Encostar
no meio-fio ao estacionar o carro, mesmo que seja de leve, pode afetar a
estrutura do pneu. Saiba como isso acontece e evite.
A Goodyear,
tradicional fabricante de pneus reconhecida internacionalmente pelas inovações
que traz ao mercado e pelo cuidado que tem com a segurança dos consumidores,
mantém os esforços de orientação dos condutores sobre o uso adequado dos pneus,
com foco em desempenho e segurança na condução dos veículos. Além da calibragem
frequente e da manutenção corretiva (alinhamento e balanceamento), a Goodyear
chama a atenção para alguns hábitos inadequados, que podem ser evitados e
melhorar a durabilidade dos pneus. Um deles é estacionar com o pneu apoiado no
meio-fio, hábito comum e que pode ser percebido facilmente pelas ruas, quando é
possível encontrar carros parados dessa maneira; em vagas de 45 graus,
inclusive, essa é uma ocorrência ainda mais comum.
O piloto de teste do
Campo de Provas da Goodyear, Felipe Zacarias, alerta que o hábito de estacionar
com os pneus encostados no meio fio pode ocasionar uma fissura na estrutura da
malha interna de aço dos pneus, podendo até levar a fissura. O mesmo pode
ocorrer quando o veículo sobrepassa por uma calçada, pois o impacto é ainda
maior.
Zacarias explica que
as rupturas na malha interna por utilização incorreta podem ser percebidas de
três maneiras. A primeira ocorre quando o motorista calibra o pneu pela manhã e
no dia seguinte a pressão já baixou novamente, esvaziou. "Ou seja, a
estrutura de aço já não está mais tão eficiente por causa das trincas, ao ponto
de segurar a pressão recomendada do pneu", esclarece. Outra situação que
mostra essa situação é pelas vibrações em rodovias, onde a velocidade média é
de 80 km/h. "Às vezes, mesmo com o balanceamento em dia, a rachadura na
manta de aço não oferece uma condição de rodar suave, fazendo com que ocorra
uma trepidação semelhante a que é percebida quando os pneus não estão
balanceados e, consequentemente, isso pode implicar em outras complicações
mecânicas ao veículo", reforça o piloto. Por fim, a pior situação citada por
Zacarias é a perda de um pneu por excesso de descuido. "A avaria acaba
sendo tão grande que pode provocar uma bolha na lateral do pneu que pode vir a
se romper e estourar".
Outro risco que pode
ser atribuído é o hábito de esbarrar no meio-fio e ocasionar a retirada de uma
"lasca" da lateral do pneu. "As avarias ocorridas nos ombros dos
pneus são impossíveis de reparar. Não é recomendável tentar reparar as laterais
dos pneus. Ou seja, quando fura ou rasga, não existe a possibilidade de recuperação",
reforça Zacarias. Já quando prensado ou apoiado no meio-fio, o talão é
pressionado e gera perda de pressão, deixando o ar escapar, além de contribuir
para uma deformação lateral.
Com relação à
condução, o piloto de testes da Goodyear ressalta que é muito importante para a
durabilidade de um pneu evitar pancadas abruptas, pois a carcaça sofre e acaba
transmitindo as avarias. "As ruas e rodovias brasileiras, geralmente, são
muito severas, tanto é que os nossos pneus são extremamente resistentes. Mas
vale sempre lembrar que os pneus são feitos para oferecer rodar silencioso,
segurança e aguentar o peso máximo de acordo com a indicação do veículo. Pneus
de passeio não são feitos para sofrer impactos. Então, recomendamos evitar
obstáculos, tampas de bueiro, meios-fios e buracos", conclui Zacarias.
Goodyear do Brasil
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