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quarta-feira, 25 de março de 2015

De onde vem o mau cheiro?




Um cheiro ruim começa a infestar os cômodos da casa, os moradores tentam melhorar a situação com produtos de limpeza, mas acabam desistindo e muitas vezes se acostumando a conviver com o problema. A história é comum em residências e até empresas... Por descuido, erros na construção e desconhecimento, deixamos o odor desagradável tomar conta do local. A questão é: o que fazer para detectar e erradicar o mau cheiro?
A primeira medida, bastante simples, é verificar o sifão, acessório localizado embaixo de pias e tanques, que sempre deve estar conectado à parede. Essa peça se destina a levar a água das atividades cotidianas para o esgoto, evitando a volta de gases pelo cano. O problema é que a maioria desses produtos são vendidos no modelo “Extensivo”, um tubo branco que parece uma sanfona e não possui copo fixo.
Nesses casos, é necessário que esse o copo seja moldado no momento da instalação, podendo utilizar uma abraçadeira de fecho hídrico, capaz de evitar o retorno de gases com odores desconfortáveis. É importante escolher e instalar sifões com atenção, pois, se ele estiver reto, o cheiro pode vir dali.
Outro item a ser checado é o ralo. Muitas vezes utilizado como depósito de resíduos, ele não deve obstruir a passagem da água, por isso é recomendada uma limpeza constante. São pequenos cuidados ao longo tempo para impedir que se chegue a uma situação na qual seja necessário “quebrar” o banheiro, a cozinha ou algum outro ambiente da casa.
Se o problema não for esse, vale ir mais a fundo e vistoriar a caixa sifonada, ligada ao ralo, que é instalada no piso e faz o processo de isolamento dos gases.  Com várias entradas e apenas uma saída para a água, ela detém um fecho hídrico que dificulta a passagem do odor do esgoto. Caso ela esteja em mau estado de conservação ou apresente medidas incorretas, tende a tornar o ambiente inutilizável.
Por fim, vale mencionar um item pequeno e pouco conhecido, porém, essencial: o anel de vedação para vasos sanitários. Quando instalada, essa peça de material maleável elimina o odor, dispensando o uso de bolsas plásticas para ligações. Da mesma forma, os furos e rachaduras dos canos também precisam ser constantemente inspecionados, já que a tubulação leva água do esgoto.
Como se vê, o mau cheiro tem solução, na maioria das vezes mais prática e simples do que pensamos. Não é necessário ser nenhum especialista no assunto, basta estar atento e verificar os possíveis causadores do problema. Afinal, de forma alguma esse incômodo deve se tornar um “frequentador” da sua casa.

Ricardo Granja

Autoestima: como o suor excessivo pode afetá-la?




 Autoestima é algo fundamental para uma vida saudável. Amar a si mesmo, aos outros e ser amado, só é possível quando estamos bem conosco. Mantê-la em alta é fundamental para viver com qualidade. Entretanto, algumas situações provocam abalos nesse sentimento tão importante para qualquer ser humano.
Um deles é o suor excessivo. Imagine chegar a uma entrevista de emprego com a camisa molhada. Ou então, ver seu rosto pingando ao encontrar aquele garoto ou garota especial. Todas essas ocasiões fazem com que os chamados hiperidróticos - pessoas que possuem a doença caracterizada pela produção de suor excessivo causado por uma disfunção no organismo - tenham sua autoestima extremamente afetada.
Subestimada por muito tempo pelos planos de saúde, a hiperidrose era considerada como um problema estético, quando na verdade afeta diretamente a vida das pessoas. A doença, que acomete cerca de 2,5% da população mundial, tira a liberdade das pessoas de abraçar, apertar a mão, ou mesmo tirar os sapatos em público. Surgem, então, transtornos nos relacionamentos interpessoais, prejuízos sociais, profissionais e uma forte queda na autoestima. 
Esta doença atinge tanto homens quanto mulheres que sofrem com a sudorese excessiva em regiões como axilas, mãos, pés, couro cabeludo, face, virilha e nádegas, tanto em dias quentes quanto frios, e que costumam se intensificar em situações de ansiedade, aumento da temperatura ambiente ou na ingestão de alimentos muito calóricos.
Visando eliminar o problema e ter de volta a liberdade de se expressar com confiança, os pacientes podem contar com diferentes tipos de tratamento. São eles:
- Aplicação de botox: a aplicação da toxina botulínica é feita nas áreas onde há maior concentração de suor. É um tratamento indicado para quem tem suor excessivo na axila, testa ou couro cabeludo. Contudo, o método é caro e precisa ser refeito a cada seis meses, em média.
- Simpatectomia: trata-se de uma cirurgia na qual o médico retira e queima as glândulas com defeito, para que não voltem a funcionar. É um método mais invasivo, apesar da operação ser simples. Após a cirurgia, existe o risco de o suor passar para outra área.
- Perspirex: reconhecido como líder mundial no combate ao suor excessivo, o cosmético foi lançado recentemente no Brasil e é o único antiperspirante aprovado e registrado pela Anvisa. O produto cria uma espécie de tampão em gel que bloqueia a produção do suor em 40% por até 72 horas com uma única aplicação.
Independente do método escolhido,  o mais importante é o hiperidrótico não tentar esconder ou subestimar o seu problema. Estamos falando de uma doença e ela deve ser tratada como tal. Procure conhecer melhor os tratamentos disponíveis e veja qual se adequa melhor à sua rotina. Mantenha-se informado sobre as novidades da área e invista cada dia mais em seu bem-estar!

Paulo Guerra - diretor da Osler do Brasil, responsável pela distribuição de Perspirex. www.perspirex.com.br

Pessoas com depressão e transtornos afetivos são maioria em ambulatório de saúde mental




Preconceito e falta de informações ainda são obstáculos para o tratamento dos pacientes

Levantamento realizado pelo Ambulatório Médico de Especialidades (AME) Psiquiatria, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo gerenciada em parceria com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), na Vila Maria, zona leste da capital paulista, aponta que 52% dos pacientes atendidos no local possuem transtornos afetivos, principalmente depressão.
Quase 15 mil pessoas foram atendidas no AME desde sua inauguração, em agosto de 2010. Entre os idosos atendidos na unidade a depressão é o principal diagnóstico, respondendo por 38% dos casos.
O ambulatório oferece cinco linhas de cuidado. Além dos transtornos afetivos, psiquiatria geriátrica (que corresponde a 17% dos casos), psiquiatria da infância e adolescência (12%), transtornos psicóticos e esquizofrenia (11%) e transtornos ligados ao uso de álcool e outras drogas (8%) são as outras linhas atendidas pelo AME.
Segundo a psiquiatra Denise Amino, diretora do serviço, o número de atendimentos poderia ser ainda maior. "Ainda existe preconceito em buscar atendimento psicológico ou psiquiátrico. Com isso, uma situação que poderia ser controlada pode se agravar cada vez mais. No caso da depressão, outro problema é a dificuldade da pessoa identificar os sintomas, que geralmente são confundidos com sentimentos corriqueiros, como desânimo e tristeza", afirma.
Uma das principais formas de identificar a depressão é quando sentimentos negativos deixam de ser passageiros e começam a afetar de forma negativa a vida da pessoa em diversas áreas, seja no trabalho, sono, aspecto físico ou em suas relações pessoais.
 "Sabemos que muitas vezes as pessoas sofrem em silêncio, mas isso não é necessário. A evolução do quadro pode ser grave, mas quando tratado, pode evitar situações extremas como o suicídio. Por isso recomendamos que em caso de suspeita procure ajuda especializada o quanto antes", afirma Denise. 
         AME Psiquiatria
 Localizado na região de Vila Maria, em São Paulo, no AME Psiquiatria oferece atendimentos psicológico, psiquiátrico, de terapia ocupacional, enfermagem e serviço social, para pacientes com encaminhamento. A equipe do ambulatório utiliza o modelo de Gerenciamento de Caso Eletrônico, que permite um acompanhamento mais eficaz dos pacientes. Com isso, a adesão ao tratamento chegou, em média, a 80% em 2013. Segundo a literatura médica, a adesão a tratamentos similares aos oferecidos no AME é de 60%. Mensalmente, são realizados 6.200 atendimentos no local.

Câmara de São Paulo ganha iluminação roxa em apoio às pessoas com epilepsia




A Câmara Municipal de São Paulo ficará iluminada por luzes roxas até a próxima segunda-feira (30/03) em apoio às pessoas com epilepsia. A ação é parte da campanha para promover a conscientização e inclusão social das pessoas que sofrem com a doença e ocorre na semana em que é celebrado o “Purple Day” ou Dia Roxo (quinta-feira 26/03).
Criado em 2008 por um menino canadense de 9 anos, Cassidy Megan, O Purple Day ganhou apoio da Fundação Anita Kaufmman, sediada nos EUA. Desde então, em data pré-definida, as pessoas manifestam o seu apoio à causa vestindo uma peça de cor roxa.
Além da iluminação, a Câmara sediará na quinta-feira 1º Encontro Municipal sobre Epilepsia, que vai discutir a conquista de direitos e o fim da exclusão social. A iniciativa é do vereador Gilberto Natalini (PV) e ocorre às 9h no Salão Nobre do Palácio Anchieta (8º Andar).
Na capital paulista, também serão iluminados de roxo o prédio sede da FIESP e do SESI-SP, o Viaduto do Chá, a Biblioteca Mario de Andrade, a Ponte das Bandeiras, o Monumento às Bandeiras, a estatua do Borba Gato e o Hospital São Paulo

terça-feira, 24 de março de 2015

6 dicas para criar hábitos de alimentação saudável nos filhos




Oferecer uma alimentação equilibrada e variada nos primeiros anos de vida do seu filho é importante para o desenvolvimento e rendimento na maturidade física e psicológica da criança.
A formação dos hábitos alimentares começa muito cedo, portanto esta fase é fundamental para educar comportamentos e criar uma relação saudável com os alimentos para a vida toda.
Segundo dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 6,5 milhões de crianças e adolescentes estão acima do peso e já lutam contra a balança no Brasil.
Desde cedo a criança deve acostumar-se a comer alimentos variados garantindo as quantidades adequadas de vitaminas e minerais que necessita para o crescimento, desenvolvimento e manutenção da saúde.
O controle do que é oferecido nas refeições é extremamente fundamental, o ideal para ensinar as crianças a comer direito é uma mistura de exemplo e informação. Veja 6 dicas de como estabelecer uma relação saudável entre a criança e o alimento:
  • Paciência: seja paciente, muitas vezes o que pode parecer rejeição aos novos alimentos é resultado de um processo natural da criança de conhecer novos sabores e texturas, é comum a criança aceitar novos alimentos apenas após algumas tentativas e não nas primeiras. 
  • Variedades no prato: ofereça uma alimentação variada, é importante que os pais tornem familiar aos seus filhos uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes, cereais, grãos, leites e derivados, carnes e, principalmente, a ingestão de água. 
  • Controle: limite alimentos ricos em açúcar, sal e frituras, pois o seu excesso pode trazer problemas futuros à saúde, além de promover maior dificuldade de aceitação dos alimentos saudáveis, pois quanto mais sal e açúcar se consome, mais deles é necessário para deixar a comida palatável, e o resto parece ruim. 
  • Surpreenda: faça apresentações diferentes e variadas dos alimentos. Cabe aos pais se preocuparem com o que servir na mesa na hora das refeições, lanches para a escola, em passeios e finais de semana. 
  • Autonomia: envolva a criança no mundo dos alimentos, deixe-a se alimentar sozinha, manipular e conhecer os alimentos. 
  • Dê o exemplo: seja modelo e exemplo, procure fazer sua própria reeducação alimentar e com isso garantir a qualidade de vida de sua família e os futuros bons hábitos alimentares de seus filhos.
O início pode mostra-se desafiador, mas ensinar hábitos saudáveis de alimentação às crianças é importante para a busca da qualidade de vida.

 Tamiris Gaeta - nutricionista do Programa Mente Leve Corpo Leve da Clínica Sintropia

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