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terça-feira, 10 de novembro de 2015

Ácido hialurônico é aliado no rejuvenescimento facial



Dermatologista explica que o produto é utilizado em preenchimentos

Tratamentos estéticos, como o preenchimento facial, estão sendo cada vez mais solicitados em clínicas de Dermatologia. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, foram feitos 1,49 milhões de procedimentos estéticos em 2014. Porém, um dos grandes receios dos pacientes que chegam aos consultórios é o de ficar com a boca ou bochechas muito exageradas e artificiais. “Sempre explicamos que não é uma ou duas ampolas a mais de ácido hialurônico que vão deixar lábios ou bochechas exagerados e sim, o excesso de procedimentos que culminam no erro”, afirma o dermatologista da Thá Dermatologia, Dr. Gustavo Thá.
Para realizar o procedimento, é preciso escolher o profissional adequado, que tenha conhecimento da anatomia facial e que irá interpretar os locais que tiveram perda de volume e que precisa de uma reabsorção de gordura abaixo dos olhos, na maçã do rosto ou óssea, que dá a sustentação da face. “O dermatologista analisará o processo de envelhecimento da face e indicará os locais que serão colocados o produto, para um efeito estético interessante”, explica.
Dr. Gustavo Thá comenta que o ácido hialurônico pode ser usado em todo o rosto, pois é absorvido pelo organismo. “Hoje não utilizamos mais produtos definitivos e isso é ótimo para adequarmos o tratamento a cada fase de envelhecimento, pois devemos refazer de ano em ano”, revela. O dermatologista ressalta que cada pessoa tem um processo de envelhecimento e os procedimentos devem ser tratados de forma individualizada.
A substância tanto pode ser utilizada para procedimentos mais amplos como corrigir olheiras, suavizar ‘bolsas’, rejuvenescer o lábio, aprofundar as têmporas, quanto para detalhes, como levantar a pontinha do nariz ou deixar o queixo projetado. “O ácido hialurônico consegue suprir todas as demandas”, ressalta.
De acordo com o médico, não existe indicação de idade para realização de preenchimentos, mas é preciso ponderação. “Em jovens de 20 e poucos anos, podemos corrigir o suco lacrimal para deixar o olhar mais descansado. Mas, quando chegam mulheres que querem aumentar o lábio e já tem ele grosso e com contorno bonito, não recomendamos”, comenta e salienta: “Com indicação médica correta para o tratamento, o paciente terá só benefícios.”

Nova aplicação
O dermatologista explica que, quando começa a realizar o procedimento, é necessário fazer novas aplicações. Cada região do rosto terá uma durabilidade. O ácido hialurônico para as olheiras, em média, precisam ser refeitos em dois anos. Já nos lábios, região onde é muito utilizado, oito meses. “Com o passar dos anos, o lábio vai ficando mais fino e enrrugado. O preenchimento e correção com laser e ácido trazem mais proporção labial e deixa o rosto mais rejuvenescido”, revela.
Os produtos também trazem benefícios: eles colaboram para a produção de colágeno no local aplicado. “Há mulheres de 30 anos que preenchemos os sucos e voltam três anos depois com eles ainda bons, pois houve um estímulo para o corpo produzir o colágeno”, conta.



Clínica Thá Dermatologia - www.thadermatologia.com.br

Nutricionista alerta para os cuidados com a moda detox



Por mais que as chamadas dietas detox estejam em alta nos últimos tempos, a desintoxicação do corpo através da alimentação é uma prática milenar. “Deixar com que o corpo elimine resíduos através de jejum ou de alimentos leves é importante, mas é um processo que deve ser acompanhado por profissionais” alerta Marlise Stefani, nutricionista e diretora da Nutritécnica.
O fenômeno atraiu tantos adeptos que o termo detox ganhou status de grife. Atualmente muitos produtos são vendidos no mercado com a etiqueta detox e prometem uma verdadeira limpeza no organismo. Mas não é bem assim. “Alimentos com funções digestivas e diuréticas podem ajudar, no entanto, não existe milagre”, atesta a especialista.

Afinal, detox é uma dieta?
“Não”, enfatiza Marlise. “O detox está na moda e nos causa inquietação pelo uso indiscriminado e sem qualquer amparo científico. As pessoas buscam dicas revolucionárias, porém, esquecem de beber água, pura e simples, o que é essencial para o bom funcionamento do corpo”.

A pirâmide da saúde

Não existe receita pronta. “Para cada indivíduo é necessário um plano alimentar, adequado ao seu biotipo e estilo de vida” explica . E o equilíbrio é a dica número um para uma vida com hábitos alimentares saudáveis. É comprovadamente saudável que dietas devem ser compostas pelos alimentos que compõem a pirâmide alimentar: carboidratos (massas, arroz, pães, bolos, etc), proteínas (carnes, aves, peixes, laticínios, leguminosas e ovos), lipídios (gorduras, manteigas e óleos), fibras, vitaminas e sais minerais (frutas, verduras e legumes).

Dia Mundial da Pneumonia alerta sobre os cuidados contra a doença



Especialista do Hospital Dia do Pulmão alerta que, principalmente nesta época do ano, casos de doenças respiratórias como a Pneumonia podem aumentar devido ao clima e a atenção deve ser redobrada.


No Dia Mundial da Pneumonia, lembrado em 12 de novembro, alguns números da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) chamam a atenção para a prevenção da doença que mais mata crianças menores de cinco anos no País, sendo responsável por 18% do total de óbitos nessa faixa etária. O especialista do Hospital Dia do Pulmão (HDP) alerta que, principalmente nesta época do ano, casos de doenças respiratórias como a Pneumonia podem aumentar devido às mudanças climáticas. Por isso, é necessário redobrar a atenção e cuidados com a doença.
Além de crianças, a pneumonia atinge, na maioria das vezes, idosos e pessoas que apresentam baixa imunidade, pois ela é provocada pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos ou reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. O pneumologista do Hospital Dia do Pulmão, Dr. Mauro Kreibich, explica que a doença é, por princípio, oportunista, age onde encontra  um ambiente propício para os agentes se instalarem. Ele destaca a importância do indivíduo ficar atento a qualquer reação infecciosa ou alérgica  que possa acentuar a possibilidade de uma doença respiratória, em especial quem já sofre com doenças das vias áreas, para o caso não agravar.
 “Um resfriado ou gripe ou uma rinite alérgica não controlada podem gerar doenças mais graves, como sinusite aguda e pneumonia, sendo necessário, às vezes, até internação hospitalar para tratamento”, explica Kreibich.
Agentes causadores
Kreibich afirma que as pneumonias mais frequentes são bacterianas secundárias, sendo geralmente provocadas pelos seguintes agentes: Streptococcus pneumoniae (também conhecida como pneumococo), Haemophillus influenzae e Mycoplasma pneumoniae. A pneumonia pode ser adquirida pelo ar, saliva, secreções, transfusão de sangue ou mudanças bruscas de temperatura, que comprometem o funcionamento dos cílios responsáveis pela filtragem do ar aspirado, o que acarreta em uma maior exposição aos microorganismos causadores.

Sintomas e diagnóstico

O pneumologista ressalta que os principais sintomas da pneumonia são febre alta, tosse, dor no tórax, mal estar generalizado, falta de ar, secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada e prostração. Para diagnosticar, os recursos essenciais são exames clínicos, auscultação dos pulmões e radiografias de tórax.

Tratamento e prevenção

De acordo com Dr. Kreibich, o tratamento da doença requer o uso de antibióticos e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar convencional é altamente restrita aos casos com  maior gravidade ou com a  ocorrência de comorbidades (associação de outras patologias).


Para a prevenção da doença, o pneumologista recomenda a perfeita higienização, como lavar bem as mãos e constantemente, além de evitar o fumo e o contato com outras substâncias irritantes das vias aéreas. “Outra ação fundamental, e que a população precisa ter consciência, sobre a importância da vacina antigripal e contra a pneumonia. Estas podem reduzir de 32% a 45% o número de hospitalizações em decorrência da pneumonia e ainda de 39% a 75% o número tão elevado de mortalidade”.  As vacinações das crianças estão incorporadas a cultura popular e necessitam ser resgatadas, como também, incorporadas a população adulta  vulnerável. 

Sol, calor e umidade próprios do verão facilitam o aparecimento de micoses



 Confirma algumas medidas para evitar o contágio desse tipo de doença no verão

Com a chegada do verão, a praia e a piscina passam a ser os locais mais visitados por quem quer descansar, ou simplesmente refrescar-se. O problema é que as altas temperaturas, comuns nessa estação, facilitam a proliferação de fungos e micro-organismos. Eles podem provocar infecções incômodas e persistentes, chamadas de micoses de verão. “Unhas, virilhas e pés são as regiões mais atingidas, pois tendem a acumular com facilidade umidade e sujeira”, alerta a infectologista Ligia Pierrotti, que integra o corpo clínico do Lavoisier Medicina Diagnóstica.
De acordo com a médica, a presença de fungos no meio ambiente é natural e nem sempre representa risco à saúde. Isso significa que os micro-organismos só prejudicam o paciente se houver condições propícias para sua manifestação. “As altas temperaturas e a umidade fazem com que a propagação aconteça de modo acelerado”, diz Dra. Ligia.
Geralmente, as micoses têm início como uma lesão avermelhada e em seguida provocam coceira e escamação da pele. No caso das unhas, as micoses podem provocar deformação e descolamento. A infectologista avisa que evitar sapatos fechados, apertados, procurar secar bem as dobras do corpo e não compartilhar roupas e toalhas são algumas medidas de prevenção bastante eficazes.
Ao detectar o problema, é fundamental consultar um especialista. “O tratamento pode envolver administração de medicamentos orais e tópicos, de acordo com o local atingido e com a extensão da infecção, que pode ser superficial ou profunda. Quanto mais cedo o problema for detectado, mais rápido será o tratamento”, explica ela, ressaltando que o paciente nunca deve se automedicar.
Ela lembra ainda que a micose é facilmente confundida com outras doenças e o uso de medicamentos indevidos pode agravar a situação. Conforme avaliação médica, serão indicados exames de raspado e cultura da lesão para confirmar o diagnóstico. Segundo a Dra. Ligia, algumas medidas podem ser tomadas para evitar o contágio das micoses de verão. Confira: 
- Não compartilhe toalhas e roupas, mesmo com pessoas conhecidas;
- Evite andar descalço em pisos úmidos e públicos;
- Procure secar bem as dobras do corpo;
- Evite usar calçados fechados por muito tempo;
- Não use calçados apertados;
- Evite o uso de meias que não sejam de algodão (o algodão deixa a pele respirar e não retém o suor);
- Não utilize lava-pés de piscinas e saunas;
- Só utilize tesouras, lixas de unha e alicates de cutícula próprios ou esterilizados.



Qual a melhor maneira de preparar células de gordura para enxertos?



As células-tronco estão presentes no enxerto utilizado na técnica da lipoenxertia. É possível separá-las e tratá-las em laboratório, mas esse procedimento ainda está em fase de pesquisa

O enxerto de gordura, a lipoenxertia, de uma área do corpo para outra tornou-se uma prática comum e amplamente utilizada na  cirurgia plástica. Mas qual o melhor método de processamento das células gordurosas para os procedimentos de enxerto de gordura? Dados das pesquisas disponíveis ainda não podem responder essa pergunta. É o que defende um artigo da edição de outubro do Plastic and Reconstructive Surgery®, jornal médico oficial da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).
“O artigo não encontra provas convincentes para recomendar uma técnica única como o melhor método para o processamento das células de gordura colhidas para enxerto de gordura, defendem os autores. Enquanto estudos anteriores mostram vários métodos viáveis ​​de processamento de gordura, mais pesquisas são necessárias para comparar os resultados dos métodos atuais e avaliar algumas novas técnicas promissoras”, afirma o cirurgião plástico Ruben Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada (CRM-SP 62.735).
Estudos recentes mostram que não há uma técnica melhor
Os pesquisadores revisaram a literatura científica para analisar os mais recentes estudos sobre métodos para processar as células de gordura colhidas ou "lipoaspiradas". Nos casos de enxerto de gordura com as próprias células de gordura do paciente (autólogas), elas são obtidas por meio da lipoaspiração de uma parte do corpo, como o abdomen, e, em seguida, são transferidas para outra parte do corpo.
“A ideia do enxerto de gordura não é nova. Nos últimos anos, tornou-se amplamente utilizado para uma vasta gama de procedimentos em cirurgia plástica. Um uso comum é para ajudar na cirurgia reconstrutiva de mama ou em cirurgias de contorno corporal. Outro uso recente indica o uso de enxertos de gordura no lifting facial. Segundo uma pesquisa recente, 85% dos cirurgiões plásticos disseram que usam enxerto de gordura durante os procedimentos de cirurgia plástica facial”, diz Ruben Penteado.
O novo estudo é uma análise 37 estudos anteriores sobre o tema publicados até 2011. O relatório revelou uma falta de dados de alta qualidade, apesar do aumento dos enxertos de gordura, ao longo dos últimos 20 anos. Os autores identificaram também nove artigos adicionais publicados até 2014. Cinco estudos avaliaram técnicas estabelecidas para o processamento da lipoaspiração: decantação, rolamento da gaze de algodão, centrifugação e lavagem. Embora nenhuma destas técnicas seja claramente superior a outras, os estudos identificam "vários métodos viáveis" de transformação do enxerto de gordura.
“Cada técnica tem seus pontos fortes e limitações. Por exemplo, o rolamento da gaze de algodão remove os contaminantes, mas é um trabalho intenso. A centrifugação é, provavelmente, a técnica mais comum, mas não há nenhuma evidência de que seja superior a outros métodos”, afirma o diretor do Centro de Medicina Integrada.
Quatro estudos avaliaram novas técnicas para processamento das células de gordura, como lavar as células ou filtrá-las. Alguns métodos são concebidos para isolar a fração vascular estromal da gordura colhida do tecido, com o objetivo de preservar as células estaminais e outras células de gordura especializadas. Diversas técnicas têm sido empregadas para isolar com sucesso a fração vascular estromal. No entanto, os autores do artigo defendem que: "mais pesquisas são necessárias a fim de determinar se este custo e esforço adicional é justificado em função de resultados clínicos superiores”.
Assim, enquanto o uso do enxerto de gordura na cirurgia plástica continua a se expandir, a revisão atualizada mostra ainda uma falta de evidências sobre as melhores técnicas de processamento da gordura para fornecer os melhores resultados clínicos para os pacientes. Os autores concluem, "apesar de uma exploração contínua neste campo, novas pesquisas são necessárias para identificar os métodos ideais para o processamento do tecido adiposo colhido no enxerto autólogo ideal".

Enxerto de gordura x contorno corporal
A seguir, Ruben Penteado, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, aponta os principais usos dos enxertos de gordura na cirurgia plástica:
1.       A gordura corporal pode ser utilizada para o preenchimento labial ou de rugas, de maneira parcial ou não;
2.       A técnica da lipoenxertia é indicada para o aumento em mamas de tamanho médio a pequeno sem flacidez, ou seja, é indicada para quem tem pouca mama e deseja um aumento sutil. Pode ser associada à prótese de mama em situações específicas com mais complexidade, em que somente o implante não proporciona bom resultado;
3.       A técnica também recebe indicação para a reconstrução da mama, após a retirada para o tratamento de câncer. Alguns médicos acreditam que a lipoenxertia pode dificultar a descoberta de um câncer de mama, porém um radiologista experiente pode detectar uma necrose de gordura;
4.       O resultado final pode ser obtido depois de seis meses, tempo que demora para desaparecer o edema;
5.       Para este tipo de prática cirúrgica, não existe restrição de idade. Vale também o bom senso do médico em indicar a cirurgia adequada para cada tipo de paciente. 




93% dos casos de abuso sexual no metrô de SP não são denunciados

Passageiros ocupam plataforma da estação Sé do metrô, na região central da capital paulista
Foto: Lena Diaz/ Fotos Públicas (11/12/2014)


[FIQUEM SABENDO] 
Entre janeiro de 2011 e agosto deste ano, o Metrô de São Paulo registrou 153 relatos de abuso sexual por meio de seu serviço de denúncias via mensagem de celular.
Nesse período, a Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano), responsável por investigar os crimes ocorridos no metrô, registrou apenas 11 casos de estupro.
É o que aponta levantamento inédito feito pelo Fiquem Sabendo com base em dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública e do Metrô de São Paulo obtidos por meio da Lei Federal nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação).
De acordo com as informações disponibilizadas pela gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o cruzamento dos dados oficiais aponta que apenas 7% dos casos de abuso sexual sofrido por passageiras do metrô viram boletins de ocorrência.
Isso quer dizer que 93% dessas ocorrências não são levadas à polícia e, consequentemente, deixam de ser investigadas (veja o detalhamento desses dados no infográfico abaixo).

Esses números representam um dado aproximado, uma vez que não é possível saber se os boletins de ocorrências feitos na Delpom decorreram, de fato, de casos anteriormente relatados ao metrô via SMS.

527 mil mulheres são estupradas por ano no Brasil
De acordo com o estudo Estupro no Brasil: uma radiografia segundo os dados da Saúde, feito pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), do governo federal, cerca de 527 mil mulheres são estupradas por ano em todo o país.
Segundo a pesquisa (a mais aprofundada já realizada sobre o tema no Brasil), apenas 10% desses casos chegam à polícia.
Os dados utilizados nesse estudo apontam que “89% das vítimas são do sexo feminino e possuem, em geral, baixa escolaridade. Do total, 70% são crianças e adolescentes”.

Por que isso é importante?
Decreto-Lei 2.848/1940 (Código Penal) define, no seu art. 213, o crime de estupro como “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.
Em caso de condenação, a pena para acusados desse crime (em sua modalidade simples) varia de seis a dez anos de reclusão.
Já as modalidades qualificadas (consideradas mais graves pelo legislador) de estupro preveem penas mais altas. Quando há a morte da vítima, por exemplo, a pena máxima é de 30 anos.

Registro é essencial para investigação, afirma secretaria
A Secretaria de Estado da Segurança Pública disse em nota enviada por sua assessoria de imprensa que “os crimes que ocorrem dentro do Metrô podem ser registrados em qualquer unidade policial e são encaminhados para a Delpom”. “Os casos de estupros têm instauração imediata de inquérito policial, com solicitação de imagens, depoimento de testemunhas e demais providência para investigação. As vítimas são encaminhadas para o Programa Bem Me Quer, com assistência social, psicológica e de saúde. Todos os casos registrados são investigados pela polícia. A Secretaria da Segurança Pública reforça a necessidade do registro oficial dos crimes para que seja possível investigá-los e combatê-los.”

Realizamos campanhas e treinamento, diz Metrô
O Metrô de São Paulo afirmou, também por meio de nota, que “o abuso sexual é um crime que deve ser combatido dentro e fora do transporte público”. A empresa informou que “vem realizando campanhas de conscientização e treinamento para que os funcionários operacionais estejam preparados para coibir este tipo de crime e amparar as vítimas”.
O Metrô vê o aumento no número de relatos de abuso sexual feitos pelas vítimas via SMS, registrado neste ano, como resultado da intensificação de suas campanhas de conscientização. “Com o aumento das denúncias, a ação foi ampliada e, atualmente, 89% dos abusadores descritos pelas vítimas são detidos pelos agentes do Metrô e encaminhados para a Delpom.”
Segundo a empresa, em meio a essa campanha de conscientização feita em 2014, houve a “afixação de cartazes nas estações e nos trens, distribuição de panfletos nos horários de pico, posts nos perfis oficiais da Companhia nas redes sociais e veiculação de mensagens nos monitores dos trens”. “O objetivo desta ação era informar que o abuso sexual é crime que deve ser notificado e que a colaboração dos usuários na denúncia e o registro da ocorrência na polícia por parte das vítimas são fatores fundamentais para que todos os passageiros tenham seus direitos respeitados e que os abusadores sejam punidos.”
O Metrô informou que dispõe de uma rede com mais de 3.000 agentes de segurança treinados e 3.500 câmeras para combater a ação de assediadores. “É importante que as vítimas informem o fato imediatamente a um funcionário do Metrô, apontando ou descrevendo as características e roupas do autor do crime para que o mesmo seja localizado e detido.”

Em caso de abuso sexual, diz o Metrô, a vítima deve:
1) procurar por um funcionário do Metrô ou mandar SMS para 97333-2252;
2) atentar para a descrição do abusador (características físicas e vestimentas) para facilitar sua busca e detenção e

3) registrar a denúncia. A vítima será atendida e acompanhada por um funcionário até a delegacia para registrar o caso.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

ALERTA PARA OS HOMENS: CÂNCER DE PÊNIS!


 No mês de novembro, o mundo se une em prol da Campanha Novembro Azul, cujo objetivo é alertar os homens sobre a importância do exame para prevenção e detecção precoce do câncer de próstata e de outras doenças, como o câncer de pênis. Apesar de muito raro (2% de todos os tipos de câncer que atingem o homem), o câncer de pênis é uma realidade em nosso meio e merece destaque.
De acordo com informações do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de pênis tem maior incidência em homens a partir de 50 anos, embora também possa atingir os jovens. A doença está relacionada, principalmente, à falta de higiene íntima e atinge mais aqueles que não se submeteram à cirurgia de fimose (remoção do prepúcio, pele que reveste a glande – a “cabeça” do pênis). Alguns estudos também indicam que esteja relacionado à infecção pelo vírus HPV.
No Brasil, o câncer de pênis é mais comum nas regiões Norte e Nordeste e, em 2010, acarretou a morte de 363 homens. “Como a maioria dos casos de câncer, se diagnosticado no início, o câncer de pênis tem grandes chances de cura. Entretanto, muitos homens demoram até mais de um ano para descobrir. Por isso, é fundamental que se procure um médico havendo qualquer alteração na região peniana”, explica Dr. Ellias Magalhães, médico oncologista da Oncomed BH.
A forma de prevenção é simples. É importante fazer a higiene íntima com água e sabão, especialmente após a masturbação e relações sexuais. A cirurgia de fimose, quando indicada, também auxilia na prevenção. O uso de preservativos é fundamental e diminui a chance de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, como o vírus HPV, por exemplo.
Autoexame:
Os homens devem estar atentos aos seguintes sinais:
- perda de pigmentação ou manchas esbranquiçadas;
- feridas e caroços no pênis que não desapareceram após tratamento médico e apresentem  secreções e mau cheiro;
- tumoração no pênis e/ou na virilha (íngua);
- inflamações de longo período com vermelhidão e coceira, principalmente nos portadores de fimose.


Fonte: INCA

Deu zebra! Campanha global alerta para sintomas silenciosos dos tumores neuroendócrinos



Net Câncer: Dia mundial da doença é comemorado nesta terça-feira 10 em todo o mundo 

Nesta terça-feira, 10 de novembro, é o Dia Mundial de conscientização sobre o Net Câncer, um grupo raro de cânceres que se desenvolvem a partir de células do sistema endócrino, os chamados tumores neuroendócrinos. E uma campanha global está mobilizando diversos países para alertar sobre os sintomas da doença, que são facilmente confundidos com outras morbidades.
As ações têm como mote uma zebra, que faz alusão à expressão “deu zebra” e instiga as pessoas a prestarem atenção nos sintomas e se conscientizarem que podem estar sujeitas a esse tipo de câncer – por mais raro que possa ser.
De acordo com a Dra. Rachel Simões Pimenta Riechelmann, oncologista clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (ICESP), os tumores deste tipo são de crescimento lento e silencioso, muitas vezes assintomáticos, e aparecem em células com capacidade de produzir hormônios. O excesso de produção deste determinado hormônio pode indicar a presença da doença. “Os sintomas são amplos e dependem do local em que o tumor está instalado. O tipo mais comum é o tumor carcinoide, que produz a síndrome carcinoide, e está associado a diarreia e a vermelhidão no rosto. Há ainda o insulinoma, que apresenta uma alta produção de insulina”, explica.  Os órgãos mais comumente afetados são o pulmão, o sistema gastrointestinal e o pâncreas.
A incidência, apesar de desconhecida, é estimada pela International Neuroendocrine Cancer Alliance (INCA) em 5 casos novos anuais no mundo para cada 100 mil pessoas. Não existe um grupo de risco, e a confusão que é feita com outras doenças pode tardar o diagnóstico e prejudicar o início do tratamento.
Uma pesquisa conduzida pela entidade aponta que 60 a 70% dos pacientes são diagnosticados em um estágio avançado da doença. “Há uma dificuldade de acesso a tecnologias em saúde que facilitam o diagnóstico. O exame de Cromogranina A, por exemplo, não é aprovado nem pelo SUS e nem pelos convênios médicos e é o único biomarcador sanguíneo para este tipo de câncer”, afirma o médico Gustavo Girotto, oncologista clínico do Hospital de Base de São José do Rio Preto e investigador principal em oncologia do centro integrado de pesquisa do hospital.
De acordo com o INCA, os pacientes com este tipo de câncer são tratados, em média, de 3 a 7 anos por outro tipo de câncer.  “Os sintomas são muito inespecíficos e as pessoas pensam em algo mais comum como infecção intestinal ou intoxicação alimentar. Se não tiver um refino no diagnóstico pode parecer um câncer de tumor tradicional e não um tumor neuroendócrino”, afirma Girotto.
Os sintomas associados aos tumores neuroendócrinos incluem diarreia, dor abdominal, tosse, obstrução intestinal, diabetes, úlcera e rubor.
Assim que diagnosticado, o tratamento da doença inclui cirurgia, quimioterapia, além de medicação injetável e oral para estacionar o crescimento do tumor. "É possível viver muitos anos com um tumor, mas o acompanhamento do oncologista é sempre muito importante", afirma a Dra. Rachel.


IPSEN
Beneficência Portuguesa apoia ação gratuita de prevenção à diabetes

Quase 25% da população é portadora do gene que causa diabetes tipo 2;
Por ser silenciosa, é preciso ficar atento aos pequenos sinais

Para lembrar o Dia Mundial da Diabetes, em 14 de novembro, a Beneficência Portuguesa de São Paulo, em parceria com a Associação Nacional de Assistência ao Diabético (Anad), dará apoio técnico para a 18ª Campanha Nacional Gratuita em Diabetes de Detecção, Orientação, Educação e Prevenção das Complicações, que acontece no dia 15 novembro, em São Paulo.

Durante o evento serão oferecidos nove exames para diagnóstico e prevenção da diabetes. Serão testes de colesterol, urina, hemoglobina glicada, avaliação de olhos, pés, boca e medição de índice de massa corpórea, além de palestras e avaliação nutricional, todos gratuitos. “Todos os exames que a pessoa fizer lá em um dia, demoraria 1 ano e meio para ser feito pela rede pública”, afirma o endocrinologista Fadlo Fraige Filho, da Beneficência Portuguesa de São Paulo e presidente da Federação Nacional das Associações e Entidades de Diabetes (Fenad).

Nos países em desenvolvimento como o Brasil e outros países já desenvolvidos, a obesidade é uma epidemia que caminha junto com a diabetes. De acordo com a pesquisa Vigitel 2014 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), 52,5% dos brasileiros estão acima do peso e 17,9% da população está obesa.

Os dados preocupam e segundo Fadlo Fraige Filho, endocrinologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, quase 25% da população é portadora do gene para diabetes tipo 2. “Ativamente, em torno de 8 milhões de brasileiros têm a doença, mas sabemos que para cada diabético diagnosticado existe outro que não sabe que tem o problema”, afirma Fraige. Além do excesso de peso e do sedentarismo, outro fator que contribui para o avanço da doença no Brasil e no mundo é o envelhecimento da população. “O pâncreas, responsável pela produção de insulina, acaba sofrendo uma falência, mesmo princípio da menopausa da mulher e andropausa do homem”, explica o especialista. No Brasil, os idosos apresentam de 22 a 23% de prevalência de diabetes e a cada quatro idosos um tem a doença, segundo dados do Vigitel.

A diabetes é uma doença silenciosa e o paciente, geralmente, só descobre o problema por conta das complicações. É preciso estar atento aos pequenos sintomas, que muitas vezes, são ignorados, como mudanças de humor, fadiga, fome, sede frequente e vontade de urinar com frequência em grande volume, em especial a noite. O grupo de risco são os parentes de diabéticos, pessoas obesas, hipertensas e da terceira idade. Para prevenir a doença, o ideal é manter hábitos saudáveis, como boa alimentação e exercícios, evitar o tabagismo, controlar o peso e a pressão arterial e realizar check ups médicos frequentes.


Serviço
  15 de novembro de 2015 (domingo)
Colégio Madre Cabrini | Rua Madre Cabrini, 36 - Vila Mariana - São Paulo / SP
 das 8h às 17h
Para mais informações, acesse: www.anad.org.br

 Beneficência Portuguesa de São Paulo -www.beneficencia.org.br 

O perigo mora entre a casa e a empresa



Durante o percurso, ocorrem 15% dos acidentes com trabalhadores.
Advogado especialista em Direito do Trabalho, Benôni Rossi, sugere que a utilização de transporte com motos seja desestimulada pelos empregadores. Ou seja, fornecer o vale para quem efetivamente utiliza o transporte público


De acordo com o mais recente Anuário Estatístico divulgado pela Previdência Social, correspondente ao ano de 2013, mais de 111 mil trabalhadores no Brasil sofreram acidentes quando se deslocavam de casa para o local de trabalho em moto, carro próprio, da empresa ou transporte coletivo.
   O dado equivale a 15% por cento do total de acidentes de trabalho, mas nem todas as ocorrências registradas no trajeto de casa para a empresa e vice-versa configuram acidente de percurso. Quando o transporte utilizado não é fornecido pelo empregador, o acidente de trajeto traz repercussões ao contrato de emprego, "mas os danos dele decorrentes não são de responsabilidade do empregador", alerta Benôni Rossi, advogado especialista em Direito do Trabalho, sócio-diretor do escritório Rossi, Maffini & Milman Advogados, de Porto Alegre.
   O maior número de acidente envolve motos, que é o meio de transporte mais barato, mais ágil e rápido. A tendência é de aumento dos casos. "Independentemente se o acidente ocorre usando transporte público, veículo próprio ou transporte fornecido pelo empregador, o empregado deve avisar o RH para que seja aberta Comunicação de Acidentes do Trabalho (CAT)", orienta. Esse registro garante os direitos do trabalhador, como o recebimento de auxílio doença acidentário em caso de necessidade de afastamento em decorrência do acidente por mais de 15 dias.
   Uma das alternativas para os empregadores é desestimular a utilização de transporte com motos, fiscalizando de forma mais rígida o fornecimento do vale transporte. "Ou seja, fornecer o vale para quem efetivamente utiliza o transporte público", sugere Benôni.

11 de novembro: Dia Nacional de Conscientização sobre Zumbido no Ouvido



Brasil já tem cerca de 30 milhões de pessoas com Zumbido. Médica alerta para os hábitos alimentares, uso de fones por longos períodos e até uso de medicamentos que prejudicam os ouvidos
Pesquisas mostram que vários aspectos da vida moderna estão provocando zumbido no ouvido em vários países. O hábito de ouvir som alto por fone de ouvido, o uso frequente do celular, o estresse da competição na vida profissional e até mesmo alimentação inadequada (jejum prolongado ou abuso de cafeína, doces e gorduras), são exemplos que justificam o aumento de pessoas com zumbido. Estudos mostram que o zumbido aumentou de 15% da população mundial em 1995 para 24% nos últimos anos, sendo até mais comum do que problemas bem conhecidos como Diabetes, Cegueira, Surdez, Asma ou Alzheimer. Essa estimativa sugere que o Brasil tenha cerca de 30 milhões de pessoas com zumbido.
Durante muitos anos, o zumbido acometia somente as pessoas da terceira idade e com as mudanças da vida diária, o sintoma se ‘espalhou’ para todas as idades, inclusive crianças e adolescentes. Os principais incômodos para o portador de zumbido são: insônia, falta de concentração na leitura e no trabalho, ansiedade e depressão, levando-os ao isolamento social.
Dra. Tanit Ganz Sanchez, Otorrinolaringologista e presidente da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido – APIDIZ, explica e também desmistifica alguns mitos sobre o Zumbido no ouvido.“Uma a cada 4 ou 5 pessoas já tem zumbido e ela pode estar na nossa família. “Porém, o assunto continua desconhecido da maioria ou atrelado a rótulos negativos, como ‘não ha nada que possa ser feito’ ou ‘você vai ter que aprender a conviver com isso’. Portanto, é hora de avançar para que milhões de pessoas possam ser beneficiadas. Na verdade, a melhora parcial ou total depende muito de uma investigação minuciosa e precoce. Por isso, não ha tempo a perder”, explica a médica, que também é doutora e livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP.
Segundo a especialista, é importante que os profissionais “não tirem a expectativa de melhora do paciente logo na primeira consulta. O ideal é promover o acolhimento do paciente e solicitar exames complementares para avaliar audição e zumbido, exames de sangue e, às vezes, exames de imagem. A busca pela cura é mais produtiva com uma equipe multidisciplinar que abrange o médico otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo, mas alguns casos também precisam de avaliação odontológica, da coluna cervical e do equilíbrio emocional para selecionar o melhor tipo de tratamento personalizado”, complementa Tanit Ganz Sanchez
Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido: Novembro Laranja
Em novembro acontece a 10ª edição da “Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido”, reconhecida nacionalmente como “Novembro Laranja”.  A ação, que é promovida pela Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido – APIDIZ, com o apoio do Instituto Ganz Sanchez, tem como objetivo informar a população sobre o zumbido no ouvido. Este ano, a novidade é a ação Blitz do Ouvido, que ocorrerá na Lagoa do Taquaral em Campinas, em 13 de novembro, como parte do Programa Bem Estar, e na Comunidade Paraisópolis, em 28 de novembro, trará também informações sobre a Hipersensibilidade Auditiva, Tontura e Labirintite.  
Acompanhe a programação do “Novembro Laranja” de 2015:
ü  De 1 a 30 de novembro: ações em Redes Sociais, com dicas assinadas por profissionais de diversas cidades do Brasil. Acesse:  Facebook.com/INSTITUTOGANZSANCHEZ
11 de novembro -  Dia Nacional de Conscientização sobre Zumbido

13 de novembro - Blitz do Ouvido na Lagoa do Taquaral, em Campinas.

28 de novembro, a Comunidade de Paraisópolis, zona Sul da Capital paulista, receberá a Blitz do Ouvido. A ação comunitária contará com a presença de médicos que farão um primeiro atendimento sobre vários problemas do ouvido externo (cera, infecções, alergia, micose etc), e distribuição de folhetos explicativos sobre Zumbido, Hipersensibilidade Auditiva, Tontura e Labirintite.os problemas.

Grupo de Apoio Nacional a pessoas com Zumbido, com o tema "Casos interessantes: zumbidos fáceis e difíceis para medicação”, que será disponibilizado no site: www.tvzumbido.com.br.

12 dicas para manter a saúde auditiva:  
1. Em locais barulhentos: use protetores de ouvido e faça intervalos de 10min/h. Não ache “normal” sair da balada com zumbido!
2. Com fones de ouvido: evite ultrapassar a metade da potência ou usar mais que 2 horas.
3. Alimente-se 4 a 6 vezes ao dia, evitando abuso de cafeína, doces, sal, álcool e nicotina.
4. Hidrate-se bem para seus rins eliminarem melhor as toxinas.
5. Exercite-se 5 vezes por semana: seu metabolismo e circulação vão melhorar!
6. Troque o silêncio por estimulação com baixo volume de sons suaves, mesmo durante a leitura ou o sono. Isso ajuda no controle do zumbido e da hipersensibilidade a sons.
7. Diminua o tempo de celular direto no ouvido, pois a radiação eletromagnética pode ser prejudicial.
8. Evite automedicação: certos remédios podem agredir os ouvidos. 
9. Alivie seu estresse com atividades relaxantes eficazes: yoga, meditação, Tai-Chi-Chuan, Chi-Cong etc.
10. Incorpore mais momentos de prazer na sua vida para restaurar a função dos órgãos.
11. Visite seu médico regularmente para exames preventivos gerais e auditivos.
12. Acesse os vídeos gratuitos do GANZ (Grupo de Apoio Nacional a pessoas com Zumbido): www.tvzumbido.com.br,


Profa  Dra. Tanit Ganz Sanchez, Otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela FMUSP, Diretora-Presidente do Instituto Ganz Sanchez e Presidente da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido – APIDIZ. Assumiu a “missão” de desvendar os mistérios do zumbido e é pioneira nas pesquisas no Brasil, sendo reconhecida por sua didática, objetividade e compartilhamento aberto de ideias.

Projeto social ajuda casais que não têm condições financeiras a realizar tratamento de fertilidade



Maternus é uma parceria de um grupo de médicos especialistas com a Clínica Insemine e o Instituto Willkok 

As dificuldades para a realização do sonho de ter filhos têm levado muitas famílias a buscar alternativas, mas a realidade é que nem sempre é possível arcar com os custos dos tratamentos indicados. O Projeto Maternus oferece acompanhamento e tratamento a casais que não têm condições financeiras de procurar auxílio especializado. Desde 2007, ano que o projeto foi criado, mais de 5 mil casais já foram atendidos.
A prioridade são famílias com renda inferior a nove salários mínimos e que estejam tentando engravidar a mais de um ano. De acordo com o Diretor da Insemine, João Sabino da Cunha Filho, normalmente os beneficiados precisam pagar apenas um valor significativo. "Os custos para o tratamento diminuem em até 80%", afirmou. A organização de cunho social é formada por um grupo de médicos especialistas na área em parceria com o Centro de Reprodução Humana Insemine e o Instituto Willkok.
Para participar é preciso acessar o site www.projetomaternus.org e preencher o cadastro. Em cinco dias, o casal já pode entrar em contato com o projeto para agendar a primeira consulta. É recomendado que se leve cópias dos documentos necessários, bem como os exames já realizados, para facilitar o atendimento e acelerar o início do tratamento.

Ação vai além do tratamento
Quando a alternativa de tratamento é definida, a equipe do projeto solicita doação de alimentos a uma instituição beneficente cadastrada. "O objetivo é que além do tratamento, a família se engaje numa causa social", explica Sabino.

Raphaela Suzin 

Livre-se dos pernilongos neste verão



Dezembro já está logo aí, quando começa o verão. Junto com o calor típico da estação vem também o ataque incômodo de pernilongos. A irritante presença deles nessa época do ano se deve justamente porque a temperatura ambiente ideal para o seu organismo é em torno de 26ºC a 28ºC. “Abaixo de 18ºC eles hibernam. Mas, se for quente demais, passando dos 40ºC, eles não suportam e morrem”, explica o presidente do Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT, MS), Eliézer José Marques.
O biólogo conta também que a espécie mais comum de pernilongos, especialmente em regiões tropicais como o Brasil, é a Culex quinquefasciatus. Para o ecossistema, os pernilongos servem apenas de alimento para alguns animais, como as aranhas e as lagartixas, por exemplo. E uma outra curiosidade a respeito desses insetos é a de que somente as fêmeas picam. “Elas fazem isso porque precisam do nosso sangue para a reprodução”, completa o presidente do CRBio-01.
O que atrai os pernilongos é o gás carbônico que eliminamos durante a respiração. Então, para se proteger do ataque deles, principalmente durante o sono, é preciso recorrer a algumas táticas de defesa como uso de telas nas janelas e portas, mosqueteiros, inseticidas ou repelentes industrializados. “Uma alternativa mais natural é a citronela, uma planta aromática que bloqueia a sensibilidade olfativa do pernilongo, ou seja, que age também como repelente, e que pode ser utilizada de diferentes maneiras”, diz o biólogo.
Outra maneira de evitar o surgimento dos pernilongos é tomar alguns cuidados como, por exemplo, não deixar água parada em casa. “Cuidado que vale especialmente para combater também a reprodução do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue”, alerta o presidente do CRBio-01.
Abaixo, o biólogo ensina 3 diferentes maneiras de como aproveitar a citronela no combate aos pernilongos:

- picote algumas folhas de citronela com a ajuda de uma tesoura, divida os pedaços em pequenos recipientes e depois distribua-os pela casa;

- amasse uma folha de citronela e a esfregue pelos braços, pernas e tronco;


- queime algumas folhas de citronela utilizando incensários domésticos ou pires.

Dependentes químicos devem ter cuidados redobrados no final de ano



Final de ano, festas, confraternizações, comilança e muitas bebidas. Essa época do ano é agitada e repleta de comemorações, mas também pode ser bastante difícil para algumas pessoas, principalmente para os dependentes químicos em recuperação. Afinal, muitos estão na fase de tratamento ainda e precisam resistir para continuarem 'limpos'.
A psicóloga e coordenadora terapêutica da Clínica Maia, Ana Cristina Fraia, explica que 'os dependentes químicos ficam inseguros com a alta neste período e muitos chegam a pedir para permanecerem internados para que o tratamento não seja afetado, pois nessa época do ano as festas se tornam rotineiras e as bebidas alcoólicas estão, na maioria das vezes, presentes, além de, dependendo do tipo de festa e companhia, as drogas acabarem surgindo."
A especialista reforça que quando o paciente recebe alta no final de ano, sai preparado para retornar ao convívio em sociedade. "A orientação é para que ele siga a programação recebida na internação e sempre peça ajuda se precisar". Ana Cristina afirma que assim que o paciente sai, ele é orientado a ainda não administrar seu próprio dinheiro, a manter-se próximo da família e de pessoas de confiança e seguir o tratamento, geralmente em regime aberto em um hospital dia. "O tratamento não acaba com a internação. Ele apenas começou, o mais difícil é permanecer limpo no seu cotidiano."

Embora as altas possam acontecer, a psicóloga comenta que não são recomendadas, pois há riscos de recaída. "Não é comum acontecer, pois o risco de não aguentar dizer não, de manter comportamentos que levam o paciente a pensar na droga é grande. Quando existe a possibilidade de alta, o paciente que sai, deve sair muito bem preparado e ter o apoio da família que é essencial nesse processo, inclusive, os familiares também recebem orientações para saberem lidar com a situação”.

Cerca de quatro milhões de brasileiros sofrem de Epilepsia



Sensação de desconforto na barriga, visão de chuviscos, escurecimento da vista, além de tontura e formigamento da mão são alguns sintomas pouco conhecidos e que caracterizam pequenas crises de Epilepsia. Atendimento rápido e especializado fazem toda diferença para qualidade de vida do paciente

Aproximadamente 10% da população teve ou vai ter, em algum momento da vida, pelo menos uma crise de Epilepsia. Desses, de 1% a 2% é, de fato epilético, o que representa 3,6 milhões de pessoas com a doença no Brasil. É o que destaca o Dr. Wen Hung Tzu, especialista do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano de São Paulo. E alerta “em quase 30% dos casos a causa é desconhecida”.
O início da crise pode apresentar sintomas pouco comuns, como: sensação de já ter conhecido o ambiente (de já vu); palpitação no coração; cheiro desagradável; mãos com movimentos automáticos (sem controle); tremor das pálpebras e até sensação de distorção da imagem do próprio corpo. “Isso acontece porque os sintomas dependem da região do cérebro que é acometida. Cada região pode originar um sintoma diferente”, explica o neurocirurgião.
O tratamento depende principalmente da causa da doença. O uso de medicamentos antiepiléticos é a forma mais comumente utilizada e geralmente também é a primeira forma escolhida. “Entre 60% e 70% das pessoas que sofrem de Epilepsia têm suas crises controladas com o uso de medicamento antiepilético adequado”, completa o especialista. Porém, essa opção deve ser considerada de acordo com o tipo de Epilepsia que a pessoa apresenta. “A medicação não serve para todos os casos. Em casos extremos, quando a crise não é controlada por meio de medicamentos, são necessárias outras formas de tratamento como cirurgia, dieta cetogênica e implante de estimulador do nervo vago”.
Entre as consequências da doença, quando não devidamente acompanhada por um atendimento especializado, estão:

·         Risco de se machucar com quedas ou queimaduras;
·         Limitações e, consequentemente, o comprometimento da qualidade de vida, tais como não poder andar sozinho na rua, dirigir, nadar sozinho, beber uma pequena quantidade de álcool ou até trancar a porta do banheiro, limitando sua liberdade;
·         Distúrbios de atenção, aprendizagem e memória;
·         Consequências sociais (estigma, isolamento ou limitações no emprego) e,
·         Efeitos colaterais com o uso de medicamentos antiepiléticos (quando não indicados por um especialista).

Para finalizar, Dr. Wen destaca a importância do acompanhamento adequado para o sucesso no tratamento. “Quando bem assistido, por um atendimento especializado, o paciente pode seguir com sua vida normalmente, em todas as rotinas. A crise não é sinônimo de Epilepsia. A crise é apenas um sintoma da doença”.
Entre as principais causas conhecidas da Epilepsia estão: trauma de crânio, tumores cerebrais, malformações cerebrais e vasculares, sequelas de isquemia cerebral ocorrida em período intrauterino, perinatal ou neonatal, Síndrome de Rasmussen, Síndrome de Sturge weber, esclerose tuberosa, derrame cerebral, causas externas (uso de álcool, drogas, intoxicação) e lesões cerebrais ocorridas durante o período intrauterino.


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