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sexta-feira, 19 de julho de 2019

Snapchat: Como deletar sua conta sem perder seus dados


Levando em consideração a importância dos arquivos para os usuários, a Kaspersky mostra quatro maneiras de salvar fotos e vídeos para aqueles que pretendem excluir o app

Recentemente, os desenvolvedores do Snapchat foram acusados de violar a privacidade de seus usuários. De acordo com o que foi divulgado, os funcionários do aplicativo usavam o SnapLion, uma ferramenta para acessar dados pessoais e espionar snaps. 

A grande questão é que, diante dessa situação ou até mesmo por outros motivos, alguns Snapchaters optaram por deletar o aplicativo, mas provavelmente se perguntaram como poderiam fazer isso sem perderem suas fotos e vídeos compartilhados com seus amigos, além de outras informações relacionadas à sua atividade na rede social. Levando em consideração a importância dos arquivos para os usuários, a Kaspersky mostra o passo a passo de como salvar fotos e vídeos para aqueles que pretendem excluir o app. 


1. Configurar o backup dos seus Snaps e Stories: A configuração do Snapchat não permite que o app salve fotos ou vídeos. Qualquer snap enviado aos seus amigos desaparecerá assim que eles o virem, já um Story publicado, desaparece em 24 horas. Mas existe uma maneira de salvar as publicações disponíveis. Para fazer isso, o usuário deve configurar a parte de Memórias, uma função que permite salvar os snaps no dispositivo ou na nuvem, seguindo estas etapas:

•    Abra o seu perfil e pressione o ícone de configuração no canto direito superior da tela;

•    Clique em Funções (Android) ou Minha Conta e selecione Memórias;

•    Clique em Onde Salvar;

•    Para a opção Salvar, configure a pasta onde seus snaps serão salvos. Para salvar cópias de seus vídeos e fotos no dispositivo, selecione Memórias e Dispositivo ou Somente no Dispositivo se não quiser que seus dados sejam salvos na nuvem;

•    Para posts na minha história, selecione Memórias. Essa configuração fará com que o usuário não precise salvar as publicações manualmente;
•    Quanto às conversas pessoais, o usuário deve clicar em Salvar sempre que um snap for enviado.


2. Baixe as fotos e vídeos das Memórias: Se o usuário quiser sair do Snapchat, mas seus snaps estiverem salvos em Memórias, é preciso baixar as fotos direto no dispositivo:


No caso do iOS, é possível baixar tudo de uma vez.

•    Vá em Memórias;

•    Pressione a caixa no canto superior direito;

•    Selecione os snaps que deseja baixar;

•    Pressione o ícone de seta na parte inferior da tela;

•    Selecione Salvar.

Já para os usuários de Android, é preciso baixar os snaps um por um.

•    Entre em Memórias;

•    Clique na foto para baixá-la;

•    Selecione Exportar snap;

•    Clique em Rolo da Câmera.

 
3. Entre em contato com o serviço de suporte: Os usuários também podem entrar em contato com o serviço de suporte do Snapchat se quiserem solicitar todas as informações disponíveis na sua conta, como o histórico das músicas identificadas com o Shazam, os avatares Bitmoji, as fotos e vídeos salvos nas Memórias (se houver), entre outros. A equipe de suporte enviará o que for solicitado.

4. Obtenha um arquivo com os dados coletados pela rede social: Se o usuário deseja revisar o histórico de atividades no Snapchat, uma lista de conversas, logins e outros, é possível solicitar essas informações a partir da rede social. Tudo isso virá em um único arquivo ZIP, que pode ser mantido como uma memória. Mas, o usuário deve ter primeiro uma conta de e-mail associada. Com isso, é possível obter:

•    Histórico de suas autorizações, compras, locais, pesquisas e muito mais;

•    Um arquivo com suas conversas;

•    Seus dados de perfil, amigos e informações de assinatura;

•    Seus avatares Bitmoji.

"Resolvido o problema de backup, o usuário pode continuar com a exclusão da conta. Como a maioria das redes sociais, o Snapchat primeiro sugere que seja desativado o perfil, para caso o usuário mude de ideia. Mas o que os usuários não sabem, é que não se pode excluir a conta pelo aplicativo; isso deve ser feito no site", explica Dmitry Bestuzhev, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky na América Latina.

Neste caso, o usuário deve:

•    Acessar
https://accounts.snapchat.com e inserir os dados de login (nome de usuário e senha);

•    Clicar em Excluir Minha Conta;

•    Digitar o nome de usuário e senha novamente;

•    Clicar em Continuar.
Desta forma, o aplicativo será removido do dispositivo móvel. E caso também queira deletar outras redes, a Kaspersky ensina como excluir o perfil do Twitter, Facebook ou  Instagram.




Kaspersky

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Pullman São Paulo Guarulhos Airport lança Meet & Play


Novos serviços e centro de convenções apostam em eventos disruptivos

Empresas que buscam inovação em suas reuniões e demais eventos corporativos, um ambiente mais descontraído e ainda saúde e sustentabilidade poderão aproveitar os novos serviços e as novas salas no Pullman São Paulo Guarulhos Airport. A novidade acompanha os pilares de preservação do meio ambiente, tecnologia e criatividade propostos pelo grupo Accor e já testados na Europa. O projeto paulista é assinado pela arquiteta Ana Vidal e que teve desafios de ter o primeiro Meet&Play realizado na América Latina.

O novo espaço de MICE – Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions será o MEET/PLAY e trará sete espaços temáticos, desde a entrada, com um portal de LED, pronto para animar os visitantes até o uso inteligente de cores e mobiliário para tornar a experiência descontraída e orgânica, para estimular a conexão entre as pessoas. A proposta ainda se preocupa com saúde e sustentabilidade, disponibilizando copos  de vidro que podem ser abastecidos de água a qualquer momento, incentivando o consumo de água e reduzindo o uso de plástico. As reuniões ainda permitem consumo consciente de papel, ao usar as paredes escrevíveis para apresentações e reuniões.
A arquiteta Ana Vidal, responsável pelo projeto, trouxe referências contemporâneas e que criam experiências e sensações agradáveis e surpreendentes aos visitantes. " A nova linguagem da arquitetura ganha força no segmento hoteleiro que busca integrar tecnologia, liberdade, entretenimento e sustentabilidade. O briefing, integralmente respeitado, trouxe importantes diretrizes na estética e funcionalidade estabelecidas pela bandeira Pullman em Paris."

Para reuniões de pequeno porte ou até mesmo conversas casuais, estará disponível em dois ambientes o Micro Meeting, proporcionando uma versatilidade na hora de receber os convidados. A sala Aquarium, é um espaço com luz natural, que pode ser utilizado para diversas ocasiões. A sala Cosmopolitan é o espaço principal para eventos, com possibilidades ilimitadas, a sala se adapta ao pedido do cliente.
Luciana Nakamura, gerente geral do hotel explica que "O Pullman São Paulo Guarulhos Airport aproveitou a renovação programada de seu espaço de eventos após a reforma no looby, trazendo uma oferta pioneira para os clientes sociais e corporativos. Valorizando a sustentabilidade, a tecnologia de ponta, a saúde e o entretenimento, o conceito Meet & Play chega ao Brasil. Aqui cliente poderá  criar um encontro em ambiente moderno, com soluções disruptivas e flexíveis de acordo com a necessidade "

O Pullman São Paulo Guarulhos, ainda terá outros espaços para se manter energizado. As salas de Yoga Station e Stand Up/Balance vão priorizar o bem-estar de seus clientes. A Disturb Room Unplugged é uma sala de descompressão que foi criada para trancar dispositivos móveis e transformar o ambiente em um local de conversas.

As renovações nos centros de eventos está nos planos da rede Accor. Philippe Trapp, COO de Luxe da Accor na América Latina, afirma que "Apesar de todos terem centro de convenções e serem da mesma marca Pullman, cada hotel terá uma experiência única para cada um. Há um DNA a ser respeitado, mas a criatividade é um valor da marca e as equipes são estimuladas constantemente a oferecer soluções muito próprias em cada um dos empreendimentos."




Meet & Play – Pullman São Paulo Guarulhos
Local: Rod Helio Smidt S/N - Acesso Base Aérea Cumbica
Data: a partir de 16 de julho de 2019

Refugiados Ambientais: Um Desafio Humanitário


Apesar de toda atenção com a sustentabilidade e a preocupação com o meio ambiente, consequências decorrentes das ações do homem, e também dos desastres naturais, são, por vezes, ignoradas. Exemplo clássico disto são os refugiados ambientais.

O termo “refugiados ambientais” abrange as migrações decorrentes tanto de desastres naturais, como de tragédias ambientais provocadas pela ação do homem, além da migração provocada pelo simples desenvolvimento humano.

Para entender melhor quem são os refugiados ambientais, toma-se por base a primeira definição do termo, datada de 1985, do professor Essam El-Hinnawi, a qual estabelece que são indivíduos forçados a sair de seus habitats, temporariamente ou permanentemente, por alguma alteração no cenário ambiental, de ação humana ou não, que de maneira necessária comprometa ou afete gravemente a qualidade de vida do ser humano.

Dentre as causas do surgimento desta categoria de refugiados, temos os desastres naturais, como o aumento do nível do mar, as inundações, os tsunamis, a desertificação, os terremotos de grande magnitude, dentre outros. Estes desastres, segundo dados de 2018, publicados pela Cruz Vermelha, afetaram, na última década, aproximadamente, 2 bilhões de pessoas, além de provocarem mais de 700 mil mortes, entre 2008 e 2017.

O Relatório Mundial de Desastres, datado de 2001, também publicado pela Cruz Vermelha, revelou que mais pessoas são forçadas a abandonar suas casas em razão dos desastres ambientais do que pelas guerras já ocorridas.

Outra causa que justifica o aparecimento destes refugiados é o desenvolvimento humano. Exemplo claro disto foi a construção da barragem de Sobradinho, que represou as águas do Rio São Francisco, formando um lago artificial, de mais de 4 mil quilômetros quadrados, o qual fez submergir quatro cidades e diversos vilarejos, obrigando o deslocamento de cerca de 70 mil pessoas, consideradas, pela definição de El-Hinnawi, refugiados ambientais.

Mais uma causa são as tragédias, como os casos de Mariana e Brumadinho, reflexos da intervenção do homem no meio ambiente, com ou sem a intenção de modificá-lo, fazendo com que pessoas se deslocassem de seus habitats, considerando-as, também nestes casos, refugiados ambientais.

Todos estes refugiados citados, migram em busca de lugares nos quais tenham condições e qualidade de vida para que possam viver em paz, sem precisar suportar situações de risco, decorrentes de perturbações ambientais, compreendendo estas, como qualquer mudança física, química ou biológica no ecossistema, tornando-o impróprio para o sustento da vida.

Além dessas complicações, os refugiados ambientais sofrem com a ausência de seu reconhecimento legal, pela Convenção das Nações Unidas relativa ao Estatuto dos Refugiados de 1951, de modo que, os refugiados ambientais não são portadores de nenhuma proteção legal e nem de direitos, situação que os difere dos demais tipos de refugiados, os não ambientais, que gozam de proteção legal, prevista na Constituição Federal brasileira e na Lei nº 9.474/1997.

Como não é possível evitar os desastres naturais, há de se evitar os danos causados pelo desenvolvimento humano, o que se dará por meio de investimentos em sustentabilidade e conscientização. Além disso, fica o alerta aos nossos legisladores, que devem destinar a devida atenção ao problema, suprindo a omissão e elaborando leis que garantam os direitos destes refugiados ambientais.

 A necessária preservação do meio ambiente (que sustenta a vida), acarretará, naturalmente, a diminuição dos refugiados ambientais, porém, ainda assim, é preciso lhes dar a devida proteção legal, garantindo seus direitos.

Por fim, fica a advertência de que o meio ambiente é globalizado, portanto, este problema indicado não está restrito ao território brasileiro, devendo ser uma urgente preocupação mundial. Se cada um fizer a sua parte, toda a humanidade será beneficiada!!!
 




Luiz Eduardo Filizzola D’Urso - Acadêmico de Direito do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (UNIFMU), Membro do Rotaract Club Universidade Mackenzie e da MDIO Rotaract Brasil.

Os desafios do RH contemporâneo



A área de Recursos Humanos deixou de ser um setor operacional para se tornar um braço estratégico para as empresas. Evoluiu como resposta às novas demandas de mercado, e o que não faltam são desafios, mas é possível citar alguns dos principais. O primeiro é encontrar gente qualificada. Os atuais cargos exigem um conjunto bem específico de conhecimentos, habilidades e atitudes, fazendo com que empregadores admitam ter dificuldades em contratar.

Isso sem contar que as crianças de hoje trabalharão em empregos que ainda nem existem. Logo, os desafios futuros serão ainda maiores. Em paralelo, a retenção de talentos representa outra missão, assim como a transição digital: em que as empresas estão redesenhando suas atividades de gestão de pessoas para aproveitar ferramentas digitais, como softwares de recrutamento e seleção. Companhias que não fazem o mesmo correm o risco de perder em competitividade e ficar atrás da concorrência. Logo, terão piores indicadores de sucesso.

Outros desafios podem ser citados, como a mínima margem para erros, a dificuldade de atingir elevados retornos sobre investimento e a manutenção de um clima de trabalho agradável. Cabe ao RH, em parceria com os líderes imediatos, superar esses problemas. Existem diferentes conceitos para o termo “HR Tech”. Aqui, é possível defini-lo como o RH tecnológico, que usa a inovação como base para o sucesso da gestão de pessoas. Por esse motivo, em menor ou maior grau, hoje todo RH precisa ser “tech”.

Não significa que esse novo modelo não use métodos tradicionais, como a triagem manual dos currículos ou avaliação por competências em questionários impressos. Quer dizer que ele busca, dia após dia, se adequar à quarta revolução industrial. Assim, a construção do HR Tech é um processo contínuo que envolve absorver novas tecnologias, reconfigurar métodos obsoletos, integrar gente qualificada, monitorar os resultados obtidos e, claro, definir metas desafiadoras para o futuro. Pode parecer algo trabalhoso — e certamente é — mas também é o caminho crucial para manter o negócio competitivo e superar os resultados medianos por meio de “gente”.

Logo, toda empresa deve pavimentar seu caminho para o HR Tech, ou seja, o RH moderno. Não há mágica. A construção de um RH do futuro é passo a passo, focando em desenvolver as principais características desse novo modelo de atuação. Para isso, o gestor deve saber quais são essas características, entendendo que tecnologias podem ser integradas e qual é o papel da equipe nesse contexto.


Boas tecnologias

A tecnologia, como disse, é a base para modernizar o RH. Primeiro, avalie quais podem facilitar a gestão de pessoas e invista nelas. O objetivo é fazer gradualmente a transição do RH manual para o digital. Há uma boa quantidade de tecnologias que podem ser usadas, como sistemas de seleção e softwares de entrevista em vídeo, por exemplo. Avalie qual melhor se adapta à sua empresa.

A inserção de novas tecnologias promove mudanças nos processos e rotinas de trabalho. O problema é que toda alteração causa medo e, por consequência, certa resistência. Mas o novo modelo de RH também se preocupa em gerenciar essas transições. Converse com a equipe de trabalho, explique o que está mudando e o porquê. Logo, terá mais chances de sucesso.

A evolução constante é uma característica essencial para a sobrevivência das empresas no mercado atual. Por isso, cabe ao RH moderno integrar novas tecnologias tendo em vista o longo prazo. É provável que nos próximos anos boa parte dos processos de RH seja digital e automatizada. O gestor precisa olhar para o futuro. A centralização das decisões é extremamente obsoleta e não se aplica ao conceito moderno da gestão de pessoas — inclusive no RH.

A equipe deve estar envolvida de ponta a ponta. Não adianta contar com boas tecnologias e não ter gente motivada e competente para manuseá-las. Portanto, aproveite para promover bons programas de capacitação e conscientização. É fundamental haver sinergia entre o fator humano e tecnológico. Assim, todos ganham.





Marcel Lotufo - co-fundador e CEO da Kenoby, software de recrutamento e seleção, residente do Cubo Itaú - um dos maiores centros tecnológicos de empreendedorismo da América Latina. Antes de abrir a startup, atuou como headhunter atuando em empresas como Michael Page e Havik People Result


Cinco problemas que impedem sua empresa de inovar



A maioria dos empresários já percebeu a necessidade da mudança de paradigma na lida com os novos modelos de negócios e as novas demandas de mercado. Porém, a maioria ainda está confusa sobre como fazer a inovação acontecer. É por isso que listei abaixo cinco problemas que impedem sua empresa de inovar. Resolvê-los está ao alcance de qualquer profissional.


Falsa ideia do que é inovar: muitas empresas acreditam que inovação é sinônimo de altos investimentos, de mudanças drásticas e que apenas conseguimos alcançar esse novo mindset com investimentos pesados em robôs e tecnologias de ponta. Isso é um grande erro, pois a inovação é uma mudança de paradigma de pensamento e não apenas a compra de novos e modernos equipamentos.


Não entender que o papel da tecnologia é secundário: Quando falamos de novos modelos de negócios, como UBER, iFood, AIRBNB, entre outros, o aplicativo (a parte tecnológica) serve apenas para fazer a interface com o cliente. A inovação é o formato exponencial do negócio e não a tecnologia por trás dele. Ou seja, a parte tecnológica importa, mas não é o principal.


“Eureka!” é um processo e não uma obra do acaso: Inovar é um processo contínuo. Não tem a ver com uma iluminação quase mística, ou uma genialidade ainda não descoberta. Tudo tem a ver com processos de estímulo à inovação dentro das organizações.


Desperdício de boas ideias: A maior parte das boas ideias já está à sua disposição. Muitas delas estão com seus próprios colaboradores. Eles conhecem bem os processos da empresa, e gerenciar o que eles têm a oferecer é a chave para inovar. É preciso aproveitar esse conhecimento, não ignorá-lo. É tudo uma questão de uma boa gestão de pessoas e ideias. Felizmente, há ferramentas para isso.


Desprezar a diversidade: Muitas empresas são fechadas para o diferente. Uma empresa que não contrata um time de pessoas de diversas idades, orientações sexuais, etnias e locais, está perdendo o que todo um prisma diferente tem a oferecer. Empresas antiquadas, por exemplo, podem barrar mulheres em cargos de liderança, enquanto que startups podem barrar colaboradores com mais idade, por não se enquadrarem no padrão jovem. Só há o que lamentar, pois as perdas são imensas para a própria empresa.

O que a inovação tem de melhor é a troca, a capacidade de olhar antigos cenários com novos olhares. A mudança poderia ser antevista se as pessoas estivesse prestando atenção ao que está ao seu redor, e valorizando ideias, em vez de podar a criatividade que nasce nas pequenas coisas.





Alexandre Pierro - fundador da Palas, consultoria em gestão da qualidade e inovação, engenheiro mecânico pelo Instituto Mauá de Tecnologia e bacharel em física nuclear aplicada pela USP. Passou por empresas nacionais e multinacionais, sendo responsável por áreas de improvement, projetos e de gestão. É certificado na metodologia Six Sigma/ Black Belt, especialista e auditor líder em sistemas de gestão de normas ISO. É membro de grupos de estudos da ABNT, incluindo riscos, qualidade, ambiental e inovação. Atualmente, cursa MBA em inovação.

Mais da metade da população de São Paulo tem avaliação positiva do serviço coleta de lixo na cidade


Pesquisa realizada neste mês mede a percepção do paulistano com relação à gestão dos resíduos gerados por estabelecimentos comerciais na capital paulista



Pesquisa realizada pela Abrager (Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Resíduos de São Paulo), com apoio da Prefeitura Municipal de São Paulo e da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), aponta que 54% da população avaliam como “bom” ou “ótimo” o trabalho de coleta do lixo na capital paulista.

O estudo foi encomendado pela Abrager à Opinion Box, companhia especializada em pesquisas de mercado, e foi direcionado para moradores da cidade de São Paulo de todas as regiões. O objetivo da pesquisa é medir a percepção do paulistano em relação à gestão dos resíduos gerados por estabelecimentos comerciais na cidade de São Paulo.

Os dados foram levantados por meio de um questionário online com 11 perguntas de resposta única, coletadas entre 3 e 9 julho de 2019. Ao todo, foram coletadas 300 respostas. De acordo com os entrevistados, avaliações “ruim” ou “péssima” somam apenas 10% das respostas. A percepção “mediana” do serviço de coleta de lixo foi apontada por 36,3% das pessoas ouvidas.

Para o diretor-executivo da Abrager, Julio Mirage, um dos grandes fatores que chama a atenção na pesquisa é a preocupação da população com a saúde pública, tendo em vista que 41,67% dos entrevistados disseram que o lixo acumulado pode resultar em focos importantes de doença. “Fica claro que a correta gestão de resíduos residenciais e comerciais é uma demanda latente do cidadão de São Paulo.

“Por isso, o comércio e a indústria devem, em especial, contar com serviços especializados de transporte, reciclagem, logística reversa, gerenciamento e tratamento dos resíduos sólidos gerados no ambiente privados”, acrescenta Mirage.   

“A coleta domiciliar comum atende 100% do município. Somente em 2018, foram recolhidos aproximadamente 3,7 milhões de toneladas de resíduos. À medida que o cadastro de estabelecimentos comerciais vai crescendo, conseguimos aperfeiçoar ainda mais esse trabalho”, comenta Edson Tomaz de Lima Filho, presidente da Amlurb.
 
 


Cadastro obrigatório para estabelecimentos comerciais

Desde o dia 10 de abril, todos os proprietários de estabelecimentos comerciais, como restaurantes, padarias, indústria e condomínios não residenciais, incluindo shopping centeres, entre outros, e que tenham CNPJs inscritos no Município de São Paulo, devem se cadastrar no site https://www.ctre.com.br/login, para que sejam enquadrados ou não como grandes geradores de lixo.

O prazo final para o cadastramento é 9 de setembro de 2019, conforme Resolução 134/2019 da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), publicada no Diário Oficial no último dia 11 de julho. Por ser feito de maneira online, o cadastro permite o acompanhamento quase que em tempo real de todas as etapas da cadeia de resíduos sólidos no município, incluindo a geração, o armazenamento, o transporte e o tratamento e disposição final.

O cadastro é feito dentro de um sistema autodeclaratório e integra as iniciativas do poder público de facilitar o controle e o cumprimento da Lei 13.478, de 2002, regulamentada pelo Decreto nº 58.701, de 2019, que trata do lixo gerado nos estabelecimentos comerciais.

Pela regulamentação, todos os Grandes Geradores de Resíduos Sólidos, caracterizados como estabelecimentos comerciais que geram mais de 200 litros de lixo por dia, deverão obrigatoriamente contratar uma empresa responsável para a execução dos serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos gerados, mantendo via original do contrato à disposição da fiscalização.
 


Sobre a campanha “Lixo é da sua conta”

A campanha “Lixo é da sua conta” é uma plataforma multimídia de conteúdos educativos com o objetivo de orientar os estabelecimentos comerciais e transportadores instalados na cidade de São Paulo sobre como fazer a gestão correta dos resíduos, dentro dos requisitos da lei. Para mais informações, acesse http://www.lixodasuaconta.com.br/.

Cinco dicas de como a comunicação unificada pode impulsionar a produtividade e a inovação no local de trabalho



 Divulgação


Nos últimos anos, muito tem se discutido a respeito da comunicação unificada (UC), a tecnologia que está redefinindo a maneira como os funcionários se comunicam, colaboram e trabalham. E o  melhor: é acessível tanto para grandes corporações, quanto para pequenas e médias empresas.

Apesar da popularidade, a maioria das empresas ainda não aproveita tudo o que a tecnologia tem a oferecer e, por conta disso, a Jive by LogMeIn separou algumas sugestões sobre como a comunicação unificada pode impulsionar a produtividade e a inovação no local de trabalho.

  1. Garante eficiência, mesmo quando trabalhando remotamente
O desejo de trabalhar remotamente está crescendo rapidamente. De fato, de acordo com as pesquisas, o trabalho remoto continuará ganhando força à medida que a tradicional cultura “das 9h às 18h” do local de trabalho muda.
Felizmente, a comunicação unificada permite que as empresas garantam a produtividade, não importa onde os funcionários estejam trabalhando. Se optarem por trabalhar em casa ou fizerem parte de uma equipe global, a UC pode garantir que exista uma plataforma única e confiável que facilite a comunicação e a colaboração entre equipes.

  1. Garante maior produtividade
Com a UC, os funcionários e gerentes têm acesso a várias ferramentas de comunicação e colaboração. Os recursos de comunicação unificada, como mensagens instantaneas, ajudam a simplificar a troca de informações do dia a dia, permitindo a conexão informal entre os colegas. Além disso, ter um inventário centralizado para todos os seus documentos elimina a necessidade de rastrear colegas de trabalho e outros recursos. 

Essas ferramentas mantém seus usuários no controle de seu tempo no local de trabalho e, além disso, tornam possível acessar colaboradores por meio de um único ramal, independente de onde estejam – no escritório, no trânsito, em casa, em viagem a trabalho –, garantindo que não percam mais nenhuma ligação importante.

Uma pesquisa recente da GoTo by LogMeIn, mostrou que 59% dos entrevistados disseram desperdiçar tempo alternando entre diferentes aplicativos de colaboração durante o trabalho e, por conta disso, a consolidação de ferramentas de UC e colaboração pode ser a solução para acabar com as distrações no ambiente de trabalho e aumentar a produtividade dos colaboradores. Elas também facilitam o trabalho remoto, o que faz 93% dos entrevistados de outra pesquisa sobre o assunto se sentirem ainda mais produtivos.

  1. Reduz as despesas gerais da empresa
Apenas no último mês, o serviço de telefonia fixa perdeu 506,3 mil assinantes no Brasil, de acordo com as últimas estatísticas divulgadas pela Anatel. Em 2019, até o momento, a retração já totaliza 1,630 milhão de desconexões, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses (até maio) mostra a perda de  2,981 milhões de assinaturas.

Ferramentas de colaboração e comunicação unificada utilizam a telefonia em nuvem, serviço que permite ir além e unificar todas as plataformas de comunicação empresariais, garantindo ligações ilimitadas por um valor único mensal. Também é possível migrar todo o PABX de uma empresa para a nuvem, livrando clientes de burocracias e custos extras com a compra e manutenção de PABX e equipamentos, já que o serviço é configurado diretamente na nuvem. 
Esses são só alguns dos vários exemplos nos quais a UC ajuda na redução de custos para empresas. A comunicação unificada segue um modelo de SaaS (software como serviço), portanto não há necessidade de se preocupar com o investimento em equipamentos caros para instalar o sistema ou uma equipe para mantê-lo.

A produtividade sempre recebe um grande impulso quando encontra maneiras melhores e mais eficientes de alocar recursos. Quando não é preciso se preocupar com os custos indiretos tradicionais, como contas telefônicas, transporte e impressão de documentos, os fundos podem ser redirecionados para treinamento e marketing, por exemplo.

  1. Tempo de resposta do cliente mais rápido
Os clientes são o coração de qualquer empresa e, por isso, encontrar maneiras de lidar de forma eficiente com suas preocupações é essencial. Provedores confiáveis de comunicação unificada oferecem oportunidades de integração de CRM para simplificar o gerenciamento dos clientes. 

Com uma plataforma única e abrangente, que potencializa toda a comunicação e colaboração, não há mais alternância entre os aplicativos de mensagens. Não há como debater qual ferramenta de reunião usar para alcançar um cliente ou pesquisar o número de discagem correto de uma teleconferência anterior. Todos são alcançáveis da mesma maneira, do mesmo lugar e sem a sobrecarga cognitiva, garantindo que funcionários, simplesmente, produzam mais e melhor, em menos tempo.

Acabar com o excesso de distrações também torna possível estar sempre ciente das necessidades dos clientes e vice-versa, já que, por meio de uma única ferramenta, todos os dados podem ser acessados facilmente pelo cliente e pelos funcionários durante o monitoramento das atividades.

  1. Facilita sintonia entre colegas
A produtividade no local de trabalho geralmente depende do bom relacionamento entre as equipes. Pode ser um desafio atingir esse nível de camaradagem dentro de organizações que empregam equipes dispersas geograficamente ou viajando. No entanto, com uma plataforma de UC instalada, todos os membros podem se comunicar facilmente usando uma única plataforma. Isso não apenas facilita a comunicação clara, mas também permite que os colegas se comuniquem mais naturalmente com ferramentas semelhantes àquelas que usam fora do trabalho, como as de mensagens instantâneas. Isso ajuda a desenvolver um relacionamento fácil entre os membros da equipe, o que cria um ambiente que incentiva o brainstorming, a troca de ideias e a coordenação de prazos.

A comunicação eficiente e colaborativa é necessária para o sucesso de qualquer empresa, mas requer as ferramentas certas. A Jive é parte do portfólio de comunicações unificadas e colaboração da LogMeIn, que possui soluções ideais para resolver esses problemas. Mais informações estão disponíveis em: https://jive.com/br/





LogMeIn, Inc. (NASDAQ:LOGM)

A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO PARA A VIDA PESSOAL E PROFISSIONAL



A atividade proporciona experiência, confiança e responsabilidade ao jovem


Segundo dados do Inep/MEC, atualmente no Brasil existem 9.394.117 alunos de ensino médio e técnico e apenas 260 mil estagiam. Já no nível superior, são 8.286.663 estudantes e 740 mil realizam a atividade. Contudo, o ato educativo escolar é a melhor maneira de inserir o jovem no mercado, apresentando diversos benefícios para empresas e educandos.

Uma grande vantagem da tarefa para o aluno é a possibilidade de efetivação. Assim, ele aumenta suas chances de concluir a faculdade empregado, o sonho de muitos acadêmicos! Além disso, adquire a tão requisitada experiência, bem como diversas competências corporativas.

Somado aos fatores apresentados, é fundamental vivenciar na prática o aprendizado da sala de aula. O escolar pode errar, se corrigir e adquirir conhecimento acerca de sua relação com aquele ofício. O exercício ainda garante um diferencial no currículo. Ele conta como uma imersão profissional na área.

No âmbito pessoal, consegue-se ter mais confiança, pois o jovem terá novas responsabilidades e descobrirá novidades sobre seu potencial. Socialmente, o afazer  também melhora a qualidade de vida e patrocina os estudos por meio da bolsa-auxílio e demais pontos positivos.

Viu como vale a pena? Então, não perca tempo e invista no estágio! É bom para o jovem, para a empresa e para o Brasil!




Seme Arone Junior - presidente da Abres – Associação Brasileira de Estágios

Como buscar a satisfação pessoal e profissional após ser mãe


 A psicóloga Fernanda Tochetto dá orientações para que as mulheres consigam conciliar a maternidade, carreira e relacionamento


“Ser mãe é padecer no paraíso”, diz o dito popular. A frase é clichê, certamente, e talvez por isso carregue uma carga extremamente poderosa de verdade. Afinal de contas, a alegria de gerar uma vida e o amor de vê-la crescer e se desenvolver diante de seus olhos misturam-se às dificuldades e aos sofrimentos inerentes à criação do filho. Situação que se torna ainda mais complexa quando a maternidade precisa dividir espaço com outros aspectos da vida de uma mulher, como a carreira profissional e o relacionamento.

A psicóloga Fernanda Tochetto compreende essa ambivalência da maternidade, que carrega lado a lado júbilo e sofrimento, e sugere algumas dicas no sentido de evitar as culpas que advêm de ações tomadas no dia a dia com o intuito de buscar a satisfação e a realização pessoal e profissional. As sugestões são:

  • Planejar: Tochetto destaca que é preciso se planejar para lidar com a nova fase. É preciso ter atenção desde a logística até escolhas pessoais, funcionamento da casa, administração da carreira e gestão financeira. Quando alguns detalhes são ignorados outros problemas podem aparecer. “Pensando sobre esse ponto de vista e organizando tudo com serenidade as coisas vão fluir com mais naturalidade, mesmo no período em que o ‘novo’ irá testar suas habilidades e te ensinar ser ainda melhor”, diz a especialista.

  • Tomar decisões: todas as ações envolvendo os filhos precisam ser compartilhadas com o parceiro ou parceira. “A busca é pela satisfação e, para que ela aconteça, é importante que o casal pense junto”. Cada família tem suas particularidades, no caso de não existir um parceiro, ou parceira, essas responsabilidades e decisões podem ser divididas com a família e/ou amigos.

  • Separar um tempo para o casal: a psicóloga enfatiza que mães e pais precisam compreender que ter um filho e criá-lo não significa se abster de momentos importantes para o relacionamento afetivo dos dois. “Um casal ainda precisa de momentos a sós, mesmo que o filho seja pequeno”, afirma. Esse tempo destinado exclusivamente ao casal faz recordar da singularidade de cada um na relação. “Uma mulher que se torna mãe ainda é uma mulher e precisa se sentir bonita, desejada, realizada e bem consigo mesma”, assegura Tochetto. Conforme a psicóloga, cuidar das individualidades torna o casal mais seguro do relacionamento, fortalecendo a união. Tochetto também chama a atenção em como o descuido do casal a respeito da vida pessoal e do relacionamento amoroso reflete na realização do filho. “Tenha certeza de que nenhuma criança quer pais escondidos da própria vida”, afirma. 

  • Não transferir culpas: “Um filho não pede para nascer. Ele é resultado do amor entre duas pessoas”, afirma Tochetto. Desse modo diante de um contexto atribulado, com diversos dificuldades que precisam ser manejadas e obstáculos que precisam ser ultrapassados, a psicóloga alerta para que não se transfira culpas aos filhos. Frases como: “não saio porque preciso estar em casa com meu filho” ou “não posso ter uma carreira porque sou mãe”, apesar de sentidas, não devem ser ditas. “São desculpas que inconscientemente a pessoa apresenta, que travam o seu desenvolvimento, e que podem gerar impactos negativos e de sobrecarga no filho”, diz.

Maternidade e âmbito profissional

Tochetto entende as dificuldades que alguém que acabou de ser mãe tem em satisfazer-se e realizar-se no âmbito da profissão. Muitas vezes o cansaço que vem dos afazeres envolvendo um bebê impede a mulher de se sentir capaz de realizar o seu trabalho profissional de modo satisfatório.

Não obstante, a psicóloga alerta para a capacidade empreendedora que aguça em muitas mulheres com a maternidade. De acordo com Tochetto, após se tonarem mães, elas expandem sua força criativa e encontram novas formas de realizar uma tarefa determinada. “Isso se deve a habilidade que todos nós temos de nos adaptar a situações difíceis, de enfrentar o que é preciso enfrentar, expandindo força e resiliência”, afirma.

Por fim, Tochetto reitera a possibilidade de gerenciar a maternidade na vida das mulheres seja qual o período da jornada em que ela acontecer. A psicóloga acredita que características e habilidades, antes adormecidas, despertarão, devendo ser utilizadas a favor da mulher em todas as áreas de sua vida. 


Carro próprio lidera ranking de bens mais financiados, mostra pesquisa CNDL/SPC Brasil



Quase metade dos financiamentos foram para adquirir um automóvel. No total, 16% dos brasileiros contrataram algum tipo de financiamento nos último 12 meses; 82% garantem ter checado orçamento antes da contratação


Embora o sonho da casa própria ainda figure entre as principais motivações para a contratação de financiamento (15%), o automóvel é a preferência nacional quando se trata dessa modalidade de crédito. Cinco em cada dez consumidores que contrataram financiamento no ano anterior ao estudo (49%) utilizaram o serviço para a compra de carros. É o que indica pesquisa realizada nas 27 capitais brasileiras pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Segundo o levantamento, 16% dos brasileiros contrataram algum tipo de financiamento nos 12 meses anteriores à pesquisa – um aumento de seis pontos percentuais na comparação com a pesquisa passada. Por outro lado, 81% do total de entrevistados preferiram não se comprometer com parcelas durante o período.

Além de casas e automóveis, outras razões mencionadas pelos entrevistados que contrataram financiamento foram a aquisição de eletrônicos (15%) e de eletrodomésticos (14%) – a maioria motivada pela possibilidade de realizar um sonho de consumo (45%), especialmente na opinião dos homens (55%). Imprevistos e necessidades (28%) foram outros motivos, seguidos de empréstimos realizados para ajudar amigos ou familiares (16%).

“O financiamento pode ser um grande passo na vida de uma pessoa ou de uma família: É a chance de sair do aluguel, de adquirir bens de valor maior, para começar um negócio, enfim, as possibilidades são infinitas. Mas todo o sucesso do projeto dependerá de um bom planejamento financeiro”, ressalta o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.


Oito em cada dez consumidores garantem ter checado orçamento antes de contratar financiamento; 14% estão com alguma parcela em atraso

Os brasileiros que fizeram algum financeiro possuem, em média, 19 parcelas para pagar, o que indica se tratar de um compromisso financeiro que afeta as finanças pessoais ou familiares por um período considerável. Tendo isso em mente, oito em cada dez consumidores (82%) que contrataram um financiamento nos últimos 12 meses garantem ter checado seu orçamento antes de assinar o contrato. Ainda assim, 10% resolveram arriscar sem verificar a real possibilidade de cumprir com as prestações ao longo do período contratado.

“Contratar qualquer modalidade de crédito sem saber se as parcelas caberão no orçamento é um grande risco, pois estamos falando de um contrato de anos, geralmente. Se o bem adquirido for um carro, por exemplo, não basta calcular apenas a prestação, mas também os novos custos que vão impactar o orçamento mensal, como combustível, seguro, IPVA, etc”, alerta Vignoli.

A maioria (74%) dos usuários de financiamento garante realizar o controle do pagamento das parcelas, sendo que 32% preferem realizar as anotações em papel, seja em agendas ou cadernos, outros 30% são adeptos da planilha digital e 13% utilizam algum aplicativo de finanças pessoais. Por outro lado, 23% negligenciam a tarefa, alguns alegando fazer de cabeça (19%) e outros 4% admitindo, de fato, não controlar.

O controle parece estar sendo efetivo: oito em cada dez dos entrevistados afirmam estar com todas as prestações em dia (76%), enquanto 14% possuem pelo menos uma parcela em atraso. Quase 40% dos que atrasaram o pagamento foram negativados pela inadimplência com as parcelas do financiamento.


Três em cada dez consumidores (29%) optaram por contratar o financiamento no banco de que já eram clientes

De acordo com a pesquisa, 89% dos que fizeram financiamento tiveram a oportunidade de escolher a instituição de sua preferência. Nesse quesito, a fidelidade foi um ponto crucial: três em cada dez deles (29%) optaram por contratar o serviço do banco de que já eram clientes, enquanto 24% foram atrás dos menores juros e taxas. Por outro lado, 6% deles não tiveram poder de escolha, tendo que ficar com a única instituição que liberou o financiamento. A maioria buscou meios de obter o crédito por iniciativa própria (61%), mas 19% aceitaram ofertas de bancos ou instituições financeiras e 11% admitiram ter pedido para um terceiro contratar o serviço para eles.

“Outra dica importante é pesquisar bem antes de assinar o contrato, pois os juros e demais tarifas podem variar bastante entre as instituições, assim como os prazos de pagamento”, destaca Vignoli.

Indo na contramão do conselho do educador financeiro do SPC Brasil, um em cada dez consumidores (11%) admitiu não ter analisado as taxas e os juros cobrados antes de contratar o financiamento. Ainda assim, a grande maioria (84%) garante ter dado a devida atenção a essas informações na hora de assinar o contrato, sendo que 31% julgou as tarifas e juros como altas e 18% as consideraram abusivas. Por outro lado, 48% acharam as taxas razoáveis (43%) ou baixas (5%).


Nos três meses anteriores ao estudo, 23% tentaram fazer algum tipo de financiamento

O número representa um aumento de sete pontos percentuais em relação ao ano passado. Por outro lado, 77% nem sequer tentaram contratar financiamentos. O automóvel lidera também as tentativas frustradas de financiamento: 24% dos que não obtiveram sucesso tentaram financiar carros, 19% eletrodomésticos, 15% imóveis, 13% motos e 12% a faculdade.

Um em cada dez consumidores (10%) foram bem-sucedidos na tentativa (aumento de 4% em relação a 2018) e 12% não – especialmente entre as classes C, D e E. Nome sujo foi o principal motivo para a falta de sucesso na contratação do financiamento (38%), seguido de renda insuficiente (37%) e falta de garantias solicitadas pelos credores (16%).


Metodologia

A pesquisa ouviu 805 consumidores de 18 anos ou mais, ambos os sexos e todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro é de no máximo 3,4 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.



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