Nova edição do
projeto Frequências traz dois shows na mesma noite.
Craca e Dani Nega
Em seu segundo álbum O Desmanche, a dupla Craca e
Dani Nega, vencedora do Prêmio da Música Brasileira e do Prêmio
Profissionais da Música 2018, refina a união entre a música
eletrônica latina, o spoken word e o hip-hop numa potente e dançante
performance poética e política. Com grande habilidade no RAP e muita presença
de palco, a atriz-MC Dani Nega dispara com precisão versos que denunciam o
racismo e a misoginia, enquanto Craca "espécie de Amon Tobin puxado no Tom
Zé" (NowLoading) à frente da banda e com seus aparatos
eletrônicos sob as mãos, coordena a massa sonora de beats e temperos
"trazendo uma musicalidade completamente autêntica, mostrando que é
possível inovar e renovar" (Fritz Molotov). A dupla se apresenta acompanhada por Priscila
Briganti (bateria), Gil Duarte (trombone e flauta), Gisah
Silva (percussão) e Eloiza Paixão (backing vocals).
No repertório, músicas como Quando Voltarão, Sarava
Xangô e Preta Velha.
Craca, alter-ego sci-fi trash do produtor
musical Felipe Julián, incorpora essa figura de
homem-crustáceo gaiato, sem nação, imigrante e desarraigado, recolhendo em sua
tralha componentes étnicos do mundo todo para temperar seu ensopado,
feitiçaria, cujo objetivo maior reside em fazer humanos dançar. Dani Nega, uma potente mestra de cerimônia com
voz suave, precisa e irônica. Uma metralhadora poética que honra a sigla R.A.P.
em suas duas versões: 'rhythm and poetry' no inglês ou 'revolução através da
palavra' em sua apropriação brasileira. Em
memória de Raquel Trindade e sobre um
show de Craca e Dani Nega, com participação de Ilú Obá
de Min, Clarianas, Luedji
Luna e Roberta Estrela D`Alva, um belo
minidoc dirigido por Day Rodrigues e Pétala
Lopes pode ser visto neste link: https://youtu.be/VFv5YzhLbTk
Ilú Obá De Min
O Ilú Obá
De Min se apresentará com 19 integrantes, tocando instrumentos
como alfaias, xequerê, agogô e djembe. No repertório, cantos em Yorubá e danças, advindos dos terreiros
de Candomblé e das culturas populares, realizando uma grande ópera de rua
comandada pela força dos tambores. O protagonismo é inteiramente feminino e vem
das mulheres a força para lutar por uma sociedade menos racista, sexista,
machista e discriminatória.
Como uma associação paulistana sem fins lucrativos que tem como base o
trabalho com as culturas de matriz africana e afro-brasileira, o Ilú Obá
De Min surgiu em 2004, após vinte anos de pesquisa-ação
desenvolvidas com variados grupos sociais. Atualmente dirigida por Beth Beli
(indicada ao Prêmio Nacional do Cinema Brasileiro pela trilha do filme Pitanga)
e Mazé Cintra, o objetivo da associação é preservar e
divulgar a cultura negra no Brasil, mantendo diálogo cultural constante com o
continente africano através dos instrumentos, dos cânticos, dos toques, da
corporeidade, além de abrir espaço para ideias que visem ao fortalecimento
individual e coletivo das mulheres na sociedade.
O espetáculo Akotirenes Yibi das Mulheres Quilombolas
conta, através de suas composições, a história das mulheres quilombolas que
tanto lutaram e lutam ainda hoje por terras, direitos igualitários e respeito.
O Ilú Obá com sua proposta inovadora e
única na metrópole de São Paulo tornou-se referência étnico-cultural e
educativa, tendo sido premiado pelo Prêmio Culturas Populares Mestre Humberto
Maracanã 2008 – SID/MINC ao lado de grandes iniciativas culturais brasileiras,
com o Prêmio Governador do Estado 2013, Brasil Criativo em 2014, Prêmio Jovens
do Axé 2015, Prêmio Africa-Brasil 2015, Prêmio Jovens do Axé 2017 e Prêmio
Banda Redonda 2018.
Projeto Frequências
O Frequências
promove o encontro de artistas que admiram o trabalho um do outro, mas
transitam em outras searas musicais, muitos deles jovens artistas que tenham
algum tipo de interlocução entre si, mesmo atuando em cenas diferentes. As
primeiras edições do projeto reuniram o vocalista da banda BaianaSystem Russo
Passapusso e o rapper paulista Rico Dalasam,
o cantor paraense Jaloo e a banda Aeromoças
e Tenistas Russas e os cantores Tássia Reis
e Baco Exu do Blues. No sábado, 24 de novembro, será a
vez de Siba e Banda Eddie fazerem dois shows na
mesma noite, na Casa Natura Musical.
Casa
Natura Musical
Inaugurada em
maio de 2017, a Casa Natura Musical celebra um ano e o fato de ter entrado para
o mapa cultural de São Paulo como uma das mais charmosas e aconchegantes casas
de shows do país, eleita como a melhor casa de shows de grande
porte de São Paulo (O Estado de S. Paulo, em 5/10/18). Com
total visibilidade de qualquer ponto da plateia, a Casa oferece uma combinação
de conforto e qualidade musical, configurando o palco ideal para abrigar nomes
consagrados, novos talentos e projetos desenhados a muitas mãos. O acesso por
transporte público é fácil, pois a Casa está localizada na esquina da rua Artur
de Azevedo com a rua dos Pinheiros,
entre as estações Fradique Coutinho e Faria Lima do metrô, próxima a linhas de
ônibus e ciclovias.
O empreendimento
soma as credibilidades dos empresários Paulinho Rosa,
dono do Canto da Ema, e Edgard Radesca, fundador do
Bourbon Street Music Club, à cantora e compositora Vanessa
da Mata. Formaram assim a VIVÁ Cultural, empresa proprietária e
realizadora do projeto. O patrocínio é da Natura,
empresa que há 12 anos destaca-se pela atuação na valorização da produção
contemporânea e da identidade musical brasileira por meio do Natura Musical.
Uma novidade da casa, inspirada nas lojinhas de museu, é o espaço de
experimentação de produtos Natura, com balcões de maquiagem e perfumaria e
consultoria especializada.
Craca
e Dani Nega e Ilú Obá de Min
Projeto
Frequências – dois shows na mesma noite e apenas um ingresso
Quando: segunda,
19 de novembro, às 21h30
Abertura da
Casa: 20h
Ingressos:
Meia-entrada
para todos os setores
Pista: R$ 40
(lote 1), R$ 50 (lote 2) e R$ 60 (lote 3)
Bistrô Superior:
R$ 120
Camarote: R$ 120
Lotação para
este show: 710 lugares
Classificação
etária: 12 anos (menor de 12 acompanhado pelos pais ou
responsáveis)
Casa
Natura Musical
Rua Artur de
Azevedo, 2134, Pinheiros, São Paulo, tel: (011) 3031-4143
Ingressos sem
taxa de conveniência na bilheteria da Casa
Ingressos podem
ser pagos com dinheiro, cartões de crédito e débito
Horário da
bilheteria: de terça a sábado, das 12h às 20h. Segundas e domingos, quando
houver show. Em dias de espetáculo, a bilheteria fecha mais tarde, até uma
hora após o início da apresentação.
Vendas de
ingressos: Eventim
Vendas para
pessoas com deficiência: 4003-6860
Nenhum comentário:
Postar um comentário