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quarta-feira, 19 de junho de 2019

10 COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE BRUXISMO


Diferente de ranger os dentes durante a noite, o bruxismo de vigília é caracterizado pelo habito de apertar ou encostar sutilmente os dentes ou até tensionar a mandibular de forma inconsciente durante a vigília (período acordado)

 
Muitas vezes o bruxismo de vigília é confundido com o bruxismo do sono, pois apresenta alguns sintomas parecidos, como dor de cabeça, pescoço e maxilar, dor na ATM e até zumbido. Mas, o que muita gente não sabe, é que este tipo de mal pode ser diretamente associado á ansiedade e estresse.

Já percebeu que tem esse hábito? Calma! Você não está sozinho, cerca de 80% brasileiros sofrem com este problema. Abaixo, O Dr. Alain Haggiag, cirurgião dentista e diretor clínico da LIVA, listou  as 10 coisas que você precisa saber sobre o bruxismo e vigília, e como contorná-lo para viver melhor:

  1. Uma das características mais importantes do bruxismo de vigília é que este comportamento é quase sempre inconsciente; o paciente não percebe que está apertando os dentes ou contraindo a musculatura da face e da cabeça.
  2. Normalmente a pessoa permanece por períodos longos apertando ou encostando os dentes, principalmente em momentos de tensão, estresse ou até mesmo quando está concentrada lendo um livro, estudando, usando o computador ou assistindo TV.
  3. O bruxismo em vigília pode aparecer como efeito colateral de algumas medicações, sobretudo medicações utilizadas no tratamento da ansiedade; ou em usuário de drogas como a cocaína, por exemplo. Pacientes que sofrem de alterações neurológicas (paralisia cerebral, Parkinson) podem apresentar também um bruxismo secundário.
  4. Ao forçar o movimento de apertar e encostar os dentes, a articulação recebe uma carga maior do que pode suportar. Daí podem surgir dores na ATM, estalidos ao abrir a boca e dificuldade em mastigar.
  5. O bruxismo do sono está cada vez mais “em baixa” e perdendo o seu posto de “grande vilão” para o Bruxismo de vigília, porem pela sua característica de rangimento de alta intensidade e baixa frequência, pode levar a desgaste e até fraturas das estruturas dentárias mas dificilmente provocará, sozinho, dores na cabeça e na face. As pesquisas mais recentes mostram que o bruxismo de vigília, sendo de baixa intensidade e de alta frequência está se tornando num dos grandes fatores de risco para os distúrbios orofaciais, além de causar sérias complicações.
  6. Muitas pessoas podem demorar anos para ter um diagnóstico preciso de bruxismo de vigília. Por isso é muito importante relatar ao seu dentista se sofre de dor na região das têmporas e da face e também sobre hábitos que parecem não ter relação, como roer unhas, mascar chicletes e morder canetas e é claro, se mantém os dentes encostados durante o dia.
  7. Observações clínicas sugerem que, no mesmo indivíduo, o tempo “encostando” os dentes durante o dia é consideravelmente maior que o tempo rangendo os dentes durante o sono.
  8. A distância ideal entre os incisivos maxilares e mandibulares, na posição vertical varia normalmente de 1 a 4 milímetros. É uma posição em que os músculos elevadores e depressores da mandíbula estão em repouso. Nesta posição as dores musculares, cefaleia e tensão tendem a diminuir.
  9. Este contato dos dentes de forma não funcional leva a um aumento da atividade muscular, provocando hipertonia e conseqüente mialgia, um dos principais fatores de Dor Orofacial.
  10. Em relação ao controle do bruxismo de vigília, a técnica LIVA, utilizando a placa DIVA é o novo conceito de biofeedback, e mostra a grande eficácia na reversão destes hábitos parafuncionais apontados cada vez mais como grande fator de risco na gênese e manutenção das dores crônicas orofaciais.

Se você tem bruxismo noturno, o seu dentista poderá sugerir a utilização de uma placa de relaxamento muscular e de proteção dental. Em relação ao bruxismo de vigília, se estiver associado á Cefaleias tensionas, distúrbios da ATM e zumbidos, a intervenção clínica é de extrema importância.

O Dr. Alain Haggiag, cirurgião dentista, diretor clínico da LIVA indica um tratamento que compreende terapia cognitiva comportamental (com técnicas de reversão de hábitos), terapias físicas (fisioterapia, termoterapia,) e as técnicas de biofeedback, cada vez mais eficientes. “Após longos e frutíferos anos de pesquisas, iniciadas na Universidade de Paris em 2004 e complementadas na Faculdade de Odontologia da USP e no Hospital das Clinicas da Faculdade de medicina da USP, desenvolvi um tratamento absolutamente inovador para o controle destes distúrbios. É um tratamento reversível, não invasivo, que não requer o uso de nenhuma substância química e que, por consequência, não apresenta praticamente nenhuma contra indicação”, acrescenta o Dr. Haggiag.

Cefaleia tensional: veja como é possível acabar com esse incômodo


Ela está por trás da maioria dos quadros de dor de cabeça e pode prejudicar muito a qualidade de vida de quem sofre com esse problema

        Uma pressão de intensidade leve a moderada que atinge toda a volta da cabeça, em alguns casos mais localizada na testa ou na região próxima ao pescoço, com duração que pode variar de meia hora a anos a fio. Assim é a cefaleia tensional, quadro que atinge entre 38% a 74% dos brasileiros e pode ser dividido em episódica, quando o desconforto é temporário, dura entre meia hora e sete dias, e é resposta a algum evento específico, e crônica, quadro mais duradouro que pode ocorrer todos os dias por tempo indeterminado e muitas vezes dá as caras logo de manhã. “Nos dois casos a pessoa também costuma sentir dor na nuca, nos ombros e nas costas, provocada pela contração muscular, outro sinal de tensão” explica Dr. Rafael Paternó, neurologista.
        Quando as crises são pontuais, o uso de analgésicos, relaxantes musculares e anti-inflamatórios é a solução mais utilizada. No entanto, quando elas são recorrentes e duradouras, outros tratamentos são necessários. Nesses casos, os médicos indicam que o paciente tome atitudes que combatam o estresse, como praticar atividades físicas, e podem lançar mão de ansiolíticos e antidepressivos. Além disso, existem outras opções de tratamento que ajudam a combater o problema. Um deles é a toxina botulínica, que pode entrar em cena quando as dores se mantêm por mais de 15 dias por mês em um período maior do que 90 dias. Nesse caso, o especialista aplica a substância em pontos próximos às terminações nervosas da cabeça, nuca, pescoço e ombros, provocando o bloqueio entre o nervo e o músculo e a inibição de substâncias que provocam o quadro inflamatório e, por tabela, a dor.
        Outra opção é o DIVA®, sigla para dispositivo interoclusal de vigília. Trata-se de um aparelho que é colocado entre os dentes com o objetivo de evitar a contração inconsciente dos músculos temporal e masseter, localizados na lateral da cabeça e na mandíbula projetados para abrir e fechar a boca e acionados durante a mastigação e a deglutição da saliva. Isso é necessário porque muitas pessoas acabam descontando a tensão nessa região, mantendo-a contraída durante bastante tempo, o que desencadeia o desconforto. Esse é o chamado bruxismo que, ao contrário do que se imagina, não acontece só à noite mas principalmente durante o dia quando a pessoa está acordada. É o Bruxismo de Vigília . “O objetivo do uso do DIVA® é ensinar o paciente a identificar quando as contrações fora de hora estão ocorrendo e evitar que elas prossigam, relaxando a musculatura e evitando o mal-estar. Além de ajudar na reeducação do indivíduo, o dispositivo leva a um novo ajuste do envio dos sinais dolorosos para o cérebro, diminuindo a sensibilização à dor” explica o cirurgião dentista e diretor clínico da LIVA, Dr. Alain Haggiag.
        Cabe ao médico ou ao dentista avaliar cada caso e determinar qual é a melhor forma de tratamento. Por isso, é muito importante que as pessoas que sofram constantemente com dores de cabeça não fiquem tomando medicação por conta própria constantemente e procurem ajuda especialista.
 

Asma atinge mais de 20 milhões de brasileiros de várias idades e não tem cura


Com sintomas parecidos com da bronquite, a doença pode levar à morte e precisa de acompanhamento regular para controle


Falta de ar, tosse, um chiado no peito que chega a incomodar e uma agonia em não sentir o oxigênio entrando pelas vias respiratórias, sintomas comuns da Asma. A doença é considerada crônica e atinge quase 300 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

No Brasil, 6,4 milhões de brasileiros com mais de 18 anos de idade convivem com a asma, e somando com crianças e adolescentes as estatísticas aumentam para 20 milhões, segundo dados do Ministério da Saúde. De acordo com o órgão, aproximadamente 20% da população asmática brasileira enfrenta a patologia de forma grave e 5% dos casos está sem controle.

A asma é a 4ª maior causa de hospitalização no país com cerca de 300 mil internações por ano. Em 2015, mais de 383 mil pessoas morreram da doença, quase três mortes por dia, a maioria com idade avançada. Por isso, é fundamental fazer acompanhamento com especialista para manter controle sobre a falta de ar e utilizar medicação correta.

O Dia Nacional do Combate à Asma, celebrado em 21 de junho, lembra dos cuidados para quem vive com a doença, da atenção aos fatores que possam desencadear uma crise asmática, além de alertar sobre os sintomas para diagnóstico, como explica o pneumologista do Hospital Anchieta, Dr. Daniel Boczar.


O que é asma?

Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, que ocasiona a obstrução da passagem do ar aos brônquios, dificultando o controle da respiração.


Qual a diferença entre a asma e a bronquite?

Asma refere-se a um termo mais amplo de acometimento de toda a via aérea com sintomas persistentes, enquanto a bronquite é apenas uma inflamação localizada dos brônquios, geralmente causada por vírus e bactérias com duração limitada.


A asma tem cura?      
   
A asma está ligada a fatores genéticos e ambientais, sendo uma doença passível de tratamento, mas ainda sem cura definida.


É possível ficar anos sem ter uma crise e ela voltar de repente? 
          
Como característica de uma doença crônica a asma pode persistir por um longo período. Os sintomas se iniciam logo na infância, embora a ocorrência tardia tenha sido frequente. Uma pessoa asmática pode sim permanecer por longos períodos assintomática, principalmente quando as medidas de controle do ambiente em que se vive são adotadas. Entretanto, a exposição a irritantes ou infecções podem desencadear crise ou retorno persistente dos sintomas.


A asma é uma doença crônica. O que geralmente provoca a crise? Pode ter relação emocional?      
   
Principalmente a exposição a elementos irritantes como fumaça de cigarro, poluição, poeira, ar frio, além dos quadros infecciosos predominantes no inverno como viroses, sinusites e pneumonias. Existem estudos afirmando que a asma pode ser agravada por questões psicológicas, como a ansiedade e estresse, o que torna o controle da doença uma tarefa mais difícil.


O fator genético pode estar relacionado ao surgimento da asma. É possível afirmar que seja hereditária?

Sim, observamos que quando os pais possuem histórico de doenças alérgicas, como a rinite e a asma, existe uma tendência hereditária. Mas, apesar de ser comum o ocorrência de asma entre pais e filhos, não há como definir a probabilidade da doença continuar na família.


Quais os tratamentos? Dá pra viver sem utilizar a tradicional bombinha?   
      
O tratamento da asma envolve o controle do ambiente em que o indivíduo vive, além do uso de medicamentos. Existe uma nítida piora com a exposição a uma série de fatores como o tabaco, poeiras domiciliares (ácaros e fungos), infecções, ar frio, exposição ocupacional e alguns medicamentos. O controle destes fatores associado a medidas educacionais são medidas importantes no tratamento.  O tratamento medicamentoso é baseado nos dispositivos inalados, as bombinhas. Existem os medicamentos que controlam a doença e medicamentos que aliviam os sintomas da doença utilizados nas crises. É importante que o médico e o paciente saibam reconhecer que os medicamentos e utilizá-los da forma correta.


Quanto às atividades físicas, existe alguma restrição para os asmáticos?         
 
A atividade física serve para melhorar o condicionamento cardiorrespiratório do asmático, levando a

um aumento da tolerância ao esforço, fortalecimento da musculatura acessória do tórax e consequentemente a ventilação. Deste modo não há restrições às atividades habituais em pessoas com asma controlada. Pacientes com asma não controlada não vão obter benefícios e por vezes não conseguirão executar exercícios físicos.


Como prevenir uma crise

- Fazer acompanhamento regular com médico especialista;

- Evitar ambientes fechados, com pouca ventilação e sem luz do sol;

- Arejar a casa para não acumular poeira e evitar mofo;

- Reforçar a limpeza da casa, inclusive se tiver animais porque os pelos são um fator para crises;

- Lavar com frequência as roupas de cama, sempre as trocando para não acumular ácaros, assim como os travesseiros;

- Evitar exposição à fumaça de cigarro, poluição, poeira, frio e outros fatores desencadeadores de crises;

- Praticar exercícios físicos regularmente e de forma controlada.



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