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quarta-feira, 11 de julho de 2018

LEISHMANIOSE CANINA


 Saiba mais sobre a Leishmaniose canina, uma doença que pode afetar cães e humanos

A Leishmaniose avança pelo interior do Estado de São Paulo e chega cada vez mais próximo à capital, a doença se espalha rapidamente e seu controle depende da atuação dos gestores públicos e da população.

“O cão é sempre a alegria da casa. E como qualquer integrante da família, quando ele fica doente, várias preocupações tomam conta dos donos” afirma o veterinário Cauê Toscano do Vet Quality Centro Veterinário 24h. Uma doença que merece atenção especial é a leishmaniose canina, patologia transmitida por um mosquito infectado, que pode afetar tanto os humanos quanto os cães.
A leishmaniose

A doença é mais comum nos locais onde falta saneamento básico. Esses locais apresentam fatores que facilitam o aparecimento de insetos portadores do protozoário causador da doença (no caso do transmissor da leishmaniose, o mosquito palha ou birigui).

Ao caírem na circulação sanguínea do cachorro, os parasitas se reproduzem dentro das células. Essa reprodução pode comprometer vários órgãos.
Quando ocorre em cachorros, a doença é chamada de leishmaniose visceral canina, e o tratamento ainda não permite a cura total, mas pode diminuir os sinais clínicos. Sendo assim, o veterinário trabalha na tentativa de controlar a epidemiologia.



Os sintomas

O primeiro sintoma que o cão com leishmaniose apresenta é a perda de pelos em locais específicos, como ao redor dos olhos, do nariz, da boca e nas orelhas.

Conforme a doença avança, o animal pode apresentar sintomas como perda de peso, falta de apetite, vômitos, conjuntivites, hemorragias nasais, aparecimento de dermatites e, em fases mais avançadas, pode-se perceber deficiências renais crônicas e acelerado crescimento das unhas.

A doença pode estar presente no cachorro por diversos meses sem que haja a manifestação de qualquer sintoma. Ao perceber alguma mudança no comportamento do animal, é imprescindível levá-lo ao veterinário. O quanto antes o cão for diagnosticado, mais chances ele tem de sobreviver.

Para tratar da leishmaniose canina, é necessário que o dono do cachorro se comprometa a cumprir as orientações do veterinário. É preciso evitar o contato com pessoas e com outros cães, realizar exames com frequência e ser religiosamente correto com a administração dos medicamentos receitados. Já que não existe uma cura, é preciso fazer um esforço para tentar controlar o avanço da doença.


A prevenção

No Brasil existem poucos métodos para prevenir a leishmaniose visceral canina. Existem coleiras que afastam os insetos dos cães, prevenindo as picadas. Alguns hábitos também podem ser adotados para evitar a contaminação do cachorro, como evitar sair para passear com ele no fim da tarde (se você mora em uma zona sem saneamento básico), não acumular lixo em casa para evitar a proliferação do inseto transmissor, e realizar exames periódicos.

Porém, o melhor método de prevenção da doença é a aplicação da vacina. Por isso, ao comprar ou adotar um cãozinho, é importante levá-lo ao veterinário e colocar as vacinas em dia de acordo com orientação médica. A vacinação previne problemas no cachorro e nas pessoas que convivem com ele.



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