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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Aids: os tabus que ainda amarram o teste de HIV




Entenda as barreiras a essa arma decisiva no controle da Aids.

O dia 1º de dezembro foi internacionalmente instituído como o Dia Mundial de Combate à Aids e é uma data na qual o mundo une forças para a conscientização sobre a doença. Desde o início da epidemia de Aids, em 1980, até junho de 2012, o Brasil teve 656.701 casos registrados da doença, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Em 2011, foram notificados 38.776 casos da doença e a taxa de incidência de Aids no Brasil foi de aproximadamente 20 casos por 100 mil habitantes.
Apesar da importância do diagnóstico precoce, alguns fatores ainda atrapalham a identificação da doença, como o medo da morte e do sofrimento físico e emocional e o preconceito que relaciona o HIV à promiscuidade e ao uso de drogas ilícitas.
A seguir, Alberto Chebabo, infectologista do Sérgio Franco Medicina Diagnóstica, responde às principais dúvidas que cercam a doença.

O que fazer após uma situação arriscada?
Se você fez sexo sem camisinha e está preocupado, a recomendação é aguardar até três semanas para se submeter ao exame. Esse é o tempo que o sistema imune leva para criar anticorpos contra o HIV. Mas se o risco de infecção for extremamente alto, procure o serviço de saúde em até 72 horas. “A prescrição de drogas nesse período pode evitar que o vírus invada as células de defesa. Quanto mais precoce é o início da medicação, melhor a eficácia em prevenir a infecção.”

Onde posso fazer os exames?
Os testes anti-HIV estão disponíveis no Sistema Único de Saúde e nos Centros de Testagem e Aconselhamento de todo o país. Esses locais disponibilizam serviço psicológico antes e depois do diagnóstico. “O apoio de psicólogos e assistentes sociais é essencial, principalmente para passar informações corretas e confiáveis sobre a doença. Para saber o posto mais perto de sua casa, acesse o site do Ministério da Saúde ou ligue para 156.”

Como funciona o teste chamado Elisa?
Foi um dos primeiros a serem lançados, lá na década de 1980. Ele flagra os anticorpos produzidos pelo sistema imune no combate ao vírus do HIV.. É preciso retirar uma amostra de sangue e esperar alguns dias para saber se deu positivo ou negativo. Ele tem 99,7% de sensibilidade e possibilidade mínima de erro.

O que vem a ser exame confirmatório?
Se o exame preliminar der positivo, o protocolo é pedir um teste confirmatório, que costuma ser o Western Blot ou PCR. Por ser mais caro, só é indicado para as situações em que o risco de soropositividade é elevado. Seu nível de precisão é ainda maior que o Elisa. A resposta também demora um tempinho, pois o sangue passa por uma segunda análise no laboratório.


Como funcionam os testes rápidos?
Basta furar o dedo e colher uma gotinha de sangue, que é colocada numa fita reagente. O resultado sai em 20 minutos, uma estratégia promissora para aqueles que não têm coragem de voltar para pegar o resultado. Se der positivo, o paciente deve ser encaminhado para tratamento no sistema público de saúde.

Saúde promove mutirão de testes para detecção de HIV em todo o Estado




Campanha ‘Fique Sabendo’ será realizada por 3,3 mil unidades de saúde entre os dias 1 e 5 de dezembro e deve disponibilizar aproximadamente 200 mil testes rápidos
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove a partir do dia 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta Contra a Aids, um mutirão de testes gratuitos para HIV em todo o Estado. A 7ª edição da campanha ‘Fique Sabendo’ será realizada com o apoio do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP e tem como objetivo incentivar o diagnóstico precoce da infecção pelo vírus do HIV, causador da Aids e que pode ser sexualmente transmissível.
         Ao todo irão participar 3,3 mil unidades de saúde distribuídas em 549 municípios paulista. A estimativa é realizar até o dia 5 de dezembro aproximadamente 200 mil testes rápidos. Os resultados sairão em cerca de 30 minutos. Já no primeiro dia serão disponibilizados 500 testes.
         Este ano a campanha ‘Fique Sabendo’ conta com uma novidade. Além dos testes rápidos digitais, no qual se coleta uma gota de sangue como material de análise, alguns municípios vão utilizar pela primeira vez o teste rápido por fluido oral.
Do total de municípios participantes, 217 utilizarão testes rápidos por fluído oral e 260 programaram ações de testagens fora de unidades de saúde.
Durante a campanha, oito milhões de preservativos masculinos serão distribuídos em todo o Estado, assim como sete milhões de folders e 15 mil cartazes com informações sobre o HIV e testes rápidos, 30 mil camisetas e 30 mil jalecos para os profissionais que vão participar das atividades.
“O exame que utiliza a coleta de fluido oral detecta a presença de anticorpos e o resultado é obtido em 30 minutos. Outra vantagem é que ele pode ser realizado em qualquer lugar. O teste também é simples, rápido e indolor, com a garantia de que será mantida a privacidade e o sigilo de cada resultado”, afirma a coordenadora da campanha ‘Fique Sabendo’, Karina Wolffenbuttel.
Informações sobre as unidades que estão participando da campanha podem ser obtidas pelo Disque DST/Aids (0800-16-25-50) e no site www.crt.saude.sp.gov.br

Especialista defende que é possível impedir o câncer de pele




Para Marcus Maia, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, a população deve
 se conscientizar sobre os riscos da exposição ao sol e aderir à proteção solar

Com a aproximação do Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele (29/11), a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) reuniu especialistas, durante seminário essa semana em São Paulo, para debater os mitos e as verdades em relação ao uso de protetor solar.
De acordo com Marcus Maia, coordenador do Programa de Combate ao Câncer de Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia, é possível impedir que o câncer de pele ocorra. Considerando que a doença é causada pela exposição excessiva ao sol, o especialista recomenda que as pessoas façam a efetiva proteção solar. “Em relação ao câncer de pele não existe fatalidade. É preciso ter consciência e se proteger”, diz Maia.
Para o médico, a proteção solar é um conjunto de atitudes. Além do uso de filtro solar adequadamente, é importante utilizar chapéu ou camiseta e ficar na sombra. “As cores azul e vermelha produzem uma proteção solar eficiente”, complementa.

Zona de risco
De acordo com o médico, as pessoas que possuem mais risco para desenvolver um câncer de pele são aquelas: 
- com pele, cabelo e olhos claros;
- com pintas;
- que já tiveram queimaduras solares;
- com sardas;
- que já tomaram sol sem proteção;
- que trabalham em ambiente fechado e se expõe ao sol aos fins de semana;
- com idade mais avançada;
O especialista ressalta ainda que o fator idade também é fundamental. “Com a longevidade, nota-se que há um aumento da incidência de câncer e doenças cardiovasculares”, afirma.

Diferença entre UVA e UVB
Os protetores solares informam muitas vezes no rótulo que possuem fatores de proteção UVA e/ou UVB. Mas qual é a diferença?
Maia explica que existem três tipos de radiação ultravioleta (UV) emitidas pelo sol, classificadas como A, B e C. Mesmo com a camada de ozônio protegendo a entrada da radiação, dependendo da posição do sol, é possível infiltrar o UVA e o UVB, ambos causadores do câncer de pele.
O UVB é o causador da queimadura solar, ou seja, a vermelhidão da pele. E o UVB é o grande causador do envelhecimento da pele. Ambos têm a capacidade de deslocar elétrons, mexer com o DNA e com a proliferação celular, gerando a possibilidade de desenvolvimento do câncer de pele.

Por que usar filtro solar?
A mesma radiação que contribui para a produção de vitamina D também é causadora de câncer da pele, queimadura, reações fototóxicas junto com limão, imunossupressão, envelhecimento e catarata.

SERVIÇO:
No dia 29, a Sociedade Brasileira de Dermatologia disponibilizará cerca de quatro mil médicos voluntários. Serão ao todo 136 postos distribuídos pelo Brasil que realizarão atendimento simultâneo para análise, diagnóstico e posterior tratamento do câncer de pele, das 9h às 15h, ininterruptamente, em hospitais públicos credenciados, postos de saúde e tendas montadas em pontos de grande circulação. Nos postos, também estão previstas atividades educativas, como aulas expositivas sobre fotoproteção e sobre como suspeitar do câncer da pele.
Para saber o posto de atendimento mais próximo da sua casa basta acessar o site: http://www.sbd.org.br/acoes/dia-de-combate-ao-cancer-da-pele/. Outra opção é ligar para o 0800-701-3187

QUINTETO FANTÁSTICO



QUINTETO FANTÁSTICO
Nova equipe econômica do Governo Dilma


Com a expectativa de ser, ela própria a grande condutora da questão econômica no país no segundo mandato, ao anunciar o trio que deverá ser responsável pela fazenda, planejamento e Banco Central no próximo mandato, a Presidente Dilma Roussef optou por uma solução sem espantos: um conservador, quase liberal para a Fazenda, Joaquim Levy; um empreendedor para o planejamento, Nelson Barbosa e manteve na condição de guardião, o atual presidente do BC, Alexandre Tombini.
Com isso procura manter o equilíbrio entre desenvolvimento e segurança, apostando em figuras públicas com experiência e vivência nos setores público e privado: Levy, que ajudou FHC e Aécio (assim como Henrique Meirelles, de mesma origem, auxiliou Lula nos mandatos anteriores), apostando que “campanha é campanha, realidade é realidade” e para conduzi-la nada melhor que os liberais na economia e os utópicos no planejamento, tendo na figura do presidente do BC, o ponto de equilíbrio entre as duas correntes.
Caberá certamente à presidente sempre a última palavra entre acelerar ou conter. E para isso, talvez ela reserve ao futuro ministro chefe da Casa Civil, Aloisio Mercadante, também economista, um papel de maior destaque na condução das questões político-partidárias que envolverão o próximo mandato. Saindo-se bem da futura tarefa, ele despontará certamente como o “pai” do PAC ou outra alegoria que for inventada para manter a aliança entre o PT e o PMDB por mais uma década de poder no pós Dilma.

Adolpho Queiroz - cientista político e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência Visual




Instituições filantrópicas se dedicam para transformar a vida de mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual com projetos assistenciais
No dia 3 de dezembro é comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência Visual, data criada pela ONU para vencer preconceitos e incentivar o princípio da solidariedade humana. Entre avanços e desafios, instituições filantrópicas, como a Laramara – Associação de Brasileira de Assistência à Pessoa com Deficiência Visual, trabalham para construir uma sociedade mais justa e pela luta por direitos sociais.  
“O país teve vários avanços em políticas públicas voltadas às pessoas com deficiência visual, mas ainda temos muitas barreiras a enfrentar, principalmente em alguns direitos básicos, como saúde, acessibilidade e educação. Nosso papel é garantir que esses deveres sejam cumpridos pelo Estado e garantir a participação dos brasileiros com problemas de visão na sociedade”, afirma João Felippe – especialista em acessibilidade da Laramara. 
Em seus 23 anos, a Laramara, fundada pela professora Mara Siaulys, virou referência nacional e ganhou reconhecimento internacional por suas ações e projetos assistenciais. Ao todo, a ONG assistiu mais de 10 mil famílias oferecendo atendimentos de forma integral para habilitação e reabilitação com projetos focados no mercado de trabalho, educação, cultura, recreação e lazer. Também foi responsável por trazer a confecção de máquinas de escrever em braille ao Brasil e distribuir gratuitamente muitos desses equipamentos por meio de parcerias com empresas privadas.
“Comemorar o dia 3 de dezembro é imprescindível, mas também é fundamental refletir sobre a importância da inclusão social para que todos percebam que as pessoas com deficiência visual são capazes de realizar qualquer atividade na sociedade, como estudar e trabalhar”, finaliza Felippe.
De acordo com o último Censo do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística estima-se que no Brasil existam mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual. Entre os cegos, por exemplo, os motivos principais para tal problema são doenças como catarata, glaucoma e retinopatia diabética.

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