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terça-feira, 20 de outubro de 2020

Dia Mundial de Combate à Osteoporose: conheça 4 alimentos que auxiliam na prevenção

O dia 20 de outubro foi escolhido para enfatizar a importância da prevenção e diagnóstico precoce da doença, que atua diminuindo a densidade óssea

 

Fraturas recorrentes? Cuidado! Esse pode ser um sinal de osteoporose, doença que de acordo com a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF) acomete mais de 10 milhões de brasileiros. Projeções da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) revelam que o número anual de fraturas relacionadas à osteoporose no quadril, um dos locais onde as complicações costumam ser mais graves, devem atingir 140 mil pessoas até o fim de 2020.

Mais comum em mulheres que em homens, a condição tem influência genética, mas também se desenvolve a partir de fatores de risco como tabagismo, sedentarismo, e insuficiência de cálcio e vitamina D e uso de medicamentos tais quais glicocorticoides, anticonvulsivantes, quimioterápicos e doses excessivas de hormônio tireoidiano. Caracterizado pela perda progressiva e acelerada de massa óssea, o problema é mais comum após os 40 anos e torna as fraturas mais frequentes na vida do portador, exemplifica o médico nutrólogo Dr. Sandro Ferraz.  

Apesar de ter causas multifatoriais, o nutrólogo aponta que é possível prevenir a doença analisando fatores de risco, em especial má alimentação — rica em proteínas e sal e pobre em leite, derivados e vegetais verde escuros. “Fontes de Cálcio e Vitamina D são essenciais à saúde dos ossos. Apesar disso, não existe um alimento milagroso que irá combater o problema sozinho. Trata-se de um equilíbrio na dieta, que vai frear processos inflamatórios e impedir que o sistema imunológico seja alterado e a doença se desenvolva”, aponta.   

Sendo assim, incluir alguns alimentos ricos em Cálcio, Magnésio e Vitamina D pode ser essencial para retardar o aparecimento da doença. Entre ele estão:  


Leite: Rico em cálcio, substância que atua na formação dos ossos, o leite ajuda a retardar o processo de degeneração. Em indivíduos com mais de 50 anos, o consumo de cálcio deve ser de, em média, 1200 mg. Estima-se que um copo de leite de 250 ml de leite tenha 300 miligramas de cálcio.  


Nozes e castanhas: Nestas oleaginosas, o grande aliado é o ômega-3 de origem vegetal. De acordo com pesquisa realizada na Pensilvânia, a substância pode ter efeitos protetores sobre a saúde dos ossos, assim como também contém cálcio em sua composição.   


Linhaça: Sendo o alto consumo de sal um fator que pode desencadear a doença, alimentos que auxiliam na excreção dessa substância podem ser grandes aliados na prevenção. No caso da linhaça, por exemplo, o consumo regular auxilia os rins a excretar água e sódio, e assim pode proteger os ossos da perda de cálcio.  


Tomate: De fácil consumo — vai bem em molhos e saladas — o tomate é uma boa fonte de minerais como magnésio, ferro, fósforo, manganês e potássio, substâncias que ajudam no processo de formação dos ossos.

 


Fabiano de Abreu

 

Alimentação também faz parte da prevenção no Outubro Rosa

Sistema imunológico reforçado por uma dieta saudável e equilibrada ajuda na prevenção ao câncer de mama, durante e após o tratamento da doença

Esse mês é conhecido mundialmente pelas ações da campanha Outubro Rosa, de prevenção e diagnóstico do câncer de mama. Empresas, entidades e toda a população se mobilizam para conscientizar e chamar atenção para a importância do tema. Uma das iniciativas mais conhecidas é a iluminação de monumentos históricos, prédios públicos e pontes em prol da causa, mas pode ser bem mais simples se juntar ao movimento e, de quebra, ajudar na prevenção: cuidando da alimentação.

O câncer de mama é o segundo tipo mais comum entre as mulheres no mundo e o Brasil é responsável por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. A mamografia é hoje a principal estratégia para o diagnóstico precoce da doença e maior aliada para o tratamento eficaz. A história de que o câncer é uma sentença de morte virou mito, principalmente no caso do de mama, que, se descoberto precocemente, tem alto índice de cura. Quando identificado cedo pode ser tratado, impedindo que o tumor alcance outros órgãos.


Imunidade em alta


E como a alimentação influencia nessa questão? Vários alimentos são bons para o sistema imunológico e podem fazer parte de uma dieta equilibrada de maneira simples, reforçando nosso corpo para prevenir ou até mesmo dar aquela força durante o tratamento. Simone Guerretta, engenheira de alimentos da Uná Alimentos, dá a dica de alguns campeões da imunidade. "Frutas cítricas, alho, açafrão da terra e espinafre são alguns exemplos de hortifrutis com grandes benefícios, além de muitos suplementos, como zinco, vitamina D e vitamina B6". (exemplos da Uná: purê de banana da terra com açafrão, filé de frango caipira grelhado ao limão e arroz integral multigrãos)

Comum na mesa de qualquer brasileiro e no preparo de diversos pratos, a cebola é um grande aliado na redução de alguns tipos de câncer, entre eles o de mama combatendo a formação de nitrosaminas, que são carcinógenos que se ligam ao DNA. Rico em licopeno, o tomate atua removendo radicais livres do organismo - compostos que aceleram o envelhecimento celular propiciando o organismo a desenvolver doenças.

São bem-vindos ainda na cesta do hortifruti brócolis, couve e pimentão verde e vermelho, alimentos ricos em Vitamina C, antioxidante que aumenta a resistência do organismo. Brócolis, couve e espinafre ainda possuem ácido fólico, que auxilia na formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do sistema imunológico.


Arrecadação virtual de lenços

Além de ajudar na disseminação de informações sobre prevenção, a empresa especialista em alimentação saudável e prática participa da Campanha Outubro Rosa com uma ação de arrecadação de lenços no formato virtual, em parceria com Instituto Quimioterapia e Beleza. No site da Uná é possível, com poucos cliques, doar um lenço para uma paciente oncológica e contribuir para levantar a autoestima das mulheres durante o tratamento. A empresa vai ainda dobrar as doações que receber por meio do site.

 

Uso de camisinha é o meio mais eficaz de prevenção contra sífilis

Testes rápidos estão disponíveis em unidades básicas de saúde dos distritos do Jardim Ângela e Capão Redondo

 

O mês de outubro marca a celebração do Dia Nacional de Combate à Sífilis, Infecção Sexualmente Transmissível (IST), causada por uma bactéria transmitida, principalmente, por meio de relação sexual sem camisinha ou para a criança durante a gestação ou parto.

De acordo com Elisa Fermann, médica ginecologista CEJAM, o tratamento é feito por meio de antibióticos. Além disso, o uso de preservativos em todas as relações sexuais é a forma mais eficaz de se prevenir contra a doença. "É necessário realizar o tratamento completo e ter um controle pós-tratamento com exames clínicos e laboratoriais. É possível se curar, mas a sífilis não causa imunidade, logo, a reinfecção é possível", explica a especialista.

Durante o ano de 2019, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) administradas pelo Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" (CEJAM) dos distritos Jardim Ângela e Capão Redondo tiveram 989 notificações da doença em adultos e 389 em gestantes. Em 2020, de janeiro a setembro, foram notificados 699 casos em adultos e 367 em gestantes.

Em todas as UBS gerenciadas pelo CEJAM são realizadas iniciativas para a prevenção da sífilis, como, por exemplo, testagem rápida, oferta de sorologia e orientações para a prevenção. Confira a relação de UBS acessando ao site http://cejam.org.br/.

 

Totem de álcool Gel pode causar danos oculares em crianças

Acidentes são cada vez mais comuns em estabelecimentos comerciais


Os totens de álcool gel têm causado muitos acidentes oculares em crianças. O álcool gel se tornou um produto indispensável desde o início da pandemia. Entretanto, alguns dispositivos, como o totem, podem não ser seguros para os pequenos, especialmente na faixa etária de 2 a 5 anos.

Muitos estabelecimentos comerciais adotaram o totem de álcool gel, pois ele é acionado com os pés. Assim, as mãos são higienizadas sem a necessidade de tocar o objeto.

Mas, ocorre que a maioria desses totens mede por volta de um metro ou menos. Com isso, quando uma criança se aproxima e aciona o pedal, o jato do álcool pode atingir diretamente o rosto e a área dos olhos.

Segundo Dra. Marcela Barreira, oftalmopediatra especialista em estrabismo, tem sido relativamente comum atender crianças que se acidentaram assim, ao acionar um totem de álcool gel.

“Além da altura ser compatível com a área facial de uma criança menor, o bico dosador não costuma ser curvado, o que ajudaria a evitar esse tipo de acidente. O bico dispensador costuma ser reto e, com isso, o jato pode atingir diretamente os olhos das crianças”, cita.



Dor pode ser extrema

Acidentes domésticos na infância são comuns. “Com a pandemia, as crianças têm acesso mais fácil ao álcool gel. Por isso, é muito importante explicar que a substância não deve ter contato com o rosto, devendo ser usada apenas para a higiene das mãos”, reforça Dra. Marcela.

A médica explica que o álcool gel pode causar uma queimadura química na superfície ocular. “A queimadura do olho com álcool costuma ser extremamente dolorosa. A ardência é tão forte que faz o xampu parecer água, se formos comparar a intensidade da dor”.

“A tendência na hora do acidente é de fechar os olhos. Isso deve ser evitado, pois irá manter o álcool dentro do olho. Os pais devem imediatamente lavar os olhos da criança com água, por bastante tempo, cerca de 15 minutos. Essa lavagem é muito importante e vale para qualquer produto químico que tenha contato com os olhos”, explica Dra. Marcela.



Emergência oftalmológica


Depois da lavagem, é preciso procurar um hospital oftalmológico de urgência para avaliar os possíveis danos aos olhos. “A gravidade da queimadura vai depender da quantidade do produto que entrou em contato com os olhos, bem como de como a lavagem foi feita. Os danos podem ser superficiais e tendem a melhorar de forma espontânea”, diz a oftalmopediatra.

Após o acidente, os olhos podem ficar vermelhos, doloridos e inchados como consequência de uma inflamação. “Mas, há casos em que a substância pode afetar a córnea, com danos que podem ser reversíveis com tratamento”, comenta Dra. Marcela.



Problema é mundial


Os acidentes com os totens de álcool gel não são exclusividade do Brasil. Segundo o Ministério da Saúde da França, entre 11 de maio e 24 de agosto desse ano foram registrados 63 casos de crianças, com idade média de 4 anos, que sofreram queimadura ocular com álcool gel.

“Além do totem de álcool gel, podem ocorrer outros acidentes. É preciso reforçar que o produto não deve ser guardado dentro do carro ou em locais com altas temperaturas. Já houve relatos de explosão da embalagem devido a exposição ao sol”, cita Dra. Marcela.

Por fim, toda e qualquer substância química, como detergente, água sanitária, desinfetantes, entre outros, devem ser mantidos fora do alcance das crianças.


Pesquisa comprova a relação entre perda auditiva e demência

A fim de prevenir doenças como o Alzheimer, é importante usar próteses auditivas logo nos primeiros sinais de dificuldades para ouvir


Se você não sabe que a demência pode ser prevenida ou adiada, você não está sozinho. É uma condição que a maioria das pessoas associa com a idade avançada, quando, na verdade, não é necessariamente uma consequência natural do envelhecimento. Acabar com esse equívoco é de extrema importância, pois quase dez milhões de novos casos de demência são registrados no mundo, a cada ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS); e a tendência é de um aumento exponencial.

Quem está na meia idade e já tem dificuldades de ouvir, mas ainda acha cedo para usar aparelhos auditivos, atenção! Relatório recente da respeitada Comissão Lancet, da Universidade de Oslo (Noruega), Dementia Prevention, Intervention and Care, lista 12 fatores de risco ​​que respondem por até 40% dos casos de demência. E a perda de audição não tratada é considerada a principal causa do mal. O relatório recomenda o uso de aparelhos auditivos como ação eficaz, sinalizando que usar próteses auditivas tão logo se perceba a dificuldade de ouvir, na meia idade, minimiza o risco de demência no futuro. E quanto mais cedo for iniciado o tratamento, melhor.

A demência é um termo usado para descrever sintomas de declínio progressivo na área cerebral, como perda de memória, raciocínio e capacidade intelectual, bem como alterações emocionais. De acordo com a OMS, a doença de Alzheimer, que é progressiva e degenerativa, é a forma mais comum de demência, representando cerca de 70% dos casos. O perigo é que não só a demência, como a própria perda auditiva, estão comumente associadas ao envelhecimento e, como a dificuldade de ouvir acontece gradualmente, não é imediatamente óbvia para quem ainda está na meia idade. Muitos podem não perceber - ou simplesmente fingir que não percebem - que não conseguem mais ouvir bem o canto dos pássaros ou seus próprios passos, ou podem se acostumar a conviver com sua capacidade auditiva reduzida, por muitos e muitos anos.

O atraso no tratamento da perda auditiva pode ter efeitos adversos graves na saúde e estilo de vida. Depressão e pouco contato social são comuns nestes casos, sendo que ambos também estão incluídos no relatório da Comissão Lancet como "riscos modificáveis ​​para demência".


Como os aparelhos auditivos ajudam a prevenir a demência?

A audição está interligada a tudo o que fazemos todos os dias. A diminuição da capacidade de ouvir produz um efeito, às vezes invisível, em nossas vidas. Os aparelhos auditivos permitem o resgate da audição e, quanto mais eficientes forem, oferecendo uma audição bem próxima à natural, menos o ritmo da vida e a saúde congnitiva serão afetados.

"Com uma boa audição, podemos continuar a desfrutar dos ambientes sociais e, em vez de as conversas se tornarem difíceis, cansativas e estressantes - o que tende a aumentar o isolamento, solidão e depressão - os aparelhos auditivos garantem a interação com amigos, parentes e colegas de trabalho; um estímulo social positivo que é essencial para a saúde do cérebro", afirma a fonoaudióloga Marcella Vidal, da Telex Soluções Auditivas.

Os aparelhos auditivos também ajudam a prevenir o efeito direto da perda auditiva em nosso cérebro. Se a pessoa consegue ouvir de forma quase natural, seu cérebro não fará compensações, confiando mais em informações de outros sentidos. É o que acontece, por exemplo, na reação natural de quem não ouve bem com a tentativa de "ler os lábios" do interlocutor para entender as conversas, o que reorienta os recursos cerebrais e, eventualmente, muda a maneira como o cérebro se comporta.

É importante ressaltar que a atividade de compensação do cérebro reduz a capacidade cognitiva. Por isso é mais difícil lembrar o que é ouvido ou refletir - e responder às informações recebidas - conforme necessário para estar socialmente engajado na vida em sociedade. O uso de aparelhos auditivos eficazes libera a energia cognitiva necessária para outras funções importantes, como a recuperação da memória; diminui a carga cansativa do cérebro e até retarda o encolhimento do cérebro com a idade.

Thomas Behrens, audiologista-chefe da Oticon, líder mundial no setor de próteses auditivas, lembra que quanto melhor o indivíduo ouve, mais fácil é para ele participar plenamente da vida, o que ajuda a manter o cérebro em forma e saudável. "Levamos a saúde do cérebro muito a sério. É por isso que já há muitos anos a Oticon vem realizando pesquisas pioneiras sobre como a perda auditiva afeta o cérebro e desenvolvendo tecnologias para aparelhos auditivos que reduzem o esforço do cérebro para dar sentido ao som. Nossa filosofia 'BrainHearing ™' permite que os usuários de nossos aparelhos tenham mais prazer e confiança para participar de compromissos sociais", pontua.

Como acontece em muitas doenças, a intervenção precoce é também a chave para atrasar ou interromper a progressão da demência. Ao cuidar de sua audição hoje, você está preservando a funcionalidade e a capacidade do seu cérebro por mais tempo. Nunca é tarde para fazer a diferença.

Atualmente, mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com demência e a estimativa da OMS é de que 152 milhões de indivíduos serão afetados até 2050.


Mitos e realidades do ozônio contra a Covid-19

Nos últimos meses, provavelmente a maioria das pessoas já ouviu falar do uso do ozônio contra o novo coronavirus. Seja para desinfecção de superfícies, para caixa d’água da residência, piscinas ou ambientes fechados, os geradores de ozônio são utilizados como aliados no combate à pandemia e oferecimento de melhores condições para a população. 

O ozônio (O3) é um gás formado a partir do oxigênio (O2) presente na atmosfera. Quando as moléculas de oxigênio recebem uma descarga elétrica, como de um raio em uma tempestade, elas se recombinam formando o ozônio. Como é muito instável, a substância tenta voltar à forma de oxigênio, oxidando o que encontra pela frente. Dessa forma, pode matar todo tipo de microrganismo, como vírus, bactérias, fungos dentre outros. Nesse quesito, o ozônio apresenta uma enorme vantagem sobre os antibióticos convencionais, pois as bactérias não criam resistência a ele. Ou seja, até mesmo as temidas superbactérias presentes em hospitais são eliminadas quando em contato com o ozônio. 

O uso do ozônio como um desinfetante, seja na indústria ou nas residências, veio para ficar. Mas, sempre que aparecem coisas novas, é natural que surjam também os vendedores de soluções milagrosas. O ozônio é realmente um desinfetante poderosíssimo. Como referência, ele age em média 3.000 vezes mais rápido que o cloro para matar um microrganismo, mas não funciona em toda e qualquer situação. Por exemplo, você não pode utilizar materiais oxidáveis, como o ferro, pois ele pode estragá-los.

Logo no início da pandemia, a Panozon Ambiental, empresa brasileira que produz geradores de ozônio há quase 20 anos, desenvolveu uma máquina para desinfectar máscaras cirúrgicas e materiais hospitalares com ozônio. Com um laudo emitido no Laboratório de Biologia da Unicamp, foi a primeira empresa no mundo que comprovou que uma aplicação de ozônio poderia matar o coronavírus. Em seguida, diversos outros fabricantes produziram também laudos de variadas formas de aplicações mostrando a eficiência do ozônio e a grande mídia deu visibilidade para este poderoso desinfetante.

Como o ozônio entrou em evidência, surgiram nesses últimos meses inúmeras empresas que se dizem “experientes” em ozônio, mas na realidade não possuem a menor ideia dos quesitos técnicos. Em geral, essas empresas compram células geradoras de ozônio de baixo custo (normalmente importadas da Ásia) e montam máquinas sem ter estudos aprofundados, com baixa durabilidade e eficácia. Assim, é possível que o consumidor invista em um equipamento ou produto que não trará os benefícios esperados.

Além disso, como são feitas com materiais muito baratos e de baixa qualidade, normalmente essas células estragam em poucos meses de uso ou até semanas. Como o nariz humano percebe o cheiro de ozônio em baixíssimas concentrações, até 20 microgramas por litro de ar, quando a pessoa sente um “cheirinho” já acha que está funcionando direito. Mas essa característica não necessariamente representa a verdade. A máquina pode estar produzindo 50%, 70% ou até 90% menos do que deveria ou do que é anunciado pelo fabricante.

Como mencionei acima, o ozônio é uma ótima opção para você usar em diversas situações. Então, se você está pensando em adquirir um gerador, pesquise bastante antes, compare, questione e use seu senso crítico para não comprar gato por lebre.

 



Carlos Heise - CEO da Panozon Ambiental S/A, empresa brasileira com 20 anos de experiência na produção de geradores de ozônio e membro da IOA (International Ozone Association).

 

Fluxo menstrual intenso pode não ser normal e prejudicar a qualidade de vida das mulheres

• Além de causar preocupações e constrangimento em situações sociais, problemas como o sangramento uterino anormal (SUA) podem levar à perda de ferro e outros minerais

• A falta de informação sobre o assunto faz com que muitas mulheres pensem que precisam lidar com isso sozinhas, o que as impede de procurar ajuda médica

 

É comum o relato de mulheres que já passaram por alguma experiência constrangedora ou têm preocupações pessoais relacionadas à menstruação. O problema é que muitas delas ainda consideram o tema tabu, seja por se sentirem descofortáveis em falar sobre o assunto, achando que essa conversa não é necessária, ou por pressão da sociedade, o que resulta na falta de conhecimento sobre problemas que podem ser até de saúde e condições que não devem ser considerados normais, como é o caso do sangramento uterino anormal, conhecido como SUA.

O SUA é caracterizado pelo fluxo menstrual intenso e apresenta sinais como: duração da menstruação por mais de oito dias, necessidade de troca de absorventes a cada duas horas no máximo ou do uso de absorvente interno ao mesmo tempo que o comum, além de preocupação constante com vazamentos. "Esses fatores provocam um impacto negativo na qualidade de vida das mulheres em situações sociais e de rotina, como durante a prática de exercícios físicos, além de oferecerem risco à saúde - em casos mais graves, há perda significativa de ferro e outros minerais e até anemia", explica a ginecologista Dra. Thais Ushikusa.

A depender da causa, a condição pode vir acompanhada de outros sintomas, como perda sanguínea fora do período menstrual, dor ou cólica intensa durante a menstruação, dor pélvica, cansaço, fraqueza.


Não é normal

Estudos apontam que uma a cada três mulheres podem conviver, pelo menos em algum momento de suas vidas, com SUA. Porém, a maior parte delas acredita que esse fluxo excessivo seja comum e/ou apenas uma característica particular. Uma pesquisa online realizada pela Bayer com mil mulheres, de perfis e faixas etárias diferentes, de cinco países (Canadá, Estados Unidos, França, Rússia e Brasil), apontou que a maioria delas (80%) se preocupam com possíveis acidentes relacionados à menstruação, e 70% evitam atividades sociais devido ao fluxo intenso, já que duas em três já tiveram experiências constrangedoras. Porém, apesar dos indícios de que o fluxo não é normal, muitas delas, especialmente as jovens, acreditam que não precisam de ajuda para lidar com isso.

Não à toa, a pesquisa mostrou que há uma demora de cerca de três anos desde os primeiros sintomas até que a mulher tome uma atitude e discuta o assunto com um médico. "É importante que elas tenham em mente que se o sangramento é intenso a ponto de afetar sua rotina, esse pode ser um indício de que ela tenha SUA. Ou seja: é hora de quebrar tabus e buscar orientação no consultório médico", destaca.


O tratamento existe e deve ser considerado

"Entre as opções de tratamento, estão as não hormonais, como os anti-inflamatórios, e as hormonais, como as pílulas anticoncepcionais e o sistema intrauterino (SIU). Em alguns casos, também há a possibilidade de cirurgia. A paciente e a(o) ginecologista devem decidir juntos(as) a melhor abordagem, a depender da causa do problema, histórico médico e preferências", explica.

A educação é a aliada mais importante das mulheres nessa jornada. "É importante que elas conheçam a condição e entendam que SUA não é normal, ao mesmo tempo em que deve ficar claro que esse problema de saúde tem tratamento". A informação ajuda a aliviar o medo e a incerteza em relação à menstruação e faz com que as mulheres não se sintam sozinhas.


Campanha "SUA não é normal"

Cientes da situação enfrentada por muitas mulheres, as ONGs Instituto Plano de Menina e CDD decidiram levantar a bandeira de que o que se diz ser normal, na verdade pode não ser - por isso, se juntaram para conscientizar as mulheres através da campanha "SUA não é normal", com apoio da divisão de Saúde Feminina da Bayer. A ideia é espalhar informações sobre essa condição para o maior número possível de mulheres, destacando que o fluxo menstrual intenso não é normal, e que a mulher que apresenta SUA deve consultar o médico para diagnosticar a condição e fazer o tratamento mais apropriado. "Estamos investindo cada vez mais em ações que disseminem temas sobre corpo, saúde e pertencimento. Falar de menstruação e corpo feminino ainda é um tabu e entendemos que quanto mais meninas e mulheres estiverem atentas ao seus corpos e saúde física e mental, mais livres de padrões e prontas para conquistar seus planos elas serão", Viviane Duarte - Fundadora e CEO do Instituto Plano de Menina.


Para mais informações, acesse: http://www.suanaoenormal.com.br/ .

 


Bayer

http://www.bayer.com.br

 

A saliva é muito mais importante do que você imagina

A falta dela está relacionada a perda da qualidade de vida

 

Você sabe o que é Xerostomia? Também conhecida como falta de saliva, ela pode prejudicar três funções básicas orgânicas, como, por exemplo, nutrição, comunicação e qualidade do sono. O dentista e Gerente Científico do Laboratório Gross, Maurício Moreira, explica que as pessoas com deficiência na secreção de saliva podem apresentar dificuldades de alimentação, fonação e deglutição.

A saliva exerce um conjunto de ações relevantes para a manutenção da saúde a partir da cavidade bucal, sua diminuição ou interrupção, geram um conjunto de impactos na qualidade de vida das pessoas. A falta de produção pode variar desde um pequeno desconforto ao acordar, até quadros dramáticos em que a pessoa tem dificuldade de dormir e, ainda, necessita acordar diversas vezes para hidratar a boca.

"Atualmente, são catalogadas diversas causas para o desenvolvimento da Xerostomia e, alguma delas são: idade avançada, uso de certos medicamentos, tratamento oncológico, como radioterapia e quimioterapia, ingestão de álcool, diabetes, má nutrição, tabagismo e a Síndrome de Sjören", afirma Moreira.

O dentista explica que a Síndrome de Sjören, também é conhecida por exocrinopatia autoimune, síndrome seca, ou sicca, é uma doença inflamatória crônica, de progressão lenta, mas contínua, caracterizada pela infiltração de linfócitos nas glândulas exócrinas, aquelas que secretam fluidos para fora do corpo ou para dentro de uma cavidade do organismo.

A falta da saliva pode causar infecção na mucosa e cáries de rápida progressão. Para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, o Laboratório Gross desenvolveu a Xerolacer, linha de produtos indicada como auxiliar diário para a higiene oral de pacientes que apresentam desconforto e ressecamento da cavidade oral.

"A família de produtos Xerolacer conta com creme dental, enxaguatório bucal, spray e gel, visando suprir e auxiliar diretamente a higiene oral diária e o reestabelecimento de uma correta hidratação oral para pessoas com xerostomia. Os produtos contam com proteção anticárie, estimulantes e substitutos salivares, protetores e regeneradores teciduais e ainda uma ação antisséptica", explica o Gerente Científico do Laboratório Gross.

Atualmente, além da marca ser trabalhada para a classe odontológica e médicos oncologistas que prescrevem os produtos para a melhora da sensação de boca seca, o Laboratório Gross preza por ações beneficentes que ajudem todos que sofrem com a Xerostomia.

A marca mantém uma parceria com o Hospital GRAAC de São Paulo, importante hospital especializado em oncologia pediátrica e com a Associação Recomeçar, companhia que presta auxílio e esclarece dúvidas aos pacientes com doenças reumáticas do estado do Rio de Janeiro.

A equipe do Gross, também, utiliza o Xerolacer no auxílio direto a melhora da condição bucal e qualidade de vida dos idosos residentes no Lar da Velhice Israelita Religioso do Rio de Janeiro, localizado em Jacarepaguá.


Funções da Saliva

A saliva tem um papel lubrificante, onde o conteúdo glicoproteico protege a mucosa de revestimentos, formando uma barreira contra estímulos nocivos, toxinas microbianas e pequenos traumas.

A consistência fluída também provê uma ação de lavagem mecânica, a qual carreia bactéricas não aderentes e restos celulares da boca. Em particular, a limpeza promovida pela saliva, limita a disponibilidade dos açúcares para microrganismos da placa bacteriana.

As proteínas que se ligam ao cálcio ajudam a formar uma película que se comporta como uma barreira protetora. Nela, também, é possível encontrar células do sangue e epiteliais, anticorpos e enzimas como a lisozima.

Adicionalmente, a capacidade-tampão da saliva ajuda a manter um pH neutro na cavidade oral. A produção de ácido pelas bactérias da superfície do dente, seguida da ingestão de carboidratos, inicia o processo carioso. A saliva age rapidamente para reverter o pH da placa bacteriana próximo à neutralidade.

"Em suma, as principais funções da saliva são proteção da boca, auxílio na digestão, na gustação e na fonação, manter a integridade do dente, hidratar, lubrificar e limpar a boca", finaliza Moreira.

 


Gross

http://gross.com.br/

 

Cirurgias eletivas na pandemia - já é seguro fazer?

 Cirurgião explica como está sendo feita a retomada das cirurgias eletivas em hospitais de Campinas, Valinhos e Vinhedo

 

Apesar de as cirurgias eletivas terem sido liberadas pelo governo municipal de Campinas em 30 de julho, vários hospitais começaram a retomar este tipo de procedimento de forma gradativa e só agora estão realizando cirurgias eletivas com mais frequência. O adiamento levou em conta a estrutura hospitalar que ainda estava comprometida com os pacientes de COVID-19. Como continuamos no meio da pandemia, é comum que alguns pacientes ainda se sintam inseguros em relação à contaminação dentro do hospital. O cirurgião geral e de urgência e emergência Bruno Pereira explica que os hospitais estão com protocolos muito rígidos e orienta os pacientes sobre o que deve ser considerado na hora de tomar a decisão.

“O primeiro ponto é saber se a cirurgia, apesar de eletiva, pode esperar muito tempo. Há casos em que o problema pode se agravar com a demora, então, é melhor já realizar o procedimento”, explica o cirurgião, que também é CEO do Grupo Surgical, responsável por cirurgias de urgência e emergência nos hospitais Madre Theodora, Santa Tereza, Irmãos Penteado, Beneficência Portuguesa e Maternidade de Campinas, todos em Campinas, Hospital e Maternidade Galileo, em Valinhos, e Santa Casa de Vinhedo, instituições onde também realiza cirurgias eletivas.

Segundo Pereira, quando uma cirurgia eletiva se transforma em uma de urgência e emergência, os riscos podem aumentar. “Não há dúvida de que a cirurgia eletiva, que é programada, é mais tranquila. Portanto, se puder, opte por ela”, destaca. De acordo com ele, os riscos de ser contaminado por COVID-19 dentro do hospital são pequenos. “Todos os hospitais adotaram procedimentos de segurança muito rígidos. Em muitos casos, ao fazer uma cirurgia eletiva, o paciente pode ter alta no mesmo dia. Além disso, a maioria dos serviços hospitalares possui alas ´free covid´, ou seja, pacientes contaminados não têm qualquer contato com os demais”, explica.

Desde o início da pandemia, os cirurgiões do Grupo Surgical adotaram uma série de medidas para proteger os pacientes e a equipe. “Como trabalhamos com cirurgias de urgência e emergência, não pudemos parar. Por isso, implantamos triagem de todos os pacientes e adotamos os EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual) mais indicados para atendimento cirúrgico. Fizemos vários treinamentos com nossa equipe, que ainda é monitorada diariamente. Se houver qualquer sintoma, o médico é afastado imediatamente”, afirma. “Minha orientação é para que todo paciente que precise de uma cirurgia eletiva cheque os cuidados que estão sendo adotados pela equipe médica e pelo hospital onde o procedimento será realizado”, diz.

Entre os meses de março a julho, o Grupo Surgical realizou 63% menos cirurgias eletivas se comparado com o mesmo período do ano passado. Entre agosto e setembro, o número foi 26% menor que o registrado em agosto e setembro de 2019. “Durante a pandemia, realizamos cirurgias eletivas que, apesar de eletivas, precisavam ser feitas para segurança do paciente. Agora, estamos retomando aos poucos, conforme a necessidade do caso e a confiança do paciente. Se for preciso, quando a situação estiver totalmente controlada, podemos até fazer um mutirão para atender aos casos que deixaram de ser atendidos na pandemia”, comenta. “Mas é importante destacar que é uma situação que pode mudar a qualquer momento. Se houver necessidade, podemos suspender as eletivas novamente. O mais importante é que nosso paciente esteja seguro”, reforça.

 


Grupo Surgical


Volta às aulas pode favorecer o aumento de doenças respiratórias no pós-isolamento. Entenda.

 Aline Lacerda, fisioterapeuta respiratória pediátrica, comenta sobre o possível aumento de casos de doenças do trato respiratório na volta às aulas

 

 

Quase sete meses depois da suspensão das aulas presenciais (e muito homeschooling para os pais), as escolas estão, aos poucos, retomando suas atividades presenciais. Ainda que em esquema especial - em muitos casos apenas nas atividades extracurriculares, as crianças poderão voltar ao que conheciam como “normal” até março. O retorno às aulas, no entanto, acende um alerta para o aumento da doenças respiratórias, além do Covid-19.

 

“Fevereiro e Agosto são meses que os casos de quadros virais respiratórios são mais recorrentes nos pediatras e aos fisioterapeutas respiratórios. Isso acontece porque as crianças voltam à escola, têm mais contato uns com os outros, favorecendo a propagação de diferentes vírus. Neste 2020 tão atípico esperamos esse comportamento para as próximas semanas por conta da reunião dos alunos, ainda que as medidas de segurança estão sendo tomadas por todas as escolas”, explica Aline Lacerda, fisioterapeuta respiratória especializada em crianças. 

 

O uso de máscaras em ambientes fechados, o distanciamento social seguro (1,5m entre cada pessoa) e a higienização constante das mãos com água/sabão e álcool gel contribuem para diminuir as chances de contágio não só do Covid-19 mas de outras doenças virais que atacam o sistema respiratório. “É de extrema importância que os pais expliquem aos seus filhos sobre a necessidade de seguir à risca todas as medidas de segurança. Quanto mais velhos, mais conscientes do problema e de seu papel na sociedade. Os pequenos devem também saber o que está acontecendo e como podem contribuir com a proteção dos amigos e de si dentro da capacidade de compreensão de cada faixa etária”, comenta a fisioterapeuta. “Também contamos com a parceria das escolas no controle das regras. A escola é uma grande aliada aos pais neste momento”, continua Aline.

 A fisioterapeuta relembra quais são os cuidados principais para ajudar na prevenção do contágio do Covid-19:

                        Uso obrigatório de máscara para crianças acima dos 6 anos de idade em ambientes fechados;

 

                        Uso opcional de faceshield combinado com o uso de máscara. Lembrando que Faceshield é apenas uma barreira de contenção e não de absorção do vírus. As máscaras descartáveis ou de tecido são as que absorvem os vírus e devem ser usadas a partir da idade indicada;


                        Higiene correta das mãos: lavar as mãos constantemente com água e sabão e complementar essa limpeza com álcool gel. Lembrando que o álcool gel é essencial em momentos que a água e sabão não estão disponíveis;

 

                        Distanciamento social: a distância mínima é de 1,5m entre as pessoas. Isso deve ser feito inclusive fora da sala de aula;

 

                        Cobrir nariz e boca ao tossir e espirrar: ensine as crianças a proteger boca e nariz para que a secreção não seja lançada ao ar.


 

A fisioterapeuta respiratória finaliza: “Precisamos conscientizar nossas crianças sobre a importância de cuidarmos uns dos outros mas tenha cautela para conversar de modo que não assuste a criança. Conscientizar não é amedrontar”.

 




Aline Lacerda - Fisioterapeuta Respiratória Pediátrica
@_aline_lacerda_

Especialista faz alerta sobre os cuidados com a saúde do coração antes de engravidar

Cardiopatias preexistentes devem ser avaliadas para não oferecer riscos gestacionais

Especialista faz alerta sobre os cuidados com a saúde do coração antes de engravidar

Cardiopatias preexistentes devem ser avaliadas para não oferecer riscos gestacionais

 

A gravidez promove uma série de alterações físicas, hormonais e emocionais na mulher. Ao descobrir a gestação, inicia-se o pré-natal, que inclui as consultas e exames mensais com o objetivo de acompanhar não somente a evolução da gravidez, mas também a saúde da mãe e do bebê. Mulheres que engravidam e possuem algum problema de saúde preexistente precisam ter uma atenção especial durante o pré-natal, a fim de garantir uma gravidez segura e com pouca chance de complicações. “Antes de engravidar, é comum a mulher passar pela consulta com o ginecologista, mas o cardiologista também deve ser procurado, pois muitas delas têm problemas cardíacos e não sabem. Durante a gestação uma complicação não detectada anteriormente pode aparecer e precisa ser tratada”, alerta o Dr. Augusto Vilela, cardiologista especializado em gestação de risco pelo Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte.

O metabolismo da mulher fica sobrecarregado nesta fase, pois ele trabalha por dois. Com isso, exige-se muito mais de todo o seu corpo. Uma das alterações que ocorre, é a frequência cardíaca aumentada, fazendo a circulação sanguínea passar de 4 para 8 litros. “O coração é o órgão responsável para fazer com que o sangue circule por todo o corpo e é importante que a gestante apresente uma condição cardiológica adequada. Quando a mulher tem algum problema cardíaco, ela pode desenvolver doenças que afetam outros órgãos, como a insuficiência respiratória ou algum edema no pulmão”, explica o médico.

Segundo o Dr. Augusto Vilela, o grau de risco de em uma gravidez vai depender do tipo de cardiopatia apresentada pela paciente. “É preciso avaliar cada caso. Os riscos variam de acordo a cardiopatia apresentada. Algumas alterações como batimentos cardíacos acelerados, são comuns, mas é preciso ter atenção para mulheres que apresentam problemas na válvula cardíaca, insuficiência cardíaca ou cardiopatias congênitas. Em casos mais graves, essas doenças podem levar, por exemplo, a um quadro de eclampsia com risco de morte”, afirma.

A prevenção é sempre a melhor maneira de cuidar da saúde, principalmente quando a mulher pretende ter filhos. “Uma gravidez planejada inclui muitos cuidados com a saúde, como manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física, estar com o peso adequado, não fazer uso de cigarro e nem de bebida alcóolica. Fazer um check up antes de engravidar é necessário, pois só assim o médico pode identificar alguma doença preexistente e tratá-la de maneira adequada, evitando riscos para a futura mãe e bebê”, finaliza o cardiologista.

 

Osteoporose: conhecida como "doença do idoso" nas redes sociais, condição afeta 10 milhões de brasileiros e traz complicações

Doença mais comum em idosos também pode ser desenvolvida por crianças, adolescentes e jovens adultos

 

Nas redes sociais, muitas vezes, a osteoporose é mencionada em tom de brincadeira, tornando-a popularmente conhecida como uma doença típica de idosos, entretanto, a doença atinge mais de 10 milhões de brasileiros e é responsável por uma fratura a cada 3 segundos em todo o mundo. A doença pode ser descoberta em qualquer fase da vida, especialmente, em mulheres pós menopausa ou adultos em qualquer idade com histórico familiar ou deficiência de vitaminas. Para conscientizar a população sobre a importância da prevenção da osteoporose e cuidado com a saúde dos ossos, sociedades médicas do mundo todo se reúnem no Dia Mundial de Prevenção e Combate à Osteoporose - 20 de outubro - para incluir a doença na agenda global da saúde e diminuir o impacto das fraturas na sociedade.

A osteoporose é caracterizada pela perda progressiva de massa óssea, o que faz com que os ossos se tornem mais suscetíveis a quebra. Por ser silenciosa, o paciente só toma conhecimento sobre a doença em consultas de rotina, quando o médico avalia esse aspecto, ou infelizmente, com a primeira fratura - que pode ocasionar uma enorme perda de qualidade de vida, aumentar as internações e até levar a óbito. No Brasil, a cada ano ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose.

"A primeira fratura é muitas vezes a porta de entrada para investigar a osteoporose. Na maioria dos casos, a doença só é identificada após a primeira fratura. Portanto, fazer o acompanhamento médico preventivo, incluindo o exame de densitometria óssea, é fundamental para o diagnóstico precoce e evitar a progressão e as consequências da doença à longo prazo" explica Dr. Ben-Hur Albergaria, ginecologista e vice-presidente da Comissão Nacional de Osteoporose da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Existem dois tipos de osteoporose: a primária, que é relacionada ao envelhecimento e a menopausa, mais conhecida entre a população; e a chamada de osteoporose secundária, que os jovens podem desenvolver, quando ocorre a diminuição da massa óssea em decorrência de medicações ou outras doenças, como diabetes, hipertireoidismo, hiperparatireoidismo, insuficiência renal crônica, cirurgia bariátrica, doença celíaca, anorexia, artrite reumatoide e uso de glicocorticoides. Por isso, a importância de também cuidar da saúde dos ossos.

Além da prática regular de atividade física desde cedo, um dos elementos fundamentais para garantir a saúde dos ossos e reduzir o risco de fratura ao longo dos anos, e a correta suplementação de cálcio e vitamina D, pois, o cálcio faz parte da composição básica dos ossos e, a vitamina D, por sua vez, promove absorção do cálcio e mantem equilibrada a quantidade de mineral que o corpo precisa.

"Mesmo sendo uma doença sem cura e progressiva, atualmente temos diversas formas de lidar com a condição - inclusive, medicamentos biológico, que podem ser uma alternativa para os pacientes com o objetivo de desacelerar o ritmo da doença e evitar uma fratura ou complicações severas para o paciente, que impactam não apenas o indivíduo, mas toda sua família, considerando que a fratura pode ser incapacitante e traz consequências na qualidade de vida, independência e até improdutividade", alerta Dr. Ben-Hur Albergaria. 



Campanha Nada Pode Te Parar

Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do cuidado com a saúde dos ossos e com a osteoporose, a Amgen lançou uma campanha em parceria com a ABRASSO visando desmistificar a doença, abordando seus principais sintomas, como é feito o diagnóstico e a importância de buscar formas efetivas de prevenção e tratamento, pois, afinal, Nada Pode Te Parar, nem mesmo uma doença como a osteoporose. Para mais informações, acesse: http://nadapodeteparar.com.br/

  

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