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sexta-feira, 29 de março de 2019

Receitas para o Dia Nacional da Nutrição e Saúde


Domingo é o Dia Nacional da Nutrição e Saúde. Um dia para promover rotinas mais saudáveis e alegres, afinal uma vida saudável é uma vida feliz.
Para te ajudar a prepara uma comidinha mega saudável, deliciosa e muito prática, a Gomes da Costa separou três receitas maravilhosas para você.
Bom apetite!

Tapioca com Queijo de Coalho e Patê de Atum
 

Ingredientes:

 

·         2 xícaras de goma/polvilho doce ( 300g)
·         Água
·         Sal a gosto
·         Meia xícara (chá) de queijo coalho ralado na parte grossa do ralador (50g)
·         1 embalagem de Patê de Atum Picante Gomes da Costa (150g)

Modo de Preparo:

 

·         Coloque o polvilho numa tigela e regue lentamente com água suficiente para umedecer o polvilho (a mistura não deve ficar mole ou líquida). Com as mãos misture o polvilho até obter uma espécie de farinha bem granulada e soltinha.
·         Leve uma frigideira de 18cm de diâmetro ao fogo e deixe aquecer.
·         Salpique pelo fundo da frigideira o polvilho hidratado de maneira a formar uma camada fina e homogênea.
·         Abaixe o fogo e cozinhe até que ela esteja ligada. Vire do outro lado e cozinhe mais 1 ou 2 minutos.
·         Coloque a “panqueca” no prato e distribua cerca de 1 colher (sopa) de queijo e 1 colher (sopa) de Patê de Atum Gomes da Costa. Dobre ao meio.
·         Sirva em seguida.

 

DICA DE CHEF

O queijo pode ser colocado sobre a “panqueca” ainda na frigideira para derreter um pouco.

 

VARIAÇÃO

No momento de servir a tapioca, regue-a com azeite de oliva ou manteiga de garrafa.


Cesto de Massa Fillo, Atum, Ricota e Damasco
 

Ingredientes:

 

·         1/3 da embalagem de massa fillo descongelada ( cerca de 100g)
·         2 xícaras (chá) de ricota fresca, amassada (300g)
·         1 lata de Atum Sólido em Óleo Gomes da Costa (170g)
·         1 tomate maduro e firme cortado em cubinhos, sem sementes (80g)
·         3 colheres (sopa) de azeitonas verdes picadas (39g)
·         1 colher (sopa) de cheiro verde picado (10g)
·         Noz-moscada ralada a gosto
·         1 colher (sopa) de manjericão fresco picado (7g)
·         1 xícara (chá) de damasco picado grosseiramente (120g)
·         1 xícara (chá) de castanha de caju picada grosseiramente (120g) 
·         1 colher (sopa) de maionese (20g)
·         1 colher (sopa) de azeite extra virgem (15ml)
·         Sal se necessário

 


Modo de Preparo:

 

·         Desenrole a massa fillo com muito cuidado. Corte-a em 24 quadrados de 14cm.
·         Una 2 quadrados de massa, um sobre o outro formando 12 quadrados.
·         Separe 12 refratários redondos com cerca de 10 cm de diâmetro e 4,5cm de altura.
·         Em cada refratário coloque 1 quadrado de massa e afunde o centro e as laterais da massa, para que ela adquira o formato do refratário, formando uma cesta (é importante que as pontas da massa não caiam sobre a borda do refratário, pois isso vai dificultar no momento desenformar a cestinha).
·         Distribua os refratários numa assadeira e leve-os ao forno médio (180ºC), preaquecido por cerca de 15 minutos.
·         Numa tigela junte a ricota, o Atum Gomes da Costa com seu óleo e o tomate picado.
·         Adicione as azeitonas, o cheiro verde, a noz-moscada, o manjericão, o damasco e a castanha de caju.
·         Envolva a mistura na maionese e no azeite. Tempere com sal a gosto.
·         Desenforme as cestinhas e recheie-as com o recheio de ricota e atum.


Creme de Aspargos Verdes Gomes da Costa


 

Ingredientes:

 

·         2 vidros de Aspargos Verdes Gomes da Costa(690g)
·         1 colher (sopa) de manteiga (20g)
·         1 cebola grande picada (100g)
·         1 cubo de caldo de legumes (9,5g)
·         2 caixas de creme de leite (200 g cada)
·         Sal a gosto

 


Modo de Preparo:

 

·         Bata no liquidificador os Aspargos Verdes Gomes da Costa escorridos até ficarem triturados. Reserve.
·         Aqueça a manteiga e refogue aí a cebola. Junte os aspargos batidos e o cubo de caldo de legumes. Misture até o caldo dissolver por completo.
·         Por último, acrescente o creme de leite. Cozinhe até começar a ferver.
·         Sirva em seguida.


Dia da Nutrição: 5 dicas para manter uma alimentação mais saudável no dia a dia


 Nutricionista do GetNinjas explica como podemos comer melhor de maneira simples e prática


No dia 31 de março é comemorado o Dia Nacional da Saúde e da Nutrição. A data, que integra o calendário do Ministério da Saúde, tem o objetivo de incentivar os brasileiros a refletirem sobre os seus hábitos alimentares no cotidiano. Afinal, o que comemos interfere diretamente na maneira como o nosso corpo reage a infecções e pode contribuir para o desenvolvimento de doenças como obesidade, diabetes e até problemas no coração.

Comer de maneira saudável, portanto, é algo de extrema importância, mas também um desafio no dia a dia, sobretudo das grandes cidades. A nutricionista Bárbara Ramires, que atende pelo GetNinjas, maior plataforma de contratação de serviços da América Latina, selecionou cinco dicas importantes e práticas que ajudam nesse sentido. Confira abaixo quais são elas:

·         Evite consumir fast food, comidas congeladas ou alimentos pré-prontos. "Essas comidas são altamente calóricas e gordurosas e não contém nenhum nutriente, nem vitaminas e tampouco minerais", explica Bárbara;

·         Reduza o consumo de sal, açúcar e de carnes processadas;

·         Nem toda gordura é ruim. Produtos como azeite, óleo de coco e gordura de porco, por exemplo, são opções de gordura boa e ótimas para manter um bom funcionamento dos hormônios e das vitaminas lipossolúveis que são solúveis em gorduras;

·         Não faça dietas sem acompanhamento. "Não existe a dieta ideal, mas aquela que melhor se adequa à realidade do seu organismo e àquilo que você busca", orienta a nutricionista. Para não prejudicar a saúde, procure ajuda de um profissional.

·         Inclua frutas, legumes, verduras, sementes e grãos na sua dieta diária. "Além destes alimentos serem bem mais baratos que os alimentos prontos ou congelados, eles possuem os nutrientes necessários para te ajudar a manter uma alimentação mais saudável e equilibrada", afirma.



GetNinjas



Infância feliz produz reflexos na vida adulta


Relação de pais e filhos sempre causa dúvida e temores ao mesmo tempo em que entusiasma toda a família

 Brincadeiras na infância (Marcelo Matusiak)


O Dia Mundial da Infância, celebrado na última quinta-feira (21/03), nos recorda a importância de refletir sobre como os bebês, crianças e jovens estão sendo moldados para encarar o mundo. Embora não haja uma cartilha perfeita a se seguir, é interessante analisar aspectos da infância que vão incidir ao longo de toda a vida.

O médico pediatra e associado da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Ricardo Halpern, explica que no período de desenvolvimento dos pequenos, é preciso manter a harmonia em todos os aspectos da vida deles.
- Quando o desenvolvimento educacional, social e pessoal é feito da forma adequada durante a vida infantil, com cuidados na saúde física e a nutrição, o crescimento e desenvolvimento irá ocorrer de forma harmônica, resultando em um indivíduo saudável fisicamente e mentalmente — salienta o pediatra.

O Desejo de todo pai e mãe, proteger o filho de todas as frustrações que a vida irá lhe apresentar não é possível, por isso, o médico recomenda que se oriente desde cedo, que nem sempre as coisas irão sair como ele deseja.  Não existe nenhuma possibilidade de “blindar” as crianças frente às frustrações que estão atreladas ao viver. Elas fazem parte de um processo de crescimento e auxilia a criança a criar um senso adequado de que existem limites, além do desejo.

- Acredito que sempre iremos mimar nossos filhos, ou seja, faz parte. Porém esse ato não significa que devemos esconder a realidade deles. O fundamental é dar carinho, amor e enriquecer as relações de afeto entre pais e filhos. Costumeiramente as cobranças exageradas e a ausência completa de rigor, irão gerar efeitos parecidos - comenta o pediatra. 

Por isso, é fundamental que as expectativas dos pais sobre a criança não entrem em conflito com a liberdade e vontade individual dela, pois, durante o desenvolvimento infantil é importante observar as características individuais de cada criança e assim respeitá-las, pois, cada uma reagirá de um modo às inúmeras fases que se passam durante o processo de amadurecimento e na  vida adulta.





Vítor Figueiró




Emagrecimento: 5 cirurgias plásticas mais buscadas após perda de peso


Dr. Marco Aurélio Guidugli aponta abdominoplastia como campeã, seguida de mastopexia e braquioplastia


Seja por meio de uma reeducação alimentar, que fez a cantora Marília Mendonça perder mais de 20 kg, ou da cirurgia bariátrica, que eliminou 70 kg da balança do apresentador André Marques, o emagrecimento ajuda a melhorar a qualidade de vida e a autoestima.

O excesso de pele acumulado em algumas áreas do corpo, porém, é uma das queixas frequentes de quem diminui as medidas rapidamente, gerando insatisfação e impedindo que a pessoa se sinta plenamente realizada. No entanto, antes de realizar intervenções e fazer as pazes com o físico de uma vez por todas, o cirurgião plástico Marco Aurélio Guidugli (www.marcoaurelioguidugli.com.br) chama a atenção às precauções necessárias e elenca os procedimentos mais buscados por essas pessoas:


1. Lipoaspiração

Queridinha dos brasileiros, a ‘lipo’ é o segundo procedimento mais realizado no país. De acordo com um levantamento publicado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS), foram aproximadamente 211 mil cirurgias em 2017. A intervenção ajuda a remodelar o corpo e, até mesmo, aplicar a gordura retirada em outras regiões. O médico ressalta que, para pacientes que emagreceram muito, sobretudo aqueles submetidos à redução de estômago, é importante checar se a saúde está em dia antes de fazer qualquer intervenção. “Os riscos dessas pessoas apresentarem quadros de anemia são maiores – devido à falta de determinados tipos de nutrientes –, o que prejudica a cicatrização”, explica.


2. Abdominoplastia

Outra campeã de procura no Brasil por quem reduziu as medidas, a abdominoplastia foi a quinta intervenção mais realizada por aqui. Foram feitos mais de 121 mil procedimentos para a retirada do excesso de pele do abdômen em 2017. “Antes de realizá-la, é imprescindível que o paciente tenha atingido sua meta de emagrecimento e esteja com o peso estabilizado. A quem foi submetido à bariátrica, o ideal é esperar pelo menos dois anos”, afirma Guidugli. O período de recuperação varia de um a três meses, de acordo com a extensão da cirurgia realizada.


3. Mastopexia 

A redução da flacidez das mamas e o alinhamento dos seios foram realizados por quase 105 mil pessoas em 2017. “Muitas vezes, a mastopexia também é acompanhada da colocação de próteses de silicone, que auxiliam no processo de remodelação do corpo”, acrescenta o especialista. Segundo ele, a recuperação gira em torno de 45 dias, quando é possível voltar à rotina normal.


4. Procedimentos faciais 

O rosto é outra região que costuma perder a firmeza após o processo de emagrecimento, o que impulsiona as aplicações de toxina botulínica (400 mil procedimentos), para prevenir a intensificação de rugas, e ácido hialurônico (254 mil procedimentos), conferindo volume às áreas de maior flacidez. No plano da cirurgia plástica, o facelift é o mais buscado, com quase 70 mil intervenções registradas no período considerado, aliado a tratamentos de fortalecimento de colágeno, como peeling e laser. A recuperação varia de 15 a 30 dias.


5. Braquioplastia

A procura pela intervenção voltada a reduzir o excesso de pele na região do tríceps também é recorrente entre indivíduos que perderam muito peso. “Chamado de ‘músculo do tchauzinho’, a região incomoda os pacientes quando movimentam os braços e causa grande constrangimento na vida social”, comenta Guidugli. A incisão é feita na região da axila, mas pode se estender na parte interna do braço dependendo do caso, e o retorno ao dia a dia pode ser feito em torno de 30 dias. De acordo com o mesmo estudo da ISAPS, foram mais de 15 mil braquioplastias feitas no Brasil em 2017.

Guidugli lembra que é possível realizar até duas intervenções por vez, de acordo com as normas de segurança da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. É preciso, ainda, que sejam regiões que não comprometam o movimento do paciente no sentido de criarem dependência total ao longo da recuperação. É comum que pacientes façam lipoaspirações ou abdominoplastias junto às próteses de silicone, por exemplo.

“Quem está acima do peso, com problemas de saúde e autoestima, e consegue emagrecer, já terá um aumento considerável em sua qualidade de vida. As intervenções são a cereja no bolo de todo processo, para que a pessoa olhe no espelho e se sinta feliz com o reflexo”, diz o cirurgião.






Dr. Marco Aurélio Guidugli - Formado em medicina pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e especializado em Cirurgia Plástica pelo Serviço de Cirurgia Plástica Oswaldo Cruz. O Dr. Marco Aurélio Guidugli, CRM-SP 115.842 – RQE 39.781, é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e atua na clínica que leva o seu nome. www.marcoaurelioguidugli.com.br


DIFICULDADE PARA EMAGRECER: A CULPA PODE ESTAR NO SEU INTESTINO


Um novo estudo sugere que a microbiota é determinante na perda de peso

 
Muita gente não consegue emagrecer, mesmo praticando exercício e consumindo alimentos de baixa caloria e o motivo pode estar no intestino. De acordo com um estudo publicado no periódico científico Mayo Clinic Proceedings, as bactérias presentes nesse órgão, conhecidas como microbiota, podem interferir – para o bem e para o mal – na perda de peso.
O objetivo dos cientistas era entender quais fatores impedem uma pessoa de eliminar os quilos a mais, mesmo que ela se esforce para isso. Foram coletadas amostras da microbiota de 26 adultos, com idades entre 18 e 65 anos. Após três meses, o procedimento foi feito novamente. Os especialistas dividiram os participantes entre aqueles que emagreceram, no mínimo, 5% do peso inicial e os que mantiveram o mesmo número na balança.
Após comparar os dois grupos, os pesquisadores notaram que o intestino do pessoal que secou alguns quilinhos era povoado com bactérias do tipo Phascolarctobacterium, enquanto os que não tiveram alteração na balança apresentavam mais micro-organismos do tipo Dialister.
Outra constatação é que uma microbiota com maior capacidade de metabolizar carboidratos pode dificultar a perda de peso em indivíduos com sobrepeso ou obesidade.
“As bactérias do intestino quebram partículas complexas dos alimentos, garantindo energia. Mas, para algumas pessoas que estão no processo de emagrecimento, isso pode se tornar um obstáculo”, avalia a nutricionista clinica funcional, Adriana Magalhães.
Normalmente o intestino não recebe tanta importância quanto deveria. Porém, uma flora intestinal que não funciona de maneira equilibrada é uma fonte de toxinas para o organismo e impede a absorção adequada dos nutrientes obtidos dos alimentos ingeridos.
Sem contar que metade da dopamina e cerca de 90% da serotonina que circulam pelo corpo para gerar bem-estar são produzidas dentro do intestino.
“O intestino é responsável pela liberação de mais de 30 mensageiros químicos, que transmitem informação de um lado para o outro e na comunicação do corpo com o cérebro”, lembra.
A melhor forma de cuidar da flora intestinal é adotando hábitos saudáveis e mantendo uma alimentação natural e equilibrada. Alguns alimentos são, no entanto, ricos em nutrientes que ajudam a manter o sistema digestivo trabalhando a pleno vapor.
“Esses nutrientes são encontrados nos grupos dos fermentados, das verduras e das frutas ricas em fibras. Casos mais sérios de problemas digestivos precisam de acompanhamento médico, até mesmo para a ingestão de iogurtes e probióticos”, finaliza Adriana.


Saúde do homem: falta de testosterona causa de depressão a resistência insulínica


Homens: insuficiência de testosterona pode causar perda de libido, depressão e até resistência à insulina, o famoso pré-diabetes, em qualquer época da vida adulta, além da andropausa

Segundo a ginecologista Mariana Rosário, membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP), o uso de implantes é seguro e eficiente para os homens, sem risco de câncer ou efeitos colaterais. Paciente relata controle de resistência à insulina com implante


Existem alguns momentos da vida masculina em que pode haver uma baixa na testosterona, principal hormônio sexual masculino, ligado diretamente ao aumento da massa muscular e óssea, do crescimento dos pelos corporais, do bem-estar e da vitalidade. Essa queda hormonal pode ocorrer em diversas fases da vida e sinais como fraqueza muscular, perda de libido, depressão sem causa aparente e desinteresse pela vida podem indicar baixa na testosterona. Outro período em que o hormônio pode faltar é na andropausa. Andropausa significa “Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino” e nada mais é do que a queda dos níveis hormonais nos homens. Algumas pessoas sentem os efeitos deste período com mais intensidade que outras e necessitam de reposição hormonal.

Segundo a Dra. Dra. Mariana Rosário, ginecologista, obstetra e mastologista, membro da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP), titulada em Mastologia pelo IEO – Instituto Europeu de Oncologia, de Milão, Itália, está sendo utilizado, com sucesso, o implante para reposição hormonal de testosterona nos homens. Seguro e sem efeitos colaterais, o implante hormonal é composto por um hormônio bioidêntico, que é manipulado por um laboratório especializado, e traz de volta ao paciente o que foi perdido com a queda dos níveis hormonais. “Com a retomada da testosterona no organismo, volta também a disposição, a libido, a melhora da condição cardiovascular, o apetite sexual e a vitalidade”, enfatiza a médica, que é médica cadastrada para trabalhar com implantes hormonais pela ELMECO, do professor Elcimar Coutinho, um dos maiores especialistas no assunto.

O implante é colocado sob a pele, num procedimento simples, que leva dez minutos e requer apenas uma anestesia local. A durabilidade dele é de um ano.


Tratamento em consultório mostra resultado na resistência à insulina

Dra. Mariana conta que ministrou, em um paciente de 66 anos, um implante hormonal personalizado, à base de testosterona, para controle de pré-diabetes. Em conjunto com atividade física, o paciente conseguiu controlar o problema, eliminando a necessidade de medicamentos. “A deficiência de testosterona é um dos fatores relacionados ao aumento do risco de desenvolvimento do Diabetes tipo 2. Assim, com os níveis controlados do hormônio, esse risco reduziu-se consideravelmente”, diz a médica.

Podem existir outros efeitos positivos da reposição da testosterona, conforme indicam inúmeros estudos científicos: redução da aterosclerose, das doenças degenerativas, preservação da memória, redução do cortisol, o hormônio do estresse, entre outros. “Como cada caso é único, é importante procurar um médico que trabalhe com implantes e avaliar cada situação”, finaliza a médica.




Dra. Mariana Rosario – Ginecologista, Obstetra e Mastologista. CRM- SP: 127087. RQE Masto: 42874. RQE GO: 71979.


Sabará esclarece mitos e verdades sobre asma


Bombinha vicia? Faz mal para o coração? Tem que usar a vida inteira?


Com a chegada do outono, as crises de asma são mais frequentes. Pensando nisso, a pneumologista pediátrica do Sabará Hospital Infantil, Dra. Maria Helena Bussamra, esclarece as dúvidas mais comuns que rondam pais e familiares dos pequenos sobre a doença. 


Asma e bronquite são a mesma coisa?

Sim. A asma é uma doença que tem muitos apelidos: bronquite, bronquite alérgica, bronquite asmática, broncoespasmo. Mas o nome correto é asma. Se a criança tem episódios de tosse, chiado no peito ou falta de ar que acontecem na virada do tempo, junto com resfriados, quando faz exercício físico ou piora na madrugada, é muito provável que seja asmática. Isso acontece porque existe uma predisposição alérgica na família, as vias aéreas ficam inflamadas e sensíveis aos mais variados estímulos do ambiente: ar seco, poluição, vírus respiratórios, poeira, mofo, pólen e até alimentos. Quando acontecem esses estímulos as vias aéreas se fecham e produzem secreção. Aí aparecem os sintomas, com intensidade variável. Desde uma tosse seca irritativa até uma falta de ar extrema que pode levar o paciente a precisar de uma internação em terapia intensiva.


Bombinha faz mal para o coração?

Primeiro precisamos esclarecer o que é uma bombinha. Naquele frasco pressurizado é possível colocar vários tipos de medicamento para tratamento de doenças respiratórias. Quando a medicação é liberada, o jato tem uma quantidade bastante precisa do medicamento e tem a capacidade de atingir profundamente os pulmões. Devemos encarar a bombinha como um inalador muito eficiente para levar medicamentos aos pulmões.

Os broncodilatadores são medicamentos muito utilizados no tratamento da asma. São medicamentos que literalmente abrem os brônquios para facilitar a passagem do ar. Agem rapidamente e aliviam a falta de ar. São muito eficientes. Entretanto, todos os broncodilatadores causam um aumento transitório dos batimentos cardíacos. Esse efeito é muito bem tolerado nas crianças e não contraindica o uso desses medicamentos, mesmo em pacientes com problemas cardíacos. Essa sensação de “batedeira no peito” ou “coração acelerado” dura menos do que 30 minutos e não traz nenhum prejuízo ao coração. Também não tem nenhum efeito cumulativo.
Bombinha não faz mal para o coração!


A bombinha vicia?

Não. Se o paciente tem asma ele precisa de tratamento. O tratamento é contínuo e prolongado. A ideia é controlar a inflamação que existe nas vias aéreas e torná-las menos sensíveis aos estímulos do ambiente. Assim a criança enfrenta as variações climáticas e os resfriados sem apresentar uma crise. Consegue realizar as atividades físicas sem limitações, tem uma noite de sono tranquila. O tratamento é feito com doses bem pequenas de corticoides por via inalatória. Então utilizamos as bombinhas para administrar esses medicamentos com facilidade e eficiência. Como o tratamento é prolongado, existem bombinhas para uso diário, como qualquer outro problema de saúde de evolução crônica. Assim, usar bombinhas todos os dias não significa que seu filho está viciado nelas, significa apenas que está tratando uma doença pulmonar de forma rápida e segura, mandando o medicamento diretamente aos pulmões.

Bombinha não vicia! Bombinha trata uma doença crônica.


A criança precisará usar a bombinha para o resto da vida?

Muito provavelmente, não. A história natural da asma é de que as crianças são muito sintomáticas na primeira infância e com o crescimento pulmonar, a maturidade imunológica e o próprio tratamento, a doença entra em longos períodos de remissão de sintomas. Assim, o paciente, apesar de continuar alérgico, deixa de apresentar sintomas pulmonares e consegue permanecer longos períodos sem necessidade de tratamento contínuo. Por isso, é muito importante fazer o acompanhamento médico especializado para descobrir qual a menor dose de medicamento que mantém a criança estável e até o momento adequado de suspender o tratamento medicamentoso.



Cirurgia refrativa é opção prática e segura para se livrar dos óculos


Para a maior parte das pessoas que sofrem de miopia ou astigmatismo é praticamente impossível abrir mão dos óculos para enxergar bem. O fato é que, em algum momento da vida, grande parcela da população acaba precisando deles. Mas já pensou como seria não depender mais de qualquer acessório para ver o mundo com todas as suas cores? O que muito pouca gente sabe é que isso é possível, de forma simples e rápida.

Disponível no Brasil desde 2012, a SMILE - abreviação em inglês para Extração Lenticular com Pequena Incisão - é a mais moderna e menos invasiva técnica de cirurgia refrativa, que faz uso do laser de *femtossegundo, equipamento ZEISS VisuMax®, que garante resultados com segurança, conforto e eficiência.
Durante o processo, o laser cria uma lentícula na córnea que é removida por uma uma pequena incisão de acesso, de aproximadamente 2 mm, corrigindo o formato da córnea.

Por ser mais precisa, a técnica aprimora a correção refrativa e permite uma recuperação mais ágil. A cirurgia é mais precisa e preserva mais a estrutura da córnea do paciente. Inovador, o procedimento tem o registro da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária Brasileira), condição obrigatória para a realização da técnica.

Considerada a técnica mais moderna em cirurgias ópticas a laser, a SMILE já corrigiu mais de 1,5 milhão de olhos em mais de 70 países pelo mundo. No Brasil, existem 11 centros refrativos que realizam o procedimento, distribuídos em 9 cidades: Rio de Janeiro (RJ), São José dos Campos (SP), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Recife (PE), Goiânia (GO), Cuiabá (MT), Brasília (DF) e Porto Alegre (RS).


*femtossegundo: unidade de medida de tempo que corresponde a 10?¹? segundos, ou seja, um quadrilionésimo de segundo.


O que fazer antes de realizar a cirurgia:
  • Para que o paciente possa se submeter ao processo é necessário realizar exame oftalmológico completo;
  • Apenas o oftalmologista poderá indicar a técnica mais adequada para o paciente.

Vantagens da técnica SMILE:
  • O procedimento é mais rápido e mais confortável;
  • Condições ambientais não afetam os resultados do tratamento;
  • Permite a correção desde -1.00 até -10.00 dioptrias (graus) de miopia e astigmatismo;
  • Incisão menor que 4 mm;
  • Corte lateral até 80% menor do que em outros procedimentos refrativos;
  • É mais seguro, logo, há riscos menores de infecções, síndrome do olho seco e crescimentos epiteliais por conta de o procedimento ser minimamente invasivo;

Diferenças entre cirurgias:

Existem três técnicas cirúrgicas, a SMILE, a PRK e a Lasik. A vantagem da SMILE em relação às demais está na forma de incisão da lentícula, bem menos invasiva:

  • Na técnica PRK, a camada superficial do olho (epitélio) é removida e recebe aplicação de excimer laser;
  • Na LASIK, o médico faz um flap na córnea antes de aplicar o excimer laser. Em seguida, a córnea é reposicionada;
  • No caso da SMILE, o laser é aplicado na parte interna da córnea. Com uma incisão 80% menor que a LASIK, a lentícula é extraída da córnea. Além de bem menos invasivo e seguro, o método garante um pós-operatório mais tranquilo e confortável.



Dr. Renato Ambrósio Jr. - Oftalmologista, com mais de 350 publicações científicas, eleito entre os 100 mais influentes do mundo em 2018 pela Power List, da revista inglesa The Oftamologist. Atua como diretor de Córnea e Cirurgia Refrativa no Instituto de Olhos Renato Ambrósio, além de fazer parte do corpo docente dos cursos de Pós-graduação (latu sensu) em Oftalmologia da PUC-RJ e da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, atuando nas áreas de córnea e cirurgia refrativa. Desde 2011, ele atua também como professor afiliado da Pós-graduação em Oftalmologia da UNIFESP e é Professor Adjunto de Oftalmologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio). Em 2020, assumirá a presidência da International Society of Refractive Surgery (ISRS). O Dr. Renato será o primeiro presidente brasileiro da entidade que tem forte relação com a American Academy of Ophthalmology (AAO).





ZEISS
www.zeiss.com

Casos de dengue aumentaram no início de 2019


Especialista em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente do Centro Universitário FMU alerta para os cuidados a serem adotados para não ser infectado pelo mosquito


*Levantamento do Ministério da Saúde, publicado na segunda quinzena de março, demonstra que o número dos casos de dengue no Estado de São Paulo aumentou 2.124% nas primeiras semanas de 2019, em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados monstram ainda que metade dos óbitos registrados no país por conta da dengue ocorreu em São Paulo, o que resultou em 31 mortes por conta da doença.

Para **Allan Carlos Pscheidt, coordenador do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário FMU, e doutor em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente, o aumento dos casos se deve a diferentes fatores. “O período de chuvas intensas do verão em muitas regiões do país contribui para a reprodução dos mosquitos. Outro dado é o aumento de casos do sorotipo 2. No Brasil, havia, recentemente, um maior número de casos de infecção pelo sorotipo 1 e 3. A recirculação de um outro sorotipo é responsável pelo aumento de casos de infecção, pois cria uma “bagunça” no sistema imunológico. Assim, há maior risco de infecção secundária e de desenvolver formas mais graves da doença. Sendo uma enfermidade tropical, no Brasil, a recirculação dos sorotipos em períodos alternados tem sido bastante comum”.

Existem 4 sorotipos diferentes identificados: DENV-1, DENV-2, DENV-3, DENV-4. Segundo do Ministério da Saúde², em 2011 havia predomínio do DENV-1 em algumas regiões do país e DENV-3 em outras, enquanto que em 2012 predominava o DENV-4 em algumas regiões e o DENV-1 em outras. Assim, há uma flutuação do sorotipo predominante a cada ano. 

O especialista alerta que medidas simples ainda são essenciais para combater a proliferação da doença.  “A eliminação dos focos já possibilita a redução do número de casos. Também o uso de repelentes, principalmente em crianças e idosos, que são os mais afetados. Importante também é que a população notifique as autoridades sobre a presença do mosquito e de casos de infecção, muitas vezes tratados como uma gripe comum, sem acompanhamento médico”, conclui.
  
Uso de repelentes

A seguir, Pscheidt lista os cuidados que devemos ter com o uso de repentes: 

Bebês não devem usar repelentes, principalmente à base de DEET, IR3535 ou Icaridin, que são as substâncias mais utilizadas nos produtos e que são muito tóxicas para eles. A recomendação é o uso de repelentes mecânicos, como telas de proteção e mosquiteiros, uso de roupas com as mangas longas e calças compridas, de tecido de trama mais fechada e manter janelas fechadas. Segundo recomendação de especialistas, a partir dos seis meses de idade pode-se utilizar IR3535. Entre 2 e 12 anos pode-se utilizar o DEET em concentração de 9% e Icaridina infantil, em concentração de 25%. A partir dos 2 anos pode-se utilizar, também óleo de citronela em concentração 1,2%.  A partir dos 12 é recomendável utilizar o DEET em concentração de 14%, Icaridina de 25% a 50%. Para saber qual das três substâncias está presente no repelente é importante a leitura do rótulo do produto e em caso de dúvidas consultar o farmacêutico de plantão ou, mesmo o médico. O uso indevido dos produtos pode trazer riscos à saúde.

Os repelentes elétricos não devem ser utilizados em locais com pouca ventilação, presença de bebês e pessoas asmáticas ou com problemas respiratórios. Gestantes devem utilizar conforme orientação médica.

Repelentes naturais à base de citronela, andiroba, óleo de cravo e outros não possuem ainda comprovação de eficácia ou aprovação da Anvisa. A citronela, por exemplo, pode ser tóxica quando utilizada em concentrações maiores que 1,2%. A aplicação de óleos na pele pode causar queimaduras e outros problemas. Por isso, o acompanhamento médico é importante.

Jardins e vasos podem ser repelentes de insetos e é uma alternativa barata. A citronela é um capim de crescimento vigoroso e tem propriedade natural de repelir insetos. Lavanda é uma planta com potencial ornamental e cheiro adocicado. Flores de crisântemo também possuem propriedade repelente. O manjericão, alecrim e a hortelã podem ser utilizados para repelir insetos, decorar o ambiente e ainda contribuir para uma alimentação mais saudável. Um biólogo poderá avaliar a necessidade do ambiente e indicar as melhores plantas para cada situação dentro de um projeto paisagístico que auxilie a saúde dos moradores.



*¹Levantamento do Ministério da Saúde




**²Allan Carlos Pscheidt - Doutor em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente e doutorado sanduíche no Botanische Staatssammlung München (Alemanha). Mestre em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente, área de concentração em Plantas Vasculares (IBt-SP, 2011). Exerce diversas atividades relacionadas à Docência e Pesquisa, possui artigos e capítulos de livros publicados, além de ser revisor de revistas científicas nacionais e internacionais.



Sobre a Laureate Brasil


A Laureate Brasil, integrante da rede global líder em ensino superior Laureate International Universities, é formada por 12 instituições, com mais de 50 campi em oito estados brasileiros, e polos em diversos locais do país na modalidade de educação a distância. Fazem parte do grupo mundial: Business School São Paulo (BSP); CEDEPE Business School; Complexo Educacional FMU/FIAM-FAAM; Centro Universitário do Norte (UniNorte); Centro Universitário IBMR; Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter); Centro Universitário FADERGS; Centro Universitário UniFG; Faculdade Internacional da Paraíba (FPB); Universidade Anhembi Morumbi (UAM); Universidade Potiguar (UnP); Universidade Salvador (UNIFACS); e EAD Laureate.



Sobre a Laureate International Universities

A Laureate International Universities é a maior rede global de instituições de ensino superior, com 850 mil estudantes matriculados em 38 instituições presenciais e online, localizadas em cerca de 10 países, com programas de graduação e pós-graduação (lato e stricto sensu) de qualidade e focados na empregabilidade dos estudantes, em uma ampla gama de áreas de conhecimento. A organização é a maior Empresa B Certificada® do mundo na área de educação e tem a missão Here for Good, de estar aqui para o bem e para sempre, pois acredita que quando os alunos obtêm sucesso, países prosperam e a sociedade se beneficia.  www.laureate.net.


A realidade de um doente renal



Pedro tem 45 anos, filho único, casado, pai de três filhos. Seu pai morreu com a mesma idade por causa desconhecida. É um executivo de sucesso que acaba de fechar um novo negócio magnífico, que exigiria total empenho pessoal. Após saída com colegas para uma comemoração, amanheceu com náuseas, vômitos e indisposição. Procurou um médico que, após alguns exames, diagnosticou insuficiência renal terminal, causada por doença policística. A partir de agora dependeria de terapia renal substitutiva, que consumiria em torno de 20 horas semanais para o tratamento de hemodiálise. Pedro se desesperou e, para piorar, descobriu que a doença é hereditária. Seria sua culpa transmitir uma doença dessas aos seus filhos? – Pensava ele. Ao perguntar como poderia mudar isso tudo ouviu: “Somente com um novo órgão, uma família doadora e um transplante renal podem devolver a vida que você tinha antes”.

Em seu primeiro dia em hemodiálise, conheceu vários pacientes. Um mundo doente que não pensava existir. O que mais chamou sua atenção foi uma garota - Maria, de 2 anos - que devido a uma má formação do trato urinário evoluiu com insuficiência renal crônica e necessidade de tratamento dialítico. “Tão jovem! A doença não escolhe idade” - pensou ele. “Mas ela pode realizar um transplante, resolveria o problema?” perguntou Pedro. Mais uma vez ouviu a mesma resposta: “Depende de uma família doadora”.


Desafios

Em seu segundo dia de tratamento, observou uma correria da equipe médica, entusiasmada com a possibilidade de um doador em potencial: um jovem de 23 anos, vítima de acidente automobilístico, quando retornava para casa após sua formatura em medicina. Apresentara morte encefálica.

A Central de Transplante informou os médicos que a família estava inconsolável pela tragédia e que era uma deselegância os abordarem naquele momento tão delicado. Além disso o jovem médico nunca tinha comentado nada sobre doação. Ele perdeu a vida e pessoas perdiam a oportunidade de serem curados. “Por que as pessoas são tão egoístas?” - questionava um membro da equipe. Ouviu como resposta: “As pessoas não conhecem uma a outra na intimidade ou em todos os seus desejos, não paramos para pensar em nosso momento final”.

Outro grande problema dessa doença é que ela exige tratamentos especializados e de alto custo. Apenas 7% dos municípios brasileiros possuem centros de tratamentos. Pacientes fora desse circuito morrem sem diagnósticos ou sem tratamentos ou viajam dezenas de quilômetros para conseguir sobreviver.


Insuficiência funcional de um órgão é mais comum que imaginamos

Insuficiência funcional de um órgão pode variar de intensidade e é chamada de terminal quando a função desempenhada por esse órgão é incapaz de atender a necessidade do organismo. Nesse momento é preciso iniciar uma terapia substitutiva como a hemodiálise ou transplante, no caso de uma insuficiência renal, por exemplo.

Casos como do Pedro e da Maria são mais comuns do que imaginamos. A prevalência de doença renal (número de casos em uma determinada população) gira em torno de 6% somente no Brasil - quase 10 milhões de pessoas, número que aumenta cerca de 10% a cada ano. São mais de 1,5 milhão de pessoas realizando tratamento dialítico no mundo, sendo em torno de 113 mil no Brasil, o que não representa 0,5% da população. Infelizmente o restante morre antes de ter o diagnóstico ou porque não conseguem acesso ao tratamento, por falta de vagas ou por habitar em um local distante de um centro de tratamento.

Somente com esses pacientes, o Ministério da Saúde gasta em torno de 4 bilhões de reais em tratamento dialítico por ano no Brasil. Apesar dos custos elevados, a hemodiálise sozinha não é suficiente e necessita de terapia medicamentosa de apoio, o que pode aumentar em até 50% esse custo.


Transplantes e seus problemas

O transplante é a forma de tratamento mais eficaz, próxima ao natural e de menor custo para substituir a função de um órgão ou tecido que está incapacitado de desempenhar sua função adequada. Um fator significativamente negativo é a falta de doadores disponíveis devido a não doação familiar.

São dois tipos de doadores: vivos ou falecidos. O primeiro apresenta maior dificuldade relacionada à vida do doador (trabalho, provedor familiar), além do risco que, apesar de baixo, existe. O doador falecido é a fonte doadora ideal em um tratamento com órgãos sólido.

A lista de espera de receptores de rim representa mais de 15 vezes o número de órgãos ofertados anualmente. No Brasil, mais de 70% dos transplantes, a partir de doador falecido, ocorreram nas regiões Sul e Sudeste do País. Em 2018, o número de vítimas de mortes anuais violentas e de trânsito ultrapassou os 100 mil. No mesmo período, somente três mil doadores falecidos foram ofertados por suas famílias.

Atualmente, após o diagnóstico de morte encefálica, a equipe médica informa compulsoriamente a Central de Transplantes, que explica à família o processo de doação e consulta se a mesma é doadora de órgãos. Não há nenhuma retribuição financeira ou qualquer outro privilégio. Na doação, serão realizados procedimentos de retirada dos diversos órgãos e doados para qualquer lugar do Brasil, gratuitamente. Após a retirada dos órgãos e tecidos doados, o corpo do doador é devolvido à família para continuidade dos procedimentos funerários.


Muito pode ser feito

A negativa das famílias muitas vezes é fruto de uma incerteza sobre o desejo do possível doador, sobre o que é doação, o que é transplante e o entendimento de que todos podem, a qualquer momento, ser necessitados e/ou beneficiários de um órgão doado. Mais de 60% das famílias de possíveis doadores, após serem abordadas, negam a doação devido às incertezas ou por nunca terem conversado sobre o assunto ao longo de sua convivência.

As possibilidades dos “Pedros” e das “Marias” retornarem às suas vidas depende apenas de um “sim” de uma família em algum lugar. Tudo pode voltar a ser quase normal apenas com uma decisão de amor ao próximo.





Fernando Vinhal - membro da equipe de transplantes no Brasil 

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