Ligada ao TOC –
Transtorno Obsessivo-Compulsivo, a doença requer tratamento com avaliação
psiquiátrica e com médico com formação em Tricologia, para a adoção do melhor
tratamento para recuperação do couro cabeludo e fazer com que os fios voltem a
nascer saudáveisImagem de 8photo</a> no Freepik
Os transtornos psiquiátricos também podem afetar o
couro cabeludo, fazendo com que as pessoas sintam uma vontade incontrolável de
arrancar os cabelos – que é a Tricotilomania (TTM).
O médico e tricologista Luciano Barsanti,
presidente da Sociedade Brasileira de Tricologia (SBTri), esclarece que a
Tricotilomania pode trazer problemas de saúde que vão além da perda dos
cabelos. “É muito importante que a pessoa tenha ajuda especializada quando
sofre com esse transtorno psiquiátrico porque o problema pode ir muito além da
estética. Quando o paciente ingere os fios, ele pode precisar de uma
intervenção cirúrgica para desobstrução intestinal e isso acontece com uma
certa frequência”, alerta o profissional.
Não se sabe ao certo a causa da Tricotilomania, mas
é de conhecimento médico que ela pode estar associada a outras condições
psíquicas, como depressão, transtornos de controle do impulso, transtorno
obsessivo compulsivo (TOC) e transtorno de ansiedade generalizada (TAG). A
doença foi alocada no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
(DSM) na categoria relacionada ao TOC – Transtorno Obsessivo-Compulsivo.
Para buscar ajuda profissional, é preciso ficar
atento aos sinais da doença, que além da vontade incontrolável de arrancar os
fios de cabelo gera também uma grande sensação de prazer quando eles são
arrancados. Surgem, ainda, as falhas perceptíveis no couro cabeludo. “Apesar da
agressão, é possível tratar do couro cabeludo e fazer com que os cabelos nasçam
novamente – a menos que o bulbo capilar tenha sido danificado com a força do
arranque. Por isso, o paciente deve ser avaliado por um médico com formação em
Tricologia, apenas esse profissional conseguirá entender as necessidades e
indicar o melhor tratamento para cada caso”, diz ele.
Os melhores tratamentos são, segundo Dr. Barsanti,
os que adotam métodos não-invasivos de eletroestimulação do bulbo do cabelo e
desobstrução do óstio (orifício). “O ideal é utilizar insumos adequados e laser
de baixo comprimento de onda para recuperação capilar, sem microagulhamento ou
mesoterapia, que podem causar infecções no paciente”, aconselha.
Dr. Luciano - médico e Tricologista, Presidente da
Sociedade Brasileira de Tricologia "SBTri", membro titular do
American Hair Loss Council - USA e da Sociedade Italiana de Tricologia, além de
membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia.
Dra. Marcia Cecilio - Médica e Tricologista, membro titular do American Hair Loss Council - USA, membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia, e membro da Sociedade Brasileira de Tricologia - SBTri.
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