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terça-feira, 26 de abril de 2016

Ortopedista explica malefícios do uso excessivo de salto alto




Alternar sua altura e dar preferência ao estilo plataforma é fundamental para evitar problemas

Para a maioria das mulheres, o salto alto é sinônimo de poder, elegância e beleza. Entretanto, seu uso diário pode acarretar patologias nos pés, calcanhares, tornozelos, joelhos e costas, pois ele causa o desvio do eixo anatômico do corpo, criando um desequilíbrio postural e estrutural que leva à alteração da coluna e dos membros inferiores.     

Segundo o ortopedista do Centro de Qualidade de Vida (CQV), Dr. Carlos Kopke, em média, 20% das mulheres sente dores durante a primeira hora de uso do salto, e cerca de 40% na segunda hora e, seu uso excessivo, altera a maneira de andar, prejudicando a postura. “Nosso corpo trabalha como se fosse um pêndulo de dois movimentos, ora para frente, com a perna direita e braço esquerdo como apoio, e ora para trás. Como o salto muda o eixo de funcionamento da marcha, um complexo mecanismo de locomoção usado pelo corpo para manter o deslocamento com menor gasto calórico e de esforço, gera-se um processo de reequilíbrio compensatório do organismo com maior esforço e risco de lesão a determinadas partes do corpo”, explica.

Em um calçado normal, a parte frontal do pé recebe 40% da carga do corpo e a posterior 60%. Em saltos muito elevados, a parte da frente pode receber até 100% da força. “Com o tempo, o uso em excesso causa dores na planta do pé, por causa da pressão nos metatarsos; tendinites e bursites; fratura dos metatarsos por fadiga; problemas nas unhas, por causa da pressão; e joanete. Recomendo às mulheres que alternem a altura do salto, dando sempre preferência ao estilo plataforma, e, no fim do dia, é interessante alongar bem a panturrilha e massagear os pés com um creme relaxante específico para a área, a fim de evitar dores e problemas a longo prazo”, finaliza o especialista. 

Consenso dos cirurgiões plásticos sobre abordagens para o aumento das mamas





Há uma abordagem comum estabelecida para o aumento das mamas entre os cirurgiões plásticos americanos. A maioria demora a abraçar práticas controversas e adotar novas tecnologias, embora o uso da matriz dérmica acelular esteja se tornando popular


Enquanto o debate continua sobre alguns tópicos, os cirurgiões plásticos americanos concordam sobre os principais aspectos das técnicas cirúrgicas para o aumento de mamas, incluindo o tipo de implante, o tamanho, a incisão e a localização da colocação do implante, relata um estudo, publicado  no Plastic and Reconstructive Surgery®, jornal médico oficial da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).

“Não existe uma única abordagem cirúrgica para o aumento das mamas, mas de acordo com a nova pesquisa, há um consenso sobre como realizar o procedimento entre muitos cirurgiões. Os autores do estudo observam que os cirurgiões plásticos têm sido lentos em adotar algumas novas tecnologias, muitas vezes, pela falta de percepção de evidências sobre a segurança ou eficácia dos mesmos”, afirma o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada (CRM-SP 62.735).

Técnicas preferidas para o aumento das mamas

Os pesquisadores enviaram um questionário eletrônico a cerca de 5.000 cirurgiões americanos ativos para descobrir as tendências atuais e as controvérsias sobre a cirurgia de aumento das mamas. 1.067 cirurgiões responderam às perguntas, que, de maneira geral, apontaram as seguintes tendências:

·        Tipo e colocação do implante: os cirurgiões preferem os implantes em forma circular ao invés dos que têm a forma de lágrimas. Eles também preferem os implantes de silicone com uma superfície lisa em vez de uma superfície provida de textura. De longe, a maioria dos cirurgiões prefere uma incisão sob o peito (inframammary) e coloca o implante "sob o músculo", em bolsos submusculares parciais;
·        Tamanho do implante: a maioria dos cirurgiões ainda conta com "pouca ou baixa tecnologia" para avaliar o dimensionamento dos implantes de silicone.   Poucos utilizam as técnicas de imagem 3D recentemente introduzidas para o dimensionamento do implante. A faixa de tamanho do implante mais comum foi 300-350 ml;
·        Enxerto de gordura: a maioria dos cirurgiões plásticos não utiliza rotineiramente o enxerto de gordura de outras partes do corpo nas mamas como uma técnica primária ou suplementar. Embora esta técnica tenha recebido maior atenção nos últimos anos, alguns cirurgiões expressam preocupações sobre a segurança e a interferência no rastreio do câncer de mama;
·        Novas tecnologias: o baixo uso de enxerto de gordura e de imagens em 3D aponta um sentimento de cautela sobre a adoção de novas tecnologias. Uma exceção notável foi um biomaterial chamado de matriz dérmica acelular, que conta com grande aceitação para uso em cirurgias de revisão ou em procedimentos secundários de aumento de mama;
·        Complicações: os cirurgiões plásticos geralmente concordam que as complicações mais comuns são as contraturas do tecido cicatricial ao redor do implante e a necessidade de uma cirurgia secundária.

O aumento das mamas é o procedimento de cirurgia plástica mais realizado nos Estados Unidos, com cerca de 280.000 procedimentos realizados em 2015. Nos últimos anos, várias novas opções e técnicas para o aumento das mamas foram introduzidas. O novo estudo fornece um "instantâneo" das técnicas utilizadas pelos cirurgiões plásticos americanos, bem como seus pontos de vista sobre as tendências e as controvérsias atuais.

“Os resultados mostram um consenso geral sobre muitos aspectos do aumento das mamas, incluindo a seleção do implante e das técnicas de colocação. As descobertas também sugerem que os cirurgiões plásticos tendem a ser conservadores em adotar as mais recentes técnicas, particularmente, se eles  constatam falta de provas em termos de segurança ou eficácia”, destaca Ruben Penteado.

Ao revelar as práticas atuais dos cirurgiões plástico americanos, este estudo informa os pacientes sobre a corrente atual de cirurgiões e o estado atual da cirurgia de aumento das mamas.  “A mamoplastia de aumento é um procedimento ainda em evolução. Os cirurgiões procuram continuamente usar técnicas comprovadas que proporcionam segurança e bons resultados para seus pacientes”, diz o médico, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.



Cinco pontos de atenção sobre abertura de contas por meio eletrônico




Por meio da Resolução 4.480, publicada no dia 25 de abril de 2016, que "dispõe sobre a abertura e o encerramento de contas de depósitos por meio eletrônico para pessoas físicas", o Banco Central do Brasil (Bacen), pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), dá clara indicação de que está atento e reconhece as novidades trazidas pela informatização!
A Resolução também consolida o entendimento do Bacen acerca da validade de diversas modalidades de manifestação de vontade, inclusive aquela por meio eletrônico, ratificando o disposto nos artigos 104 e 107 Código Civil, acerca da ausência de forma específica para validade do negócio jurídico, salvo quando a lei expressamente o exigir.
Diante disso, com o objetivo de se adequar a essa novidade e passar a oferecer abertura de contas por meio eletrônico, as instituições financeiras devem atentar para 5 pontos principais:
1) deve ser garantida a comprovação de integridade, autenticidade e confidencialidade dos documentos eletrônicos relacionados aos procedimentos de abertura de conta - isso pode se dar, não apenas por meio de certificação digital, mas por outros métodos, inclusive a assinatura em dispositivos eletrônicos, a qual terá equivalência funcional ao "cartão com autógrafo" mencionado na Resolução 2.025/1993 do Bacen;
2) as Regras de Segurança da Informação (RISI) devem ser revisitadas, com o objetivo de que expressamente protejam os dados e os documentos dos concorrentistas, contra acesso não autorizado, sendo importante confirmar, também, que todo o disposto na Resolução 4.474/2016 do Bacen está sendo contemplado, especialmente os artigos 5º a 8º;
3) os procedimentos de backup devem ser rigorosamente seguidos, no que recomendamos que esse assunto seja incluído com ainda maior detalhamento, quando dos ajustes às Regras de Segurança, também observando o disposto na Resolução 4.474, acima mencionada;
4) deve haver cadeia de custódia das ações realizadas na plataforma eletrônica, sendo possível auditar e rastrear a utilização dela e das tecnologias utilizadas, caso seja necessária a realização de perícia; e
5) todos os procedimentos correlacionados à abertura e ao encerramento de contas de depósito devem constar em manual próprio, elaborado pela instituição financeira, cabendo à auditoria interna validá-lo, e realizar testes periódicos na plataforma, confirmando a sua plena segurança.
Contemplados esses pontos, certamente os riscos serão mitigados e o uso da tecnologia servirá como método de consolidação das práticas já atualmente realizadas pelas instituição financeiras em ambiente eletrônico, sendo possível passar à abertura de conta de depósito por pessoa física, independentemente de qualquer contato presencial prévio com o contratante.

 Caio César Carvalho Lima - sócio do Opice Blum, Bruno, Abrusio e Vainzof Advogados

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