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segunda-feira, 30 de março de 2015

Páscoa: animal não é brinquedo





Na tentativa de agradar, especialmente as crianças, algumas pessoas extrapolam e vão além dos ovos de chocolate na Páscoa: presenteiam os pequenos com coelhos, símbolo dessa festividade, contrariando quaisquer recomendações de especialistas que lidam com a questão do bem-estar animal.
Um bicho não é um brinquedo ou bem material do qual se possa dispor. O conceito de presente – passível de troca e escolha de acordo com o gosto do freguês – tampouco se aplica. Trata-se de uma vida, tão importante como qualquer outra, e quem coloca um animal dentro de casa deve estar ciente das implicações.
Um bicho deve ser educado, alimentado, cuidado e, acima de tudo, aceito pela totalidade dos moradores da casa. Se um membro da família estiver em desacordo com a presença do mascote, existe a possibilidade disso ser o início de um processo de abandono e maus-tratos.
Além disso, deve-se fazer um planejamento financeiro completo para a chegada do animal. Cuidados médicos, castração e vacinas nem sempre estão disponíveis na rede pública, ainda que lutemos por isso, e podem custar caro. Em férias e viagens, o bicho não pode ficar sozinho por muito tempo, tampouco pode ser deixado na rua quando a família enfrentar algum obstáculo que dificulte a manutenção do animal. O abandono e a negligência podem acarretar problemas graves para o animal, como depressão e inanição. A guarda responsável considera todos esses aspectos.
Entidades dedicadas à proteção identificam que, aproximadamente um mês após a Páscoa, é considerável o aumento de coelhos abandonados. Isso porque cuidar dos roedores, ou de qualquer outro animal, não se restringe a poucos instantes de afago ao “bichinho fofinho”. A guarda é um compromisso de dez a quinze anos, considerando sua estimativa de vida. Por sua natureza frágil em relação ao trato digestivo, eles devem ter uma dieta específica, que uma criança não é capaz de manter. Portanto, exigirá a participação dos adultos. Seu tratamento é realizado por veterinário de silvestres e exóticos, profissionais incomuns e caros, que não são encontrados na maioria das clínicas.
Nas primeiras semanas de vida, os coelhos são fofinhos, doces e brincalhões. Mas, eles crescem... E como. Podem atingir de 1,5 a 11 quilos. Com oito semanas de vida, entram na “adolescência”. Nessa fase, que costuma durar até um ano de idade, eles tornam-se uns “pestinhas”: mordem desobedecem, fazem xixi para marcar o território. Depois disso, passam a ser muito amorosos com seus tutores. Mas, como poucos sabem, é justamente nesse período em que acontece a maior parte dos abandonos.
Por todos esses motivos, não é uma boa ideia presentear com animais. Os gostos familiares, a personalidade de cada um de seus membros e a rotina da casa são elementos que pessoas de fora não conhecem completamente. Ao invés de agradar podem causar um transtorno e, pior, levar um animal a ser maltratado.
Quem quer ser um guardião deve sempre priorizar a adoção à compra. Os vínculos de amizade e confiança que surgem entre a pessoa e o bicho não devem se basear na cor de pelo ou raça mais nobre. Devem, sim, atentar para o cuidado com a vida e o amor aos animais.
 

Feliciano Filho  - Deputado estadual (PEN-SP) dedicado exclusivamente à causa animal

Em 2015, Páscoa judaica ocorre na mesma época da celebração cristã




A comemoração judaica, tipicamente familiar, representa a liberdade e identidade do povo judeu. Festividade acontece de 03 a 11 de abril.
Nesta sexta-feira, 03/04, enquanto os cristãos irão festejar a ressurreição de Jesus, os judeus vão relembrar um importante momento de transição vivido pelo seu povo há mais de 3 mil anos e recontado a cada nova geração. De acordo com o calendário judaico, em Israel, no Oriente Médio, já é primavera e foi nesta estação que os judeus deixaram de ser escravos no Antigo Egito. É esta libertação que eles comemoram durante o Pessach, a Páscoa Judaica, que neste ano coincide com a dos católicos.
     Seguindo as tradições de seu calendário, a comunidade judaica festeja durante oito dias o Pessach. Em 2015, as comemorações vão de 03 a 11 de abril. Em todo o mundo, as famílias judaicas reúnem-se para o "Seder do Pessach" - ceia em que relembra a libertação dos hebreus, depois de um longo período de escravidão no Egito, há mais de 34 séculos. Assim, o sentido da cerimônia é o de louvar a libertação.
      O Pessach é a festa da liberdade, tempo de comemorar o êxodo do Egito e a redenção de um povo que viveu em regime de escravidão. A celebração não só relembra o passado, mas também se esforça em manter, no presente, os ensinamentos deixados pelos antigos.
A Festa
 pessach    O Seder marca o início do Pessach. É uma cerimônia que une o ritual religioso a uma ceia repleta de alegria. A palavra seder significa ordem: de acordo com as tradições judaicas, a cerimônia segue uma ordem pré-definida. O propósito da cerimônia é fazer com que cada judeu reviva a experiência dos seus antepassados na noite em que partiram do Egito. Todos os rituais e comidas simbólicas do Seder ajudam a vivenciar o sofrimento e a redenção dos ancestrais do povo judeu.
A Matzá
     Durante todo o período do Pessach, os judeus não podem comer nada feito com fermento. Os alimentos fermentados - chamados de chamêts - são proibidos. A história conta que a fome era tanta, que os hebreus usaram dos poucos ingredientes de que dispunham para preparar seu alimento base. Assim, no lugar do trigo, da cevada, do centeio e da aveia é usada uma farinha especial feita de matzá, o pão ázimo.
Em lembrança a este alimento, durante o Pessach a casa é limpa de todos os alimentos feitos a base de fermento, chamados de chamêts.

AES Eletropaulo orienta população sobre os riscos da rede elétrica





Com as blitze, concessionária também promove palestras de segurança gratuitas à população

Como parte da campanha de segurança da AES Eletropaulo, a partir de abril, a concessionária terá um novo formato para as blitze que fornece dicas sobre os cuidados da população com a rede elétrica. Agora, a van personalizada traz uma simulação de rede de energia, com um mini poste, para mostrar os efeitos do contato indevido com a rede, quando há a aproximação de vergalhões, no resgate de pipas.
Ao final da simulação, a população participará de um quiz para reforçar as dicas de segurança, receberá brindes e folder com as orientações. A programação começa no próximo dia 2, na cidade de Embu. As blitze acontecerão semanalmente, às sextas-feiras, onde serão visitados aproximadamente 20 locais por dia. A AES Eletropaulo pretende beneficiar mais de 5 mil pessoas com a ação ao longo de 2015.
Somente no ano passado, 1040 visitas foram realizadas em bairros como: Campo Limpo, Cidade Ademar, Itaim Paulista, Tremembé, Heliópolis, Itaquera, na capital paulista e nas cidades de Osasco, Mauá e Embu das Artes. "O trabalho de educação e conscientização é a melhor maneira de evitar acidentes. Orientamos, por meio de campanhas, que crianças e adolescentes brinquem com segurança, empinando pipas em parques e praças públicas, longe da rede elétrica. Além disso, muitos acidentes acontecem em pequenas construções, em que os operários trabalham na informalidade e não recebem orientações adequadas sobre segurança", afirma Otávio Grilo, Diretor de Operações da AES Eletropaulo.
Desde o início da Campanha de Segurança, em 2011, os acidentes na área de concessão da AES Eletropaulo reduziram em 17% e os acidentes fatais diminuíram em 37,5%. Segundo levantamento da Abradee - Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica, o principal motivo de acidentes envolvendo contato com fios da rede elétrica está na “construção e manutenção predial”, seguida pela “ligação elétrica clandestina” e “pipas”. “Nestes casos, a informação para a população sobre os riscos envolvidos e como evitá-los é fator decisivo na prevenção, por isso, as blitzes são essenciais para conscientização”, concluiu Grilo.
Confira a programação:


Embu das Artes
Data
02/04/2015
Horário
9h às 17h
Endereço
Bairros: Jardim do Colégio, Jardim Dom José, Jardim Mimaz, Jardim Perequê, Jardim Santo Eduardo, Jardim Record, Santa Tereza






São Paulo / Lapa e Butantã
Data
10/04/2015
Horário
9h às 17h
Endereço
Av. Valentim Gentil, 383 – Butantã
Rua Cerro Corá, 2414 - Lapa





A blitz passará por comércios da região, especialmente lojas de construção

Programa Consumo Mais Inteligente
É uma iniciativa das empresas AES Eletropaulo e AES Sul e está alinhado com o Planejamento Estratégico Sustentável da AES Brasil. Com foco no Desenvolvimento e Valorização de Comunidades onde atua, o objetivo do programa é educar as gerações atuais e futuras sobre a importância do Consumo Eficiente e Seguro da Energia, contribuindo para uma sociedade mais sustentável.

Pilhagem no Carf: mais uma roubalheira cleptocrata de bilhões





Operação Zelotes (da PF e MPF) revela mais uma roubalheira cleptocrata (porque emanada das bandas podres das classes dominantes, formada pelos donos econômicos e financeiros do poder, governantes e frações influentes). Poderia chegar a R$ 19 bilhões (o dobro da mais pessimista estimativa feita por Youssef para a bandalheira da Petrobras). Os investigados que, se condenados, podem receber o título de "bandidos quadrilheiros da república" (dado por ministros do STF aos condenados no caso mensalão) são, dentre outros: Grupo Gerdau, Banco Safra e Hyundai/Caoa (citados pelo O Globo: 27/3/15); Bradesco, Santander, BTG Pactual, Bank Boston, Ford, Mitsubishi, BR Foods, Petrobrás, Camargo Corrêa, Light, Grupo RBS, Embraer, Coopersucar, Cervejaria Petrópolis, Évora, Marcopolo, Nardini Agroindustrial, Ometto, Viação Vale do Ribeira, Via Concessões, Dascan, Holdenn, Kaneko Silk, Cimento Penha e CF Prestadora de Serviços foram mencionados pelo Estadão: 28/3/15.
Várias potentes empresas dos setores automobilístico, industrial, agrícola, siderúrgico e bancário (que são os verdadeiros donos do poder do Estado) teriam subornado conselheiros ("julgadores") do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, do Ministério da Fazenda), suspeitos de terem recebido "carf-propinas" (de 1% a 10%) para julgarem recursos favoravelmente às corruptoras (cancelamento ou redução de sanções fiscais decorrentes de sonegação), livrando-as do pagamento de bilhões ao erário público. Até o final de fevereiro, Gerdau era presidente da Câmara de Políticas de Gestão e Planejamento do Governo Dilma. Somente em 9 processos o prejuízo constatado já é de R$ 6 bilhões. Estariam também envolvidos advogados, consultores, funcionários, conselheiros e ex-conselheiros do Carf ("Os maiores ladrões - já dizia o Padre Manuel da Costa, suposto autor do livro A arte de furtar, de 1652 - são os que têm por ofício livrar-nos de outros ladrões"). Como funcionava o esquema?
Consoante O Globo: 28/3/15, o esquema tem 5 etapas: (1) Ex-presidente do Carf tinha a pauta de votação do Conselho com antecedência e identificava empresas em situação mais complicada com o Fisco; (2) Emissários faziam contatos com represente das empresas devedoras, em alguns casos, com os próprios empresários, e ofereciam ajuda para reduzir ou extinguir as dívidas; (3) Em alguns casos, a venda das decisões era negociada em etapas. Primeiro vendia-se um pedido de vista como prova de que o conselheiro é cúmplice. Depois, a decisão final do processo; (4) Empresas se livraram de grandes dívidas por meios, aparentemente, legais. As decisões estariam amparadas na legislação; (5) Já foram identificados desvios de R$ 5,7 bilhões a partir de extinção ilegal de dívidas. Mas as fraudes podem chegar a R$ 19 bilhões.
Se comprovadas as medonhas pilhagens fiscais noticiadas (a pilhagem fiscal bem como a corrupção é cleptocrata quando praticada pelas classes dominantes como meio ilícito para acumularem mais riqueza), não há dúvida que todas as atuações fraudulentas contra o fisco devem ser anuladas (Lei 9.784/99), além de processados todos os envolvidos (administrativa, civil e penalmente). Ao Ministério Público compete, ademais, propor as ações civis correspondentes aos danos morais. Ao juiz do caso cabe quebrar o sigilo do inquérito/processo ("A luz do sol é o melhor desinfetante", dizia o juiz americano Louis Brandeis).

Luiz Flávio Gomes - Jurista e Professor

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