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sexta-feira, 23 de junho de 2017

6 estratégias para aumentar os lucros de um e-commerce de produtos pet



Criador do Ecommerce na Prática.com, especialista Bruno de Oliveira ensina o passo a passo que o empreendedor precisa seguir para ter sucesso com uma loja virtual de produtos para pets


O mercado pet parece passar longe da crise. Em 2014, o setor cresceu 10% enquanto o PIB obteve, a duras penas, o saldo positivo de 0,1%. Essa é uma área com grande potencial que ainda pode ser explorado. Segundo dados do IBGE, 62% das residências tem pelo menos um cachorro ou gato. Em contrapartida, apenas 0,4% das transações comerciais do setor são feitas on-line. 

Para engrossar a fileira dos bons números desse segmento, a receita desse tipo de negócio cresce aproximadamente 35% ao ano. Como efeito de comparação, isso representa quase o dobro do setor de eletrônicos, que comercializa itens populares como televisores, notebooks e smartphones. 

“Esses números demonstram a possibilidade de alcançar um mercado que ainda tem muito potencial de crescimento, reunindo milhões de consumidores”, diz Bruno de Oliveira, especialista e criador do Ecommerce na Prática.com

Ele lista passos para um e-commerce de produtos pets de sucesso: 


1 – Tenha familiaridade com o segmento

Crédito: Shutterstock



“Sempre digo que hobbies são indícios de um bom começo. É fundamental que o empreendedor tenha algum conhecimento --mesmo que básico-- sobre o segmento no qual vai entrar”, explica Oliveira. 

Essa familiaridade com o tema, segundo Oliveira, será relevante para ter ideia dos problemas enfrentados pelos donos de negócios pets, como a escolha dos produtos, o perfil dos clientes, os melhores fornecedores. 

“Muitas vezes alguém identifica um nicho ao tentar descobrir um produto ou serviço específico e ter dificuldade em encontrar. Mas é sempre importante ter em mente se você tem mesmo perfil para atuar naquele segmento, e se tem conhecimentos ao menos básicos sobre a área”. 


2 – Crie uma estrutura para seu negócio

Depois de definir o nicho em que irá atuar, o próximo passo é traçar um planejamento pensando em qual produto ou quais produtos irá vender, quem será o seu público e como essa transação será feita. 

“Seu negócio vai oferecer produtos de alimentação, roupas, acessórios, brinquedos? Considere a criação de um site, planeje o uso das redes sociais, defina as formas de pagamento, o estoque e a logística de entrega”, conta o especialista. 

É perfeitamente possível, segundo ele, investir em nichos específicos, como alimentos orgânicos, acessórios e roupas “fashion” para animais ou produtos dedicados exclusivamente a um animal específico, como gatos.

“O mercado pet está muito aquecido e falar com nicho específico pode ser um grande diferencial. Para isso, é preciso estudar o setor para identificar necessidades ainda não atendidas”, ensina. 


 3- Produza conteúdo de valor 


Um canal de audiência é o meio pelo qual você vai encontrar, atender e interagir com os seus clientes. “Você não necessariamente vende seus produtos por meio deles, mas são de extrema importância para a divulgação”, salienta Oliveira. 

Com um canal de audiência aberto - pode ser uma fanpage no Facebook ou um canal no YouTube- produza conteúdo com uma frequência determinada, como duas ou três vezes por semana. O conteúdo, de acordo com Oliveira, pode ser feito basicamente de duas formas. 

“A primeira maneira é criar um personagem ou mascote que possa ser o protagonista dos vídeos. Ele será colocado em algumas situações nas quais seus produtos aparecem. Por exemplo, quem vende roupas para gatos, faz vídeos nos quais o ‘Zé Felino’ aparece em desfiles ou em situações cotidianas usando os modelos vendidos no seu e-commerce”, exemplifica. 

Outra alternativa é produzir conteúdo explicando ou mostrando como um produto específico funciona. “Se você vende alimentos orgânicos para animais, por exemplo, vale a pena exibir como são selecionados os ingredientes e como é o dia a dia da cozinha. Isso apresentará ao público uma imagem de cuidado e dedicação aos pets”, comenta. 

“Por meio da produção de conteúdo é possível criar uma causa e contar uma história sobre a sua marca. O conteúdo precisa ter qualidade, algo que certifique a relevância dos seus produtos e interesse ao seu público.” 


4 – Aproxime-se dos influenciadores do mundo pet 





Dougie, thePug, Estopinha, Borges... Você conhece os influenciadores digitais do mercado pet? “Se associar a influenciadores é uma forma eficiente de ficar conhecido e ganhar clientes, mas não se esqueça de continuar a criar o seu próprio conteúdo”, diz Oliveira. “Um dia você mesmo pode se tornar um influenciador digital”.

Outro ponto importante é ter contato com profissionais da área. “Isso também ajuda no posicionamento da sua loja, que ganhará mais credibilidade”, ressalta o especialista. 


5 – Fique atento às tendências do mercado 


O universo dos pets tem as suas próprias tendências.
A loja precisa se manter atualizada e o dono sempre bem informado, principalmente nos temas ligados ao nicho que escolheu atuar. 
Tudo que envolver esse universo interessa ao varejista, busque adotar novas tecnologias, materiais e até o que é moda naquela estação. “Tenha sempre as novidades do momento na sua loja, e mantenha os seus clientes cientes disso. Assim, eles vão procurar na sua loja pelos lançamentos”, recomenda o especialista.
Além disso, participar de feiras e outros eventos presenciais ou virtuais, nos quais poderá trocar ideias e informações com outros empreendedores do mesmo segmento também é muito válido. “O principal é se atualizar sempre, um empreendedor nunca pode parar, sempre tem que correr atrás e querer mais, buscar sempre oferece o que há de melhor aos seus clientes”, comenta.

 

6 – Ofereça atendimento personalizado e pós-venda impecável



Hoje os pets são considerados parte da família. Por isso, mostrar que seu negócio valoriza o bem-estar do animal é muito importante para ter sucesso nesse setor. “Isso pode ser feito na comunicação do site e demais canais de audiência. Por exemplo, é fundamental, desde a primeira compra, pedir dados detalhados do pet, como raça, porte, sexo, idade. Isso ajuda a criar comunicações personalizadas e sugestões de compras que façam sentido para o dono daquele animal”, diz Oliveira. 

Segundo Oliveira, é preciso também redobrar a atenção com o atendimento para fidelizar os clientes. “Mantenha contato e mostre-se sempre disponível, o que pode ser feito tratando o cliente pelo nome ou enviando um e-mail personalizado com o nome do seu pet. É importante estar presente e criar proximidade”, ensina.



Bruno de Oliveira - Empreendedor há 15 anos, é especialista em e-commerce e criador do Ecommerce na Prática.com, espaço no qual auxilia outros empreendedores a iniciar e alavancar uma loja virtual e também oferece cursos e mentoria. Também é o criador do método Viver de Ecommerce e o idealizador da Semana do Ecommerce, evento online gratuito onde ensina a montar o planejamento ideal e o passo a passo para montar um e-commerce do zero.




Desafios da gestão diante da geração de carreiras em Y



Encontrar profissionais com habilidades já amadurecidas é sempre uma tarefa árdua. No mercado de tecnologia da informação, acrescenta-se um ponto que torna esse desafio ainda maior: está cada vez mais difícil contratar pessoas capacitadas tecnicamente e com perfil de liderança. Principalmente, porque este é um segmento formado, em grande parte, por profissionais com muito conhecimento técnico, porém pouco - ou nenhum - desejo de desenvolver habilidades para gestão de pessoas.

Durante muito tempo, a carreira profissional seguiu um caminho linear - efetivações, promoções e, finalmente, patamar de gestão. Mas, esta trajetória "convencional" nem sempre foi sinônimo de satisfação profissional para todos. E, assim, ao longo dos anos surgiu o conceito de carreira em Y, que possibilita a escolha de seguir para o cargo gerencial (soft skills) ou de especialista na área técnica (hard skills), sem qualquer demérito entre as possibilidades.

Em um mundo onde o número de candidatos em busca de uma carreira em Y é crescente, as hard skills ganharam destaque frente as soft skills - movimento reforçado pelo pragmatismo de muitas organizações em busca de inovação e produtividade. Entretanto, cabe lembrar que empresas são formadas por pessoas, que são dirigidas por outras pessoas com visões e anseios distintos.

Diante da transformação nos propósitos profissionais, as empresas percebem cada vez mais que é necessário investir em seus funcionários. Para se ter uma ideia, o número de empresas com equipes dedicadas à educação corporativa aumentou mais de 40% em dois anos. Quando o assunto é universidade corporativa, este número apresentou crescimento de 14%. Os dados são da pesquisa Educação Corporativa no Brasil realizada recentemente pela auditoria e consultoria empresarial Deloitte.

Profissionais em cargos de gestão necessitam formar suas competências comportamentais, enquanto profissionais jovens na área demandam qualificações técnicas. Assim, desenvolver internamente os líderes passa a ser a melhor opção.

Por meio de programas de aprendizagem estruturados não é preciso gastar com contratações e investir tempo com transferência da cultura organizacional a novos funcionários, além de recompensar os profissionais dedicados, tecnicamente capacitados e que têm perfil de liderança. Por outro lado, considerando as hard skills, também é preciso desenvolver programas de treinamento para garantir que todos os funcionários envolvidos com projetos e clientes estejam na "mesma página" e dominando todos os produtos e serviços ofertados pela organização.

A educação é sempre o melhor caminho para o crescimento da pessoa e da sociedade. No mundo corporativo, com os profissionais, não é diferente.




Adriana Pavlakis - diretora de desenvolvimento organizacional da Pixeon




Qual a sua produtividade por segundo rodado?!



 Sempre procurei ser um colaborador eficiente, no entanto, até há pouco tempo eu centralizava todas as atividades em mim, sem delegar. De fato, eu consegui entregar o que era requisitado, as vezes de maneira rápida ou as vezes com o prazo estourado, mas sem o acabamento adequado. Essa publicação começa em formato de confissão, afinal foi um dos meus grandes desafios nos últimos anos, delegar! Passar pela disruptura de abrir mão do “Ei, mas só eu sei fazer isso assim”. Assim consegui produzir mais e melhor.

Envolto em um ambiente de tecnologia e inovação, hoje eu vejo que acabei acertando em corrigir isso o quanto antes. Cada dia mais eu vejo o discurso da colaboração social, team work online, empresas planas (sem hierarquia) que apostam na inovação e no erro controlado para conquistar coisas novas. Isso só é possível quando os CEO’s abrem mão de ter direito e razão e decidem permitir-se que as ideias venham de outras formas.

David Velez, CEO da Nubank, comentou recentemente em uma entrevista que nas empresas financeiras tradicionais, seus concorrentes tomam decisões porque alguém diz: “Eu tenho 40 anos de experiência nisso, por isso digo que o caminho que devemos seguir deve ser esse”. Já na Nubank, empresa que ele lidera, ninguém poderia tomar decisões assim porque poucos tem sequer 40 anos de vida, em compensação seus colaboradores de 25 nacionalidades diferentes estão envoltos em uma gestão que delega as ideias... Então eu me pergunto: e a capacidade de tomada de decisão, resultado?! Bom, o Nubank tem uma fila de espera de 70 mil pessoas querendo ser clientes de seu cartão de crédito.

O ganho de produtividade é imenso, em vez de você ser o único responsável por fazer a máquina rodar, o todo trabalha em conjunto por você. Empresas de tecnologia criam células de conflito de propósito, a diversidade de opiniões gera conflito automaticamente, mas o saldo final é inovação. Passo por esta experiência todo dia. No meu ambiente corporativo temos colaboradores de vários níveis de graduação, idades, com pouca e muita experiência. Como trabalhamos todos juntos sem divisória ou salas, deparamos com problemas da engenharia que por sua vez foi sanado pelo marketing, ou ainda, do comercial que foi atendido diretamente pelos CEO’s que compartilham do mesmo espaço.

Estamos caminhando cada vez mais para uma sociedade que não se preocupa mais em “quem sou”, mas “o que posso fazer melhor”. Recentemente, também em uma entrevista, Wilson Ferreira JR, presidente da Eletrobrás, conta que assumiu há seis meses uma estatal com uma dívida 9 vezes maior que seu ebitda (geração operacional de caixa da companhia), por quê?! “Primeiro foi a honra do convite. Eu sou do tempo em que se você fosse chamado para a seleção brasileira, ficaria orgulhoso, receber o convite para a Eletrobrás me fez sentir da mesma forma”, comentou Wilson na matéria, e qual a primeira frase que ele menciona na reportagem como sendo seu plano de ação para mudar a empresa?! “Nós precisamos implementar uma mudança cultural...mobilizar as pessoas para encontrar uma solução. A solução está lá dentro”.

Toda cultura devora no café da manhã, sejam planos estratégicos de seus CEO’s. Se eles não forem os grandes agentes da mudança, começando por delegar a inovação e tomada de decisão e passando a gerenciar erros controlados, de fato, não haverá relógio que de conta de tudo o que precisará ser feito para atingir resultados satisfatórios. Todo grande líder compreende que precisa de um grande time e um grande time precisa de autonomia aliada a confiança de seus gestores para executar tarefas com responsabilidade. Conseguir formar um time de alta performance, com certeza vai fazer você ser mais produtivo do que sozinho embebido em suas certezas e afirmações. Talvez o primeiro passo seja como disse o próprio David Velez: "Contrate pessoas que tem a cabeça muito aberta e cheias de perguntas, do que pessoas que tem muita experiência e a cabeça cheia de respostas”.





Raul Cesar - Sales Specialist da startup curitibana Winov (www.winov.com.br)





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