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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Como saber se tenho alterações hormonais?



Insuficiências ou excessos hormonais podem ocorrer por muitos motivos; saiba como diagnosticá-los

O que provoca a diminuição hormonal e como ela pode ser resolvida? E o excesso de hormônio também pode ser um problema? 

As insuficiências hormonais podem ocorrer por muitos motivos. Entre eles estão as causas fisiológicas, programadas pelo organismo. “Por exemplo, na menopausa e na andropausa há uma baixa natural dos hormônios, situação esperada e normal”, afirma Dra. Suemi Marui, endocrinologista que integra o corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica. Ela explica que o eixo de controle da produção hormonal da própria glândula pode causar a alteração.

“A glândula pode apresentar falência em sua capacidade produtiva em função de um tumor, isquemia (falta de irrigação sanguínea), trauma (por acidente externo ou retirada cirúrgica de parte ou de toda a glândula) ou por medicamentos que inibam a produção hormonal”, afirma ela. Doenças sistêmicas, como as doenças autoimunes, podem também acometer as glândulas e diminuir a produção hormonal. Além desses fatores, a falta de alguns nutrientes na alimentação pode interferir na produção de hormônios.

A especialista indica que o diagnóstico é feito pela avaliação médica, seguida de exames laboratoriais de dosagens hormonais. Geralmente o tratamento consiste na resolução da causa primária e, se for possível, na reposição do hormônio que está sendo produzido de forma inadequada. Atualmente a maioria dos hormônios pode ser reposta de forma artificial, por meio de medicamentos. “Para os casos em que isso não é possível, existem outras soluções que atuam diretamente no sítio de ação deste hormônio”, afirma.

Já a elevação dos níveis séricos de qualquer hormônio representa um risco para o organismo. Os excessos podem ocorrer por uso inadequado de medicamentos ou reposições hormonais em doses elevadas (exógeno). “Estes casos de reposição hormonal são os mais frequentes”, revela a médica.

Também há casos em que a alta de hormônios pode ser causada por distúrbios de produção glandular, em que os hormônios são produzidos em excesso pelo organismo (endógeno). Além disso, o excesso hormonal pode estar relacionado a um tumor produtor de qualquer hormônio ou a doenças sistêmicas, como doenças autoimunes, alterações genéticas dos receptores dos hormônios, dentre outras. Existem ainda situações em que a elevação hormonal é fisiológica, devido à gestação, exercícios, infecções, dentre outros fatores. “Mas geralmente estas são situação autolimitadas e que não trazem prejuízo para o organismo”, diz.

A médica reforça que o excesso de produção hormonal vai amplificar todas as funções do hormônio em questão, gerando uma série de sintomas e prejuízos à saúde. Os excessos hormonais endógenos mais frequentemente identificados são o hipertireoidismo (excesso de hormônios da tireoide), o hiperinsulinismo (excesso de insulina) e o hipercortisolismo (excesso de cortisol). “Mas não existe nenhum hormônio que não possa apresentar esta situação”, pondera.

De acordo com a endocrinologista, o diagnóstico também deve ser feito pela avaliação médica criteriosa e pela realização de exames complementares. O tratamento será a suspensão da medicação em uso, se a causa for exógena, ou o tratamento da causa primária e o uso de medicamentos que inibam a produção glandular normal, nos casos endógenos.




Alta Excelência Diagnóstica


Unesp desenvolve pesquisa que identifica pessoas após a morte



Estudo oferece método inédito para a autenticação

Pesquisa desenvolvida na Unesp de Bauru ajuda a identificar pessoas após a morte por meio de imagens de tomografia computadorizada da região craniana. A proposta é avaliar as características das pessoas por meio das imagens dos seios frontais e maxilares. Atualmente, este processo é feito por meio de raio-x mas as imagens geradas por esta modalidade apresentam qualidade inferior as da tomografia.

De acordo com o responsável pelo estudo, Luis Antônio de Souza Junior, do Programa Interunidades de Pós-Graduação em Ciência da Computação da Unesp, os seios frontais das pessoas apresentam a formação completa por volta dos vinte anos de idade. Já os seios maxilares, a partir da erupção da segunda dentição, ou seja, aproximadamente aos 12 anos de idade.

“O que torna esta avaliação mais confiável são as estruturas dos seios paranasais, que são as cavidades ósseas. Neste estudo foi utilizado os seios frontais e os maxilares - que estão relacionadas aos tecidos duros do corpo humano, os ossos, que apresentam alta permanência, mesmo após a morte”, explica Souza Junior.

O estudioso conta ainda que este fator é importante para a composição de sistemas biométricos forenses, uma vez que as características utilizadas para o reconhecimento serão coletadas após o falecimento do indivíduo, não podendo apresentar variação pós-morte.

O levantamento dos dados para a pesquisa foi realizado no Hospital Estadual de Bauru, no interior de São Paulo. A base de dados utilizada era formada por 62 exames de 31 pessoas distintas. Cada pessoa dispunha de dois exames realizados em momentos diferentes, simulando o cenário ante-mortem e post-mortem. Cada exame era composto por cinco imagens dos seios frontais e cinco imagens dos seios maxilares. Ao final, o sistema apresentou 620 imagens para a realização dos experimentos.

De modo geral, os sistemas de identificação biométrica operam em duas etapas. Na primeira, é efetuado um cadastro dos indivíduos em uma base de dados, onde são armazenadas as características biométricas. Nesta etapa, as características são usadas para identificar pessoas em futuras comparações. Já na segunda, ocorre o reconhecimento ou autenticação de um indivíduo: as características biométricas são comparadas com as demais características armazenadas na etapa anterior, do cadastro.

Para encontrar a melhor forma de busca de identificação de uma pessoa, Souza Junior utilizou a etapa do reconhecimento recorrendo ao sistema de autenticação, que trabalha com a busca de um indivíduo na base de dados por meio de uma única comparação. Durante a busca, ele indica se houve acerto (no caso da comparação das características ser do mesmo indivíduo) ou erro (quando os padrões são diferentes).

Desta forma, o pesquisador trabalhou com todas as características de todos os indivíduos que integram a base de dados e o método foi avaliado por meio de experimentos, calculando as taxas de verdadeiro positivo (quando é o indivíduo e o sistema conclui que é), verdadeiro negativo (quando não é o indivíduo e o sistema diz que não é), falso positivo (quando não é o indivíduo e o sistema revela que é) e falso negativo (quando é o indivíduo e o sistema aponta que não é).

Para reforçar a eficiência do método, o pesquisador ainda confrontou os resultados obtidos com experimentos realizados com as mesmas bases de dados porém, utilizou as informações dos seios paranasais extraídas das imagens de tomografia de forma manual.

“Os resultados de reconhecimento obtidos foram bastante próximos aos atingidos de forma manual, o que reforça o sucesso do método automático”, explica o orientador Aparecido Nilceu Marana, professor do Departamento de Computação, da Faculdade de Ciências da Unesp de Bauru.

Segundo ele, a pesquisa traz como diferencial a utilização dos seios maxilares para a identificação de indivíduos. “As estruturas dos seios maxilares têm sido utilizadas em estudos com foco na definição de gênero de indivíduos, mas o seu uso para a identificação de indivíduos é inovador”.

Outro ponto destacado pelo professor é com relação ao uso das características dos seios frontais e maxilares simultaneamente. “Isto ilustra uma nova estratégia de avaliação de indivíduos e agrega valor de discriminação no ato do reconhecimento”, finaliza.



Maristela Garmes
www.unesp.br/


CA Technologies concede licença a funcionário que adotar animal




A CA Technologies, empresa americana de tecnologia presente há 35 anos no Brasil, anuncia uma política global para estimular a adoção de animais entre seus 11 mil funcionários. O New Pet Benefits oferece um kit de boas-vindas ao pet adotado e ainda licenças especiais para os tutores dos bichos.

“Estudos comprovam o bem que o convívio diário com animais faz aos humanos”, afirma o diretor de Recursos Humanos da CA Technologies para América Latina, Sílvio Trindade. “Com a adoção, os bichos ganham um lar e o ser humano passa a ter uma rotina de menos sedentarismo e estresse. A CA só vê benefícios nessa troca e, por isso, resolveu lançar medidas para estimular a adoção.”

A partir do anúncio da política, todo funcionário da CA Technologies que tenha adotado um gato ou cachorro desde janeiro de 2016 terá direito a três dias de licença remunerada para estreitar os laços com seu bichinho. A data das folgas será alinhada entre profissionais e seus gestores, para que o trabalho não seja afetado.

A empresa passa a estender para os animais dos funcionários uma prática geralmente só aplicada para humanos: até três dias de licença em caso de morte do pet. “É importante que a pessoa tenha tempo de elaborar seu luto e lidar com esse sentimento”, diz Sílvio Trindade.

Outra iniciativa da CA é fornecer ao novo tutor um kit para seu bicho de estimação, que inclui colher para alimentos, porta retrato personalizado, bola de tênis para brincadeiras, tigela dobrável de alimento e água,  desinfetante para as mãos e bandana personalizada com logotipo da empresa.

A companhia encoraja os funcionários a compartilhar nas redes sociais fotos e vídeos com o novo integrante da família usando a #LifeAtCA.



Sobre a CA Technologies
CA Technologies (NASDAQ: CA) cria softwares que potencializam a transformação das empresas e lhes permite aproveitar as oportunidades da economia dos aplicativos. Software está no centro de todas as empresas em todos os setores. Do planejamento ao desenvolvimento, da gestão à segurança, a CA Technologies trabalha com empresas em todo o mundo para mudar a maneira como vivemos, compramos, vendemos e nos comunicamos – por meio da nuvem (privada e pública), de plataformas móveis e de ambientes de TI, dos distribuídos ao mainframe. Saiba mais em ca.com/br.
Thiane Loureiro – thiane.loureiro@ca.com
Debora Silva – debora.silva@ca.com

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