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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Infectologista esclarece mitos sobre a vacina contra HPV




Contágio é mais comum nos primeiros três anos de vida sexual, por isso, o recomendável é vacinar as crianças; meninos podem tomar a vacina quadrivalente

O HPV (Papiloma Vírus Humano), considerada a mais difundida doença sexualmente transmissível e a principal causa do câncer de colo de útero, ainda é uma doença permeada por muitos mitos e dúvidas. “A maioria das pessoas adquire a doença nos primeiros três anos em que passam a ter relações sexuais”, afirma o infectologista Dr. Alberto Chebabo, que integra o corpo clínico do Delboni Medicina Diagnóstica.
O HPV é um nome genérico de um grupo de vírus que engloba mais de 150 tipos diferentes e provoca a formação de verrugas na pele, e nas regiões oral (lábios, boca, cordas vocais, etc.), anal, genital e da uretra. As lesões genitais são de alto risco porque podem originar tumores malignos, especialmente do câncer do colo do útero, canal anal e do pênis.
Estima-se que mais 70% dos homens e mulheres sexualmente ativos entrem em contato com um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas, sendo 46% das mulheres nos primeiros dois anos de atividade sexual e 60% dos homens nos primeiros três anos de atividade sexual. “Por conta disso, o recomendável é vacinar os adolescentes com idade entre 9 e 14 anos de idade, lembrando que isso vale para as meninas e os meninos”, explica Dr. Chebabo, reforçando que pessoas com mais idade também podem tomar e se beneficiar da vacinação.
As vacinas contra o HPV são administradas em três doses, sendo a primeira administrada[a1]  na data escolhida, a segunda dose com intervalo de 30 ou 60 dias (de acordo com a vacina escolhida) e a terceira dose com seis meses de intervalo da primeira. Apenas a vacina quadrivalente (HPV 6, 11, 16 e 18) é recomendada e aprovada para uso em homens. Resultados dos estudos clínicos demonstraram eficácia de 99% para câncer de colo de útero, 100% de proteção para lesões de alto grau de vagina e vulva e 99% para lesões genitais externas.
Ele lembra, ainda, que o contato sexual é a maneira mais comum de contágio, incluindo o sexo oral e as chamadas “preliminares”. Isso porque somente o simples atrito da mão, boca ou genitais com a mucosa infectada já são suficientes para contaminação pelo vírus.
Embora não substitua outros métodos de prevenção nem permita o abandono do uso de preservativos, a vacina é mais uma arma contra a doença, já que se trata de um vírus altamente contagioso.
Além disso, por ser uma doença silenciosa, que na maioria das vezes não apresenta sintomas, é muito importante se precaver de todas as formas e consultar regularmente um especialista para realizar exames periodicamente.

Dúvidas comuns sobre a vacina contra HPV
 - Contágio ocorre nos primeiros três anos de vida sexual, por isso o recomendável é vacinar crianças a partir dos 9 anos de idade;
 - Os meninos podem tomar a vacina quadrivalente. É importante vacinar o público feminino uma vez que o vírus está associado ao câncer de pênis, ânus e boca;
 - Os adultos também podem se beneficiar da vacinação, pois ela tem excelente eficácia;
- A vacina não dispensa o uso do preservativo, embora seja uma arma eficaz;
- A vacina ainda tem alguma eficácia para proteção contra outros tipos de HPV, mesmo após exposição a um dos tipos que estão presentes na vacina. Isso quer dizer que vale a pena se vacinar mesmo que a pessoa esteja infectada por algum tipo de HPV;
- Mesmo vacinada, a mulher deve continuar fazendo o exame de papanicolau após o início da vida sexual. Somente assim é possível detectar as lesões precursoras do câncer de colo de útero. Quando as alterações são identificadas e tratadas, é possível prevenir a doença em 100% dos casos.

Parque Ibirapuera recebe 2ª Campanha Nacional Otorrino Pediátrica



Nos dias 6 e 7 de novembro, ação alerta para a prevenção de doenças que afetam os ouvidos, nariz e garganta das crianças
Quem é o pai ou a mãe que nunca correu com seu filho ao médico com dor de ouvido ou problemas respiratórios? Casos como esse que parecem comuns podem ser altamente prejudiciais para a formação das crianças. Segundo os especialistas, infecções nos ouvidos, problemas respiratórios, distúrbios do sono e equilíbrio são alguns dos fatores que, se não tratados, podem interferir diretamente no desenvolvimento físico e intelectual infantil.

Por isso, nos dias 6 e 7 de novembro, a Academia Brasileira de Otorrinolaringologia Pediátrica (ABOPe), em parceria com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) realiza a 2ª edição da Campanha Nacional Otorrino Pediátrica. O objetivo da campanha é chamar a atenção para as doenças que afetam os ouvidos, nariz e garganta em crianças, além de contribuir para sua prevenção. A ação acontecerá na Arena Ponte de Ferro, das 9h às 17h, e é aberta ao público. A estimativa é que mais de mil pessoas compareçam para participar das atividades educativas.

“É muito importante divulgar quais são as principais afecções otorrinolaringológicas infantis e como podem influenciar no desenvolvimento das crianças. Disseminar informações sobre os sintomas e tratamento adequado para cada patologia são determinantes para minimizar suas consequências”, afirma a médica otorrinolaringologista Dra Renata Di Francesco, presidente da ABOPe. A superestrutura da Campanha Nacional Otorrino Pediátrica possui seções internas, que apresentam de forma didática e interativa, quatro importantes temas tratados pela otorrinolaringologia pediátrica:

Audição: A otite ou inflamação nos ouvidos atinge 70% da população infantil, de acordo com a ABOPe. Em casos crônicos, a otite secretora pode causar perda de audição em cerca de 15% crianças na faixa pré-escolar, afetando o desenvolvimento da fala e a alfabetização. Para entender mais sobre os principais problemas auditivos, os visitantes poderão conferir a representação de um ambiente doméstico com ruídos comuns do dia a dia, um tapete musical que é ativado com os pés, um telefone de lata em que duas crianças conversam em lados opostos, e a medição dos decibéis emitidos pelos brinquedos com efeitos sonoros – por meio do uso do decibelímetro.

Equilíbrio: as crianças poderão participar de brincadeiras para entender a relação do ouvido com o equilíbrio e avaliar suas habilidades de estabilidade corporal. “A criança afetada não consegue participar das brincadeiras que outras da mesma idade realizam com facilidade, como andar de bicicleta e pular amarelinha”, afirma a médica.

Respiração: Um estudo realizado pela Dra Renata Di Francesco com 292 crianças da cidade de São Paulo concluiu que os pequenos que respiram pela boca têm maior tendência a dificuldades de aprendizado. Por isso, nesta fase da exposição, os participantes conhecerão as principais causas da obstrução nasal e seu impacto na qualidade de vida, brincando no “Jogo dos Aromas”, teste para identificar, apenas com o olfato, 10 cheiros diferentes escondidos em uma caixa surpresa.

Sono: No último ambiente do circuito, uma oficina teatral encenará uma sala de aula, onde um ator trajado de aluno e outro como professor dialogam entre si, com os pais e as crianças, sobre os efeitos do ronco e da apneia do sono, problemas que atingem cerca de 3% da população infantil em fase pré-escolar, afetando seu desenvolvimento e aprendizado. Médicos otorrinolaringologistas, que acompanham a apresentação, também farão uma breve palestra sobre o tema.

Campanha Digital
Além do evento no Parque Ibirapuera, a campanha estende-se no universo digital. Nos próximos meses, a iniciativa utilizará plataformas on-line, como redes sociais e um blog interativo para divulgar dicas, artigos, curiosidades, notícias do Brasil e do mundo em otorrinolaringologia pediátrica e as principais novidades da campanha.

“Convidamos a todos para participarem dessa importante iniciativa. Será uma ótima oportunidade de aproximar pais, filhos e professores, e informar sobre a importância da prevenção de doenças para a saúde de nossas crianças”, conclui a Dra. Renata Di Francesco.


Lançamento da Campanha Nacional Otorrino Pediátrica
6 e 7 de novembro
das 9h às 17h
Arena Ponte de Ferro – Parque Ibirapuera
Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Moema – São Paulo (SP)
Única exposição. Entrada franca.

Campanha de Doação de Presentes e Brinquedos "Presente, de Coração", quer tornar o Natal mais feliz




CDL realiza evento de solidariedade
A CDL Caxias, em conjunto com Fundação Caxias, Jornal Pioneiro e rádios São Francisco e Mais Nova FM, irá lançar no próximo sábado, dia 31 de outubro, das 9h às 16h, na Praça Dante Alighieri, a Campanha de Doação de Presentes e Brinquedos “Presente, de Coração”. O objetivo é arrecadar até o dia 06 de dezembro, presentes e brinquedos para beneficiar 10 entidades cadastradas na Fundação Caxias. O evento integra as comemorações de 50 anos da CDL Caxias na comunidade e a programação do Natal Brilha Caxias 2016.
De acordo com a diretora da entidade, Cláudia Sassi, os pontos de coletas estarão disponíveis na própria CDL Caxias, nos realizadores, nos apoiadores, comércio e mercados. “A nossa meta é arrecadar de 8 a 10 mil itens. Podem ser doados brinquedos em bom estado, presentes e doces. As pessoas também podem escrever cartinhas se quiserem e também entregar as doações em um bonito pacote de presente e, se possível, identificar se é para menina ou menino. Queremos que este ano o Natal seja mais feliz e solidário”, explica ela.
Até o momento estão confirmados 75 pontos de coletas, que podem ser conferidos no site da CDL Caxias www.cdlcaxias.com.br Apoiam a campanha “Presente, de Coração” as entidades: CIC, Parceiros Voluntários, Prefeitura Municipal de Caxias do Sul, 3º GAAAE, Bandeirantes e Escoteiros, Microempa, Corpo de Bombeiros, SAMAE, Shoppings, Visate, entidades jovens, entre outros.

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