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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Plano Safra 2018/2019


Participei em Brasília do anúncio feito pelo governo federal do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2018/2019. O valor anunciado foi de R$ 194,37 bilhões, que poderão ser acessados pelos produtores entre 1º de julho deste ano e 30 de junho de 2019.
 
Houve redução média de 1,5% nas taxas de juros nas operações de custeio e de investimento. Redução menor do que a esperada e incoerente, afinal de um ano para cá a taxa SELIC caiu 4 pontos e a inflação ficou em torno de 3%. Assim pleiteavamos que ela tivesse um corte maior. Vamos pegar como exemplo uma das linhas mais acionadas, o Moderfrota, que é para comprar equipamentos, a taxa de juros era de 8,5% e passa a ser de 7%. Ou seja, alta afinal estamos com uma inflação em torno de 3% e a taxa Selic está na faixa de 6%.
 
As taxas de juros de custeio foram reduzidas para 6% ao ano para os médios produtores enquadrados no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural), com renda bruta anual de até R$ 2 milhões, e para 7% ao ano para os demais.
 
As diferentes linhas que integram o Plano são basicamente as mesmas. O volume parece suficiente e contempla desde recursos para armazenagem, compra de equipamentos até, o mais importante, para o custeio da nova safra agrícola. Não é tudo que nós desejaríamos, mas é suficiente. O desafio é fazer com que a burocracia não comprometa acesso dos agricultores aos recursos, impedindo que, efetivamente, cheguem ao produtor.
 
Destaco dentro do Plano a necessária atenção ao Programa ABC, que promove a “agricultura de baixo carbono”, a disponibilidade para este ítem deve ser ampliada e garantidas medidas para que ele tenha uma efetiva aplicação. Necessário comentar e acompanhar o item referente ao Seguro Agrícola, o que como destacou com a CNA, ficou muito aquém do necessário, permitirá assegurar apenas 10% da área plantada estimada, com os disponíveis 600 milhões para subvenção.
 
O volume de crédito de custeio será R$ 151,1 bilhões, sendo R$ 118,8 bilhões com juros controlados pelo governo e R$ 32,3 bilhões com juros livres.
 
O montante para investimentos será de R$ 40,06 bilhões.
 
Para o apoio à comercialização (Aquisição do Governo Federal, Contratos de Opções, Prêmio para Escoamento do Produto, Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural) serão destinados R$ 2,6 bilhões.
 
Como novidades para o novo ano agrícola, destacam-se a piscicultura, integrada aos financiamentos de custeio com juros de 7% ao ano e 12 meses de prazo de pagamento, o que deve colaborar para o desenvolvimento do setor. Além disso, a pecuária poderá tomar empréstimo para aquisição de animais para reprodução e criação a juros controlados de 7% ao ano e limite de R$ 450 mil. No Inovagro, foi aumentado o limite para aquisição de matrizes e reprodutores com registro genealógico, de R$ 330 mil para R$ 650 mil por beneficiário.
 
Concluindo, saudamos o aumento do volume de recurso em relação ao ano agrícola anterior, lamentamos a tímida diminuição dos juros e destacamos que os recursos para o Seguro, no valor de R$ 600 milhões, são insuficientes para atender a cobertura necessária ao setor.
 
Ressalto a importância estruturadora para o setor de temos um Plano Safra Plurianual, que agregaria previsibilidade e assim permitiria maiores investimentos.
 
Um horizonte mais longo estimula o planejamento de investimentos e enseja mudanças de métodos de produção, nos investimentos   para a logística e o fomento à atividades de melhor produtividade como a ampliação da implantação da ILPF; consolidaria a utilização dos CRA, etc.
 
O próprio governo Federal teria um balizamento e informações importantes para as politicas agrícolas e de agrologística serem mais duradouras.
 
Mesmo com recursos limitados e juros longe do ideal, vamos em frente! Mostrando mais uma vez o vigor do setor agropecuário nacional. Uma boa safra a todos!






Arnaldo Jardim é deputado federal PPS/SP




72% dos empresários estrangeiros buscam oportunidades de negócios ao migrarem para os Estados Unidos


Estudo realizado pela consultoria Visa Franchise detalha perfil de empreendedores que decidem mudar de país


Crescimento econômico com bem-estar, este é o principal raciocínio do empresário que decide migrar para os Estados Unidos. De acordo com levantamento da consultoria americana Visa Franchise, 72% dos entrevistados mudam de país por conta de oportunidades de negócios; 58% buscam qualidade de vida, 46% se preocupam com a educação dos filhos e 34% pensam em segurança.

O estudo, estruturado em questões de múltipla escolha, foi realizado com 210 investidores de diversos países, mas que estão consolidados nos Estados Unidos ou em etapas finais de migração. A conveniência entre ascensão profissional e preocupação familiar se mostra nos perfis que mais desejam a mudança de país: 77% são casados e 73% possuem filhos.

"O investidor internacional nos Estados Unidos é o empresário que busca qualidade de vida para si e sua família, principalmente no que diz respeito à educação e segurança. No caso de brasileiros, são normalmente das classes sociais A e B, com idades entre 30 e 60 anos", explica Jack Findaro, diretor financeiro da Visa Franchise.

Quanto ao aprendizado do idioma americano, 45% são fluentes em inglês, 17% têm conhecimento intermediário, 18% são avançados na linguagem, 12% conhecem mais profissionalmente e 8% são iniciantes. "Saber inglês não é necessário se o empresário quiser atuar apenas como investidor, entretanto, quem irá coordenar o negócio precisa conhecer a linguagem", aponta Jack. "Não falar o idioma limita as opções de investimento".


Tipo do negócio impacta em visto e carga de trabalho

Ingressar de forma legalizada é uma preocupação dos empresários. 62% já estão em contato com um advogado de imigração e 38% utilizam as referências de consultorias especializadas para contratar esses profissionais. A utilização de um advogado de imigração é obrigatória por lei.

Os entrevistados também sabem quais tipos de vistos desejam utilizar: 83% recorrem ao E-2, direcionado a pessoas que possuem cidadanias de países com tratados de comércio junto aos Estados Unidos; 15% desejam o L-1, visto para transferência de quem trabalhará na mesma empresa em que atua no país de origem; e 13% idealizam o EB-5, para quem almeja o Green Card. 2% querem outros tipos de vistos e 1% não necessita desta documentação.

"No caso do Brasil, o país não tem tratado com os Estados Unidos para comercialização, porém muitos brasileiros são descendentes de italianos, espanhóis, alemães, entre outras nacionalidades. Como esses países possuem tratado com os EUA, essas pessoas são elegíveis para obter o visto de empreendedor", realça o consultor financeiro.

Para 27% dos entrevistados, o investimento planejado na migração empreendedora aos Estados Unidos gira entre US$ 100.000 e US$ 149.999; 37% destinam entre US$ 150.000 a 249.999; 16% reservam de US$ 250.000 a US$ 349.999; 7% se planejam com quantias entre US$ 350.000 a US$ 499.999; 6% dos empreendedores trabalham com valores acima de US$ 500.000; e 7% destinaram outros valores.

Sobre o tipo de empresa a ser aberta em terra estrangeira, 31% buscam negócios direcionados para consumidores (business to consumer), 19% desejam negócios que prestem serviços para outros negócios (business to business) e 63% não têm preferência. Quanto à carga de trabalho, 64% se planejam a trabalhar no período integral, 41% em meio período e 32% apenas como investidores.

"Normalmente, o empresário nos procura já desejando a mudança para os Estados Unidos. Entretanto, temos clientes que buscam a residência empreendedora, e clientes que ingressam apenas com investimentos. O principal desafio é entender qual o melhor cenário para cada empreendedor. Se vai envolver mudança de país ou não, e, posteriormente, definir qual o tipo de negócio melhor irá se adequar às suas necessidades. Um processo que pode levar de dois a seis meses, somente a análise econômica. Mas, quanto mais planejamento, mais chance de sucesso", considera Findaro.


Cinco atitudes que você precisa mudar para ser mais resiliente no ambiente de trabalho


Otimismo, ponderação, relações interpessoais saudáveis, são alguns aspectos fundamentais para quem quer desenvolver a resiliência


Com a globalização e a inteligência artificial, que cria processos de mecanização do mercado de trabalho, tornam-se cada dia mais valorizadas características exclusivamente humanas, entre elas, a resiliência. Segundo o fundador da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL), Gilberto Cury, a resiliência nada mais é que a capacidade de se recuperar emocionalmente de forma rápida, sem deixar que situações extremas e/ou incômodas nos impeçam de pensar novas saídas para o mesmo problema. "Fica fácil quando imaginamos uma planta que enverga com o vendaval. A resiliência é, exatamente, a aptidão dela em voltar ao seu estado original", explica.

Cury fala, ainda, que pessoas mais resilientes, são mais felizes, menos estressadas, mais seguras e, consequentemente, possuem maior poder de decisão e solução de problemas. Abaixo, algumas dicas para que você consiga desenvolver essa habilidade tão procurada no mercado de trabalho.


Seja positivo

A resiliência tem como premissa encarar as situações como oportunidade. É importante tentar enxergar os acontecimentos como algo positivo. "Faça um balanço interno de suas vontades, seus motivos e perceba que lidar de forma positiva, independente do resultado, é a melhor forma de se levantar", afirma.


Aprenda a se defender

Dar a resposta apropriada quando se está em um confronto ou dilema é uma forma de autodefesa. O fundador da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL) afirma que é necessário, sempre, reverter um momento de dificuldade em compreensão. "Isso ajudará a economizar energia, ao invés de promover o desgaste com situações que não mereciam tanta atenção".


Relacionamentos saudáveis

Conversar com familiares ou amigos pode aumentar a autoconfiança e sua autoestima, diminuindo consideravelmente o impacto da adversidade. Manter ou criar relacionamentos saudáveis é o que ajuda a suportar situações estressantes do dia a dia. "Pessoas solitárias ficam mais susceptíveis a condições de estresse. O apoio social é fundamental para o desenvolvimento da resiliência", Finaliza Gilberto Cury.


Aprenda com o passado

O especialista afirma que é preciso usar a experiência para compor o seu aprendizado. "Procure assimilar rapidamente as novas experiências ou aquelas que são inesperadas e agregam mudanças em sua vida. Pergunte-se sempre: qual é a lição por trás disso? Mesmo nas situações mais difíceis, perceba que no passado você já superou o que achava ser difícil. Se for possível, sorria e mantenha o pensamento positivo, pois isso ajuda a liberar endorfina e oxitocina, substâncias que auxiliam a enfrentar situações de pressão", complementa.


Receba bem as mudanças

A mudança assusta. O especialista que a falta de controle sobre as novidades, geralmente, é o principal fator para que imprevistos e "alterações de percursos" sejam encaradas de uma maneira tão sombria. "É muito importante buscar todo o potencial benéfico de uma mudança. A possibilidade de experimentar suas diferentes habilidades para lidar com aquilo que você ainda não conhece, por exemplo, é uma das vantagens de aceitar qualquer variação que aparecer", finaliza.



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