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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Dezembro Laranja alerta para prevenção ao câncer de pele



Objetivo é orientar população sobre cuidados importantes a serem tomados


Com o objetivo de incentivar medidas preventivas e informar a população sobre a doença, a Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS) promove uma ação no sábado (02/12), das 10h às 12h, nos clubes: Associação Leopoldina Juvenil, AABB, Belém Novo Golfe e Grêmio Náutico União. A iniciativa marca o início do Dezembro Laranja.

O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil, correspondendo a 30% de todos os tumores malignos registrados. Já o melanoma, que se origina nas células produtoras de melanina, é o mais grave e representa 3% das neoplasias. Em ambos os casos, há grandes probabilidades de cura quando detectados precocemente.

- A Região Sul é a que registra as principais taxas de incidência do câncer de pele no Brasil. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para 2016/2017 era de 440 novos casos em homens e 410 em mulheres. Portanto, aproveitamos esta data, marcada por diversas ações em todo país, para marcar presença nas instituições e ampliar o nosso trabalho preventivo – destaca a presidente da SBD-RS, Clarissa Prati.

A ação consiste em panfletagem e orientação aos transeuntes, semelhante à iniciativa já promovida pela SBD-RS em setembro, no Parcão, o “Todos Unidos Contra o Câncer”. Em parceria com outras entidades, os dermatologistas realizaram no segundo semestre deste ano, atividades com o intuito de difundir informações referentes à prevenção do câncer de pele e outros tipos, como mama e próstata.




Francine Malessa




Dor de ouvido: conheça sintomas, causas e prevenção



Uso desmoderado e errôneo de cotonetes ou o hábito de “coçar” o ouvido com objetos rígidos são as principais causas do problema


É difícil encontrar alguém que não tenha sofrido ao menos uma vez na vida com dor de ouvido. Os fatores dos sintomas podem ser diversos, mas como é bastante incômoda, a dor faz com que essa seja uma das reclamações mais presentes em emergências médicas, tanto por adultos como por crianças.

Uma das complicações recorrentes é a otite externa, que acontece casos de infecção aguda do canal auditivo (ouvido externo), apresentando causas diversas, como inflamações nos dentes molares ou disfunção de articulação temporomandibular, mais conhecida como ATM, que atinge 30% da população mundial, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O uso exagerado e incorreto de cotonetes ou o costume de “coçar” o ouvido com materiais rígidos (chaves, palitos, grampos, unha etc.) são também as potenciais causas – os principais sintomas podem surgir como uma sensação de queimação e dor intensa em um dos ouvidos ou em ambos. 

Segundo Dimas de Almeida, clínico geral do Hapvida Saúde, a dor começa a diminuir a partir do tratamento com medicamentos. “O uso de analgésicos convencionais (dipirona, diclofenaco, nimesulida, ibuprofeno, entre outros) costuma ter um efeito satisfatório. A avaliação médica, no entanto, é imprescindível, pois essas medicações apenas tratam os sintomas, e não a causa”, explica o médico.

A prevenção acontece ao evitar os hábitos inadequados já mencionados anteriormente. “Vale lembrar que o cotonete tem a função de limpar apenas o pavilhão auricular (orelha) e não deve ser introduzido no canal auditivo para limpeza. A necessidade da retirada de cerúmen (cera do ouvido) é avaliada por um médico e realizada com método indolor pelo profissional especialista (otorrino) ”, orienta Almeida.

Durante a infância, o período de dentição pode causar inflamações com o nascimento dos dentes molares, lesões por fricção (atrito) e otites após banhos de imersão em piscina, mar e lagoa, que ocasionam a dor de ouvido nas crianças. Por isso, os pais devem ficar atentos aos cuidados e indícios que mostrem que talvez haja algo de errado no ouvido da criança.  

Deve-se procurar um médico quando a dor permanecer por mais de 24 horas, não apresentar melhora com as medicações convencionais ou quando a dor for acompanhada de secreção pelo canal ou dor ao movimentar a orelha. “A complicação mais comum é o avanço da dor até o ouvido médio que pode causar perfuração do tímpano (membrana que separa o ouvido externo do ouvido médio). Porém, os casos graves podem evoluir até formar de infecção óssea (mastoidite) que necessite de internação hospitalar e, por vezes, de intervenção cirúrgica”, enfatiza o clínico geral.






ESPECIALISTA DESVENDA OS MISTÉRIOS DA ORTODONTIA NA MELHOR IDADE



Edmilson Pelarigo, da OrthoDontic, fala sobre os cuidados durante o tratamento e aponta aumento no índice de pacientes acima dos 60 anos


Engana-se quem pensa que o uso de aparelho ortodôntico limita-se apenas a crianças, jovens e adolescentes. Muito pelo contrário, pessoas acima dos 60 anos podem – e devem – fazer este tratamento. O fato é que a população brasileira está envelhecendo e a expectativa de vida vem aumentando cada vez mais, tornando válida a preocupação com o sorriso perfeito na melhor idade. As pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o número de idosos irá triplicar em 40 anos e passará dos 19,6 milhões (10% da população brasileira).

O crescimento da demanda entre pacientes nesta faixa etária já é notado pelos especialistas. "A acessibilidade aos implantes dentários reflete diretamente na ampliação da busca pela ortodontia na terceira idade. Ao longo da vida, a perda dos dentes acarreta no desalinhamento, que precisa ser corrigido para que o implante seja encaixado com perfeição", afirma Edmilson Pelarigo, cirurgião-dentista e diretor clínico da OrthoDontic, rede pioneira em serviços ortodônticos no Brasil.

O especialista alerta aos cuidados durante o tratamento. "A terceira idade requer um processo de avaliação minucioso. A idade, isoladamente, não caracteriza nenhum impeditivo, entretanto, o que deve ser observado é o histórico de saúde bucal do paciente", orienta. Hábitos como fumar, ranger os dentes e não fazer corretamente a higienização podem acarretar em doenças periodontais e perda óssea. "Nestes casos, é necessário o tratamento prévio dos impeditivos antes da instalação do aparelho", complementa Pelarigo.

O tratamento em pessoas idosas pode levar mais tempo em função dos cuidados adicionais durante o processo. Embora a ortodontia não tenha impeditivos, em pessoas hipertensas, por exemplo, é necessário cautela em casos nos quais o procedimento demande uso de anestesia. Já em diabéticos, vale ressaltar que a higienização é prioridade, pois a condição diminui a salivação e favorece a formação de placa. Desta forma, o acúmulo de bactérias pode causar lesões e infecções nocivas em função dos problemas de cicatrização ocasionados pela doença. "O profissional envolvido deve estar atento às necessidades de cada paciente", finaliza. 






OrthoDontic




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