Pesquisar no Blog

terça-feira, 11 de abril de 2017

1/3 das mulheres já caíram do salto





O salto alto e a mulher brasileira

55% já torceram o tornozelo; frequência aumenta conforme o peso




Esta pesquisa, “O Salto Alto e a Mulher Brasileira“, teve a participação de 1.835 mulheres, de jovens à terceira idade, de todo o Brasil. Elas responderam um questionário com 90 perguntas.

A mulher brasileira tem em média 7,4 pares de sapatos de salto alto. 36% das respondentes têm mais de 10 pares, 87,5% das mulheres os usam para festas e eventos. 44,9% usam sapatos de salto alto de 1 a 5 vezes ao mês.

A frequência de uso varia entre o fim de semana e a semana. Durante a semana, os períodos de uso são mais longos.

53% das brasileiras indicaram que usam sapatos de salto alto menos tempo do que gostariam. 80,1% indicaram que a dor é o principal motivo para não usar sapatos de salto alto por mais tempo.
A altura do salto que as respondentes mais usam varia de acordo com a faixa etária. Conforme a idade avança, diminui o tamanho do salto. Mulheres de até 20 anos (43,2%), preferem usar salto acima de 8,5 cm.

Para eventos sociais, o salto agulha foi o modelo preferido por 24,8% das mulheres. O Meia pata ficou em segundo lugar com 23,3% e o de salto quadrado com 13,4%. Para o dia a dia, o modelo Anabela é o preferido com 32,8%, seguido pelo de salto quadrado com 16,9%.

O modelo de salto reto versus o curvado têm a preferência de 25% das mulheres. Surpreendentemente, as mulheres da terceira idade preferem o formato reto, que exerce mais pressão no antepé do que o formato curvo.

As mulheres gostam de comprar sapatos de salto alto. 73,2% compraram ao menos um par nos últimos 90 dias. 28,2% compraram 3 pares ou mais. 70,7% das mulheres costumam pagar cerca de R$ 199,00 ou menos por par de sapatos de salto alto.

O preço pago aumenta conforme a renda e a idade das respondentes. Não há interesse em pagar muito mais pelo modelo de salto alto dos sonhos.

69,6% das mulheres indicaram que usam meias finas com os seus sapatos de salto alto. A meia calça representa 69,2% do uso de meias.

95,7% das mulheres sentem dores nos pés, quando usam sapatos de salto alto. A intensidade da dor mediana é 5 (moderado) em uma escala de 1 a 10. 25,3% das respondentes disseram que sentem dor intensa (7 a 10).

62,1% das mulheres que sentem dores nos pés usando salto alto, não conseguem permanecer mais de 2 horas em pé sem sentir dores. 100% das mulheres que disseram sentir dores indicaram dor em algum osso do metatarso (região do antepé) . 75% das mulheres, que sofrem com dores quando usam salto alto, afirmaram sentir dores também quando usam sapatos sem salto.

Foram citadas as seguintes práticas para minimizar as dores: colocar os pés para cima (32,7%), fazer alongamento nos pés (16,3%), alargar o sapato (13,4%). Apesar de todas as respondentes indicarem que estariam dispostas a pagar em média apenas R$ 98,00 para eliminar as sua dores .

Além das dores, 59,4% das mulheres indicaram ter formigamento nos pés.

46,7% das mulheres também disseram sofrer com dores nos tornozelos por uso de salto alto. O valor mediano de dor é de 4 em uma escala de 1 a 10 (moderado).

37,6% das mulheres também disseram sofrer com dores nos joelhos por uso de salto alto. O valor mediano de dor é de 4 em uma escala de 1 a 10 (moderado).

44,8% das mulheres também disseram sofrer com dor na coluna por uso de salto alto, que piora conforme aumenta a idade. O valor mediano de dor é de 4 em uma escala de 1 a 10 (moderado).

41,5% das mulheres indicaram ter calos. Destas, 60,8% têm calos em cima dos dedos, local onde os sapatos de salto alto (modelo bico fino) apertam os pés.

61,9% das mulheres indicaram sofrer com bolhas nos pés quando usam sapatos de salto alto. 65,8% afirmaram que os seus pés incham com o uso.

35,7% indicaram que já sofreram quedas usando sapatos de salto alto, 55,4% já torceram os seus tornozelos e 21,7% não descem escadas, quando estão usando sapatos de salto alto.


Apesar de tantos infortúnios causados pelo uso de salto alto, foi questionado as mulheres “pensando em salto alto indique a prioridade quando o assunto é (10 fatores) ?” O resultado da enquete mostra os 10 fatores em ordem de prioridade:

A interpretação é que usando sapatos de salto alto, a busca pelo conforto é primordial devido às dores causadas pelo seu uso. Elegância e beleza são os objetivos de usar salto alto.

Impressionar outras mulheres tem mínima importância (18,0%). Podemos presumir que toda a dor e esforço ao usar sapatos de salto alto são para impressionar os homens?

Algumas constatações interessantes foram percebidas nas respostas:

  • A grade de numeração 34 a 39 atende 95,89% das mulheres brasileiras.
  • 18,8% classificaram os seus pés como robustos, 17,3% como magros e 63,9% os classificam como normal.
  • 26,8% das mulheres indicaram que a largura padrão dos calçados brasileiros não é adequada para elas.
  • 65,6% dos pés foram classificados como normais, 19,6% como cavos, e 14,8% como chatos.
  • Em relação ao formato dos dedos: 46,8% foram classificados como Egípcio, 22,3% como Romano e 28,4% com Grego.
  • 46% das mulheres têm algum grau de joanete. O de grau 2 causa dor em 82.7% das respondentes e dificuldades para comprar sapatos de salto alto adequados.
  • 5,5% das mulheres disseram ter dedos em garra, 3,7% em martelo e 9,83% sobrepostos.
  • Sobre a forma de andar, 65% disseram ter os pés apontados para frente, 25,5% para fora e 9,4% para dentro.




Thomas Case, Ph.D. - fundador da fabricante de palmilhas ortopédicas Pés Sem Dor 



  


Você já ouviu falar na doença do beijo?



Você já ouviu falar na Doença do Beijo? Então preste bem atenção nas informações abaixo.

Definição
O nome científico é Mononucleose Infecciosa, contagiosa e causada pelo vírus Epstein Barr (EBV), pertencente à família Herpesviridae, que transmite a herpes.

Transmissão
A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por meio da saliva. Entendeu agora por que a Mononucleose Infecciosa é também chamada de Doença do Beijo? Basta que de um lado haja um infectado e este tenha contato íntimo com a outra pessoa para que o vírus Epstein Barr entre em ação, dependendo da imunidade de cada pessoa.
Estudos apontam que o ser humano entra em contato com esse ser microscópico já na infância. Mas existe um detalhe curioso: menos de 10% das crianças desenvolvem os sinais. Com isso, boa parcela da população – há quem diga que 90% – já adquire anticorpos e se torna imune ao vírus.
A transmissão pelo compartilhamento de utensílios domésticos, pela tosse e espirro ainda gera controvérsias. Uns dizem que sim e outros garantem que não há risco, por entenderem que o contato precisa ser íntimo e prolongado.
Importante deixar claro que não se trata de uma Doença Sexualmente Transmissível (DST), pois não há nenhuma associação de transmissão por meio do ato de penetração.

Principais sintomas
O período de incubação (do primeiro contato com o vírus até o aparecimento dos primeiros sintomas) pode variar de 4 a 8 semanas em adultos. Já em crianças (quando apresentam os sintomas), pode ser de 2 semanas.
Os sinais parecem com os de uma gripe:
·         febre alta (temperatura média de 38º e 39º) constante por 24 horas, durante aproximadamente uma semana;
  
·         dor de garganta;

·         placas brancas na boca e na garganta;

·         tosse;

·         ínguas no pescoço;

·         inchaço nas pálpebras;

·         dor no abdômen (quando há comprometimento do fígado e baço), no corpo e nas articulações;

·         manchas na pele, que podem ser vermelhas após o uso de antibióticos;

·         cansaço intenso.
Pessoas com baixa imunidade antes da transmissão podem ter o quadro agravado, podendo, por exemplo, desenvolver anemia.
Os casos mais graves não são tão comuns, mas podem ocorrer. Em alguns pacientes, o vírus pode acometer o fígado e provocar patologias, como icterícia e hepatite. Existem ainda situações de inchaço no baço. Neste caso, a pessoa deve ter cuidado redobrado para que não haja rompimento desses órgãos, o que pode levar à morte.

Principais vítimas
O vírus não escolhe sexo. Homens e mulheres podem ter a doença, que é mais frequente em adolescentes e adultos jovens. A faixa etária mais acometida é dos 15 aos 25 anos de idade.

Diagnóstico e Tratamento
Ao perceber algum dos sintomas apresentados, a pessoa deve procurar o médico. Ele fará uma avaliação clínica e solicitará exames. Entre eles, um hemograma para verificar a quantidade de linfócitos (células brancas do sangue). A sorologia (pesquisa de anticorpos) também é fundamental.
Não há um tratamento específico. O recomendável é fazer repouso total e esperar o organismo se recuperar. Preocupe-se em:
·         repousar;
  
·         ingerir líquidos;

·         optar por alimentação leve;

·         fazer gargarejos com água morna e sal.

O especialista poderá prescrever anti-inflamatórios e analgésicos para reduzir o desconforto dos sintomas. Em aproximadamente quatro semanas a pessoa apresentará melhoras.

Prevenção
·         Evite contato com pessoa contaminada. Quem se queixa de dor de garganta já sinaliza que há algo errado;
·         evite beijar a pessoa infectada dias depois do fim dos sintomas;

·         faça higiene pessoal e do ambiente.
Estudos já foram feitos, mas ainda não se comprovou que vacinas garantam proteção contra a contaminação.



Dr. Diego Silva Wanderley - Formou-se em Medicina, em 2008. Logo em seguida veio o título de Especialista em otorrinolaringologia, pela Associação Médica Brasileira e Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. O currículo traz também especialização em Cirurgia Plástica de Face, pelo Instituto Brasileiro de Pós-Graduação, em São Paulo. O Dr. Diego, atualmente, integra o corpo médico da Clínica de Otorrinolaringologia Otonorte, no Distrito Federal. A carreira inclui o magistério. Ele é professor da disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina do Planalto Central/Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central.




Posts mais acessados