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terça-feira, 28 de maio de 2019

5 curiosidades que você não sabe sobre viagens e podem lhe "salvar"



Da escolha da mochila ( de acordo com o sexo) á como viver viajando


O meio do ano se aproxima e algumas pessoas já começam a pensar nas férias de Junho/Julho e quais viagens farão. Na famosa "lista de desejos" há o ímpeto de viajar mais pelo próprio país e fora dele. Todavia, com tantas opções de destinos e Apps que facilitam o planejamento, vêm também as dúvidas e receios. Afinal, muitos nunca viajaram sozinhos(a) e querem ter essa experiência, outros querem se aventurar acampando, alguns querem fazer trilhas, outros planejam um intercâmbio, e fica dificil optar pela viagem que nos traga mais ganhos.

Para ajudar você a tirar do papel a sua viagem de Junho/Julho de 2019 e ainda de "quebra" te munir de informações curiosas, Lorena Peretti, especialista da Minds Travel, lista 5 curiosidades que podem realmente fazer a diferença na sua viagem:


1) Segunda-feira: dia preferido do brasileiro planejar viagens

Começar a semana, arregaçar as mangas, e trabalhar. Essa trinca pode ser o sinônimo do que é a segunda-feira para alguns brasileiros. Para outros, além das obrigações, o lazer também conta! Segundo o Hotel Travel Report 2018, estudo realizado pelo Kayak, os brasileiros começam a semana planejando uma viagem de curto, médio e/ou longo prazo e gastam cerca de três minutos e meio buscando a melhor hospedagem. A maioria dos indivíduos iniciam os seus planos de viajar na segunda. O que acontece é que com tantas opções de apps, roteiros e alertas muitos acabam "perdendo dinheiro", ficando confusos e não optam pelo pacote certo. Por isso, seja na segunda ou em qualquer outro dia da semana, aconselho procurar sempre um agente de viagens. Os agentes conseguem as melhores tarifas porque trabalham com um volume maior do que uma pessoa física planejando sozinha a sua viag em. Além disso, tem o conhecimento técnico, as dicas dos melhores lugares, e experiências com os locais. A. Maioria dos agentes viajam pelas agências e sentem na "pele" o destino. Nada como aprender e ouvir com quem já esteve no destino que queremos vivenciar!


2) No universo das mochilas: o sexo é importante

Sou mãe, especialista em viagens, e nunca separei os itens para viajar entre masculinos e femininos para os meus filhos. Sempre preferi unissex. Porém, quando se trata das mochilas para os famosos "mochilões", o sexo é importante. Isso porque há diferença entre a estrutura corporal entre homens e mulheres. Outrora, as mochilas eram mais "pesadas", de metal, e não tinham muitas opções. Com a tecnologia muitas marcas estão investindo no aperfeiçoamento e com tantas opções tendemos a ficar um pouco perdidos no momento da escolha. Por isso, dou três dicas importantes nesse item: Compre a mochila de acordo com o seu sexo (O tronco masculino tende a ser maior, as mulheres tem mais seios e por isso alças mais finas são essenciais, entre outras diferenças que trarão mais conforto para você. Lembre-se que as mochilas devem respeitar o seu quadril, altura, e etc) ; Prove a mochila antes de adquiri-la ( Encha a mochila na loja com agasalhos e/ou outros itens. Faça a simulação do peso. Lembre-se que a mochila será a sua casa pelo período de viagem); e Opte por uma mochila de no máximo 50 Litros ( No universo das mochilas, a capacidade é medida em litros). Menciono essa capacidade porque alguns especialistas apontam que o ideal é carregarmos na mochila e/ou cargueira 10% do próprio peso e/ou 1/4 do seu peso. No Mochilão a premissa de menos é mais, vale muito e deve ser seguida.


3) Hiking e Trekking não são sinônimos de caminhada

Fazer trilhas já caiu no gosto dos brasileiros, porém esses dois termos são bem diferentes na prática e precisam de atenção caso você queira incluí-los na programação da sua viagem. Ambos exigem do participante que caminhem ao ar livre, porém a intensidade e o período variam de um para o outro. O Hiking consiste na exploração da natureza por um trecho demarcado pelo homem, normalmente guiado, e é o famoso "bate e volta", ou seja o indivíduo volta pelo mesmo percurso da ida, e não adormece na natureza. Geralmente acontece dentro de parques ecológicos e não exige tanto esforço físico. Já o Trekking envolve pernoitar na natureza, acampando, em sacos de dormir, tendas, entre outros. Exige um preparo físico, pois os locais a serem percorridos trazem obstáculos e por isso a mochila desse indivíduo deve ter além de alimentos e itens para adormecer no local, um kit de primeiros socorros e conhecer algumas técnicas de sobrevivência. É importante que o viajante leve bússola, lanterna e mapas. Uma dica legal é começar praticando Hiking e caso realmente goste comece a praticar Trekking. Sugiro sempre começar em grupos, afinal tratam-se de esportes que é preciso ter noção espacial.


4) Despachando o que não precisa

Muitos brasileiros ficaram impactados com as novas tarifas aéreas para bagagens despachadas. De acordo com a nova lei podemos levar até 10 kg na bagagem de mão. Mais do que esse limite já há taxa extra e elas costuma ser "salgadas". Assim, essa curiosidade é importante para quem vai fazer mochilões e também para quem vai fazer uma viagem programada em hotéis. Faça uma autoanálise antes de começar a fazer as suas malas. Quantas vezes você usa a mesma calça antes de colocá-la para lavar? Ou mesmo um vestido/short/blusa? Pesquise sobre o destino: será que não compensa comprar um casaco mais pesado lá? Que tal calcular o que irá usar de shampoo, condicionador e outros itens de higiene, e colocá-los em compartimentos menores. Lembre-se que além do peso, o volume dos itens também interferem no manejo da mala.

Caso tenha exagerado nos itens e vai ficar uma temporada no país destino: despache o que não for usado. Aconteceu com a estudante e viajante Lanna Dogo. Ela percorreu a América Latina por oito meses, e no primeiro mês despachou 3 quilos e meio de roupas para os pais porque percebeu que não iria usar tudo o que levou para o Mochilão. " Foi o meu primeiro Mochilão. Despachei no Uruguai, em uma caixa de lixo, mais de 3 quilos de roupa. O mais engraçado é que não lembro o que mandei, ou seja realmente não fez falta", nos contou a estudante.


5) O hobbie de viajar pode virar o seu trabalho e ajudar milhares de pessoas

Parece ser o sonho de todas as pessoas, mas o sonho está ficando cada vez mais palpável. Quando viajar se torna um hábito, o indivíduo se torna mais apto para novas profissões e ofícios. Isso porque ele passa a ter contato com outras culturas, formas de pensar e até a refletir sobre as formas de troca de trabalho. Por isso, o número de blogs/sites/redes sociais/Youtube de viagens só está aumentando. Para se ter ideia do quanto profissional esse universo está se consolidando há um projeto de lei que quer regulamentar a profissão de youtuber no Brasil. Uma boa parte deles falam sobre viagens. Foi protocolado no dia 31 de Outubro de 2018 e traz propostas para tornar a profissão segura e proteger os seus profissionais. Uma dica é seguir as páginas de quem já está "ganhando a vida"e trocando as suas experiencias com pessoas do mundo todo.




Lorena Peretti - especialista em viagens há 13 anos e atua na Minds Travel


Rosácea: estresse está entre as principais causa da doença


Patologia, que afeta principalmente a região central da face, está relacionada a fatores psicológicos e até alimentares


Vermelhidão, sensação de ardência e pele seca são alguns dos sintomas da rosácea, doença que afeta, principalmente, a região central da face, como as maçãs do rosto. Ocorre por diversos fatores, entre eles, a existência de uma predisposição individual, que pode ser familiar, a ingestão de alguns tipos de alimentos e bebidas alcoólicas e a influência de fatores psicológicos, como o estresse. 

A médica dermatologista e 1° secretária da Sociedade Brasileira de Dermatologia - Secção RS (SBD-RS), Juliana Boza, recomenda observar fatores que agravam os sintomas.

- É preciso estar atento e observar o que agrava ou até desencadeia uma crise. Destaco como principais, a excessiva exposição a radiação ultravioleta, consumo de comidas muito condimentadas e apimentadas, uso de bebidas alcoólicas e estresse - salienta a médica dermatologista.

Por ocorrer no rosto, a rosácea, muitas vezes, é confundida com a acne, mas, a patologia vai além, podendo atingir os olhos e aumentar o nariz por espessamento e dilatação.

- A doença possui mais de uma forma de apresentação: pode ocorrer surgimento de vasos, que afetam principalmente a região central da face, conhecida como forma telangectásica; a forma pápulo pustulosa, que se apresenta com pápulas e pústulas e pode ser confundida com a acne; a forma fimatosa, que provoca espessamento da pele e o local mais afetado é o naziz (conhecida como rinofima). Por fim, o subtipo ocular, que afeta os olhos, e pode se apresentar sozinho ou somar-se aos outros subtipos.

Por existir um leque diverso de sintomas e formas de apresentação, a médica alerta para a importância de consultar um dermatologista, para que o profissional faça a avaliação e saiba indicar o melhor tratamento.




Vítor Figueiró




29 de maio - Dia Mundial da Esclerose Múltipla


A esclerose múltipla afeta cerca de 40 mil brasileiros na faixa etária mais ativa da vida - de 20 a 40 anos. Ainda assim, é pouco conhecida entre a população. Justamente por isso, um amplo processo de conscientização vem sendo promovido por entidades médicas como a Academia Brasileira de Neurologia..  

Este ano, o Dia Mundial da Esclerose Múltipla ocorrerá em 29 de maio. A ABN destaca a relevância de criar laços entre as pessoas afetadas pela Esclerose Múltipla e as pessoas envolvidas na investigação científica e social sobre a doença. 

A esclerose múltipla é uma enfermidade neurológica autoimune e pode afetar parte do sistema nervoso central (cérebro, cerebelo, tronco cerebral e medula). É a doença neurológica crônica mais comum em adultos jovens e acomete mais mulheres do que homens, entre 20 e 40 anos. 

“Dependendo da área afetada, o paciente pode ter alteração da visão, amortecimento ou perda de força em uma parte do corpo, entre outros sintomas. Estes sinais duram mais de 24 horas e nós os denominamos como surto, que são a característica da doença”, destaca a neurologista Mônica Parolin, membro da Academia Brasileira de Neurologia (ABN). 

A médica pontua que o diagnóstico é de extrema relevância para dar início ao tratamento o mais rápido possível. Atualmente existem vários tipos de tratamento, no entanto, a indicação de qual deles melhor se adequa a determinado paciente depende das especificidades de cada paciente, pois são muitas variáveis e a decisão deve ser tomada entre o neurologista e o enfermo.  

“É preciso lembrar que a maioria dos pacientes possui uma vida normal ou bem próxima disso. É imprescindível conscientização da população e da classe médica para a doença que ainda não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada, principalmente no início”, ressalta a neurologista. 
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“Hoje as pesquisas são inúmeras e eu falo sempre aos meus pacientes que é expressamente proibido não ter esperança”, conclui, Mônica Parolin.


Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher: conheça o que mais as afeta


Apesar de afastarem-se do trabalho menos que os homens por motivos de doença, a população feminina sofre com problemas de saúde que podem se apresentar de maneira crônica


O dia 28 de maio é marcado pelo Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), dentre as principais doenças que mais atingem esse grupo populacional estão câncer de mama, endometriose, infecção urinária, câncer no colo do útero, fibromialgia, depressão e obesidade. Em paralelo, a GESTO, health tech de corretagem de seguro saúde, baseada em ciência de dados, mapeou uma base de aproximadamente 720 mil vidas formada por beneficiários atendidos por planos de saúde empresariais e observou que o mais preocupante disso é que os problemas estão correlacionados com os motivos crônicos que se apresentam com mais frequência dentre elas.

No Brasil, a maior parte da saúde suplementar é custeada pelas empresas por meio do plano de saúde. “Ou seja, temos dois agentes co-responsáveis por cuidar do indivíduo: a própria pessoa, que deve querer seu bem maior; e o gestor da companhia, que precisa controlar a sinistralidade para manter a sustentabilidade do benefício”, explica a médica encarregada pela Gestão de Pacientes da GESTO, Dra. Lais Fieschi Braun Ferreira.

“Sabendo de maneira antecipada os principais problemas que atingem a saúde das colaboradoras de uma determinada população empresarial, temos um poderoso instrumento para melhor direcionar programas específicos de promoção de saúde e prevenção de doenças com foco em reduzir a incidência de casos crônicos, além de cuidar mais de perto e oferecer apoio médico dedicado às patologias que se concretizarem”, detalha a médica. “Contar com um atendimento focado tranquiliza o beneficiário. A empresa também se beneficia na diminuição dos reajustes do seguro saúde, na redução de ausências dos colaboradores e na melhora do desempenho do time.”

Segundo o estudo, que considerou 375 mil mulheres na amostra, dislipidemia (elevação de colesterol e triglicerídeos), diabetes, problemas reumáticos e oncológicos afetam as mulheres significativamente, assim como questões ortopédicas e infecto-contagiosas. Esse cenário, que contribui para elevar as taxas de internação no País e que se assemelha com os oficiais da ANS, demanda certa atenção para elevar a qualidade de vida delas.

As questões reumatológicas são diversas e necessitam de cuidados direcionados para cada doença. A fibromialgia, por exemplo, não tem cura, mas pode ser aliviada com um trabalho multidisciplinar que envolve a combinação de medicamento, terapia, exercícios, fisioterapia, terapia cognitivo-comportamental e medicina alternativa como acupuntura, massoterapia entre outras técnicas.

No geral, casos como diabetes e dislipidemia podem ser controlados com mudança no estilo de vida investindo em uma alimentação saudável, exercícios físicos regulares, perda de peso, além da medicação para controle dos níveis de açúcar no sangue e da lipoproteína de baixa densidade (LDL). O cuidado com essas doenças que podem se comportar como crônicas no longo prazo evita o surgimento de problemas ainda mais graves como os coronários, os cardiovasculares, a cegueira dentre outras conseqüências possíveis.

Já as pacientes oncológicas precisam de tratamentos específicos para o tipo e grau do câncer detectado, que no caso feminino é mais comum e frequente surgir nas mamas e no colo do útero. Para descobrir o problema no início e aumentar as chances de cura dessa patologia, o ideal é que as mulheres façam anualmente check-up ginecológico com mamografia e papanicolau e outros exames indicados pelos médicos, além de fazer mensalmente o autoexame de mama.

Apesar disso tudo, o mapeamento da health tech também concluiu que, diferente do que a crença popular imagina, as mulheres, excluindo os atestados médicos emitidos durante a gravidez, têm apenas 18% de ausência ao trabalho por motivos de saúde, enquanto os homens apresentam uma taxa de 59% dos documentos. Se incluirmos período da gestação, elas somam apenas 41% do total emitido pela base de vidas. “O cuidado que as mulheres têm com a saúde é maior. A responsabilidade histórica com filhos, casa e trabalho pode ser uma explicação para que elas realizem seus check-ups regularmente, diminuindo a incidência de afastamento das atividades”, finaliza Lais.


Seconci-SP destaca a importância da prevenção na saúde da mulher


Papanicolau e mamografia são os exames preventivos mais importantes para o universo feminino


Levantamento realizado pela Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (Iarc, na sigla em inglês), em 2018, aponta que ao longo da vida uma a cada seis mulheres sofrerão com câncer. Diante deste cenário, o Seconci-SP (Serviço Social da Construção Civil) aproveita a celebração do Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher (28/5) para chamar a atenção sobre a importância da prevenção e tratamento de doenças.

A ginecologista da entidade, dra. Maria Eugenia De Cassia Lopes Cardoso, explica que uma série de enfermidades podem ser evitadas, ou até mesmo curadas, quando as mulheres adotam o hábito de realizar exames preventivos. “A recomendação é que a consulta com o ginecologista seja realizada no mínimo uma vez por ano”, pondera a médica.

A dra. Maria Eugenia explica que o Papanicolau e a Mamografia são os dois exames preventivos mais importantes para a saúde da mulher. Isso porque eles são destinados à identificação do câncer, que na maioria dos casos quando diagnosticado logo no começo tem grande chance de cura.

No caso do Papanicolau, que serve para identificar lesões iniciais de câncer no colo do útero, a recomendação é que sejam feitos dois exames seguidos no intervalo de um ano nas mulheres a partir dos 25 anos e, em caso de resultados negativos, mantido como rotina a cada 3 anos até os 64 anos.

Já a mamografia, que é realizada por meio de um equipamento semelhante a um aparelho de raio-x, tem a finalidade de detectar alterações nos seios. “Este exame também precisa ser realizado anualmente pelas mulheres a partir de 40 anos de idade e, quando a paciente tem histórico de câncer de mama na família, o rastreio pode começar antes mesmo dessa idade”, comenta a dra. Maria Eugênia.

A ginecologista destaca que é muito importante que as mulheres fiquem atentas também às campanhas de vacinação, como a do HPV. Esta vacina geralmente é aplicada em duas doses e previne o Papilomavírus Humano, que é responsável pelo câncer de colo do útero. Neste caso, a indicação é que mulheres a partir dos 9 anos sejam vacinadas.

A saúde íntima é outro tabu entre muitas mulheres de acordo com a especialista, isso porque é comum no universo feminino associar corrimentos na vagina a enfermidades. “É importante deixar claro que esta região da mulher é naturalmente lubrificada e que um problema associado à doença geralmente aparece acompanhado de outros sintomas como presença de um forte odor e coceira”, explica.

O ideal é que a mulher consulte o médico caso perceba qualquer alteração ou sinta algum desconforto e evite sempre a automedicação. Para uma boa higiene íntima, o recomendável é o uso de sabonete de glicerina e para higienização das roupas íntimas preferir o sabão de coco.

Já as mulheres que estão entre os 40 e 55 anos, idade média de início da menopausa, a mudança de hábitos alimentares pode ser uma ótima aliada associada a prática de atividade física, no combate dos sintomas comuns a esta fase, como os famosos “calorões”, aumento do risco de doenças do coração e a incidência de osteoporose.


Meningite: desafio do diagnóstico e corrida contra o tempo


Doença com alto risco de complicações conta com exames moleculares para diagnóstico ágil e preciso


Febre alta, mal-estar súbito e vômitos são sintomas comuns a diversas doenças como gripe, viroses e, até mesmo, a temida meningite. Devido a semelhança, a busca do paciente por consulta médica pode ser tardia, e confundir o diagnóstico médico inicial.

Caracterizada pela inflamação nas meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, a meningite pode ser bacteriana, viral, fúngica, tuberculosa ou inflamatória.

A forma mais grave da doença é a bacteriana, que pode ser causada por bactérias como Neisseria meningitidis (meningococo), Streptococcus pneumoniae (pneumococo), Haemophilus influenzaeMycobacterium tuberculosisStreptococcus sp. (principalmente do Grupo B), Listeria monocytogenesEscherichia coli Treponema pallidum. Segundo o infectologista e professor do curso de Medicina da Universidade Positivo, Dr. Alexandre Arias, as duas primeiras são as mais preocupantes, pois evoluem rapidamente e podem provocar sequelas como cegueira, surdez, amputação de membros, consequências neurológicas que dificultam a fala e movimentos, e até mesmo, a morte.

Embora o número de casos não seja tão elevado, com redução no comparativo entre anos anteriores, a doença é considerada endêmica pelo Ministério da Saúde, podendo causar surtos e epidemias ocasionais. Em 2018, foram registrados 1.072 casos de doença meningocócica e 218 mortes, sendo que em 2017 foram 1.138 e 266 casos respectivamente. Já a meningite pneumocócica registrou 934 ocorrências e 282 mortes, em 2018, e 1.030 casos e 321 mortes, em 2017.

Com sintomas e consequências mais brandas, as meningites virais respondem por cerca de 60% dos casos da doença no País: foram registrados 7.873 casos e 93 mortes em 2018, e 7.924 casos e 107 mortes no ano anterior. Os agentes causadores são Enterovírus, vírus do grupo herpes, arbovírus (dengue, febre Zika Vírus, Chikungunya e febre amarela), vírus do sarampo e da caxumba e adenovírus.

“Além de sintomas comuns de meningite, outros geralmente se apresentam posteriormente, como a sensibilidade à luz, letargia, rigidez no pescoço, confusão mental, delírio e convulsões. Por isso, inicialmente o diagnóstico clínico possa pender para doenças de menor gravidade”, alerta Arias. “O ideal é que o paciente ou responsável procure orientação médica assim que surgirem os primeiros sintomas e fique atento à evolução do quadro e resposta ao tratamento indicado. Caso os sintomas permaneçam ou piorem, deve-se dirigir ao pronto-atendimento imediatamente”, completa.


Avanços no diagnóstico

Pelo fato do tratamento ser diferente para cada agente causador da meningite, o tempo e o diagnóstico preciso são fatores importantes no tratamento e cura. Neste cenário, os exames laboratoriais por biologia molecular são importantes aliados do tratamento médico: por meio da técnica de PCR (Reação em cadeia da Polimerase), identificam por meio do material genético os agentes causadores da doença, oferecendo resultados mais rápidos e com alta sensibilidade e especificidade.

Desenvolvedora e distribuidora de produtos para medicina diagnóstica, a Mobius Life Science fornece a laboratórios de análises clínicas kits moleculares. Entre eles, um que identifica a meningite bacteriana, especificando se a Neisseria meningitidis, o Streptococcus pneumoniae ou o Haemophilus influenzae estão presentes na amostra, e também um kit para detecção dos principais vírus que causam meningite – Enterovírus, Vírus Herpes 1 e 2, Vírus Varicela-zoster, Parecovírus humano e vírus da caxumba.

“Como a doença evolui rapidamente, quanto antes realizado o diagnóstico e iniciado o tratamento com medicação adequada, menores as sequelas e risco de vida”, pontua o responsável pelo controle antimicrobiano do Hospital Pequeno Príncipe, Dr. Fábio Motta. No entanto, o médico ressalta ainda que apesar da evolução no tratamento e diagnóstico da doença, a prevenção por meio de vacinas é fundamental.




Mobius Life Science
http://mobiuslife.com.br ou (41) 2108-5296


Tumores no fígado: saiba mais sobre a técnica de Quimioembolização Hepática



Imagem retirada da internet
 A análise chamada “Carcinoma Hepatocelular: Barreiras de Acesso, Diagnóstico e Tratamento no Cenário Brasileiro Atual”, baseada em dados do Datasus, revelou que o carcinoma Hepatocelular, popularmente conhecido como câncer de fígado, é o terceiro que mais mata no mundo, contabilizando cerca de 700 mil mortes ao ano. No Brasil, foram registrados 44 mil óbitos no período de 2011 a 2015.  
Mesmo com uma taxa de mortalidade tão elevada, o brasileiro é mal informado sobre a doença. É o que aponta uma pesquisa inédita realizada pelo Instituto Oncoguia, em parceria com a Bayer. Para entender como o brasileiro percebe o câncer de fígado, a pesquisa ouviu 1.500 pessoas, com idade entre 18 a 65 anos, em cinco capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Porto Alegre).
Apesar de 53% dos entrevistados afirmarem ter conhecimento sobre a doença, 61% deles não sabem quais são os principais sintomas e 59% desconhecem os fatores de risco. A pesquisa revela ainda que 76% dos entrevistados consideram o consumo excessivo de álcool como uma das causas do câncer de fígado, o que é uma verdade. No entanto, 56% dos entrevistados desconhecem outros fatores de risco, como as Hepatites B e C e a esteatohepatite.
A Quimioembolização hepática é uma das principais opções tratamentos para o controle do Carcinoma Hepatocelular. O procedimento é realizado por meio da técnica de cateterismo Endovascular, levando à obstrução dos vasos sanguíneos que alimentam os tumores. “As partículas carregadas com os quimioterápicos são injetadas dentro dos tumores do fígado através do uso de cateteres, e o crescimento do tumor é controlado, “afirma o Dr. André Moreira de Assis - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa.

 Além do Carcinoma Hepatocelular, esse tratamento também pode ser indicado para o controle de outros de tumores hepáticos, como metástases de tumores neuroendócrinos, do câncer de cólon, entre outros. “A Quimioembolização hepática pode ser usada como alternativa ou em associação aos quimioterápicos, “conclui o médico.





Dr. André Moreira de Assis - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa - especializou-se em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). É radiologista intervencionista do HC-FMUSP e do Hospital Sírio-Libanês, e membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice).

CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa 
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Facebook: @criep.com.br


Saiba tudo sobre o dente do siso e entenda como prevenir os principais problemas relacionados

Foto:  Pixabay / MF Press Global 

O dente do siso, conhecido como ‘dente do juízo’ é uma das principais preocupações que envolvem a saúde bucal, já que costuma ser o último a nascer e, na maioria dos casos, não se acomoda corretamente por falta de espaço na boca e por isso é chamado de dente incluso ou impactado, que é a nomenclatura dada ao elemento dentário que, apesar de totalmente desenvolvido, não conseguiu erupcionar no período adequado.

O
Dr. Eduardo Nakanishi explica que os motivos que levam a não erupção dos dentes são diversos: “isto ocorre principalmente devido a falta de espaço na arcada dentária. Os principais dentes impactados são os terceiros molares (sisos), caninos superiores e pré-molares inferiores.
Os sisos são os principais dentes inclusos por serem os últimos dentes a erupcionarem e por não terem espaço na arcada dentária. Do ponto de vista do tratamento, todos os dentes impactados devem ser removidos a menos que a remoção esteja contra indicada”.

Segundo o dentista, o dente siso aparece geralmente entre os 16 e 20 anos de idade, podendo no entanto eclodir mais tardiamente, a depender de diversos fatores: “Como o seu surgimento geralmente coincide com a maturidade física da pessoa, denominou-se na gíria por "dentes do juízo". São os últimos dentes a nascer e as pessoas têm geralmente quatro dentes do siso, dois no maxilar superior e dois no maxilar inferior. No entanto, nem todas as pessoas têm dentes do siso, o que faz com que eles já sejam considerados por muitos especialistas como um 'dente em extinção'. As novas gerações nascem cada vez mais sem a informação genética deste dente devido a mudanças na alimentação em relação aos antepassados e à tendência natural de evolução da espécie”, conta.

O especialista aponta que é importante adotar a filosofia da odontologia preventiva: "a Odontologia preventiva dita que dentes impactados devem ser removidos antes que complicações apareçam, a menos que a remoção cause problemas mais sérios. É bom frisar que a remoção dos dentes impactados torna-se mais difícil com a avanço da idade”.

Para os que tem o medo do pós operatório e seus desconfortos em mente, o Dr. Nakanishi aponta que as mais modernas técnicas tem conseguido com sucesso reduzir os problemas enfrentados pelos pacientes: "visando conforto e redução da ansiedade dos pacientes, as cirurgias para remoção de dentes impactados são realizadas seguindo um protocolo cirúrgico e medicamentoso que permite eliminar a dor, reduzir a inflamação e o desconforto pós operatório. Dentre as técnicas esta a sedação por via oral com o uso de medicamento ansiolíticos que visam a redução do stress, pressão arterial e frequência cardíaca, o uso de medicamentos antibióticos, anti inflamatórios esteroidais e analgésicos que visam eliminar os riscos de infeção, inflamação e dor pós operatória. O procedimento é realizado com auxílio de equipamentos modernos, anestesia de longa duração e com menor trauma cirúrgico possível. Desta forma, a recuperação pós operatória é bastante tranquila e totalmente indolor”.




Hebert Neri


Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag) responde as principais dúvidas sobre medicamento manipulado



“Medicamento manipulado é igual ao da drogaria?”; “É mais natural?”; “É mais barato?”; Tem o mesmo efeito?”. Basta alguns minutos no balcão de uma farmácia de manipulação para ouvirmos essas e tantas outras perguntas. Para solucionar estas dúvidas Marco Fiaschetti, farmacêutico e diretor executivo da Anfarmag responde um bate bola sobre o assunto.


O medicamento manipulado é igual ao de drogaria? Mito ou verdade?

Verdade. Os medicamentos manipulados devem obrigatoriamente possibilitar ao indivíduo os mesmos resultados que qualquer outro medicamento.


O medicamento manipulado é mais natural que o de drogaria? Mito ou verdade?

Mito. A origem da matéria-prima do medicamento manipulado é a mesma de qualquer outro laboratório, e a tecnologia empregada na farmácia permite que sejam preparados todos os tipos de formulações: de hormônios a homeopáticos, de antibióticos a suplementos nutricionais, de corticoides a probióticos. Os produtos fitoterápicos (também conhecidos como “naturais”), portanto, são apenas mais uma das inúmeras especialidades que a farmácia de manipulação brasileira prepara.


O medicamento manipulado é mais barato? Mito ou verdade?

Mito. Há inúmeras situações que o medicamento manipulado pode sair mais caro, como no caso dos genéricos. Em muitas outras, pode significar economia devido à eliminação de sobras e do desperdício, já que o paciente paga apenas pela quantidade exata para o período do tratamento.  O paciente e o médico sempre devem avaliar a melhor relação custo-benefício de cada escolha, já que o fator decisivo para optar pelo produto manipulado é a necessidade de personalização da fórmula, que permite que cada pessoa adquira o produto na dose exata para a necessidade de seu organismo.


O medicamento manipulado não precisa de receita? Mito ou Verdade?

Mito. O medicamento manipulado precisa de prescrição que somente o médico ou outro profissional de saúde qualificado, como farmacêutico, dentista, nutricionista e veterinário, pode prescrever. Como os manipulados são preparados especificamente para um indivíduo, torna-se obrigatória a apresentação da receita.


Qualquer pessoa pode abrir uma farmácia de manipulação? Mito ou verdade?

Mito. Toda farmácia de manipulação é um estabelecimento de saúde e conta com pelo menos um farmacêutico à disposição da população. Esse é o profissional mais habilitado para tirar dúvidas sobre a forma correta de uso dos medicamentos e sobre os riscos de interação e efeitos colaterais. 


Qualquer medicamento pode ser manipulado? Verdade ou Mito. Por quê?

Verdade. Salvo algumas exceções, praticamente todos os medicamentos podem ser preparados nas farmácias de manipulação, pois esses estabelecimentos trabalham com tecnologia e têm acesso a milhares de matérias-primas que permitem o preparo de medicamentos para todas as especialidades médicas: pediatria, dermatologia, reumatologia, geriatria, nutrologia, ortopedia, cardiologia, entre tantas outras. A farmácia também prepara formulações para dentistas, nutricionistas e até médicos veterinários.


Tem o mesmo efeito? Verdade ou Mito. Por quê?

Verdade. Os medicamentos manipulados devem obrigatoriamente possibilitar ao indivíduo os mesmos resultados que qualquer outro medicamento.


É mais indicado para alérgicos? Verdade ou Mito. Por quê?

Verdade. Sendo informadas de que o paciente é alérgico a determinadas substâncias, a farmácia de manipulação tem condições de preparar formulações totalmente personalizadas isentas desses alergênicos, garantindo o bem-estar do paciente.


É mais indicado para pessoas com intolerâncias a aromatizantes, conservantes, corantes, glúten ou lactose? Verdade ou Mito. Por quê?

Verdade. Sempre que necessário, a farmácia pode preparar formulações livres de substâncias que gerem intolerância em algumas pessoas, como lactose, glúten, corantes, aromatizantes e conservantes.


Pode ser feito em cápsulas menores? Verdade ou Mito. Por quê?

Verdade. Algumas pessoas, como crianças, idosos e pacientes especiais têm dificuldade de engolir comprimidos convencionais. Existem vários tamanhos de cápsulas disponíveis, e a farmácia de manipulação pode facilitar o tratamento desses pacientes preparando o mesmo produto em cápsulas menores.


Pode ser feito em forma líquida, como solução, suspensão ou xarope? Verdade ou Mito. Por quê?

Verdade. Uma das principais vantagens do produto manipulado é que um mesmo medicamento pode ser apresentado em diferentes formas farmacêuticas (pastilhas, gomas, géis de uso interno ou externo, cremes, loções, xampus, xaropes, soluções e suspensões), buscando o que é mais adequado para cada pessoa.


É verdade que o produto manipulado é artesanal? Verdade ou Mito. Por quê?

Mito. Quem chega à recepção de uma farmácia de manipulação não imagina tudo que está por trás do balcão: processos, sistema de garantia da qualidade, tecnologia empregada, rastreabilidade desde a compra da matéria-prima até a entrega do produto final ao consumidor e supervisão do farmacêutico em todas as etapas. A farmácia muitas vezes é o estabelecimento de saúde mais próximo e acessível para a população. Conhecê-la é um direto do cidadão, que deve sempre conversar com o médico, dentista, veterinário ou nutricionista sobre as vantagens de optar pelo produto manipulado caso a caso.





Marco Fiaschetti – Diretor Executivo da Anfarmag (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais) - O farmacêutico articulista, palestrante, docente e consultor é especialista em marketing farmacêutico e diretor executivo da Anfarmag. Formado pela Unesp como farmacêutico em 1984, o profissional especializou-se em marketing de varejo pela FIA-USP e ESPM, pós graduou-se em marketing de negócios pela IPEP e em 2010 fez mestrado em marketing farmacêutico na Unesp.
Anfarmag - Entidade sem fins lucrativos a Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais www.anfarmag.org.br.


Fumo provoca e agrava doenças renais


 Maior causa de mortes evitáveis no mundo, tabagismo aumenta riscos de insuficiência renal, câncer, pedra no rim e incontinência urinária


O Brasil tem 20 milhões de fumantes, segundo o Ministério da Saúde, e 428 pessoas morrem por dia no país por doenças provocadas pelo cigarro, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A dependência do fumo é a principal causa de mortes evitáveis no mundo, alerta a Organização Mundial de Saúde (OMS) e já não é novidade entre a população sua relação com o desenvolvimento de câncer e problemas cardíacos e respiratórios. O que nem todos sabem é que o fumo também provoca e agrava doenças renais.

“O tabagismo está entre as principais causas dos cânceres de rim e de bexiga, aumenta a probabilidade de formação de cálculos renais e pode também causar incontinência urinária”, diz o médico nefrologista Bruno P. Biluca, da Fenix Alphaville.

A fumaça do cigarro leva ao organismo, em apenas uma tragada, mais de 4,7 mil substâncias tóxicas. Essas toxinas, explica o especialista, se acumulam nos rins, que não conseguem filtrar adequadamente todas essas substâncias. “Os rins ficam sobrecarregados e a exposição a essa alta concentração de agentes nocivos pode provocar uma série de doenças”, afirma. O Dia Mundial sem Tabaco, 31 de maio, alerta para os danos à saúde causados pelo cigarro e, segundo o nefrologista, é uma oportunidade para as pessoas se informarem e refletirem sobre seus hábitos.

Entre as substâncias presentes no cigarro está o alcatrão, um composto que tem mais de 40 elementos comprovadamente cancerígenos, de acordo com o Inca. Estudos mostram que os fumantes têm risco de duas a três vezes maior de ter câncer de rim e de bexiga em relação aos não fumantes. “O fumo está entre os principais fatores que levam ao desenvolvimento desses tipos de tumores e muitos casos poderiam ser evitados”, alerta o médico. Dados do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) mostram que o cigarro é responsável por 65% dos casos de câncer de bexiga em homens e 25% nas mulheres.

O tabaco provoca ainda a formação de placas nas artérias, reduzindo o fluxo de sangue em circulação e contribuindo para o surgimento dos problemas de pressão. A hipertensão, lembra Biluca, é reconhecidamente um dos principais fatores de risco para a doença renal crônica.

Segundo o nefrologista, pesquisas realizadas na última década têm mostrado uma ligação ainda mais direta entre o hábito de fumar e os problemas nos rins. “Estudos científicos apontam que o fumo não só aumenta as chances de comprometimento das funções renais como também pode acelerar a sua progressão nas pessoas que já têm a doença renal crônica, especialmente se forem hipertensas ou diabéticas. Essa relação entre o fumo e o agravamento das lesões nos rins é relativamente recente, mas já há uma série de evidências da evolução mais acelerada da insuficiência renal em fumantes”, afirma o médico.

Outros efeitos do tabaco no sistema urinário são a maior probabilidade de formação dos cálculos renais, as populares pedras nos rins, e a perda involuntária da urina pela uretra. Isso ocorre, de acordo com Biluca, porque as substâncias que compõem o cigarro provocam a irritação das paredes da bexiga, alterando o funcionamento do músculo responsável pelos movimentos de contração, para expulsão da urina, e de relaxamento, que permite que se encha novamente. A superestimulação do músculo pode levar ao aumento da frequência urinária e até à incontinência.


SAIBA MAIS

O Dia Mundial sem Tabaco, celebrado anualmente em 31 de maio, foi criado em 1987 pelos estados membros da Organização Mundial de Saúde (OMS) com objetivo de atrair a atenção do mundo para a epidemia do tabagismo e para as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao fumo. Entre as mais de 4,7 mil substâncias tóxicas presentes na fumaça do cigarro estão o monóxido de carbono, metais pesados, elementos radioativos, agrotóxicos e venenos. Uma das principais, a nicotina, é descrita pela OMS como uma droga psicoativa com alto poder de gerar dependência e sua ação sobre o sistema nervoso central é comparada à da cocaína e heroína. O tabaco, de acordo com a organização, provoca mais de 50 doenças diferentes e é comprovadamente uma das principais causas de diversos tipos de câncer, entre eles os de bexiga e rim.

O funcionamento normal dos rins é vital. São eles os maiores responsáveis pelo equilíbrio da química interna e de líquidos e sais do corpo, com um sistema de filtração que elimina as toxinas do sangue. Também atuam na formação do sangue, dos ossos e na regulação da pressão sanguínea. Os cuidados gerais com a saúde e manter hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares e uma boa hidratação, ajudam a proteger os rins. Doenças como hipertensão arterial, diabetes, obesidade e o tabagismo são fatores que podem comprometer a função renal. Quando os rins já não funcionam corretamente, pode ser necessário fazer diálise. Na maioria das vezes, o tratamento deve ser feito para o resto da vida se não houver possibilidade de transplante renal.



Fenix Alphaville
Edifício Medic Life, na Avenida Copacabana, 112, 1º andar, em Alphaville, Barueri-SP.



Exame de audiometria é fundamental para a detecção precoce da perda auditiva


 Não só os adultos em geral, mas também os pais precisam ficar alertas: crianças podem ter dificuldades na alfabetização simplesmente por não ouvirem bem
 
 
Muitas pessoas não se dão conta da importância do cuidado com os ouvidos para garantir uma boa audição, pelo menos até a velhice, quando o distúrbio costuma aparecer por causa do degeneração natural do corpo. Evitar frequentar ambientes barulhentos e tomar cuidado com a música alta nos fones de ouvido são medidas preventivas importantes. Mas e se já houver suspeitas de dificuldades para ouvir? Neste caso, quanto mais rápido procurar ajuda médica, melhor. Por meio de um exame simples, chamado Audiometria, o otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo podem verificar se já existe perda auditiva em um ou nos dois ouvidos. Além disso, são capazes de detectar o grau e o tipo de lesão. 

"O diagnóstico precoce e o tratamento imediato, geralmente com o uso de aparelho auditivo, interrompe o processo de perda de audição. Além disso, quando o déficit auditivo ainda é pequeno, é mais fácil a adaptação às próteses auditivas e o indivíduo pode levar uma vida inteiramente normal", esclarece a fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), existem hoje cerca de 28 milhões de brasileiros com deficiência auditiva, o que representa um total de 14% da população. Mesmo com um índice tão alto, muitas pessoas demoram anos e anos para procurar uma orientação.
"Testar a sua audição periodicamente é a maneira mais segura de preservá-la pelo maior tempo possível. Por isso, o ideal é não esperar um desconforto na audição para fazer uma audiometria, principalmente se já tiver um histórico de surdez na família", alerta a fonoaudióloga.


Audição, fala e alfabetização

A detecção precoce do déficit auditivo é ainda mais fundamental na infância. Mesmo fazendo o 'Teste da Orelhinha' assim que nascem, as crianças podem, depois, sofrer danos auditivos ocasionados por determinadas doenças, como otites frequentes e/ou mal curadas, rubéola, sarampo e meningite, entre outras. É o que se chama de  'surdez neurossensorial'. Nestes casos, ocorre lesão nas células nervosas e sensoriais que levam o estímulo do som da cóclea até o cérebro. 

Isabela Papera alerta que, na infância, é fundamental que as mães levem seus filhos para fazer o Teste de Audiometria sempre que houver sinais de atraso na fala ou quando eles entram na escola, na fase de alfabetização, para que não haja prejuízo no aprendizado em razão de uma eventual dificuldade de ouvir e de acompanhar o que o professor está ensinando. "A audição está diretamente ligada à fala. Se a criança não formula as primeiras frases até os dois anos de idade, esse atraso pode ter origem em problemas auditivos. O mesmo ocorre durante a alfabetização, já que o aprendizado nessa fase se baseia muito na oralidade, ou seja, em como falamos os sons. Por isso a importância de uma avaliação audiológica", explica a especialista da Telex.


Aparelhos auditivos

Engana-se quem pensa que apenas indivíduos de idade avançada necessitam de aparelho auditivo. Hoje em dia, muitos adultos já precisam usar próteses nos ouvidos. "A perda auditiva sem tratamento ocasiona também um declínio cognitivo. O uso de aparelho impede o processo de isolamento e de solidão a que muitos são levados por não ouvir bem e se afastar de parentes e amigos", conclui a fonoaudióloga.
 


OMS define síndrome de burnout como 'estresse crônico' e a inclui na lista oficial de doenças


O esgotamento profissional, conhecido como "síndrome de burnout", foi incluído na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS). A lista, elaborada pela OMS, é baseada nas conclusões de especialistas de todo o mundo e utilizada para estabelecer tendências e estatísticas de saúde. A nova versão da classificação entra em vigor em 2022.


Síndrome de Burnout: Depressão e Ansiedade no Trabalho

Você já ouviu falar em Síndrome de Burnout ?
Apesar de cada vez mais frequente, ainda é um diagnóstico pouco divulgado e conhecido. Consiste em um conjunto de sintomas depressivos e ansiosos diretamente relacionados ao trabalho. O portador pode sofrer crises de pânico, desânimo, choro fácil, tonteira, dor de cabeça e outros sintomas presentes nos quadros de depressão e transtorno de ansiedade generalizada, simplesmente ao lembrar que precisa ir ao trabalho no dia seguinte, ou naquela manhã. Em casos mais graves a simples visualização de um comercial da empresa na TV, ou passar em frente a uma filial da empresa em que trabalha na rua, já pode despertar uma crise.

As pressões no trabalho como a cobrança aos funcionários de metas quase inatingíveis, principalmente quando associados ao assédio moral, ameaças de demissão ou punição, bullying e a um ambiente de trabalho com muitos agentes estressores(atendimento ao público e riscos de violência por exemplo) aumentam as chances do surgimento da Síndrome.

Empresas com baixo investimento na qualidade de vida dos funcionários, sem políticas de bem estar, responsabilidade social e sustentabilidade estão mais sujeitas a registrarem um maior número de casos de afastamento por licença médica causados por sintomas psiquiátricos. A prevenção com campanhas internas de saúde, um setor de recursos humanos competente e responsável, além do respeito as leis trabalhistas essenciais, já são um grande passo para evitar um aumento do absenteísmo.

Portanto é importante que o trabalhador conheça e exija seus direitos e que os empreendedores se conscientizem da importância de cuidar de seus funcionários, principalmente oferecendo assistência psicológica e psiquiátrica preventiva e de suporte permanente. O diagnóstico precoce facilita o tratamento, por isso é importante fazer uma avaliação com um profissional da saúde mental, o mais rápido possível, ao menor sinal e suspeita da presença destes sintomas.

Inimigo número um do trabalho e dos colaboradores de uma organização, o estresse tem causado cada vez mais danos à saúde mental e física dos profissionais de uma empresa. Isso porque tal doença costuma agir de forma discreta e silenciosa, atacando em áreas onde um trabalhador já apresenta alguma sensibilidade, o que dificulta seu diagnóstico de imediato. Como nem todos os profissionais são iguais, o corpo pode ser o principal meio de identificar se os resultados exigidos pelas companhias, bem como as cobranças, metas e o corre-corre do dia a dia estão impactando negativamente a saúde de um indivíduo.


ESTRESSE MENTAL

O stress mental é o conjunto de todas as influências externas exercidas sobre um indivíduo, ao ponto de condiciona-lo mentalmente de forma negativa; aquele estado te tensão que se estabelece no nosso organismo quando é submetido a estímulos emocionais e  físicos negativos.

Todos nos, quando submetidos a tensões emocionais (doenças importantes, nossas ou de familiares), a experiências frustrantes (excesso de atividades, desemprego), ou doloridas (lutos, separações), adoecemos com maior frequência e demoramos mais para nos curar: isso se chama STRESS e não é nenhuma coincidência.

Se livrar dos sintomas do stress mental significa eliminar todas as possibilidades para que esse distúrbio comprometa o equilíbrio da vida, impedindo que a pessoa viva o dia a dia da forma mais serena e simples possível.

Os sintomas mais comuns do stress mental são situações ligadas diretamente ao estilo de vida que muitos de nos tem na sociedade na qual vive, especialmente os ritmos aos quais somos obrigados a seguir para manter o equilíbrio entre todos os compromissos e obrigações que precisamos atender durante o dia.

Uma das manifestações mais comuns do Stress mental é a pessoa começar a ter duvidas quanto a sua capacidade de ser útil a sociedade, a família, aos amigos, a capacidade de ser competente. A sensação de passividade, o pessimismo, a desestima, são alguns dos sintomas mais comuns nesses pacientes, fatores que entram na vida da pessoa, levando-a se esvaziar de todas as energias físicas e emocionais, vivendo a vida como algo negativo sem conseguir se reerguer dos abismos do medo e da ansiedade.

O stress mental leva a desenvolver uma grande variedade de distúrbios psicológicos, entre os quais a confusão mental e a incapacidade do individuo em pensar com lucidez e clareza, prejudicando assim a capacidade de seu poder decisional, o equilíbrio dos seus sentimentos e a forma de como vai se relacionando com os outros.

A pessoa vitima do Stress mental, geralmente não percebe o seu problema, até conseguir prejudicar um bom numero de relacionamentos com os outros. A partir daí, se não buscar ajuda., começa um processo de alienação de todos e de tudo, cuja consequência é o afastamento.

Outra situação bem comum com as vitimas do Stress mental, são frequentes ataques de Pânico, por entrar em contato com maior frequência com os medos, as angustias, as inseguranças que envolvem todos os aspectos emocionais.  As crises de Pânico no Stress mental são acompanhadas de vários sintomas, como vertigens, calores intensos, diminuída lucidez mental, terror, arrepios, taquicardia e outras manifestações difíceis de segurar.

A insônia também é muito presente, dificultando a pessoa com stress mental a possibilidade de descansar adequadamente, reintegrando todas as energias necessárias para enfrentar o dia a dia em geral. O stress mental traz situações de mal estar durante a noite, como câimbras musculares, hipersudorese, secura da boca, mais intensas ainda quando a pessoa tenta adormecer.

Não existe o momento certo para o stress mental se manifestar, pode ser durante uma reunião em família, no trabalho, durante um ato sexual, com uma atitude de hiperirritabilidade, bem esquisita ao olhar dos outros. A consequência disso é uma crescente dificuldade em querer manter relacionamentos sócias, por perceber a dificuldade em ser no mínimo gentil e cortes com os outros.

Fisicamente, o corpo fica menos protegido contra vírus e bactérias, desenvolvendo uma baixa imunidade e expondo o paciente a um cada vez maior numero de doenças, que se não tratadas em tempo e adequadamente, podem se transformar em patologias crônicas e problemas orgânicos graves. Aparelho respiratório, com problemas de influencia, gripes; distúrbios digestivos, com uma maior dificuldade do organismo em absorver os alimentos após as refeições, comprometendo todo o processo digestivo, gerando queimação, diarrea, obstipação, podendo provocar dores até durante a micção. Câimbras musculares, dores articulares, são bem comuns.

Nos precisamos dividir o nosso tempo em quatro momentos fundamentais: um tempo para o trabalho, um tempo para a família, um tempo para o lazer e um tempo para o EU. A maior parte das pessoas não conseguem esse tempo para o EU e confundem, misturam o tempo da família com o lazer. Vivem somente para o trabalho e para a família. Assim o Stress mental entra de forma sutil e imperceptível: quando você percebe, já foi vitima.

Reduzir as fontes geradoras de stress, aproveitar para dedicar um pouco mais de tempo para si mesmo, talvez desenvolvendo alguma atividade física, se interessar por alguma atividade que se torne um hobby, tentar ficar longe dos problemas, seja dos físicos, que dos psicológicos para poder se reestabelecer e recuperar o próprio equilíbrio, são dicas valiosas, porem o certo, é ter o acompanhamento e a orientação de um profissional competente que possa ajuda-lo a se reequilibrar e voltar a vida.

Existe hoje em dia diversas abordagens terapêuticas para ajudar pacientes com stress mental e na maioria dos casos os resultados são satisfatórios, considerando também que não existe o médico, nem o tratamento bom em absoluto,mas sim, o tratamento bom e o profissional bom para aquele paciente naquele momento e com aquele problema.

A nossa proposta é sobre o processo terapêutico que se utiliza da Hipnose Dinâmica como ferramenta, para identificar nas estruturas inconscientes da mente humana, as causas que levam o paciente a desenvolver esse quadro patológico, permitindo ao médico e ao paciente, juntos, localizar e resolver as problemáticas nela contida. A Hipnose Dinâmica não causa danos e não pode obrigar alguém a cometer atos contrários aos seus princípios. É aplicada em caso de Tabagismo, Alcoolismo, Drogadição, Obesidade, Gagueira, Depressão, Ansiedade, Fobia, Problemas Sexuais e todos os problemas de origem psicossomática.

O Dr. Leonard F. Verea, que trouxe a Hipnose Dinâmica para o Brasil em 1985, é médico, psiquiatra, formado pela Faculdade de Medicina e Cirurgia de Milão. É especialização em Medicina Psicossomática e Hipnose Clínica e é membro ativo de inúmeros Institutos de Hipnose e Medicina Psicossomática no Brasil, Europa e Estados Unidos. Já foi Presidente da Sociedade Brasileira de Hipnose Clínica e Dinâmica.





Dr. Leonard F. Verea médico psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina e Cirurgia de Milão, Itália. Especializado em Medicina Psicossomática e Hipnose Dinâmica. Especialista em Medicina do Trabalho e Medicina do Tráfego. É membro de entidades nacionais e internacionais. Atua como diretor do Instituto Verea e da Unicap.
www.verea.com.br


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