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segunda-feira, 9 de julho de 2018

BRONQUIOLITE DEVE SER TRATADA DE FORMA DIFERENTE DA GRIPE


Hospital Leforte registra aumento de casos da doença
que atinge principalmente crianças



Quem mora em São Paulo está habituado a ter em um mesmo dia as quatro estações do ano. Mas, com a chegada do inverno, o frio pode trazer as típicas doenças respiratórias do período. Apesar de ser predominante no outono, a bronquiolite pode ocorrer.

Com sintomas parecidos com os de uma gripe, a doença se diferencia porque também deixa o paciente cansado, além de provocar tosse seca, coriza, falta de ar e febre. O que mais preocupa especialistas é que a bronquiolite pode atingir desde os bebês com menos de 1 mês até crianças com 2 anos de idade e, se não for bem tratada, a piora do quadro pode ter consequências mais graves.

“Nos casos dos prematuros ou dos que têm doenças respiratórias, como bronquite e asma, por exemplo, o caso precisa ser bem monitorado”, destaca a Dra. Talita Rizzini, coordenadora da Pediatria da Unidade Liberdade do Hospital.

A pediatra explica que a doença, que inflama os bronquíolos (a parte final da via aérea), é causada em 80% pelo vírus sincicial respiratório (VSR), que pertence ao gênero Pneumovirus, um dos principais agentes de infecção aguda nas vias respiratórias.

Em geral, a bronquiolite tem duração de sete dias. Mas, como atinge as crianças, é indicado que os pais levem os filhos para avaliação de um especialista, pois a dúvida no diagnóstico prejudica os cuidados e pode fazer com que a doença se transforme em outra mais grave, como a pneumonia.


Cuidados na rotina

Medidas simples como lavar sempre as mãos, usar álcool em gel para desinfecção e evitar o contato com indivíduos doentes reduzem as chances de contaminação pelo vírus da bronquiolite. Buscar evitar ambientes fechados, exposição ao cigarro e poluição em geral também são fatores importante para evitar a doença.



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