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sexta-feira, 31 de março de 2023

São Camilo expõe "Histórias que nos Tocam" nas estações Sé e Consolação com foco na prevenção ao câncer

 A exposição está nas estações da linha 1-Azul, de 24/03 a 07/04, e linha 2-Verde, de 07 a 14/04

 

Com a celebração do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, detentor da Campanha "O Câncer de Mama no Alvo da Moda" – que simboliza a conscientização a respeito do câncer de mama –, em parceria com a Companhia do Metropolitano de São Paulo, trouxe a exposição “Histórias que nos Tocam” para as estações Sé, da linha 1-Azul, até 07/04 e Consolação, linha 2-Verde, entre 07 a 14/04, com destaque para informações de prevenção e relatos de mulheres que enfrentaram a doença.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que cerca de 700 mil casos novos de câncer ocorrerão por ano no Brasil até 2025, sendo as regiões sul e sudeste as que concentram cerca de 70% da incidência dos novos casos.

O acervo conta com 10 relatos de pacientes que passaram por tratamento na Unidade de Oncologia do São Camilo, localizada na Mooca, abordando suas experiências no combate à doença. Além disso, apresenta também algumas dicas para a prevenção do câncer, algo de grande importância para a sociedade visto que as chances de cura aumentam quando mais cedo for detectada a doença. Também é possível conferir as histórias do acervo na íntegra clicando aqui.

No Brasil, o câncer mais incidente na população brasileira é o câncer de pele não melanoma (30%). São 21 os tipos de câncer mais comuns para o próximo triênio, enquanto no último (2020 a 2022) eram 19. O acréscimo foi referente ao câncer de pâncreas e fígado.

Em homens, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer mais incidente é o de próstata (72 mil casos), enquanto nas mulheres, o câncer de mama é o mais comum (74 mil casos).

 

Serviço “Histórias que nos Tocam”

Datas e estações:    

Até 07/04 - Sé 

De 07/04 a 14/04 - Consolação 


Hospedagem domiciliar para cães cresce no mercado pet, mas exige preparo.

arquivo Comportpet
Especialista dá dicas aos futuros empreendedores do segmento pet de como firmar um negócio duradouro e seguro.


Nos últimos anos, o mercado pet tem visto um crescimento significativo na oferta de serviços de hospedagem à domicílio para cães. Segundo estudo do Sebrae, a primeira metade de 2022 contabilizou mais de 18 mil empresas abertas nas atividades de serviços de cuidados pet, o que inclui essa categoria.

Cleber Santos, CEO da Comportpet, empresa especializada em creche e hotel para cães e que capacita empreendedores para começarem seus negócios domiciliares, afirma que no ano de 2023 esse mercado vai crescer ainda mais após o retorno completo para trabalhos presenciais. 

Segundo Santos, nesse mercado, é possível garantir uma renda mensal média de R$ 5 mil com serviço de hospedagem domiciliar, considerando uma média de cinco cães hospedados por dia. Contudo, alerta aos empreendedores que para garantir um negócio de sucesso é essencial seguir regras e protocolos específicos, sobretudo ter uma equipe especializada no atendimento às necessidades dos pets.

Santos completa que o maior erro cometido nesses empreendimentos é geri-los de maneira muito informal. “Não podemos esperar que isso seja um negócio onde os membros da casa apenas cuidam espontaneamente dos cães por gostarem de animais. É essencial que a equipe de hospedagem tenha treinamento especializado para lidar com os cães e com os donos, passando muita segurança e carinho no trato com esses pets que, cada vez mais, são considerados filhos”, afirma.

Outra dica aos futuros donos de negócios pet é entender e estudar o público-alvo da região para a criação de uma precificação que seja viável aos tutores do entorno e que, também, cubra os gastos do gestor. Para atrair clientes, Santos enfatiza investir em divulgação, principalmente nas redes sociais e, se possível, realizar parcerias com clínicas veterinárias e empresas do segmento.


Dicas práticas para gerir uma hospedagem domiciliar séria

Os donos de hotel devem seguir protocolos firmes, como abrir um CNJP para garantir maior credibilidade e regulamentação, isso caso o local seja localizado em área mista – que possibilita ser tanto residencial quanto comercial. Devem também manter um contrato bem estruturado com os tutores, que delimitem todos os detalhes e exigências.

Quando a hospedagem é em um apartamento, é importante que os gestores chequem as regras do condomínio quanto à quantidade de cães permitidas por apartamento, além das normas de convivência, e deixar isso bem avisado e estruturado no atendimento aos clientes.

Já quando a hospedagem é em uma casa, é necessário que a equipe de hospedagem esteja preparada para garantir a segurança dos cães restringindo qualquer acesso à rua, assim como devem separar um espaço exclusivo para a convivência, que garanta a integridade do restante da residência (como móveis, objetos quebráveis, e objetos que possam causar acidentes). Além disso, se assegurar dos limites de barulhos na sua região e os horários de funcionamento, para que não interfira no dia a dia dos vizinhos ou gere reclamações constantes.

Contando que o ambiente caseiro pode ser menor e menos adaptado do que um hotel/creche especializado, o especialista recomenda se atentar aos portes de cães que são possíveis acomodar sem estresse. “É obrigatório que os cães estejam com todas as vacinas em dia, além da adotar rotinas de higiene rigorosas e rotinas de alimentação balanceada. Separar também as atividades considerando a diferença de porte, de idade, e de necessidades específicas de cada cão”, completa Santos.


As atividades desenvolvidas em hospedagem

No dia a dia, a equipe de hospedagem deve desempenhar diversas funções para garantir a segurança e o conforto dos cães. Desde atividades de entretenimento, passeios em horários adequados para a saúde dos cães (até as 10h da manhã, ou após as 15h, por conta da incidência do sol), alimentação adequada e acompanhamento constante dos animais hospedados.

Segundo Cleber Santos, para uma equipe fidelizar os clientes e oferecer um atendimento impecável e seguro, devem se capacitar em conhecimentos sobre alimentação, saúde, comportamento animal, comandos de adestramento e primeiros socorros.

“É importante ressaltar que os cães, ao se hospedarem, precisam de espaço adequado para atividades físicas e socialização com outros animais, o que é diferente de um gato, por exemplo. Por isso, é essencial que a equipe de hospedagem esteja preparada para atender essas necessidades e acompanhar a adaptação e interação de cada novo cão que chega”, finaliza o especialista.

A hospedagem domiciliar para cães veio para ficar e é uma opção cada vez mais procurada por quem busca comodidade e segurança no cuidado com seus bichinhos.

 

Sabará Hospital Infantil aproveita o dia da mentira e lança campanha “Sabará contra as fake news na pediatria”

Campanha tem o objetivo de evitar que as informações falsas sobre saúde

afetem a saúde das crianças

 

A expressão “fake news” significa informação falsa que é transmitida ou publicada como notícia e na área da saúde, profissionais e pacientes têm sofrido as consequências na medida em que as fake news estão mudando o comportamento da população.

 

“A disseminação de informações falsas causam reais prejuízos à saúde, pois doenças extintas ou quase extintas no Brasil como a poliomielite e o sarampo podem voltar a aparecer em decorrência da não vacinação das crianças”, alerta a Dra. Daniella Bomfim, infectologista e Diretora Técnica do Sabará Hospital Infantil. 

Pensando na importância de informar pais e responsáveis sobre a saúde das crainças, o Sabará Hospital infantil aproveita o tão famoso Dia da Mentira, celebrado em 1º de abril e lança a campanha “Sabará contra as fake news na pediatria”. Ao longo de todo o mês, especialistas da Instituição esclarecem as principais dúvidas sobre doenças respiratórias, vacinação, alimentação, amamentação, entre outras.


Vacinas trazem mais males do que benefícios às crianças


“Fake. Essa foi uma dos notícias falsas mais republicadas nos últimos anos. Por causa disso, milhares de crianças estão deixando de se vacinar contra doenças que já estavam controladas no Brasil como o sarampo ou a paralisia infantil. “Vacinem suas crianças! A vacinação é a maneira mais efetiva de reduzir doenças graves que podem provocar mortes ou sequelas graves”, afirma o gerente médico e infectologista do Sabará Hospital Infantil, Dr. Francisco Ivanildo de Oliveira Junior.


 

Comer e entrar na água pode levar a criança à morte


“Fake. Não é o entrar na água que causa qualquer tipo de problema de digestão e sim os exercícios e as brincadeiras que ocorrem dentro da piscina. O organismo precisa de um tempo para realizar a digestão. Sendo assim, se entrar numa piscina e ficar quietinha, a criança não terá problema. Agora se ela entrar na água, pular, nadar ou sair correndo, após se alimentar pode sim ter complicações”, explica a Dra. Caroline Peev, coordenadora do Pronto- Socorro do Sabará Hospital Infantil. 


 

Depois de um tempo o leite materno fica fraco e precisa ser complementado com fórmulas.


“Fake. Desde que a mãe tenha uma alimentação saudável e balanceada, o leite materno se adapta a todas as necessidades que o bebê precisa. Mesmo com as crianças internadas na UTI aqui no Sabará, nós procuramos incentivar as mães a amamentarem seus filhos para melhor recuperação do bebê ”, explica Denise Madureira, coordenadora do Serviço de Fonoaudiologia do Sabará Hospital Infantil.


 

Beijo no rosto e nas mãos do bebê podem ser dados sem nenhuma problema 

  

Chás e sucos podem ser adoçados e fornecidos para crianças de qualquer idade


“Fake. O excesso de açúcar não é indicado em qualquer idade, mas ele é ainda mais nocivo em crianças abaixo dos dois anos. A inserção desse ingrediente pode causar cáries precocemente nas crianças, além de contribuir para o surgimento da obesidade infantil. O ideal é prorrogar ao máximo a introdução do açúcar na dieta infantil, usando apenas os açúcares “bons” como os encontrados nas frutas”, diz a nutricionista do Sabará Hospital Infantil, Fernanda Rabelo



Dia da Saúde e Nutrição: OMS afirma que aleitamento materno reduz em 13% a mortalidade de crianças de até cinco anos

Diretora-presidente do Instituto Opy , Heloisa Oliveira, reforça que a amamentação exclusiva até os seis meses de vida é fundamental para a saúde da criança

 

No Dia da Saúde e Nutrição, data celebrada para garantir a saúde e o bem-estar, é importante abordar a principal fonte de nutrição para o recém-nascido, o leite materno. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento materno reduz em 13% a mortalidade de crianças de até cinco anos.

Para reforçar ainda mais a recomendação, o Ministério da Saúde criou o Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos “Dez Passos para uma Alimentação Saudável”. De acordo com a diretora-presidente do Instituto Opy, Heloisa Oliveira, o aleitamento materno exclusivo é a melhor opção para o bebê até o 6° mês de vida. “O guia reitera que não há necessidade de oferecer água, chá ou qualquer outro alimento nesta fase. A OMS reforça ainda que a nutrição, por meio do leite materno, evita diarreias, infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, diabetes, colesterol alto e hipertensão”, pontua.

Saber como e quando iniciar a introdução alimentar se torna um desafio para muitos, porém, o guia esclarece que a partir dos seis meses, se a criança ainda receber leite materno, é possível oferecer alimentos complementares três vezes ao dia; caso esteja desmamada, cinco vezes ao dia. A inserção de carnes e vísceras (fígado, rim, coração, moela de frango, entre outros), mesmo que, em pequena quantidade, se torna importante para que a criança tenha melhor absorção de ferro no organismo.

A introdução de alimentos sólidos deve ser concedida sem rigidez de horários, respeitando a vontade da criança. Recomenda-se que a consistência do alimento complementar oferecido seja espessa e oferecida de colher e que, gradativamente, se aumente a consistência até chegar à mesma alimentação de toda família.

Ainda segundo as orientações do Ministério da Saúde, é primordial oferecer para a criança diferentes alimentos ao dia. Nesta fase inicial, é natural que os pequenos rejeitem alguns alimentos, como os vegetais, mas, o guia reforça que é necessário oito a 10 repetições até que a criança esteja habituada com o sabor do alimento. “É importante estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições, conforme recomenda o guia alimentar”, afirma Heloisa.

As crianças possuem tendência a preferir o sabor doce, porém, o açúcar deve ser evitado nos dois primeiros anos de vida. Também é indicado evitar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, salgadinhos e guloseimas, além de se utilizar sal com moderação na alimentação das crianças.

A higiene também é um fator essencial na hora do preparo e manuseio dos alimentos, principalmente para evitar a transmissão de doenças.

A diretora-presidente do Instituto Opy reforça que é importante que a criança receba todos os nutrientes necessários para crescer e se desenvolver plenamente. “O guia é uma ferramenta essencial para auxiliar pais e cuidadores com orientações que podem ajudar a garantir o crescimento saudável e o desenvolvimento integral da criança”, finaliza.

 

Instituto Opy de Saúde

 

Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo: entenda a condição e seus primeiros sinais

Especialista do Hospital Paulista explica que não há relação direta entre TEAs e deficiência auditiva

 

Estabelecido em 2007, o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo é celebrado anualmente em 2 de abril e tem como objetivo difundir informações à população sobre a condição, com vistas à redução da discriminação.

Conforme o Ministério da Saúde, os Transtornos do Espectro Autista (TEAs) surgem na infância e tendem a persistir na adolescência e vida adulta. Na maioria dos casos, eles se manifestam nos primeiros cinco anos de vida e as pessoas afetadas pela condição podem ter condições comórbidas, como epilepsia, depressão e ansiedade. Já o nível intelectual varia muito de um caso para outro, alternando de comprometimento profundo a casos com altas habilidades cognitivas.

Dr. Gilberto Ferlin, otorrinolaringologista e foniatra no Hospital Paulista, destaca que os TEAs têm como um de seus critérios diagnósticos a falha na comunicação social e explica que, embora inicialmente os sintomas apresentados possam ser parecidos, não há relação direta entre os transtornos e a deficiência auditiva.

“O deficiente auditivo, dependendo do grau da perda auditiva e do ambiente onde se encontra, embora não apresente falha na comunicação social, como o TEA, pode, por não ouvir, não responder a chamados e não conseguir se comunicar efetivamente. Por isso, é fundamental, antes de fechar o diagnóstico de autismo, ter um diagnóstico audiológico consistente, principalmente em crianças. Quanto menor a criança, mais importante é o diagnóstico audiológico antes de se pensar em TEA”, reitera.

O especialista pontua que, muitas vezes, os primeiros sintomas notados pelos cuidadores - não necessariamente os que primeiro aparecem -, tanto no autista como no deficiente auditivo, são muito semelhantes, como, por exemplo, não responder às conversas, nem mesmo ao chamado do nome, e o atraso na fala. Ambas as características devem estar presentes por volta do primeiro ano de vida e sua ausência constitui sinal de alerta para possíveis alterações no desenvolvimento infantil.

Nesse contexto, ressalta o otorrino, é fundamental que o diagnóstico audiológico seja consistente e o mais breve possível. Em geral, o paciente com TEA, mesmo com audição normal, não responde ao chamado pelo seu nome. Muitas vezes, também, não dá atenção aos sons ao seu redor, sendo esse um dos motivos para o diagnóstico audiológico, que permite avaliar e quantificar, segundo o método utilizado, a audição.

“Deficientes auditivos e autistas podem se confundir num primeiro olhar. Evidentemente, existem outros sintomas na comunicação social que os diferencia, como o olhar, por exemplo - embora não seja o único. Autistas podem também, ao contrário, manifestar irritação ou agressividade a determinados tipos de sons em intensidade (volume) não tão elevadas”, ressalta o médico.

A partir do diagnóstico do TEA e suas particularidades encontradas em cada indivíduo, a reabilitação, especificamente das perdas auditivas, pode seguir o padrão dos deficientes auditivo sem deixar de observar a singularidade do paciente.

Uma vez estabelecido o diagnóstico audiológico pode ser necessário desde o uso de aparelhos de amplificação sonora individual de diversos tipos até o implante coclear, segundo as características encontradas. Além disso, terapia fonoaudiológica pode ser indicada, a depender de cada caso. Em outros, pode ser ainda necessário intervenções da equipe multidisciplinar, com psicoterapia e terapia ocupacional, entre outras. Essas particularidades podem ser mais bem estabelecidas a partir da avaliação de um otorrinolaringologista com subespecialidade em foniatria, que é um especialista em comunicação humana e seus distúrbios.

Num primeiro olhar, a perda auditiva pode dificultar o diagnóstico do TEA, por isso, é fundamental que o diagnóstico audiológico do paciente seja consistente e confiável.  “Muitas vezes, a partir da avaliação do profissional habituado a trabalhar com desenvolvimento infantil, como o otorrino foniatra, é possível formular diagnóstico diferencial de uma ou outra alteração, pois um diagnóstico não necessariamente exclui o outro. Nesse sentido, a busca do diagnóstico etiológico auxilia, em muito, o trabalho terapêutico”, pondera.

Vale lembrar que o exame de triagem auditiva neonatal, obrigatório em maternidades no Brasil, por se tratar de exame de triagem, não exclui todas as possibilidades de déficit auditivo infantil, visto que existem condições de saúde que evoluem com perda de audição progressiva a partir do nascimento. Por isso, um profissional deve ser consultado tão logo se suspeite que possa existir dificuldade auditiva na criança. “Crianças que não tenham atenção a sons, não se assustam com barulho intensos, não balbuciam (brincam emitindo e explorando os sons da boca) no primeiro ano de vida, principalmente se estimuladas pelos cuidadores, devem ser investigadas”, finaliza Dr. Ferlin.


Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

 

Dia da Saúde e Nutrição: especialista explica os impactos da má alimentação para vida a longo prazo

Data é marcada pelo destaque e alerta a importância de alimentar-se com qualidade


No dia da saúde e da nutrição, comemorado dia 31 deste mês, os debates sobre hábitos alimentares saudáveis ganham ainda mais força. Manter uma alimentação saudável compreende um desafio de muitos brasileiros, que ainda se veem em uma rotina de má alimentação que causa impactos diretos à saúde. Os hábitos inapropriados podem acarretar sintomas imediatos ou impactos em longo prazo no organismo de cada indivíduo que variam desde um simples desconforto ou intolerância à problemas mais sérios como o aparecimento de doenças crônicas, tais como, obesidade, diabetes, colesterol alto, pressão alta, doenças degenerativas, entre outras.

Sabe-se que a obesidade está inerentemente relacionada a todos esses problemas, aumentando potencialmente o risco de morbimortalidade. Como um alerta, o Ministério da Saúde aponta em um levantamento inédito que 6,7 milhões de pessoas estão com esse acometimento no Brasil. 

Parte desses riscos são consequentes a ingestão recorrente de refeições ricas em alimentos ultraprocessados (sorvetes, balas e guloseimas, bolos e misturas para bolo, sopas, macarrão e temperos instantâneos), refrigerantes, carne vermelha e industrializados, fast food, os quais estão relacionadas às doenças como câncer e inflamações intestinais, problemas estomacais, doenças cardiovasculares e osteoporose. Isso acontece devido a grande quantidade de aditivos , açúcar, sódio, gordura trans, aditivos (conservantes e corantes) adicionados nestes produtos.

Ademais, a falta de disposição, sono desregulado e imunidade baixa podem ser sinais de alerta para quadros clínicos mais graves que podem estar relacionados à dieta contemporânea. “As doenças não surgem de uma hora pra outra. Se a pessoa passa anos consumindo quantidades excessivas de produtos com grande concentração de açúcar, sódio, entre outras formulações, você muito possivelmente verá os resultados negativos no seu corpo nos anos seguintes”, destaca Raquel Teixeira Terceiro Paim, docente do curso de Nutrição da Unifametro.

’’Saber balancear sua alimentação é muito importante. Se não consegue retirar os alimentos do seu cardápio, evite comer com frequência o que te fará mal. Fazer trocas inteligentes nas refeições já é um ótimo começo. Troque lanches a base de carnes ultra processadas (salsichas, linguiças, presuntos) por molhos e cremes a base de frango, atum”, explica Raquel.

Sendo assim, o ideal é optar com maior frequência na sua rotina, por ingredientes naturais como frutas, de preferência regionais, na forma in natura, em preparações simples, verduras e legumes, arroz, feijão, tubérculos (batata doce, macaxeira, inhame) ovos, leites e seus derivados naturais e fermentados, carnes brancas, temperos naturais como alho, cebola, pimenta do reino, ervas frescas ou secas, e quando possível, tudo isso, oriundo de cultivo orgânico.

Dessa forma, uma dieta bem orientada por profissional capacitado, pode fazer grande diferença em diversos aspectos orgânicos e nutricionais do indivíduo,  contribuindo para a melhora da saúde, minimizando o risco de doenças, além de promover globalmente a qualidade de vida. Uma vida saudável é o que todos buscamos e uma boa alimentação é parte desse caminho.

 

Dia da Saúde e Nutrição: Dicas para fortalecer o sistema imunológico

Data reforça a importância e os impactos da boa nutrição na saúde e no bem-estar

Especialista, Dr. David Heber dá orientações importantes sobre qualidade de vida


Quando falamos em sistema imunológico, geralmente consideramos seu papel em combater um resfriado ou uma infecção. No entanto, existe uma conexão direta entre o sistema imunológico e a nutrição. “Em uma pessoa desnutrida, o sistema imunológico é ‘desligado’. Naquelas com sobrepeso ou obesas, torna-se hiperativo, levando à inflamação”, explica David Heber, presidente do Herbalife Nutrition Institute (HNI), que promove educação nutricional para o público e para a comunidade científica. 

 

O sistema imunológico é uma das formas mais eficazes de defesa contra as infecções virais e existem duas categorias de funções imunológicas no corpo: a imunidade inata, que impede as doenças de entrarem no corpo, e a imunidade adaptativa, que é desenvolvida ao longo da vida, combatendo ou impedindo o crescimento de patógenos no organismo de maneira mais específica, como vírus e bactérias.


 

Como a nutrição afeta o sistema imunológico

Existe uma conexão tangível entre o sistema imunológico e a nutrição, mas também há a influência de outros fatores. O que comemos, onde moramos, quando dormimos, como nos exercitamos e até mesmo com quem moramos provocam reações químicas que podem alterar nosso estado de saúde.

 

Também há o nosso microbioma, conjunto de microorganismos que nos protege contra os germes, faz a quebra dos alimentos para obter energia, além de produzir vitaminas vitais e fortalecer o nosso sistema imunológico. “A maior parte do sistema imunológico (cerca de 70%) está localizada próximo ao intestino, órgão que controla a ingestão de alimentos e como eles são utilizados pelo organismo. Por isso, é essencial que tenhamos uma dieta balanceada com vitaminas, minerais e nutrientes adequados para mantermos um estilo de vida saudável”, diz Heber.

 

Uma dieta balanceada precisa garantir uma ingestão nutricional ideal no nível celular. Por isso, certifique-se de que você está consumindo quantidades suficientes dos seguintes nutrientes indicados pelo Dr. David Heber:


 

1. Consuma proteínas saudáveis diariamente

Conhecidas por seu papel de construção do músculo, as proteínas também permitem que o corpo produza os anticorpos necessários para se defender contra bactérias e vírus invasores. Para obter níveis suficientes desse nutriente na dieta, faça escolhas saudáveis, como peixes, aves, carnes magras, alimentos à base de soja e laticínios com baixo teor de gordura.

 

2. Invista em vitaminas e fitonutrientes

As vitaminas A e C, bem como os fitonutrientes, são elementos-chave para o sistema imunológico. A vitamina C estimula nosso corpo a produzir anticorpos que combatem as doenças, por isso é essencial manter sua ingestão diária, uma vez que o organismo não a produz nem a armazena. Já a vitamina A apoia a saúde da pele, dos tecidos do trato digestivo e do sistema respiratório. E os fitonutrientes encontrados em vegetais e frutas reduzem o estresse oxidativo, um dos responsáveis por enfraquecer a capacidade de o corpo combater doenças. Vários fitonutrientes demonstram reduzir o risco de câncer e doenças cardiovasculares, combater a inflamação, diminuir a pressão arterial e melhorar a saúde geral do nosso sistema imunológico.

 

3. Concentre-se na saúde intestinal com probióticos e prebióticos

O sistema digestivo desempenha um papel central no apoio à função imunológica. O trato intestinal é a principal via de contato com o ambiente externo e contém microbiomas que auxiliam na digestão e na absorção de nutrientes. “Certos tipos de bactérias intestinais têm sido associados a benefícios como perda de peso, melhor digestão, pele mais saudável e, inclusive, a uma melhor função imunológica, embora as pesquisas nessas áreas não sejam conclusivas nem universalmente aplicáveis”, comenta Heber.

 

Estudos mostram que os probióticos (as "bactérias boas") são úteis na manutenção do sistema digestivo, e os prebióticos (fibras que o corpo humano não consegue digerir) servem como alimento para esses probióticos. Por isso, vale incluir mais fibras na dieta, inclusive com ajuda de suplementos, como o Fiber Concentrate Immune1, que a Herbalife acaba de lançar.

 

Trata-se de uma deliciosa bebida de fibras no sabor limão e mel, que também fornece vitamina C, zinco e selênio, a fim de contribuir para o bom funcionamento do intestino e ainda reforçar a imunidade.

 

O produto fornece 6,3 gramas de fibras prebióticas por porção de 30 ml e é fácil de preparar, além de versátil! Para preparar um copo (200 ml) da bebida de fibra, basta misturar 1 e ½ colher de sopa (15 ml) de Fiber Concentrate Immune em 185 ml de água fria ou quentinha. Também dá para adicionar o produto a chás, sucos, shots matinais ou mesmo usá-lo como calda em panquecas e waffles saudáveis, por exemplo. O produto chega pelo valor de R$ 178,00** (450 ml), sendo que o frasco rende 30 porções de 15 ml (R$ 6,00 por porção). Recomendação de uso: consumir duas vezes ao dia.

 

1Suplemento alimentar de fibras, vitamina C e minerais sabor limão e mel.

*Preço de catálogo aplicáveis ao Estado de São Paulo.


 

4. Aumente os ácidos graxos ômega-3

Os ácidos graxos ômega-3, como DHA e EPA, são gorduras essenciais e saudáveis encontradas em alimentos como sementes de chia e suplementos de óleo de peixe, que melhoram as funções das células imunológicas importantes para os sistemas inato e adaptativo que respondem às infecções. Seguir as diretrizes gerais da boa saúde – dieta balanceada, exercícios regulares – é a primeira linha de defesa e a melhor maneira de manter naturalmente seu sistema imunológico forte e saudável.

 

Dr. David Heber - Ph.D. em Fisiologia pela Universidade da Califórnia (UCLA) e mestre pela Harvard Medical School, Dr. David Heber é presidente do Herbalife Nutrition Institute (HNI), que promove educação nutricional para o público e para a comunidade científica. Possui mais de 250 artigos científicos e quatro livros publicados. Foi chefe fundador da Divisão de Nutrição Clínica da UCLA* e diretor fundador do Centro de Nutrição Humana da Universidade, onde também atuou como diretor do Center for Dietary Supplement Research e como professor emérito de Medicina e Saúde Pública. Há 28 anos, Dr. Heber se dedica em tratar a obesidade e entrou na lista dos Melhores Médicos dos Estados Unidos por vários anos, assim como na The Most Influential Scientific Minds (As Mentes Científicas Mais Influentes), da Reuters.

* Como política, a Universidade da Califórnia não endossa produtos ou serviços específicos


Herbalife Nutrition


Dia da Saúde e da Nutrição: Saiba por que devemos nos preocupar com as questões da obesidade

Problema mundial, e que afeta mais de 30% da população brasileira,
a obesidade é fator que desencadeia diversas doenças crônicas
, entre elas, a hipertensão e diabetes. Crédito (foto): Divulgação.
O desenvolvimento de doenças cardiovasculares e de alguns dos tipos comuns de câncer está entre os fatores de risco deste público. Especialista também debatem o papel da equipe multidisciplinar no acompanhamento de iniciativas relacionadas à nutrição e aos exercícios como forma de reduzir os casos. 


No próximo dia 31, é comemorado o Dia da Saúde e da Nutrição. A data, assim como o Mês da Obesidade, lembrado em março, chama a atenção para o aumento de casos dessa enfermidade tanto no Brasil como no mundo. Dados divulgados pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) em 2020, por exemplo, indicam que, atualmente, mais da metade dos adultos apresenta excesso de peso (60,3%), o que representa 96 milhões de pessoas, com prevalência maior no público feminino (62,6%), enquanto, no masculino, a incidência é de 57,5%. 

Já quando o assunto é obesidade, a condição atinge 25,9% da população, alcançando 41,2 milhões de adultos. E, em 2020, entre as crianças acompanhadas nos programas de Atenção Primária à Saúde (APS), do Sistema Único de Saúde (SUS), 15,9% dos menores de cinco anos e 31,7% das crianças entre 5 e 9 anos tinham excesso de peso, e, dessas, 7,4% e 15,8%, respectivamente, apresentavam obesidade, segundo o Índice de Massa Corporal (IMC) para as idades determinadas. 

Na faixa dos adolescentes, acompanhados pelos programas de APS em 2020, 31,8% e 11,9% apresentavam excesso de peso e obesidade, respectivamente. Considerando todas as crianças brasileiras menores de 10 anos, estima-se que cerca de 6,4 milhões tenham excesso de peso e 3,1 milhões tenham obesidade. Analisando, ainda, todos os adolescentes brasileiros, estima-se que cerca de 11 milhões tenham excesso de peso e 4,1 milhões tenham obesidade. 

A enfermidade está relacionada ao aumento do risco para outras doenças como as do coração, diabetes, hipertensão arterial sistêmica, doença do fígado e diversos tipos de câncer (como de cólon, de reto e de mama), problemas renais, asma, dores nas articulações, entre outras. Assim, reduz a qualidade e a expectativa de vida. Além disso, as evidências apontam a obesidade como importante fator de risco para a forma grave e letal da Covid-19. 

Para esses casos, uma equipe multidisciplinar pode ser decisiva entre o paciente seguir ou não o tratamento. É o que explica o Dr. José Ribas, da clínica REVIV, que ressalta o papel da equipe durante o acompanhamento do paciente, já que esta oferece dados clínicos como um todo, além de deixar o paciente melhor assistido em várias áreas, pois avalia a soma de todas as patologias clínicas, como hipertensão e diabetes, além de doenças articulares. 

Por outro lado, o profissional ressalta que o efeito contrário também pode acontecer, ou seja, o paciente fugir das recomendações prescritas pela equipe médica. Entretanto, essa condicionante depende do comprometimento individual para que o tratamento obtenha sucesso. “Cabe lembrar que, de nada adianta uma equipe multidisciplinar complexa, se o paciente não se comprometer a seguir as orientações adequadas”, pontua o profissional.
 

Nutrição

Além disso, as questões referentes à nutrição devem estar alinhadas às expectativas de cada paciente. A nutricionista Priscila Eduarda, pontua que, entre os protocolos vigentes, estão o encaminhamento para o profissional responsável, além da ingestão de alimentos corretos para a saúde do indivíduo. “Aqueles alimentos que são mais ricos em fibras trazem mais saciedade ao paciente, como vegetais, hortaliças e frutas com baixa carga glicêmica, além dos farelos e sementes, como linhaça, chia, sementes de abóbora e girassol, bem como as proteínas magras, como carne bovina, peixe e frango”, esclarece a profissional. 

Outro ponto, para a profissional, diz respeito às particularidades de cada paciente, sempre possuindo uma parte importante durante o tratamento. “A busca pelo check-up, as consultas e os retornos com fins de avaliação da dieta, para que esta se mantenha dentro dos padrões adequados, além dos exames bioquímicos feitos em laboratório, também são excelentes iniciativas para manter o paciente na rota do tratamento”, pontua.

 

Prática esportiva

Para que o tratamento tenha eficácia, a nutrição deve ser aliada a uma boa prática esportiva. O fisiologista do esporte Dr. Luiz Rocha explica que não existe um tempo ideal para a execução de atividades físicas, mas a continuidade do exercício é um fator para a saúde, assim como a adaptação da rotina do indivíduo. “Artigos publicados recentemente mostram que a atividade física, de forma isolada, ajuda no controle da pressão arterial por até 18h após o exercício, por exemplo”, acrescenta Dr. Luiz Rocha. 

Rocha também avalia que, a depender do peso corporal do indivíduo, alguns terão mais dificuldade em determinados tipos de exercício, enquanto outros terão menos. Porém, além da prática esportiva, uma boa dieta é fundamental para que os resultados apareçam e para que as pretensões do indivíduo sejam realizadas.

 

Saúde mental

Para que estes pacientes tenham eficácia no tratamento, a questão da interação com os profissionais da área é de suma importância. Para isso, segundo a psicóloga Cinthia Melgaço, esses fatores levam o paciente a aprender a lidar com novas rotinas, bem como o enfrentamento de situações adversas durante o período de adoecimento, incluindo o acompanhamento de mudanças comportamentais. 

Outro ponto importante está na rede de apoio, crucial para que o tratamento tenha resultados satisfatórios. A profissional explica que deve haver uma compreensão, dentro desta, tanto do paciente que faz o acompanhamento quanto das pessoas que estão à sua volta para que observem quesitos como autocobrança e pressão da sociedade, em geral. Outros pontos como a dificuldade nos relacionamentos sociais e a implementação de estratégias ajudam o paciente na mudança do estilo de vida. “A mudança de hábitos serve para a vida inteira, pois precisa de constância e persistência. É importante o paciente compreender que nada acontece de uma hora para outra”, pondera Cinthia. 

Por fim, cabe destacar que a presença da equipe multidisciplinar em todas as etapas do processo de perda de peso do paciente não tem apenas o intuito de contribuir no emagrecimento deste, mas também prestar toda a assistência pós-tratamento. “A avaliação do paciente como um todo, em exames laboratoriais e de imagens são fundamentais para a identificação de distúrbios e alterações hormonais, por exemplo, e essa identificação é necessária para que se possa provocar um equilíbrio fisiológico e um emagrecimento satisfatório para o paciente”, conclui Dr Ribas.


Ratinhos narcisistas

 Em Outubro de 2008 foi suspensa a comercialização do Rimonabanto, um medicamento utilizado para redução do apetite e emagrecimento. O seu efeito de bloqueador de receptores do sistema Endocanabinóide diminuía o apetite e a voracidade ao comer, mas tinha como efeito colateral grave a incidência de sintomas depressivos e risco suicida. Nunca mais o medicamento foi liberado, com toda razão.

Estava eu assistindo uma aula sobre o sistema e a Medicina Canabinóide quando um experimento em especial chamou a minha atenção: deram para um grupo de ratinhos um medicamento com ação parecida com o Rimonabanto: bloqueio de receptores canabinóides CB1. Os ratinhos não ficaram deprimidos, mas eu diria, ficaram um tanto desmotivados. Não estavam nem aí para as ratinhas, nem para a procriação. Pode-se dizer que os ratinhos ficaram meio folgados. Em vez de tentar chegar nas ratinhas, ficaram mais focados em si mesmos: faziam mais massagens, lambiam seus pelos e relaxavam. Se pudessem, iam tirar umas selfies e publicar suas fotos sem camisa, do lado de carrões. Não há notícia sobre o comportamento das ratinhas, mas eu imaginaria que elas usariam roupas mais curtas, colocariam silicone e tirariam fotos com trajes provocativos para tentar chamar a atenção dos ratinhos entediados. Os ratinhos, por sua vez, devem ter se achado o último pedaço de queijo do criadouro e ficaram mais narcisistas. As ratinhas começaram a publicar nas redes sociais muitos posts falando de ratos narcisistas e como elas deveriam melhorar sua autoestima para não cair na cilada de ficar correndo atrás deles. Espera aí? Estamos mesmo falando de ratos?

O bloqueio desses receptores diminui a capacidade de experimentar prazer e o comportamento de busca: alimentos, procriação, abrigo. A perda dessa força motriz leva a apatia e à perda de prazer. Mas o paralelo com o que estamos vivendo coletivamente é muito evidente. Estamos numa epidemia de ratinhos narcisistas.

Apesar de tantos avanços na derrubada de machismos e outras formas de violência contra o Feminino, talvez a maior violência seja a transformação da vida sexual numa commodity, um bem de consumo. Os aplicativos de

“relacionamento” viram uma espécie de catálogo sexual, com várias opções e, pior, a sensação de que, se eu ficar com uma pessoa, estou perdendo outras mil. Uma doença de nossa civilização digital é o FOMO – Fear of Missing Out, o medo de estar aqui, perdendo outras baladas, outros rolês, outros beijos. Parece coisa de adolescente e foi descrita como um comportamento adolescente, mas veja que essa sensação já contaminou muitas faixas etárias, gerando uma busca infinita que vai terminar numa espécie de Burnout afetivo.

O excesso de estímulo leva a apatia. Como no caso dos ratinhos, essa apatia leva a ratinhos e humanos muito entretidos com o próprio umbigo. É só olhar nas Redes Sociais (Sociais?), e vamos ver as postagens de queixa dos narcisos olhando o espelho. Ou publicando selfies quase sexies (gostei da rima). O estudo é uma reprodução fiel do que estamos vivendo. Ratinhos se lambendo e ratinhas ressabiadas.

Acho que as mães devem ensinar a seus filhos que pornografia não é boa vida sexual, que pegar todo mundo pode ser uma fase da vida, mas que uma hora termina no vazio. Mas a lição mais profunda é que as pessoas não são coisas, e coisificar o outro é coisificar a si próprio.

Está na hora de se ensinar que as relações presenciais são as mais legais e insubstituíveis na vida. Mas vão ter que tirar o smartphone do centro de suas vidas para começar essa conversa. 

 

Marco Antonio Spinelli - médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta de orientação junguiana e autor do livro “Stress o coelho de Alice tem sempre muita pressa”
 

Especialista explica os calores da Perimenopausa, vividos pela atriz Drew Barrymore em programa de tv

 

Ginecologista explica sintomas e evidencia tratamentos 

 

A famosa atriz e apresentadora Drew Barrymore, durante a transmissão de seu programa de entrevista, nesta semana, teve sua primeira onda de calor, em frente às câmeras. Drew entrevistava os atores Jennifer Aniston e Adam Sandler, quando começou a sentir o que acredita ser os primeiros sentimos da perimenopausa.

“Estou tão quente”, disse a artista, tirando o blazer. “Acho que estou tendo uma das primeiras ondas de calor da perimenopausa”, contou. “É a primeira vez, então, acho que estou tendo uma onda de calor”, completou a atriz.

Com bom humor, a artista brincou dizendo que, talvez, o calor fosse por estar empolgada ao lado de Adam e Jennifer. “Estou tão honrada”. E finalizou, dando risada: “Fico feliz que esse momento tenha sido documentado pelas câmeras”.


O que é perimenopausa?

A perimenopausa é o que acontece com o corpo feminino quando está chegando a menopausa (última menstruação). A ginecologista obstetra Loreta Canivilo explica que: “A perimenopausa é um período de 5 a 7 anos que antecede a menopausa. Um fato marcando nessa fase da vida da mulher e a irregularidade no ciclo menstrual que pode ser precoce (duração do ciclo inferior a 23 dias) ou tardia (duração do ciclo maior a 40 dias) ”.


Sintomas

Alguns sintomas que a especialista cita que mulheres podem sentir nesse período da vida:

  • Alterações menstruais
  • Calor intenso e abrupto
  • Redução da libido
  • Sudorese noturna
  • Problemas para dormir
  • Mudanças de humor
  • Períodos de ansiedade e depressão
  • Diminuição da autoestima
  • Ganho de peso
  • Desaceleração do metabolismo
  • Diminuição do tamanho dos seios
  • Pele seca e cabelos mais finos
  • Secura vaginal
  • Diminuição da elasticidade da pele


Tratamento

Os tratamentos para passar por essa fase da vida são diversos, e varia de acordo com cada mulher. A médica Loreta Cavinilo evidencia que não existe jeito certa ou errado e sim, o que se enquadra melhor para cada paciente.

Se existe um quadro de sangramento em grande volume acarretado de cólicas e em um período curto, por exemplo, o recomendado é a Gestrinona, que bloqueia a menstruação. Uma outra abordagem é utilizar um anticoncepcional adequado para essa fase da vida da mulher.

Em contrapartida, uma outra possibilidade para quem não quer utilizar hormônio, é recorrer aos anti-inflamatórios que auxiliam na diminuição do ciclo, ou também, utilizar a progesterona natural, que auxilia na redução dos sintomas desse período e contribui no diagnóstico.


Qualidade de vida

Para manter a qualidade de vida mesmo neste período, Loreta dá algumas dicas fundamentais:

  • Beba bastante água;
  • Use roupas leves;
  • Pratique exercícios regularmente para fortalecer os músculos;
  • Evite o tabagismo e alcoolismo;
  • Opte por refeições mais leves e mais frequentes;
  • Tome sol e use protetor solar.

Estas medidas contribuirão para a melhoria do bem-estar e prevenção de doenças.

A especialista ressalta que, todas as mulheres que menstruam passarão pelo processo natural de envelhecimento e vivenciarão essa fase de transição entre o período fértil para o infértil. Entretanto, conhecer os sintomas para identificar a chegada dessa fase além de saber os tratamentos é essencial para continuar com qualidade de vida durante todo processo. 

 

Dra. Loreta Canivilo - ginecologista, obstetra e ginecoindócrino, formada pela Faculdade de Medicina ABC. A médica também é especialista em assuntos relacionados a reposição hormonal, estética íntima e tratamentos de doenças do útero e endométrio.


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