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terça-feira, 30 de maio de 2017

Século XXI: a geração que viverá mais de 100 anos



Na área da saúde, o século XX foi a era do tratamento de doenças e cuidado ao doente. Tivemos a descoberta de medicamentos e a evolução de tratamentos para doenças crônicas, fazendo com que os pacientes pudessem viver mais. Grande parte do aumento da longevidade deve-se à melhoria da assistência médica nos últimos 100 anos.

Já o século XXI será de prevenção. A tecnologia nos permitirá descobrir as doenças antes mesmo de elas se manifestarem. Isso já é uma realidade com o genoma, que permite identificar futuros problemas em células ainda saudáveis. E, ao verificar essas patologias, passamos a pensar na prevenção.

Um exemplo deste avanço é o procedimento realizado pela atriz norte-americana Angelina Jolie que, por apresentar um histórico familiar de câncer de mama, pôde identificar sua propensão a desenvolver a condição. E, preventivamente, realizou uma mastectomia radical dos dois seios sadios. Este fato nos mostra os efeitos da tecnologia na saúde.

Além disso, a tecnologia nos possibilitará o acesso imediato a todas as informações sobre nossa saúde, como histórico e resultados de exames. É um verdadeiro gerenciamento tecnológico. Por meio do uso de um aparelho, como um relógio, todas as informações sobre nosso corpo poderão ser identificadas, como pressão, glicemia, ansiedade, sono, gasto de calorias ou ingestão de alimentos, fazendo uma manutenção da nossa saúde em tempo real,  identificando a probabilidade de desenvolver uma doença ou indicando formas de prevenção.

As informações de milhões de pessoas serão armazenadas e comparadas, possibilitando análises de sintomas e um mapeamento da saúde coletiva. O caso da epidemia Ebola é um exemplo de doença que não teve um impacto maior em razão da rápida identificação e mobilização das organizações da saúde do mundo todo. Se essa epidemia tivesse ocorrido há 100 anos, apenas iríamos descobri-la quando já estivesse alastrada por todo mundo.

Então, em um futuro próximo, saberemos o que acontece com a saúde dos indivíduos a todo momento. E isso vai gerar alertas constantes para os serviços de saúde. As máquinas terão condições de fazer diagnósticos e, inclusive, indicar detalhadamente o melhor caminho a ser seguido em cada caso. Passaremos a contar também com as terapias genéticas de substituição de células velhas por novas, o que permitirá a troca celular nos órgãos, aumentando a vida útil do corpo humano.

É um novo mundo que está surgindo e que, com isso, espera-se um aumento da expectativa de vida da população, em especial dos que estão nascendo agora e nos próximos anos, que terão condição de cuidar da saúde e viver tranquilamente entre 100 e 140 anos.





Cadri Massuda - presidente da Abramge- Associação Brasileira de Planos de Saúde, regional PR/SC.



Preços dos brinquedos variam em até 50%



 Produtos licenciados são os pioneiros no quesito descontos

Os brinquedos, para a alegria de crianças e adultos, apresentaram uma variação de preços de até 50% de desconto desde fevereiro, de acordo com os dados obtidos pelo site Dica de Preço. O que, em grande parte, revela um mercado cada vez mais competitivo entre as empresas, além é claro de despertar ainda mais o interesse do consumidor. “Os brinquedos tiveram uma queda média de 5%, porém os produtos licenciados de personagens chegaram a 50%, o que indica um impacto pela variação do dólar e a rápida substituição de gosto das crianças”, afirma Leonídio de Oliveira Filho, empresário e criador do Dica de Preço. 

Os preços mais competitivos também favorecem a produção nacional de brinquedos, que em 2016 faturou quase R$ 3,5 bilhões, “apenas” R$ 300 milhões a mais do que no ano anterior. Em outras palavras, o setor ainda não sabe muito bem o que é viver na crise, pois tem se adaptado não somente ao mercado, mas também aos gostos do consumidor. Os produtos licenciados são os que mais sofrem alteração de preços, de acordo com Oliveira, e serão responsáveis pelo aumento de 5% no volume de negócios – vale lembrar que o setor de brinquedos é o segundo mercado que mais investe em licenciamentos. 

“As crianças ficam aficionadas pelo personagem de um desenho novo ou de um filme novo, e logo começam a querer ter os brinquedos dele. É uma mudança rápida”, diz ele. E as fabricantes entendem bem como isso funciona, uma vez que é neste período do ano que os lançamentos lá de fora começam a chegar em território nacional e, portanto, as trocas de linha incentivam grandes descontos para acabar com os estoques nas lojas. Tanto é verdade, que em março já aconteceu a ABRIN (Feira Internacional de Brinquedos), em São Paulo, com diversas novidades.

Quem aproveita não são apenas as crianças, já que muitos adultos são aficionados por produtos de super-heróis, filmes e séries, e acabam montando uma coleção inteira deles. Assim, estima-se que até 2021 os brinquedos fabricados no Brasil representem 70% do setor, tirando um bom pedaço dos produtos “made in China”. Esta é a chance de aproveitar, no caso do mercado nacional, para crescer, e no caso dos consumidores, para economizar em tempos difíceis.







Expectativa de redução da Selic para 10,25%



Nesta semana, o COPOM se reunirá para definir a Taxa Selic. Para o professor do Mestrado em Economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Pedro Raffy Vartanian, “espera-se a continuidade do processo de redução da taxa de juros diante da forte queda na inflação em 2017, que deverá encerrar o ano abaixo do centro da meta”.

Para o economista, a recente crise política diante das denúncias que envolveram o presidente da República reduziu a possibilidade de uma redução mais intensa da taxa de juros e aumentou a volatilidade do mercado, com destaque para o mercado de câmbio e de juros. Assim, é provável que o “Banco Central do Brasil reduza a taxa Selic para 10,25% avaliando o cenário de incertezas políticas e aumento das dificuldades da aprovação das reformas, além do cenário internacional que se volta para o ciclo de elevação da taxa de juros nos EUA”, completa Vartanian.

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