A dermatite atópica acomete de
10 a 15% da população mundial, não tem cura e costuma ter seus sintomas
agravados durante a estação mais fria do ano
Definida como uma doença
inflamatória crônica e genética, a dermatite atópica, apresenta erupções
avermelhadas na pele que coçam e formam crostas. O surgimento mais comum da
doença é nas dobras dos braços e na parte de trás dos joelhos. Agora, no
inverno, a pele tende a ficar mais ressecada pois com as temperaturas mais baixas,
as pessoas tomam banhos mais quentes, o que tira a oleosidade natural da pele,
além de usarem mais roupas. Tudo isso pode gerar um agravamento da doença,
segundo o dermatologista do Grupo São Cristóvão, Dr. Bruno Tegão.
“A doença não é contagiosa e o
diagnóstico deve ser dado por um dermatologista, sendo que muitas vezes há
necessidade de uma biópsia de pele para confirmação. A dermatite atópica
acomete de 10 a 15% da população mundial e a maioria dos casos iniciam na
infância, mas tendem a melhorar na adolescência e fase adulta. Porém, casos
mais graves podem persistir por toda a vida e necessitam de acompanhamento de
um especialista.”, disse o dermatologista.
Sem cura, a doença pode ser
controlada com tratamentos tópicos, pomadas, cremes e loções, fototerapia e
medicações via oral ou injetável. Outra maneira é hidratar a pele com produtos
indicados pelo dermatologista, já que os atópicos, em sua maioria, sofrem com
deficiência de alguns nutrientes como ácido graxos e ceramidas. Por isso,
precisam de hidratação adequada para sua reposição.
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