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sábado, 16 de março de 2019

Mulher: um brinde a elas


 
Tinto, espumante, ou rosé? Sommelier sugere rótulos para agradar todos os paladares.



O universo dos vinhos e espumantes vem conquistando o paladar feminino. A bebida, assim como as mulheres, possui características únicas. Os rosés, por exemplo, se destacam pela suavidade e sutileza, os brancos pela leveza e acidez, os espumantes pela versatilidade à mesa e os tintos, são um verdadeiro clássico no mundo dos vinhos.

Para celebrar o Mes da Mulher, e enaltecer as virtudes e a força das mulheres, o sommelier da Decanter, Sidney Lucas, indica alguns vinhos, que, além de fazer um brinde especial na ocasião, também podem ser boas opções para presentear.


Tinto

Para as mulheres que adoram vinhos mais tradicionais e encorpados, o tinto é a opção ideial para um almoço ou jantar. Perfeito para harmonizar com diferentes pratos, o vinho tinto pode combinar com dias quentes e frios.

Para um delicioso e belo jantar, por exemplo, o sommelier indica o Caprili ilex 2016. "Para caprichar no jantar, o vinho pode ser acompanhado de um Vitelo estufado com trufas, Ravioli de espinafre e ricota na manteiga com sálvia e polenta com creme de Taleggio", comenta.


Rosé

Nada melhor do que tirar um dia de folga para relaxar e cuidar de si, não é? Para acompanhar um dia de tranquilidade e descanso, o rosé pode ser a pedida certa para momentos a beira- mar ou na piscina. De característica leve e fresco, a bebida ajuda a refrescar os momentos de calor.

"O Alain Brumont Tannat-Syrah-Merlot Rosé 2017é perfeito para aperitivos em um dia de puro prazer e descontração. O vinho acompanha desde saladas a camarões grelhados na chapa, finalizados com azeite perfumado com capim-limão, ou um delicioso carpaccio de salmão e funcho fresco", observa o sommelier.
 


Espumantes

Para celebrar a vida e brindar o Dia Internacional da Mulher, os espumantes são a escolha certa. Por ser uma bebida fresca e elegante, o espumante pode ser harmonizado com comidas leves e sutis.

"Para as mulheres, a indicação é aproveitar os produtos nacionais, como por exemplo, o Vinícola Hermann Bossa N°3 Brut Rosé. No paladar, o espumante é fresco e macio, com aromas frutados e delicados", finaliza Lucas.
 


Decanter

Uma das maiores e mais destacadas importadoras de vinhos do Brasil, a Decanter foi eleita a Importadora do Ano, na edição anual de vinhos da revista Gula. Fundada em Blumenau, em 1997, conta com mais de 50 distribuidores por todo o país, além da rede de Enotecas Decanter.

Seriedade, respeito ao cliente e uma política de preços convidativos têm sidos alguns dos suportes desse crescimento. No entanto, é a esmerada seleção de vinhos que dá corpo à empresa.




Imagem:  Divulgação



Atum e azeite estão entre as principais fontes de gorduras boas para a saúde


Estudo aponta importância de incluir esses alimentos no consumo diário


A gordura, apesar do que muitos imaginam, é fundamental para a dieta alimentar e de extrema importância, sendo recomendada como parte da dieta por contribuir para a longevidade, com a sensação de saciedade, entre outros inúmeros benefícios. Mas, mesmo sendo essencial ao dia a dia é necessário dosar a ingestão, que segundo um estudo realizado pelas Universidades de McMaster e Hamilton Health, ambas do Canadá, não deve ultrapassar 35% da composição alimentar diária.

Alimentos como salmão, atum e linhaça são ricos em gordura ômega-3, que ajudam na prevenção de doenças crônico como o diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares crônicas. Para o nutricionista Lucas Oliveira, “Para termos uma alimentação saudável, a recomendação é consumir nas refeições as gorduras insaturadas, presentes por exemplo no azeite, no abacate, nas oleaginosas, e também o consumo de ômega 3 - que é um tipo de gordura insaturada - que está presente em alimentos como atum, salmão, chia e linhaça”.


Mudança de hábitos

A população brasileira, assim como a mundial, tem buscado ser mais saudável, e assim melhorar a alimentação, diminuindo a ingestão de alimentos que possam fazer mal à saúde. Segundo dados da consultoria Euromonitor, o consumo de refrigerantes, por exemplo, estará 20,3% abaixo, em 2022, se comparado com 2012. Já a queda de doces, será 19,6% menor.

Pensando nisso, a Broto Legal Alimentos, empresa líder no setor de grãos, aumentou o seu portfólio, incluindo o atum e o azeite. “Nós sempre pensamos na saúde dos nossos consumidores, é importante oferecer alimentos que os ajudem a ser saudáveis. Assim, nos preocupamos sempre com a qualidade dos nossos produtos. Nosso azeite é espanhol e o atum vem do Equador, sempre produtos de alta qualidade”, afirma Antonio Miadaira, gerente de Marketing da Broto Legal.

Esses alimentos são importantes no combate à obesidade, doença que tem crescido ano após ano em todo o mundo. O Brasil, hoje, está com uma taxa de 22% de obesos e pode chegar em 26% até 2022.

Outro dado importante é que há 10 anos atrás, a taxa de obesidade no País era muito menor, e o consumo de industrializados também, o que aponta ao brasileiro a importância de resgatar a tradicional dieta brasileira: composta por arroz, feijão, legumes e proteína, incluindo mais comida de verdade no prato e voltando a cuidar da saúde e do patrimônio cultural e gastronômico do Brasil.

Conheça os Benefícios do abacate para sua pele e todo o corpo



 A Dra. Domenique Ferreira aponta que abacate é uma fruta que traz muitos benefícios à nossa saúde. 



O abacate é uma fruta que tudo se aproveita. Desde o caroço até a casca, é possível obter produtos e extrair deles benefícios para todo o corpo.

A Dra. Domenique Ferreira, influenciadora digital e médica especialista em dermatocosmetologia, conhecida na internet como Domenique Heidy, aponta alguns dos benefícios:"Os benefícios do consumo do abacate para a a pele são diversos, mas não apenas isso. Ele ajuda a hidratar a pele, os cabelos e a melhorar a circulação sanguínea por conter gorduras saudáveis como ômega 3, que atuam como antioxidantes e no controle do colesterol”. 

Além dos benefícios cosméticos, a Dra. Domenique aponta que o óleo de abacate também traz muitos benefícios para o organismo: "ele é um poderoso aliado contra a prisão de ventre, reforça a imunidade e auxilia no tratamento do diabetes. Além disso, é considerado mais eficaz do que azeite, inclusive quando utilizado como curativo, por ser mais facilmente absorvido pela nossa pele”.
É possível aproveitar todas as partes do abacate em benefício da sua saúde. A Dra. Domenique revela que um estudo mostrou que a pele das sementes do abacate, que a maioria das pessoas considera um descarte, são na verdade uma jóia da natureza: “os mais recentes estudos mostram que os compostos medicinais deles obtidos podem ser usados para tratar câncer, doenças do coração e outras patologias”.

No campo da cosmética e dermatologia, Domenique ensina um passo a passo para aproveitar todos os benefícios dessa fruta para sua pele:
Desde o tempo da vovó, receitas com abacate são usadas e transmitidas de geração a geração. Por ser ricos em vitamina C, combate estrias, rugas e celulite, e ainda ajuda na metabolização do colágeno, substância que dá firmeza à pele.

Para a pele do rosto e cabelos: É apropriado para a pele seca, oleosa ou mista e também pode ser utilizado para tratar cabelos secos e danificados. Máscaras faciais de abacate contém muitos nutrientes, incluindo as vitaminas A e E, além de hidratar a pele como estas vitaminas contêm propriedades antioxidantes, que ajudam a reparar a pele danificada.

Ele também é rico em vitaminas e aminoácidos, que ajudam a devolver nutrientes à pele sem vida e opaca, além de ter propriedades naturais de proteção solar.

Como Usar: Após lavar rosto com água morna a máscara pode ser aplicada. Aplique uma fina camada da máscara de abacate para seu rosto e pescoço, durante 15minutos.

Barriga: o óleo de abacate ajuda a reduzir os níveis de cortisol, hormônio responsável pela compulsão por comer e pelo acúmulo de gordura na região abdominal.
Como Usar: Deixe agir por 10 minutos e lave a região com água fria.

Para tratar doenças de pele: Popularmente é muito usado para ajudar em artrites, excelente para todos os tipos de pele, especialmente com problemas de eczema, psoríases e envelhecimento prematuro da pele.

Como já falado anteriormente, óleo de abacate possui diversos nutrientes essenciais para a saúde do corpo. As pessoas que sofrem de eczema podem achar que as propriedades do óleo de abacate são calmantes, pois ele tende a diminuir a coceira e a inflamação da pele.

Dentre todas suas propriedades benéficas para a aplicação externa como no caso do cabelo e da pele, não se pode esquecer que o óleo de abacate pode ser ingerido, sempre com muita responsabilidade obviamente.

Para Fortalecer a imunidade: Por possuir uma combinação única de lipídios, fitoquímicos, vitaminas, ômegas e antioxidantes essenciais para a saúde, óleo de abacate é muito eficaz para manter sistema imunológico fortalecido e reduzir os radicais livres no organismo.

Um abacate pequeno, com 150g de polpa (1 xícara aproximadamente), fornece 240 calorias, 22g de gorduras, 13g de carboidratos, 3g de proteinas e 10g de fibras.



sexta-feira, 15 de março de 2019

Pesquisa da UFSCar busca voluntárias para avaliar a força muscular do assoalho pélvico



Objetivo é verificar a validade de diferentes técnicas que mensuram a força dessa musculatura


Um estudo realizado no Laboratório de Pesquisa em Saúde da Mulher da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem por objetivo avaliar e comparar técnicas utilizadas para examinar a força da musculatura do assoalho pélvico. Para realizar a pesquisa, estão sendo convidadas mulheres, que passarão por avaliação gratuita e, se necessário, serão encaminhadas para tratamento na própria Universidade.

O estudo "Confiabilidade e validade da palpação vaginal em diferentes faixas etárias" é desenvolvido pela mestranda Jordana Barbosa da Silva, sob orientação de Patricia Driusso, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. De acordo com a pesquisadora, a fraqueza da musculatura do assoalho pélvico pode levar ao aparecimento de disfunções como incontinência urinária e fecal, prolapso de órgãos e disfunções sexuais. Silva explica que, no decorrer dos anos, os músculos do assoalho pélvico ficam mais fracos e diversos fatores podem influenciar esse quadro, como gestações, medicamentos, tabagismo, entre outros. Além disso, a mestranda aponta que há trabalhos que mostram que mulheres jovens já podem apresentar um grau de força de contração baixo e também há casos de muitas mulheres que não sabem como contrair a musculatura adequadamente. 

"Os exercícios para o assoalho pélvico são os primeiros a serem indicados no tratamento dessas disfunções, mas é preciso que a mulher passe por uma avaliação com um fisioterapeuta para que receba o programa de exercícios adequado", defende Jordana da Silva.

Segundo ela, o atual trabalho busca identificar a confiabilidade do método mais utilizado nas clínicas e na prática científica para avaliação da função do assoalho pélvico - a palpação vaginal. Além desse método, existe também o manômetro, um equipamento com sonda vaginal acoplada, usado para o mesmo fim. O primeiro objetivo da pesquisa é avaliar a reprodutibilidade intra e inter examinador da palpação vaginal uni digital (um dedo) e bi digital (dois dedos) na mensuração da função dos músculos do assoalho pélvico feminino. O segundo objetivo é correlacionar os valores de mensuração da contração voluntária máxima da manometria com a palpação uni e bi digital.

O diferencial é que a pesquisa pretende descrever qual tipo de palpação (uni ou bi digital) é mais recomendado e qual dessas técnicas assemelha-se à avaliação com o manômetro, descrições ainda não produzidas. "Os resultados também auxiliarão os profissionais da prática clínica e científica, visto que as recomendações descritas são a base para a realização da avaliação do assoalho pélvico", afirma Silva.

Para realizar o estudo, estão sendo convidadas mulheres, entre 18 e 80 anos, com ou sem disfunção do assoalho pélvico, que já tenham passado pela experiência do parto, que não estejam grávidas e não tenham dificuldade de locomoção. As voluntárias passarão por sessões de avaliação, realizada em dois dias distintos e, ao final, receberão os resultados dos testes e uma cartilha com orientações para exercícios domiciliares do assoalho pélvico. Caso seja identificada alguma disfunção, a participante será indicada para continuidade do acompanhamento em outros projetos de tratamento que acontecem no Laboratório e será orientada a procurar atendimento na Unidade Saúde Escola (USE) da UFSCar.

As interessadas devem entrar em contato com a pesquisadora pelos telefones (16) 3351-9577 e (41) 99715-7179 (ligações ou WhatsApp) ou pelo e-mail jordanabsilva@gmail.com. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 51999415.9.0000.5504).



AÇÃO SOCIAL ALERTA SOBRE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS



Evento visa conscientizar moradores da região do ABC sobre HPV, HIV E Sífilis


Infecções sexualmente transmissíveis sempre foram assunto importante e rodeado por questionamentos. Com o objetivo de instruir e sanar possíveis dúvidas, a SOGESP Regional do ABC realizará ação social no município de São Bernardo do Campo no próximo sábado (16) no estacionamento do Supermercado Sonda, localizado à Avenida Pereira Barreto, no bairro Baeta Neves.

As orientações e a conscientização sobre doenças como o HPV (Papiloma  Vírus Humano), HIV (Aids) e Sífilis, entre outras infecções genitais, correrá por conta da parceria com a Faculdade de Medicina do ABC  e a Secretaria de Saúde da cidade. Cerca de 20 alunos da Liga de Ginecologia e Obstetrícia receberam aula e treinamento de como proceder no evento.

A ação, que ocorrerá no período das 8h ao 12h, contará também com a distribuição de folders informativos, realização de testes rápidos para detecção de Sífilis e HIV, orientação sobre o uso de preservativos e métodos de prevenção. Além da presença dos profissionais de saúde, membros da nossa diretoria, disponíveis para esclarecer dúvidas.
          
A equipe se posicionará em local estratégico com o propósito de mobilizar o maior número de pessoas possíveis, entre funcionários do estabelecimento e clientes. Segundo dados do Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018, publicado em novembro pelo Ministério da Saúde, houve aumento no número de casos da doença. A incidência de Sífilis adquirida, por exemplo, cresceu 31,8% em comparação a 2016.
          
Não é a primeira vez que São Bernardo recebe essa ação. Em março do ano passado, a mesma iniciativa já foi realizada na cidade. A Dra. Elizabeth Jehá Nasser é presidente da SOGESP Regional do ABC e enfatiza que educar é a principal forma de abordagem:

 “A ação tem uma grande importância, especialmente porque, nesse Mês da Mulher, assuntos sobre saúde sensibilizam o público feminino. Sífilis e HIV ganham destaque por estarem aumentando consideravelmente, como mostram as últimas pesquisas.”, completa.



Ação Social no Município de São Bernardo do Campo
16/03/2019 - Sábado

Av. Pereira Barreto, nº 1500 – Bairro Baeta Neves
São Bernardo do Campo – SP. CEP 09751-000

Fone: (011) 2132-0850(Mercado Sonda)


Saiba a importância da vacinação contra o HPV


Uma estimativa da OMS indica que 290 milhões de mulheres no mundo têm a doença, sendo 70% com alto risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero.


O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas através de relação sexual sem preservativo.

Uma estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que 290 milhões de mulheres no mundo têm a doença, sendo 70% infectadas pelos tipos 16 e 18, que são de alto risco para o desenvolvimento do  câncer do colo do útero. Por isso, a vacina contra HPV é a principal forma de prevenção contra o aparecimento do câncer do colo de útero, como explica a coordenadora substituta do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Ana Goretti.  

“Na adolescência nós temos a vacina HPV, uma vacina que é fundamental para a preservação da saúde das mulheres brasileiras, por que é essa vacina que vai permitir com que a gente, no futuro, nós mulheres estejamos livres do câncer de colo de útero, uma doença que tem matado hoje mais de cinco mil mulheres em todo país e que é muito facilmente prevenível pela vacina do HPV”.

No Brasil, atualmente a vacina é oferecida gratuitamente pelos serviços de saúde pública para meninas de 9 a 14 anos. Além disso, previne mais de 98% das verrugas genitais e doenças de difícil tratamento. Para saber mais , acesse saude.gov.br/hpv




Fonte: www.agenciadoradio.com.br


Finalmente um avanço importante no tratamento do câncer de mama metastático triplo-negativo


Aprovada recentemente pelo FDA, combinação de medicamentos que reduz em 38% o risco de morte ainda não está disponível no SUS ou planos de saúde


Câncer de mama triplo-negativo é relativamente raro, e constitui o subtipo mais grave dos cânceres de mama. Isso porque não apresenta três alvos que normalmente são atacados pelos tratamentos convencionais: receptores de hormônios (estrogênio ou progesterona) e proteína HER2. Ainda que existam quimioterápicos tradicionais que têm algum grau de atividade contra a doença metastática, o controle é pouco duradouro e a expectativa de vida das pacientes é menor que dois anos.

No último dia 8 de março, o FDA, órgão regulatório do setor de medicamentos nos Estados Unidos, aprovou combinação terapêutica que traz primeiro avanço importante em décadas no tratamento desse subtipo de câncer de mama por imunoterapia. A aprovação é baseada no estudo IMpassion 130, que randomizou mulheres com câncer de mama metastático triplo-negativo na primeira linha para receberem tratamento com nab-paclitaxel e placebo ou o mesmo nab-paclitaxel acrescido de atezolizumabe, um imunoterápico moderno.

"O resultado mais impressionante e animador foi a redução de 38% no risco de morte, representando um ganho de 10 meses em termos de sobrevida, no grupo que recebeu atezolizumabe. A toxicidade do tratamento foi leve em ambos os grupos de tratamento, com ou sem imunoterapia, explica Sergio Simon, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.

Em face da importância do resultado, o estudo foi simultaneamente publicado na mais renomada revista científica médica, o New England Journal of Medicine. Posteriormente novos dados sobre biomarcadores e sobrevida global foram apresentados no tradicional Simpósio de Câncer de Mama de San Antonio em dezembro nos Estados Unidos, confirmando o benefício da imunoterapia.

Dado o histórico de tratamento, a dificuldade de acesso no Brasil a novas tecnologias e a relevância dos resultados preliminares do estudo, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) vê fundamentos científicos para solicitar celeridade na aprovação pelas autoridades regulatórias brasileiras da combinação de nab-paclitaxel e atezolizumabe para pacientes com esse tipo raro de câncer de mama no Brasil. O nab-paclitaxel e o atezolizumabe foram aprovados em 2017 para outros tipos de tratamento de câncer, mas até o momento não há cobertura pelo SUS nem pelos planos de saúde.

"Acreditamos que os ganhos para os pacientes com a aprovação da nova combinação, seguindo decisões internacionais como a do FDA, serão enormes", defende Sergio Simon. "Em tempos de medicina de precisão e de tratamentos de alto custo, é de extrema importância assegurar o controle de qualidade na identificação das pacientes triplo-negativo e treinamento dos patologistas para garantir acesso ao melhor tratamento a quem de fato pode ser beneficiado por ele", completa.



O que é joanete?


Hálux valgo, conhecido como joanete, é a alteração óssea mais comum do pé do adulto. O joanete não é um osso que cresceu ou que surgiu, e sim um desvio do primeiro metatarsiano (osso do dedão) e das falanges, que se expressa como uma saliência na região de dentro do pé.  As causas podem ser genéticas ou mecânicas, devido ao uso de calçados inadequados, principalmente salto alto e bico fino, além da sobrecarga (correr com tênis apertado pode causar uma força mecânica que favorece a deformidade).

Para evitar o problema, a primeira coisa a saber é que o sapato deve ser feito para caber no pé. Portanto, devem ser consideradas as modificações do calçado :

1 - Escolha o modelo que mais lhe agrada considerando que ele deve ter a ponta larga; “quadrados” ou “redondos”, que dão maior estabilidade à marcha, evitando quedas;

2 - Se for de salto, não ultrapassar 3 cm. Dê preferência aos tipos “anabela”, pois distribuem melhor a pressão;

3 - Nos tênis: dê espaço entre a ponta dos dedos e a frente, isso é preciso para que eles se desprendam do solo durante a marcha ou corrida;

4 - Troque os calçados diariamente, evitando atrito num ponto único na pele (bunion);

5 - Não acredite que o sapato irá lacear com o uso. Ele deve estar confortável já na hora da compra.

Os pacientes costumam perguntar sobre o uso de órteses ou splints para joanete. Não há evidências de que estes possam melhorar um hálux valgo estabelecido, no entanto, podem ajudar a aliviar ou não deixar piorar o desvio.

A cirurgia para correção do joanete sofreu várias inovações nos últimos anos. As técnicas mais modernas, além de serem muito mais eficazes, dispensam o uso de gesso, o que facilita a reabilitação pós-operatória. Além disso, a queixa de dor é mínima, já que a anestesia utilizada, além de minimizar as complicações, promove uma analgesia muito mais prolongada no período pós-operatório.

O procedimento exige alguns cuidados e o uso de calçado fechado só é permitido após 40 dias de cirurgia. Neste intervalo, o paciente utiliza um calçado apropriado, que proporciona o apoio somente no calcanhar.

A maioria dos pacientes submetidos à correção do joanete pelas técnicas atuais desfrutam dos avanços da cirurgia moderna dispensando o uso de gesso e estando liberados para apoiar o calcâneo no dia seguinte à cirurgia.

1 - Não deixe de seguir à risca as recomendações do seu médico;

2 - A liberação para caminhar após a cirurgia envolve o indispensável (comer, ir ao banheiro, tomar banho). Evite caminhadas desnecessárias. Elas aumentam o inchaço, provocam dor e retardam a recuperação;

3 - Esforços exagerados no período pós-operatório, incluindo caminhadas, podem colocar em risco o resultado da cirurgia pela perda da correção obtida;

4 - Não deixe de realizar todas as consultas pós-operatórias, para assegurar uma reabilitação adequada;

5 - Há possibilidade de haver dor e edema residual por um período de até um ano após a cirurgia, a depender da natureza de cada um.

As chances de insucesso no tratamento do joanete são muito pequenas, desde que a cirurgia seja corretamente indicada, não haja complicações e as recomendações sejam estritamente seguidas pelo paciente, principalmente no que se refere ao uso de calçados.

Posso correr tendo joanete? Sim, se o desvio e a saliência não causam dor, pode. A questão é proteger a região para a deformidade não piorar e fazer um bom trabalho de fortalecimento muscular.

Bons treinos! 




Ana Paula Simões - Professora Instrutora da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e Mestre em Medicina, Ortopedia e Traumatologia e Especialista em Medicina e Cirurgia do Pé e Tornozelo pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. É Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia; da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé, da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte; e da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte

Dia Roxo: empoderamento também é importante para o tratamento da epilepsia



Neste 26 de março celebra-se o Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia, conhecido também como “Dia Roxo”. Criado em 2008 no Canadá, o “Purple Day” teve essa cor escolhida por causa da lavanda, que tem sua flor associada à solidão, sentimento comum entre pessoas com a doença. Desta forma, a data alerta para a conscientização da população sobre esta condição e também de empoderamento dos pacientes para que eles não permaneçam em isolamento. 

O estigma sobre a doença vem das características de suas crises convulsivas, datadas da antiguidade e onde ela ainda não tinha suas origens definidas. Descritas em meio a uma espécie de maldição, possessão demoníaca ou loucura, criaram barreiras para o entendimento e a evolução de tratamentos por longos anos.

“Embora nos dias atuais os estudos em torno da epilepsia e de seus tratamentos se mostrem bastante avançados no meio médico, o conhecimento a respeito de suas manifestações ainda permanece aquém do esperado na população leiga, onde a divulgação tem papel importante para descontruir mitos”, destaca o neurocirurgião Dr. Luiz Daniel Cetl, membro do Departamento de Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e especialista no tratamento da doença.

Este contexto ganha ainda mais relevância ao considerar que a grande prevalência de diagnósticos se dá ainda na infância, fase em que a criança está em desenvolvimento emocional e intelectual e onde a socialização é componente fundamental para a sua evolução, impactando na condução dos estudos, depois do trabalho e assim por diante.


Entendendo a epilepsia:

A epilepsia é uma síndrome que tem como características um conjunto de sinais originados de um grupo de neurônios disfuncionais que emitem descargas elétricas atípicas ou irregulares que podem ser focais (conhecidas como parciais) ou generalizadas (quando atingem todo o cérebro).

As crises da epilepsia podem ser dividas em parciais ou generalizadas, sendo que as parciais atingem apenas uma parte do cérebro e as generalizadas afetam todo o cérebro.
As crises parciais ainda podem ser divididas em simples – sem comprometimento da consciência, e complexas – em que há algum grau de comprometimento da consciência, como embotamento (enfraquecimento) até a sua perda.
As causas mais comuns da epilepsia são idiopáticas (sem causa identificada), em torno de 55 a 65%. As demais têm origem em alguma doença cerebrovascular (10 a 20 %), tumores (4 a 7%), trauma (2 a 6%) e infecção (0 a 3%). 
O diagnóstico é feito pela análise dos sintomas e exame físico. Também podem ser pedidas análises complementares como o eletroencefalograma (EEG) e neuroimagem. Uma vez identificada a disfunção, o tratamento já deve ser iniciado.


Tratamento:

O tratamento de base da epilepsia é realizado com medicamentos, com o uso das chamadas drogas antiepilépticas (DAE) (fenobarbital, carbamazepina, ácido valpróico, oxcarbazepina entre outras), que são efetivos em cerca de 70% dos casos para o controle das crises. Mais recentemente a substância Canabidiol (derivada da planta Canabis) tem sido estudada, com análise de respostas versus efeitos adversos ainda em evolução. 
Quando os medicamentos não agem de forma efetiva, pode ser indicado ao paciente o tratamento cirúrgico, que compreendem dois tipos de procedimentos: os ressectivos e os desconectivos.
Os ressectivos, também conhecidos como lesionectomia, abordam o foco das descargas identificado pelo EEG (eletroencefalograma) e VEEG (video-eletroencefalograma), em que pelo exame de imagem é retirada a lesão. São usadas em casos de esclerose mesial temporal, displasias corticais, tumores indolentes (gangliogliomas, DNETs).
Os desconectivos, em geral, são realizados para lesões mais espalhadas, porém ainda restritas a um hemisfério cerebral, mas que interferem no funcionamento do hemisfério não afetado. Neste caso, é feito uma desconexão parcial ou total dos hemisférios cerebrais.
Doenças como a síndrome de Rasmussen, micropoligira, lesões isquêmicas neonatais, entre outras, podem se beneficiar desse tipo de procedimento.
Há ainda casos em que o procedimento de estimulação do nervo vago por eletrodos pode ser indicado.
“Com o arsenal de opções terapêuticas, o importante a considerar é que sempre é possível melhorar o quadro de crises, em frequência e intensidade, sendo que em muitos casos elas ficam “dormentes” por anos seguidos”, conclui dr. Luiz Cetl.
Para mais dados sobre a epilepsia, confira a videorreportagem especial ‘Epilepsia de A a Z’.




Dr. Luiz Daniel Cetl - referência no tratamento das epilepsias e tumores cerebrais. Especialista pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), membro do grupo de tumores do Departamento de Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e integrante da Associação dos Neurocirurgiões do Estado de São Paulo (SONESP). Atua ainda como preceptor de cirurgia de tumores cerebrais no Departamento de Neurocirurgia da Unifesp.


Avaliação clínica, associada a exames específicos, identifica presença do HIV e de outras infecções sexualmente



Em todo o país, o número de pessoas que vivem com HIV têm aumentado, e 73% dos novos casos são em homens


Passados os tempos de folia, os cuidados para evitar o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST) continuam durante todo o ano. Na Bahia, por exemplo, estado onde acontece um dos principais carnavais do país, a exposição a situações de risco, como relação sexual sem preservativo ou compartilhamento de seringas e agulhas, é uma realidade. 

Em Salvador, no período de carnaval foram realizados 1.920 testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites virais até a última segunda-feira (5). Desse total, 17 tiveram diagnósticos positivos para HIV, 159 reagentes para sífilis e outros 3 para hepatites virais. Os dados são da Prefeitura da capital.

Se você se descuidou, a recomendação é que procure uma Unidade Básica de Saúde para fazer o teste rápido. Ele é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o resultado sai em cerca de 30 minutos.

A coordenadora Municipal do Programa de IST/aids e Hepatites Virais da Secretaria de Saúde de Salvador, Helena Lima, explica que, após a detecção de alguma doença, a pessoa acometida recebe suporte dos agentes de saúde.
“Se for um indivíduo reagente para uma dessas doenças, ele será encaminhado para a rede de saúde para receber o tratamento. Então, a gente também faz uma chamada para aquelas pessoas que tiveram alguma relação [de risco], por exemplo, sexo concedido, porém, desprotegido; pessoas que foram vítimas de acidentes com perfurocortantes ou violência sexual. Nós indicamos que ela faça o protocolo no pós-exposição", explica.

De acordo com o diretor do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) do Ministério da Saúde, Gerson Pereira, o quanto antes o tratamento for iniciado, mais eficiente ele será.
"Você tem a infecção, você já inicia o tratamento. Não espera que você baixe sua imunidade, porque o que mata não é a Aids. O que mata são as infecções oportunistas que baixam a imunidade causada pela Aids, e pode levar, por exemplo, à tuberculose, às pneumonias”, disse.   

Em todo o país, o número de pessoas que vivem com HIV têm aumentado, e 73% dos novos casos são em homens. Então, não esqueça: previna-se do HIV usando da camisinha. 

A aids não tem cura, por isso, é importante que você se previna. Em todas as épocas do ano, pare, pense e use camisinha. Conheça todas as formas de prevenção em aids.gov.br. Ministério da Saúde, Governo Federal. Pátria Amada Brasil






Testes genéticos contribuem para diagnósticos e tratamento de câncer no mundo


60 mil casos de câncer tem um alto risco de desenvolver a doença por hereditariedade


Em 2013, a atriz norte-americana Angelina Jolie declarou ter realizado um exame que apontava um risco aumentado de desenvolver um câncer de mama, doença que ceifou a vida de sua mãe em 2007. Ela realizou um teste genético, que tem a função de detectar alterações no DNA que levam ao surgimento de tumores malignos antes do surgimento da doença.

Recentemente, Tahir Khan, de 44 anos, Sophia Ahmed, de 39 anos, e Omar Khan, de 27 anos, três irmãos britânicos, decidiram retirar o estômago após descobrirem serem portadores de um gene cancerígeno, fator considerado como um indício de predisposição maior ao risco de desenvolver futuramente um tumor no órgão.

Os irmãos foram submetidos à cirurgia após passarem por uma bateria de exames no Hospital Addenbrooke, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. A decisão ocorreu após a mãe e a irmã do trio falecerem em decorrência de um câncer de estômago.

De acordo com o INCA, o Brasil deve ter 600 mil novos casos de câncer em 2019. "Estima-se que entre 5 e 10% dos casos de câncer têm um forte componente hereditário, quando uma mutação transmitida de geração para geração é responsável por aumentar as chances de uma pessoa desenvolver a doença, afirma o Dr. Bernardo Garicochea, oncologista e especialista em genética do Centro Paulista de Oncologia – unidade de São Paulo do Grupo Oncoclínicas.

Ainda segundo o especialista, os testes genéticos são indicados apenas quando há um alto risco de mutações associadas ao histórico familiar em parentes próximos (mãe e/ou irmã) ou quando o indivíduo tenha apresentado tumores com idade inferior aos 50 anos.

"É importante que a paciente saiba que não basta ter o desejo de fazer o mapeamento genético. É preciso que um médico geneticista ou mastologista seja consultado previamente para que avalie a história familiar e, com base nisso, se necessário, gere um pedido médico para realização do exame laboratorial", diz Garicochea.

A finalidade principal do exame genético é identificar mutações em alguns genes que ampliam as chances do paciente em desenvolver a doença. Para realizá-lo basta uma amostra de sangue ou saliva, através de onde é extraído o DNA do paciente que é lido por algoritimos específicos desenvolvidos por bionformatas para decidir se existe ou não mutações que podem estar associadas com o risco de câncer.

"Vale lembrar que se identificada a mutação, isso não significa que a pessoa necessariamente terá câncer, mas é um indício de que ela possui uma maior predisposição ao risco de desenvolver um tumor no futuro. Por isso, o teste genético é uma ferramenta que pode levar a uma indicação de realização de exames preventivos com maior constância", finaliza o especialista.




Grupo Oncoclínicas
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Cerca de 40% dos brasileiros apresentam distúrbios do sono



Conforme as informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% dos brasileiros têm distúrbios do sono. De acordo com a Associação Brasileira do Sono (ABS), mais de 70 milhões de brasileiros sofrem com problemas na hora de repousar. O dado é preocupante e chama a atenção de especialistas para problemas de saúde em quem enfrenta longas noites sem dormir. No Dia Mundial do Sono (16/3), Celso Musa, coordenador da cardiologia do Hospital Samaritano (Barra da Tijuca), alerta sobre a apneia obstrutiva –  mais prevalente na população.

A apneia obstrutiva do sono pode afetar cerca de 4% das mulheres e 9% dos homens adultos, sendo que sua prevalência é maior entre pessoas obesas, com pescoço largo, na faixa etária acima dos 35 anos. “ É caracterizada por pausas respiratórias, com interrupção ou diminuição da respiração, com duração de mais de 10 segundos. A doença pode ser provocada por alterações anatômicas e pela diminuição de atividades dos músculos dilatadores da faringe”, explica.  

O especialista informa ainda que os sintomas mais frequentes de apneia obstrutiva são: episódios de roncos altos - interrompidos por paradas respiratórias e observados por quem convive com a pessoa -, forte sonolência diurna, sono agitado e aumento da vontade de urinar à noite, além de alterações de memória e raciocínio. “Os indivíduos com apneia costumam acordar com dor de cabeça, cansados e sem disposição, mesmo tendo dormido durante toda a noite. Outra característica comum nessas pessoas é a diminuição da libido, além de uma tendência a quadros de depressão”, diz.

O cardiologista observa que a ciência já comprovou que, para manter o cérebro em alto desempenho, é necessário  descanso e que o sono de qualidade é fundamental. “A quantidade de horas de sono varia entre as pessoas, de acordo com o sexo, a idade e a constituição biológica. As mulheres dormem cerca de 50 minutos a mais que os homens e têm maior quantidade de sono profundo”, informa.

De acordo com o médico, em relação à idade, o sono diminui durante a vida. Enquanto um recém-nascido dorme até 18 horas por dia, um jovem chega a sete ou oito horas, já um idoso pode se satisfazer com apenas cinco horas de sono. “Durante o sono normal, ocorrem alguns despertares breves nos quais não se recupera a consciência ou a memória. Isso se manifesta através de 30 a 60 movimentos por noite, na hora da troca de posição, sem que se lembre disso pela manhã”, explica.

Com relação aos casos mais críticos, a apneia obstrutiva do sono pode ocasionar uma série de alterações, como diabetes, disfunções hormonais e vários problemas cardiológicos, o que inclui arritmias cardíacas e hipertensão arterial, podendo levar a redução do fluxo de sangue no músculo cardíaco e maior incidência de infarto do miocárdio.

A obesidade também é um fator de risco importante para o desenvolvimento da apneia, mas vários estudos mostraram que, devido às mudanças hormonais e à privação do sono, o problema contribui ainda mais para o aumento da obesidade, fazendo com que esses indivíduos tenham maior dificuldade para emagrecer, quando comparados com aqueles que têm um sono reparador.

O especialista reforça a necessidade de se procurar um médico, pois, mesmo tendo alta prevalência na população, apenas agora foram elencados os riscos trazidos por esse distúrbio, bem como a importância do seu diagnóstico. “O grande problema é que cerca de 90% dos indivíduos que possuem apneia do sono ainda não possuem o diagnóstico. Os pacientes portadores de apneia obstrutiva precisam de tratamento, pois, sem acompanhamento clínico, as chances de mortalidade devido ao problema são grandes”, finaliza.


Fortalecimentos dos braços é essencial para autonomia depois dos 60


Estudos apontam que Studio Pilates é eficaz para fortalecer os membros superiores em idosos


Quando a idade chega, principalmente após os 60 anos, o corpo padece. O processo natural do envelhecimento leva à perda da massa muscular, chamada de sarcopenia. Os músculos ficam mais fracos e isso impacta em todos os movimentos e na flexibilidade do corpo. Outro prejuízo é a perda da força.

Segundo a fisioterapeuta e especialista em Pilates, Walkíria Brunetti, o maior enfoque dos treinamentos é dado para as pernas, já que caminhar é um dos principais aspectos que precisa ser preservado na terceira idade, para assegurar a independência e a realização das atividades da vida diária.
Os treinos e exercícios para as pessoas com mais de 60 anos enfatizam mais o fortalecimento dos membros inferiores, uma vez que as pernas são essenciais para caminhar, um dos principais aspectos para manter a independência.

"Porém, os membros superiores também devem ser inseridos nos programas de fortalecimento muscular. Assim como as pernas, os braços também estão envolvidos em inúmeras atividades da vida cotidiana”, ressalta Walkíria.

“Um bom exemplo é o idoso que usa transporte público e precisa da força nos braços para se segurar ou para se levantar do banco, por exemplo. Pegar objetos em lugares mais altos, segurar objetos em geral, escrever, carregar uma sacola, segurar o neto no colo e passar da posição de deitado para levantar-se. Enfim, são inúmeras atividades que necessitam dos músculos dos membros superiores”, reflete a fisioterapeuta.
 

Pilates contribui para aumentar força nos braços

Há inúmeros meios de fortalecer os músculos dos membros superiores. Um deles é o Studio Pilates. No Studio Pilates, que é a técnica tradicional do método, os exercícios trabalham bastante os músculos que sustentam a coluna (CORE).

“Entretanto, há vários exercícios que dependem de força nos braços. Assim, o Pilates trabalha de forma global o fortalecimento muscular, aumentando a flexibilidade e o equilíbrio, aspectos fundamentais para a autonomia dos idosos”, reforça Walkíria.
 

Evidências comprovam eficácia do método

Segundo um estudo, publicado no Journal of Bodywork and Movement Therapies , um programa de Pilates contínuo aumenta a força muscular dos músculos flexores e extensores do cotovelo, além de melhorar a funcionalidade dos membros superiores de forma global em mulheres idosas. Outro ponto positivo do Studio Pilates é que pode ser adaptado de forma individual, respeitando o condicionamento físico do aluno.

“O público idoso pode apresentar algumas doenças crônicas ou condições, como osteoartrose, problemas de coluna, osteoporose, entre outras, que necessitam de uma atividade com acompanhamento de um profissional habilitado, preferencialmente de um fisioterapeuta, dentro de um programa que respeite as limitações físicas”, reforça Walkíria.


É preciso lembrar dos ombros

Segundo a fisioterapeuta, outro ponto importante relacionado aos membros superiores é o fortalecimento dos músculos estabilizadores da escápula, osso anteriormente chamado de omoplata. Para Walkíria, trabalhar apenas as flexões e extensões dos músculos dos braços não é suficiente para prevenir dores e condições que podem afetar os ombros.

“Os músculos que estabilizam os movimentos da escápula precisam estar fortalecidos e saudáveis para o bom funcionamento dos ombros. Quando há um encurtamento ou uma perda de força importante neste grupo muscular, podem surgir as tendinites, bursites e dores nos ombros, que são bastante prevalentes nos idosos”, explica a especialista.

“Como o Studio Pilates também atua nesse grupo muscular, podemos dizer que é uma excelente atividade para quem já passou dos 60 anos ou ainda para quem quer chegar lá com músculos fortes e saudáveis”, encerra Walkíria.
 



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