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terça-feira, 31 de outubro de 2017

Entenda as diferenças entre o câncer infantil e adulto



A notícia de um diagnóstico de câncer nem sempre é esperada. Quando não tratada e acompanhada corretamente, a doença tem impactos turbulentos na vida de um indivíduo e todos aqueles a seu redor. Atualmente, o câncer representa, no Brasil, a segunda principal causa de morte entre crianças e adolescentes, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), atrás apenas de causas externas, como acidentes e violência. Ainda assim, uma parcela significativa da população não sabe que tanto o diagnóstico quanto o tratamento do câncer infantil são bem diferentes do câncer adulto.

Normalmente, a doença em adultos tem suas causas mais facilmente estabelecidas, podendo apresentar mutações devido a fatores ambientais, como o tabagismo e a exposição ao sol, enquanto as causas do câncer infantil são mais difíceis de determinar. Os tipos que mais acometem as diferentes faixas etárias também não se assemelham e aqueles que são comuns na faixa etária pediátrica, são mais raros em adultos e vice-versa: de acordo com o INCA, as leucemias, linfomas e tumores do sistema nervoso central (SNC) são mais comuns em crianças, já o câncer de pele, próstata, cólon e reto representam maior incidência entre adultos.

O avanço do câncer infantojuvenil pode se dar de forma bem mais agressiva do que em um adulto, por exemplo, pois as células da criança ainda estão em desenvolvimento. No caso, a divisão celular acontece em velocidade muito maior – por esse motivo, as células do tumor se multiplicam mais rapidamente.

Além disso, o diagnóstico é bem mais complexo. Vivane Sonaglio, oncologista pediátrica e membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) explica que as crianças apresentam sintomas que, a princípio, parecem de outras doenças comuns, o que dificulta o reconhecimento de um câncer. “Os sinais são muito inespecíficos. É complicado pensar no diagnóstico, pois, normalmente, a criança pode ter febre, ínguas, dor nos membros, dor na barriga e manchas roxas, que são sintomas muito comuns na infância”, comenta.

Para Viviane é preciso estar atento à persistência dos sintomas e eventuais adversidades. “É muito importante ter um pediatra de confiança, que acompanhe a criança e perceba que o quadro não está dentro do esperado. No câncer, a febre não tem um padrão: pode aparecer em qualquer período do dia, ser alta ou baixa e, normalmente, apresenta um quadro progressivo. As manchas podem surgir em regiões que não são de trauma. É preciso ficar atento em sintomas como: inchaços, aumento do fígado, baço, volume da barriga e dores ósseas que não melhoram com medicação”, explica a oncologista.

Por outro lado, crianças e adolescentes com câncer respondem mais rapidamente ao tratamento do que adultos. Porém, em ambos os casos é preciso estar atento aos sinais e à importância do diagnóstico precoce. “Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menos intenso será o tratamento ao qual a criança será
submetida e maior será sua chance de cura”, finaliza Viviane.






Entenda porque os cursos de medicina trocaram cadáveres por modelos sintéticos e plataformas de simulação



Veja as sete razões que levaram as faculdades brasileiras a apostar em tecnologias alternativas para as aulas de anatomia


Cerca de 30 cursos de medicina e de veterinária no Brasil já seguem a tendência mundial de eliminar o sacrifício de animais e o uso de cadáveres em salas de aula. As instituições de ensino passaram a utilizar novas tecnologias nas aulas de anatomia, como modelos sintéticos realísticos e plataformas 3D de simulação anatômica. 



Fornecidos com exclusividade pela empresa brasileira Csanmek, especializada em sistemas e soluções para o mercado educacional., os modelos sintéticos realísticos, chamados de Syndaver Human e Syndaver Canine, são utilizados para simulações cirúrgicas e treinamentos de habilidades nos cursos de formação médica e veterinária. São desenvolvidos com textura e densidade similar às estruturas anatômicas reais e contêm todos os sistemas e órgãos dos corpos humano e canino, permitindo a realização de dissecações, entubações e demais procedimentos.

 

Os modelos sintéticos integram o sistema multidisciplinar das instituições e são utilizados junto com a Plataforma 3D de simulações de anatomia, desenvolvida pela Csanmek. O equipamento funciona como uma mesa que exibe modelos tridimensionais altamente detalhados e anatomicamente corretos de todos os sistemas do corpo canino, que permite aos alunos realizar dissecações virtuais e ter acesso a locais que dificilmente teria em um cadáver real.

Antes de ingressar na período de residência, os alunos de medicina e de veterinária têm apenas três opções para o treinamento de habilidades na área de anatomia: usar cadáveres, manusear modelos sintéticos e utilizar simuladores 3D. Entenda as diferenças.
 


 



Csanmek





 

Fiscalização-surpresa revela que quase metade das cidades não tem coleta seletiva de lixo



Fiscalização-surpresa organizada pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo constatou que quase metade das 212 cidades paulistas visitadas pelos agentes do TCESP (42,92%) não realiza coleta seletiva de lixo. 

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), de 2010, determina que a coleta nos municípios deve permitir, no mínimo, a separação entre o lixo seco (metais como o aço e o alumínio, papel, papelão, plástico e vidro) e rejeitos não recicláveis, como o material descartado de banheiros.   

Durante as vistorias, os fiscais encontraram ainda lixões a céu aberto, pontos de descarte de entulho ilegais e próximos a mananciais, equipamentos para triturar resíduos abandonados e catadores trabalhando diretamente nos aterros, o que é proibido pela legislação.

O relatório, concluído ontem, mostrou também que 41,51% das 212 cidades não possuem aterros preparados para o recebimento do lixo, que menos de 5% dos municípios têm unidades de compostagem para reciclagem de matéria orgânica e que quase 70% deles não dispõem de locais específicos para resíduos produzidos pelos serviços de saúde.

Muitas prefeituras (48,11%) ainda admitiram ter conhecimento sobre pontos clandestinos de descarte de lixo relacionado à construção civil. 

Essa foi a sétima fiscalização-surpresa realizada pelo TCESP este ano. Já foram feitas checagens em unidades de saúde, frotas oficiais, no Programa de Saúde da Família, na merenda, em almoxarifados públicos e obras. 

Com iniciativas como essas, o Tribunal de Contas do Estado passa a verificar não só a legalidade, mas também a qualidade do gasto público. “Queremos saber como o dinheiro dos impostos pagos pelos cidadãos, está sendo usado”, diz o presidente do TCESP, Sidney Beraldo. “Para isso, é preciso saber qual o resultado das políticas implementadas pelas prefeituras e se esses projetos estão, de fato, beneficiando a população.”







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