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quarta-feira, 14 de junho de 2017

Especialista alerta: obesidade caminha para epidemia global



Doença atinge mais de 700 milhões de pessoas e se torna um dos maiores problemas de saúde pública do mundo 


Dados divulgados pela Universidade de Washington na última segunda-feira (12 de junho) alertam: mais de 10% da população mundial está obesa. Somente no ano de 2015, os números registraram 107 milhões de crianças e 603 milhões de adultos acima do peso.

Recentemente o Ministério da Saúde apontou o aumento de 60% no número de obesos nos últimos 10 anos no Brasil, passando de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016. 

“Estes indicadores mostram que já nos deparamos com uma doença endêmica, que caminha para a epidemia”, ressalta Vanderli Marchiori, consultora em nutrição da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (ABITRIGO). O Sistema Único de Saúde (SUS) gasta mais de R$ 450 milhões anualmente para tratar problemas decorrentes desta causa, aproximadamente 30% do total destinado aos serviços de saúde pública. “De nada adianta todo este investimento se a população não se conscientizar sobre a importância da alimentação equilibrada, iniciativa que previne e pode reverter a realidade preocupante que vivemos”, pontua a nutricionista.

A obesidade tem origem multifatorial e as causas predominantes são maus hábitos alimentares, falta de atividade física e desequilíbrios fisiológicos. Esta doença pode levar a diversas outras complicações, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, diabetes tipo 2, fadiga, apneia do sono, câncer do intestino, incontinência urinária, entre outros.

A especialista afirma que o primeiro passo para melhorar a qualidade de vida é iniciar um processo de reeducação alimentar que prioriza limitar a ingestão de calorias. “Restringir carboidratos, gorduras ou qualquer outro tipo de nutriente não fará você perder peso de maneira saudável e duradoura. O ideal é seguir uma dieta balanceada, de 1.200 a 1.500 calorias para mulheres e 1.500 a 1.800 para homens”, diz. A alimentação só é considerada equilibrada quando contém quantidades adequadas de vitaminas, proteínas, carboidratos e minerais para que o organismo e a mente trabalhem melhor.

Para mais informações sobre como compor um cardápio ideal, com dicas e sugestões que aliam todos os grupos alimentares de maneira nutritiva, sem deixar de lado o sabor e o prazer proporcionado pelas refeições, acesse goo.gl/1KBUu5. De todo modo, vale a dica mais simples e eficaz para calcular o Índice de Massa Corporal (IMC).


Valores iguais ou maiores que 25 são considerados como excesso de peso e maiores de 30 kg/m², obesidade.
 



terça-feira, 13 de junho de 2017

CONHEÇA AS VACINAS PARA DOENÇAS TÍPICAS DE INVERNO E PREVINA-SE



As doenças respiratórias são as enfermidades que mais acometem a população nesta época do ano, dentre elas destacam-se a gripe, pneumonia e asma


Com a chegada do inverno, aumenta a incidência de algumas doenças típicas dessa época do ano, entre elas as disfunções respiratórias como a gripe e a pneumonia. Acontece que ambas podem ser causadas por vírus, bactérias ou até mesmo fungos que se disseminam com facilidade durante os dias mais frios, quando as pessoas tendem a ficar mais aglomeradas e em ambientes fechados, com pouca ventilação.

De acordo com a pediatra, alergista e imunologista da rede de centros médicos dr.consulta, Thamyres Lourenço, a gripe é causada pelo vírus influenza, existente em mais de 100 subtipos, diferente dos resfriados, que são menos graves e causados por outros vírus e sem a possibilidade de prevenção com vacinas. Já a pneumonia, na maioria dos casos, é causada por bactérias, especialmente Streptococcus pneumoniae (também conhecido como pneumococo), mas também pode ser contraída por  vírus e fungos, além de comumente ser resultado de complicações da gripe.

Prevenção e vacinas

Existem três tipos principais de vacinas indicadas para doenças respiratórias como gripe e pneumonia: 

• A vacina contra a gripe, que reduz a possibilidade de contrair os vírus que estão em circulação e os casos mais graves da doença. 

• Vacina contra Haemophilus influenza tipo B (Hib), que previne contra pneumonias - principalmente em crianças.

 • Vacina antipneumocócica, que previne contra a pneumonia e a meningite (do tipo causado pela bactéria Streptococcus pneumoniae).
 
Periodicidade

• É indicado que a vacina da gripe seja aplicada anualmente. Vale ressaltar que a vacinação anual é inativada, ou seja, não é capaz de causar a gripe, e confere proteção contra o vírus que circulou com maior prevalência no ano anterior e outros dois de maior importância clínica para prevenção.

 • Já no caso da antipneumocócica, o mais indicado é que as pessoas que apresentam predisposição a infecções pneumocócicas, principalmente as formas graves, recebam uma nova dose a cada cinco anos, ou quando necessário.

• No caso das crianças, é muito importante que elas recebam todas as vacinas do calendário vacinal nas datas corretas. E, em caso de dúvidas, consulte o pediatra.

Atenção redobrada aos grupos de risco e recomendações

As vacinas de gripe são muito seguras e recomendadas a toda a população. Existem alguns grupos de risco que devem ser priorizados na hora da imunização. São eles:
         Mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias
         Crianças de seis meses a cinco anos
         Pessoas com mais de 60 anos
         Pessoas com condições médicas crônicas, tais como diabetes, asma, hipertensão, insuficiência renal, hepática etc
         Profissionais da área da saúde 
         Gestantes

Recentemente, também foram incluídos ao grupo de risco professores da rede pública e privada, trabalhadores de sistema prisional, prisioneiros e adolescentes que estão sob medidas socioeducativas. 

As vacinas são contraindicadas somente para pacientes que apresentarem reações alérgicas graves a qualquer componente da vacina. Também é recomendado que pessoas que estejam doentes e com febre aguardem, pelo menos, 48 horas depois do último episódio febril para receber a vacina.

Ainda de acordo com a especialista da rede de centros médicos do dr.consulta, alguns sintomas podem aparecer após a vacinação. “Dor, inchaço e vermelhidão no local da aplicação, além de sintomas gerais como febre, irritabilidade, cefaleia, dor no corpo, sonolência e perda de apetite”, afirma.
 
Por fim, ela faz um alerta sobre a automedicação. ”O Brasil é o país onde as pessoas consomem a maior quantidade de medicamentos sem o auxílio de um profissional em todo o mundo, no entanto o sucesso de muitos tratamentos depende de um diagnóstico precoce e adequado”, diz. Por isso, toda vez que um sintoma inexplicado surgir, consulte o médico
.




dr.consulta


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