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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Estados Unidos atraem brasileiro empreendedor

Momento é positivo para quem pretende investir fora

 

Empreender nos Estados Unidos é a alternativa ideal para investidores que querem expandir os horizontes e potencializar os negócios. Por se tratar da maior e mais estável economia do mundo, o país ainda oferece outras vantagens que fazem a diferença para um empreendimento de sucesso. 

 

“O mercado norte-americano é uma saída à crise no Brasil. Alguns economistas avaliam que a economia brasileira deve demorar anos para retomar ao nível de renda que tinha antes. Então, investir nos EUA é uma excelente ideia para seguir novos rumos”, explica Luiz Caseiro, ombudsman da TS Immigration. 

 

Em 2018, os Estados Unidos emitiram número recorde para brasileiros de vistos EB-5, documento que dá direito ao Green Card para quem investir pelo menos US$ 500 mil no país. Os benefícios são vários. “O investimento brasileiro nos EUA aumenta a cada ano. Avanço tecnológico, estabilidade econômica, investimentos do Estado e público são as principais razões que levam as empresas a aproveitarem o mercado estadunidense”, reitera Caseiro.

 

Visto americano especial para empreendedores 

O EB-5 (employment based visa) se destina aos candidatos empreendedores que desejam investir seu próprio capital em empreendimento comercial nos Estados Unidos. Para ser beneficiado por ele, o empreendedor deve assegurar a criação de pelo menos 10 vagas de emprego em  tempo integral para trabalhadores americanos. O capital a ser investido também depende da localização do empreendimento. 

 

Governo e mudanças na política de imigração

Uma das maiores dúvidas depois das eleições dos Estados Unidos é sobre a permanência ou entrada de estrangeiros no país. A política de imigração de um país depende de uma série de fatores. Barrar ou facilitar o visto de determinadas nacionalidades tem a ver com acordos de cooperação, políticas de imigração pré-estabelecidas e até mesmo bandeiras do presidente eleito. 

Na avaliação da advogada de imigração da TS Immigration Fernanda Cortes, os governantes podem decidir sobre a permanência de estrangeiros, mas esse tipo de concessão não costuma afetar pessoas que receberam convites profissionais e exercem atividades consideradas essenciais. “O que acontecerá a partir de agora é muito especulativo. Mesmo que alguma regulamentação seja implementada, esse tipo de restrição não costuma alterar os vistos de trabalho para os que tenham recebido uma oferta de emprego de alguma empresa americana. Também não impede a chegada de trabalhadores em áreas consideradas prioritárias, como saúde e segurança”, conclui a especialista.

 



 

TS Immigration

 https://www.tsimmigration.com/

 

Rol da ANS pode ser questionado em situações especiais

Para especialistas em Direito, pedido médico se sobrepõe à lista da Agência Nacional de Saúde


Criado para servir como base dos serviços que devem ser prestados pelos convênios médicos, o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está no período de mais uma atualização após consulta pública, encerrada em 21 de novembro. A revisão da lista de cobertura dos planos de saúde, porém, nem sempre é ágil e condizente com os avanços da medicina. De acordo com especialistas em Direito Médico, embora a lista da agência seja um referencial importante, não é incomum que, mesmo diante de limitações contratuais, os consumidores pleiteiem tratamentos fora do rol quando há pedido expresso do médico.

"O rol de procedimentos da ANS não supre as necessidades dos beneficiários de planos de saúde porque a atualização não acompanha os avanços da medicina, deixando de constar muitos procedimentos, medicamentos e exames indicados pelos médicos", afirma Diana Serpe, advogada e palestrante em Direito da Pessoa com Deficiência, com ênfase nas áreas de Direito de Saúde e Direito da Educação. Em sua opinião, o rol não é taxativo. “Têm apenas o intuito de referenciar as operadoras de planos de saúde, portanto, trata-se de rol de cobertura mínima, exemplificativo. O fato de o tratamento não estar no rol dos procedimentos da ANS não obsta a responsabilidade da operadora de saúde em fornecer ou custear, desde que haja pedido médico nesse sentido", completa.  

Para Mérces da Silva Nunes, advogada, sócia do Silva Nunes Advogados Associados e autora de obras sobre Direito Médico, a atualização feita a cada dois anos de certa forma atende as demandas, mas está sujeita às necessidades de cada momento. "Durante esse período, a Agência analisa critérios técnicos, estudos e evidências científicas, segurança da tecnologia de saúde, além de considerar os impactos orçamentários dessas propostas", explica. "Quando há necessidade de incluir algum procedimento no intervalo entre as atualizações, a ANS pode determinar que seja feito extraordinariamente, como ocorreu no caso dos testes para Covid-19", ressalta.  

O rol da ANS é obrigatório para todos os planos de saúde contratados a partir da entrada em vigor da Lei nº 9.656/98 e, de acordo com a Agência, atualmente existem 3.336 itens para tratamentos de saúde. "Sempre que houver previsão para cobertura de determinada doença, o tratamento necessário deve ser disponibilizado. Embora seja comum a negativa de cobertura baseada no rol de procedimentos da ANS, ainda que conste no contrato de adesão, é prática abusiva nos termos do Código de Defesa do Consumidor", afirma Diana Serpe. Segundo ela, o entendimento na maioria dos tribunais majoritários é no sentido de ser o  rol de procedimentos da ANS exemplificativo. "Inclusive, no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, há súmula específica sobre a não taxatividade do rol da agência reguladora", destaca.

Mérces da Silva Nunes acrescenta que nos casos em que há risco para o paciente, a integridade da saúde vem em primeiro lugar. "Quando o juiz recebe um processo desse tipo, de urgência e de emergência, ele avalia a integridade da saúde do usuário e os interesses econômicos da operadora de plano de saúde. Numa situação como essa é bastante provável que o juiz determine a cobertura do procedimento, porque proteger a vida do usuário é muito mais relevante do que assegurar o equilíbrio do contrato", diz.   


 

 

Diana Serpe - advogada, palestrante em Direito da Pessoa com Deficiência com ênfase nas áreas de Direito de Saúde e Direito da Educação. Atua em ações relacionadas a negativas dos planos de saúde para o tratamento multidisciplinar do autista, fornecimento de canabidiol e de medicamentos de alto custo para doenças raras. Criadora do canal Autismo e Direito nas redes sociais.



Mérces da Silva Nunes - possui graduação em Direito - Instituição Toledo de Ensino - Faculdade de Direito de Araçatuba, mestrado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006) e Doutorado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2014). É advogada, sócia-titular do Silva Nunes Advogados Associados e autora de obras e artigos sobre Direito Médico.

  

O dia a dia do empreendedor com (e sem) uma secretária remota

Em meus artigos sempre destaco a importância das funções de uma secretária remota, mas dessa vez decidi deixar essa explicação um pouco mais realista e vou contar uma história sobre a rotina de um empreendedor sem uma secretária remota. E depois, de um empreendedor com esse profissional.

A história começa com o personagem “Jacinto Cansado”, que não tem o serviço de secretária remota. Ele é um empresário que já acorda atrasado e preocupado com todas as coisas que deixou acumuladas do dia anterior. Afinal, é uma “EUpresa”, que depende de si mesmo para organizar, planejar e executar as tarefas. Vamos acompanhar a semana de Jacinto:

Segunda-feira, 16 de novembro, 7h da manhã. Jacinto acorda, checa seus e-mails e vê um pedido de orçamento de um potencial cliente nos Estados Unidos. O e-mail chegou no dia 11, há 5 dias. E o cliente pede urgência no retorno, pois decidirá a empresa que irá contratar até o dia 18, ou seja, Jacinto tem apenas dois dias.

Jacinto sente que perdeu para a concorrência. Mas, não se dá por vencido e decide ligar para o seu potencial cliente e mesmo com seu inglês “fraco” o convence a recebê-lo para discutir a proposta em reunião presencial, para o dia seguinte!.

Jacinto Cansado teria um dia cheio de compromissos com seus clientes atuais, mas, com o foco em conquistar este novo cliente, decide adiar os compromissos da tarde para preparar tudo que precisa para chegar nos Estados Unidos.

Apesar de deixar alguns clientes insatisfeitos, ele consegue comprar passagem e reservar hotel (tudo bem mais caro, por não conhecer as ferramentas corretas, além de ser tudo de última hora).

No final do dia, Jacinto já sente um cansaço extremo quando se lembra que não fez a apresentação para o cliente. Começa a apresentação às 20h e termina quase 2h da manhã. Literalmente o dia de Jacinto foi além da própria segunda-feira. Inclusive, como a viagem está marcada para às 7h, ele tem de estar no aeroporto às 5h, então Jacinto já sente que vai parecer um “zumbi” no dia seguinte.

Jacinto Muito Cansado acorda atrasado e no pulo, mas consegue pegar seu voo. Durante o voo vai fazendo os ajustes que precisa na apresentação. Inclusive, alguns erros no inglês. Afinal, seu inglês está longe do ideal.

Depois de mais de dez horas de voo, que poderiam ter sido em sete, Jacinto chega aos Estados Unidos, chama um Uber, mas descobre que pegou o voo para o aeroporto mais distante do escritório e demora quase 1h para chegar lá. Do outro aeroporto, seria 15 minutos.

Jacinto liga para o cliente (para avisar sobre o atraso, uma bela gafe com americanos) e aproveita para tirar um cochilo. Ele está esgotado, mas já sente que o sofrimento está acabando e tudo vai valer a pena.

Faz a reunião com o cliente que diz o famoso “vou pensar”. Ele sabe que não foi tão bem na reunião, afinal, apesar de sua empolgação, ele estava um “caco”.

Jacinto já sente que perdeu uma grande oportunidade. Agora só resta finalmente descansar. Então, ele pega outro Uber para ir ao hotel. Esse sim, perto do aeroporto. Do outro aeroporto, claro. Mais 1h para pensar na vida.

Jacinto já sente que deveria ter alugado um carro. Sairia mais barato. E, com tempo para pensar, também percebe que tinha milhagens acumuladas e que poderia ter ido de graça para os Estados Unidos.

Então, cansado, Jacinto dorme e sonha com uma realidade bem diferente. Sonha que tem uma secretária remota para ajudar no seu dia a dia. Com isso, o e-mail que chegou no dia 11 foi lido no dia 11 mesmo, uma vez que a secretária alerta imediatamente o empresário sobre o contato de seu potencial cliente.

Empolgado, ele se apressa e pede que ela agende uma viagem para os Estados Unidos. Mas a secretária remota sugere algo diferente: “Posso ligar para entender a demanda e a necessidade de ir mesmo aos Estados Unidos?”

Após a ligação, o cliente fica satisfeito com a abordagem e impressionado com o profissionalismo da empresa. Ele ainda confidencia à secretária que a empresa de Jacinto era inicialmente a sua terceira opção entre os fornecedores, mas foi para o topo da lista. Assim, Jacinto já sente que saiu na frente nesta concorrência.

Com uma semana para planejar a viagem, a secretária antecipa os compromissos de Jacinto, para que ele não viaje com nenhuma pendência com seus clientes atuais. Além disso, ela prepara uma apresentação envolvente, com técnicas de storytelling (capacidade de contar histórias de maneira relevante, onde os recursos audiovisuais são utilizados juntamente com as palavras para estreitar a relação com o cliente) e em inglês de verdade, por se tratar de uma profissional trilíngue.

Com conhecimento, networking e recursos tecnológicos, está tudo pronto para a viagem de Jacinto. Passagem comprada com as milhagens disponíveis, para o aeroporto mais próximo do cliente, hotel reservado pelo melhor custo-benefício e carro com direito a cashback (porcentagem em reembolso).

A experiência dessa profissional que geralmente participa de clubes de fidelidade ainda pode gerar frutos. Por exemplo, reservar um restaurante para a reunião de negócios, com jantar grátis e no local preferido do cliente.

No final do jantar, Jacinto já sente que ganhou o cliente, só pede que a secretária formalize o orçamento, prepare o contrato e envie no dia seguinte. Tudo que Jacinto sempre sonhou. Mas ele acorda, volta para a realidade e ao ver que foi um sonho, se arrepende por não ter feito nada disso antes. Já sente que precisa urgentemente de ajuda.

Se você também sente o mesmo, chegou a hora de procurar uma secretária remota. E no final, você vai se tornar o “Jacinto que dei sorte”.

 


Rachel C. F. Neves - franqueada responsável pela unidade cidade de São Paulo da D.Zortéa Secretariado Remoto, sendo Secretária Executiva Remota Trilíngue.  Entre suas características tem uma excelente comunicação verbal e escrita, relações interpessoais fundamentadas na empatia e no profissionalismo e a interculturalidade faz parte do desenvolvimento pessoal dela, com experiência no estrangeiro, visitando diversos países e culturas em três continentes.


A diferença entre o artista e o empresário

Em primeiro lugar, deixe-me esclarecer: quando se fala em artista no mundo dos negócios, se fala no profissional ou técnico que tem determinado conhecimento específico ou habilidade. Isto é, o engenheiro, o contador, o advogado, o dentista etc. Todos eles são técnicos, artistas de suas respectivas artes ou profissões.

Nesse sentido, a grande pergunta que fica para donos de empresa é: ser um excelente artista, ou técnico, garante sucesso nos negócios?

Como você pode imaginar, com certeza não. Mesmo sendo imprescindível uma empresa ter uma excelente qualidade de entrega de serviços e produtos, só isso não garante sucesso, existem várias outras competências que um empresário deve desenvolver.

Na verdade, focar somente na visão técnica, ou seja, a parte operacional da empresa e esquecer outros fatores importantes que veremos a seguir, é uma das principais causas da mortalidade e estagnação de empresas dos mais variados segmentos.

O que quero dizer é que existem competências e atividades muito específicas a serem feitas e desenvolvidas quando se tem uma empresa. Na maioria das vezes, ou o empresário não sabe quais são, ou não cumpre o seu papel por qualquer outra razão.

Dito isto, qual o real papel do empresário?

Para responder, vou introduzir os três principais papéis que o dono de empresa exerce ou deveria exercer.


  1. O Técnico ou Artista

Usar a visão do técnico significa garantir a excelência na entrega do produto ou serviço. Em muitas empresas o dono precisa, literalmente, pôr as mãos à obra.


  1. O Gestor

Em resumo, o gestor é a figura que cuida de dois aspectos importantíssimos: o time e os indicadores. Usar o papel do gestor significa motivar e desenvolver a equipe, além de acompanhar os principais indicadores e índices do negócio, tais como: Indicadores de vendas, financeiros e de fluxo e caixa, evolução de projetos etc.


  1. O Empresário

O empresário tem o papel de cuidar de fatores externos à empresa, como seu posicionamento frente aos clientes e concorrentes, além de olhar para o futuro e a perpetuidade do negócio.

Muitas vezes, donos de empresas estão presos em atividades relacionadas ao papel do técnico ou artista, ficam tão sobrecarregados com essas atividades operacionais que não conseguem mais exercer o papel de gestor ou de dono de seu próprio negócio.

O resultado disso todos nós já conhecemos: um número avassalador de empresas endividadas ou quebradas, sem falar na própria qualidade e estilo de vida do dono, que fica em segundo plano.

Frente ao que foi exposto, convido você a responder a si mesmo os seguintes questionamentos: onde está o seu foco na maior parte do tempo? No papel do técnico ou artista? Sente-se sobrecarregado pela operação?  Está no papel de gestor? Vem cuidando dos indicadores e da equipe?  Ou está no papel de empresário? Já tem planejado o futuro da empresa?

Muitos donos de empresa ficam assustados ao perceber que gastam sua energia em atividades erradas e negligenciam aspectos importantes do negócio. Caso você se identifique, saiba que sempre há tempo de fazer mudanças significativas para colher melhores frutos.

O papel de um coach de negócios é exatamente o de assessorar e desenvolver os donos de empresa para que possam assumir e exercer os papéis de Gestor e Empresário com excelência, isso de forma sistemática e embasada nos mais consagrados conceitos e metodologias de gestão.

Espero que esse conhecimento tenha contribuído para que você possa expandir sua visão empresarial. Ao exercer com maestria o papel de gestor e empresário, você poderá planejar e tomar ótimas decisões, para desfrutar de maiores e melhores resultados nos negócios, além de uma jornada profissional muito mais próspera e significativa.

 


Valdez Monterazo - associado sênior na Sociedade Brasileira de Coaching, especializado em negócios, liderança e psicologia positiva. Tem cases de sucesso e promove resultados em diversos segmentos de pequenas e médias empresas.Saiba mais em: https://valdezmonterazo.com.br/

 

94% dos brasileiros compra um produto levando em conta o atendimento

Mesmo assim, apenas 11% dos brasileiros saem totalmente satisfeitos dos atendimentos


Consumidores brasileiros querem mesmo é serem bem atendidos. Em pesquisa realizada pela Hibou, empresa de monitoramento e pesquisa, que participa do GRAIN, um grupo de empresas independentes que objetiva transformar clientes em fãs, com mais de 2.600 pessoas, em outubro deste ano, nota-se a grande relevância que o atendimento tem na hora da compra de produtos e serviços. Mesmo que 98% dos brasileiros busque a qualidade daquilo que está comprando, 94% querem mesmo é um bom atendimento. 79% quer preço e 81% olha para a garantia.

"Apesar de serem consumidores preocupados com a qualidade no atendimento, apenas 11% se consideram totalmente satisfeitos. 39% fica muito satisfeito e 40%, médio satisfeito com a forma como é atendido quando está comprando algo. Na opinião dos brasileiros, as marcas mais citadas que melhor atendem seus clientes são: Amazon, Magazine Luiza, Mercado Livre, Apple, Brastemp, Samsung, Nubank." diz Ligia Mello, sócia da Hibou e responsável pela pesquisa.

Mas afinal, o que é um bom atendimento para o brasileiro? Para 96,7% é o atendente ouvir o que estão falando. Para 96,5% é o atendente explicar de maneira clara o que está sendo questionado, 95,8% é conhecer bem do produto ou serviço que está oferecendo. 94,3% ser claro em relação às vantagens e desvantagens de um produto, 91,3% ter agilidade para resolver dúvidas e 73,3% sugestões pertinentes ao que está sendo buscado. "Ou seja, o brasileiro quer o básico num bom atendimento, e pela pesquisa, vemos que não é isso que o mercado está oferecendo", diz Ligia Mello. "E quando dá errado, o pós-venda não lida com reclamação. 6 em cada 10 brasileiros não acredita que as empresas não sabem como agir neste momento" finaliza.

A fidelidade às marcas, segundo metade dos brasileiros está no bom atendimento. "Grande oportunidade para todos os tipos de verticais. Aprimore seu atendimento que a chance de recorrência é maior" explica Ligia. Para quem já vem pecando, a pesquisa traz outra boa notícia: para desistir de vez de uma marca, 53,9% passam por 2 ou 3 experiências ruins - ou seja, são muitas chances - e 33,3% após uma experiência ruim.

52,1% dos brasileiros acreditam que não há nenhuma operadora de celular e internet móvel capaz de oferecer bom atendimento. Para 34,3% essa incapacidade é dos provedores de tv a cabo e internet fixa. 17,5% não tem fé no atendimento dos planos de saúde.

Mas o que espanta de vez o cliente? Para 72,3% dos brasileiros, uma marca não tem chance após grosseria de funcionário. Já para 61.1%, não se pode fazer negócio com quem esteja em sites de reclamação do consumidor. 55,4% perde a confiança em empresa que sai em noticiário com escândalo de corrupção. "Interessante prestar atenção no papel do funcionário. Para 52% dos brasileiros, um funcionário da empresa impacta totalmente a experiência de compra. O que isso nos mostra, como uma grande conclusão: treinamento é fundamental", afirma Ligia.

Um ponto importante levantado na pesquisa é que existem alguns itens pelos quais os consumidores estão dispostos a pagar mais para ter na sua rotina de consumo. 18,2% pagaria um pouco mais para comprar de marcas responsáveis socialmente, 16% se a marca realmente entregasse eficiência e 12% para marcas que tornassem o pagamento mais fácil e rápido. "O consumidor aprendeu a priorizar seus valores no momento da compra, com isso entende melhor o custo x benefício de determinadas compras" conclui Ligia Mello.



Hibou

https://www.grain.net.br


Como a LGPD afeta o comportamento dos comerciantes?

 

Muito se tem ouvido falar sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). E como será que fica essa questão agora na Black Friday? Com a chegada da pandemia em 2020, o comportamento dos consumidores mudou e agora a preferência é realizar compras pela internet. Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa recente encomendada pelo Google e realizada pela Provokers, 40% dos consumidores pretendem comprar na Black Friday exclusivamente de forma digital este ano.

 

Com essa tendência, os consumidores precisam ficar por dentro dos seus direitos garantidos pela LGPD, que traz a obrigação das empresas de criar um sistema de proteção das informações pessoais dos consumidores, que geram a possibilidade de identificação das pessoas. Isso é um direito à privacidade. Quando falamos das relações de compra e venda existe um detalhe que o consumidor tem o direito de saber: qual a finalidade do uso dos seus dados pessoais, como vai ser usado, quais os mecanismos de proteção que a empresa oferece - é um dever da organização criar esse sistema de proteção e avisar de alguma forma o seu cliente.

 

Exemplificando na prática o que eu quis dizer acima, alguma vez você foi ao shopping trocar uma mercadoria que ganhou de presente e o vendedor exigiu que você fizesse um cadastro só para realizar aquela troca? Quando isso acontecer, é preciso ter em mente que a loja deve dizer para que eles precisam dos seus dados - nem que seja para enviar novidades sobre os produtos ou descontos por email (o famoso e-mail marketing), mas você precisa saber qual a finalidade daquilo.

 

Essa atenção deve ser redobrada em uma época como a Black Friday, onde o consumo de mercadorias tende a aumentar. As empresas precisam se preparar para a data, e informar seus consumidores sobre a finalidade da coleta de dados pessoais e o mesmo precisa se atentar e decidir se quer ou não informar os seus dados. Caso contrário, isso pode gerar um problema judicial.

 

Como o consumidor pode se proteger?

 

Antes de efetuar uma compra online, o consumidor deverá verificar se o site oferece informações sobre a empresa, se tem certificado de segurança, se possui telefone para contato caso dê algum problema com a compra, que são direitos clássicos. Em casos de problemas com os dados em compras online, a LGPD é aplicada da mesma forma do que em situações de compras presenciais: a empresa vai exigir somente os dados necessários para a realização da venda e demonstrar qual é a finalidade de uso desses dados. Tudo isso tem que ser mostrado na hora do preenchimento do cadastro.

 

A Lei entra em vigor em 2021

 

Apesar das penalidades da lei entrar em vigor apenas no dia 01 de agosto de 2021, já existem casos em que o direito do consumidor permite a aplicação de uma multa, no momento em que há uma denúncia de uma empresa que utilizou os dados de alguma forma sem avisar, com fundamento no direito do consumidor.

 

Portanto, a LGPD tem um papel muito importante na proteção de dados pessoais. Sabemos que hoje em dia, com a tecnologia, está cada vez mais fácil o uso de dados para aplicação de golpes. A Black Friday é um momento de consumir com prazer, sem preocupações, mas para isso requer uma atenção dobrada de quem está comprando e, por outro lado, um reforço maior de proteção da parte das empresas com os seus consumidores, a fim de estar em conformidade com a lei

 

 

Rubens Leite - advogado e sócio-gestor da RGL Advogados

Apenas 28% das pessoas no Brasil estão satisfeitas com infraestrutura do país, mostra Ipsos

Grau de contentamento do brasileiro fica muito aquém da média das 27 nações avaliadas pelo estudo, que é de 43%


Menos de três em cada dez habitantes do Brasil estão satisfeitos com a infraestrutura nacional. É o que mostra a pesquisa Global Infrastructure Index, realizada anualmente pela Ipsos com entrevistados de 27 países - sendo mil brasileiros. Enquanto 28% expressaram muita ou razoável satisfação, 23% declararam-se indiferentes e 48% disseram estar razoavelmente ou muito insatisfeitos. Por infraestrutura, entendeu-se, no estudo, coisas nas quais as pessoas confiam, como redes rodoviárias, ferroviárias e aéreas, utilidades como energia e água, banda larga e outras comunicações.

Os chineses foram os respondentes que demonstraram maior contentamento com a infraestrutura de sua nação (90%). Em segundo lugar no ranking ficou a Arábia Saudita (80%) e, em terceiro, a Holanda (77%). Por outro lado, Itália (17%), Peru (18%) e Hungria (21%) são os menos satisfeitos. A média global, levando em conta os 27 países avaliados, ficou em 43%. Em 2019, era de 37%.

Para os brasileiros, os problemas infraestruturais decorrem de uma falha na administração da nação. 75% dos respondentes concordaram com a frase: Como país, não fazemos o bastante para suprir nossas necessidades de infraestrutura. Apenas Peru e África do Sul, ambos com 80%, expressaram maior desagrado do que o Brasil nesta questão.


Estabelecendo prioridades

O estudo apresentou 14 tipos de infraestrutura e pediu que os participantes selecionassem quais achavam que deveria ser prioridade de investimento em seu país. Segundo 64% dos entrevistados brasileiros, o foco principal dos investimentos locais deveria ser o “abastecimento de água e saneamento”. “Nova oferta de moradias” ficou na segunda posição, citada por 52%. Em terceiro, com 51%, está “soluções contra enchentes”. Fecham o top 5 “infraestrutura para energia solar” (43%) e “rodovias/malha rodoviária” e “infraestrutura ferroviária – trens/estações” (empatadas com 41%).

Onde quer que sejam alocados os recursos, 81% dos respondentes no Brasil esperam que o governo faça do investimento em infraestrutura uma prioridade ao planejar a recuperação pós Covid-19, 85% concordam que o investimento em infraestrutura é vital para o crescimento econômico futuro do país e 84% acham que investir neste segmento vai auxiliar na criação de novos empregos.


De onde vem o dinheiro?

Obras de infraestrutura custam caro e, muitas vezes, as nações não possuem recursos econômicos suficientes para bancar os investimentos no setor. No caso do Brasil, os respondentes – na maioria - não veem problema em receber auxílio externo para financiar tais gastos. 71% dos brasileiros disseram concordar com investimento estrangeiro em infraestruturas no país se isso significar uma melhoria na qualidade. A média global é de 52%.

Além disso, 73% estão de acordo com o investimento de empresas do setor privado em infraestrutura se isso significar que o Brasil terá aquilo de que precisa. Considerando a média dos 27 países, são 68%.

A pesquisa on-line foi realizada com 19.516 participantes de 27 países entre os dias 24 de julho de 07 de agosto de 2020. Foram entrevistados 1.000 brasileiros. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.

 



Ipsos

www.ipsos.com/pt-br


Destinos pouco explorados é tema de evento gratuito online do The Women

Grupo que promove conhecimento e networking entre mulheres promove encontro gratuito online no dia 3 de dezembro às 19h30


Surpreendente é uma palavra que descreve e resume perfeitamente 2020. O ano começou e logo no primeiro trimestre nossas vidas foram profundamente transformadas pela pandemia. Colocamos em prática novos hábitos e conceitos, com o isolamento social e o home office ditando as novas regras de convívio.

Mas a virada para 2021 não poderia passar em branco para o The Women. O grupo que promove conhecimento e networking entre mulheres fará um evento online e gratuito a ser realizado no dia 3 de dezembro às 19h30.

"Nos retraímos e agora, juntas novamente, voltamos com um encontro online para nos reconectarmos de uma forma que só The Women sabe fazer", explica a idealizadora do The Women, Theka Moraes.

E nada melhor do que celebrar o ano que virá do que a oportunidade de sonhar. Com o tema "Juntas de novo!" o evento trará as experiências de viagens do casal Ramon e Jaqueline Torres, da agência de viagens Trechos e Milhas. “Criamos roteiros especiais e exclusivos para as participantes do The Women, principalmente para o momento de pandemia. É a oportunidade ideal para viajar com segurança evitando riscos desnecessários”, explica Jaqueline.

E, para celebrar o retorno do The Women, as interessadas poderão adquirir separadamente um kit happy hour composto por coquetéis do Drink'nthePot e comidinhas do Tiramisú - cozinha criativa.


Sobre os palestrantes

Amantes de viagens, Ramon e Jaqueline Torres sempre procuraram as melhores (e mais econômicas) maneiras de conhecer novos destinos. Por que então não utilizar as milhas para realizar sonhos? E foi assim, a partir de estudos, que o casal desenvolveu técnicas para comprar milhas de uma maneira mais barata. O hobby se tornou negócio ao fundarem a agência Trechos e Milhas, transmitindo para outras pessoas o conhecimento aprendido durante anos. Mais informações pelo site www.trechosemilhas.com.br ou no Instagram @trechosemilhas.


Quem participa do ‘The Women’

O conceito inovador do “The Women” atende a mulheres que buscam ter um momento diferenciado do seu hall social e profissional.


Sobre Theka Moraes

Formada em Gestão Comercial na Anhembi Morumbi, de São Paulo, Theka Moraes possui ampla experiência no mercado de negócios e relacionamentos conquistados ao longo dos últimos 15 anos, com passagem pela área de negócios da revista Cool Magazine, da plataforma de networking Experience Club, da AEG World Wide, entre outras.

– O evento acontecerá no dia 3 de dezembro às 19h30, online.

– Para mais informações e reserva de vaga, as interessadas devem consultar o perfil no Instagram @thewomenoficial ou acessar o link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe5zMP_yACVIwAPp_NerzKE_bGAPrY6gLzF8JblZVDuVuukow/viewform

– A promoção dos eventos é feita com os parceiros oficiais: Tiramisú - cozinha criativa, Drink'nthePotCo. e Trechos & Milhas.

 

ÓDIO DO BEM

No século passado, houve um longo tempo em que o comunismo e o respectivo cortejo de males só pela força bruta conseguia espaço para instalar suas estruturas de poder. Sacrificava vidas – muitas vidas, milhões de vidas! – e depois, neutralizava, também pela força, os remanescentes. Foi o período de triunfante expansão territorial dos totalitarismos, dos quais sobrou o comunismo, embora também ele tenha sido forçado a reconhecer seus fracassos ao som surdo das marretadas com que a população da Alemanha Oriental abriu passagem no Muro de Berlim.


A perda de validade das profecias comunistas de Marx não foi admitida pelos movimentos revolucionários em muitas nações periféricas. Na América Ibérica esses grupos se reuniram no Foro de São Paulo. O muro caíra em novembro de 1989 e em julho de 1990, apenas oito meses depois, esse colegiado se reunia na capital paulista, mobilizado por Lula e Fidel Castro. Ali secaram as lágrimas pelas perdas europeias e, numa operação quase hospitalar, ligaram as finadas profecias marxistas aos aparelhos partidários da esquerda do continente. Dada a natureza dos grupos que se coligaram, boa parte dos quais remanescentes da luta armada revolucionária, era preservado, in vitro, o ânimo belicoso que vê a política como luta que só se resolve com a total submissão do antagonista.

É essa a ideia presente no conceito de luta de classe. Ela só tem solução com a supremacia de uma classe sobre a outra. E tudo ganha agilidade na direção da hegemonia se novas classes forem se organizando mediante atração de “minorias” para a luta política. Eu vi isso acontecer e apontei nas mesas de muitos debates, no final dos anos 80.
                                                                    ***
Bem antes, porém, escrevia Mario Ferreira dos Santos. Ele é considerado, inclusive por Olavo de Carvalho, como o maior filósofo brasileiro. Filósofo de fato, de pensamento autônomo, autodidata, autor de dezenas de obras de fôlego e relevo, esteve desconhecido do público brasileiro, logo se verá por quê. Um ano antes de sua morte, em 1968, foi publicado pela primeira vez seu livro “A invasão vertical dos bárbaros” que trata da ocupação de uma nação pela destruição de sua cultura por uma cultura inferior. Passados 53 anos, esse fenômeno é um dos principais motivos para reflexão e preocupação dos brasileiros e tem justificados reflexos na política nacional.

Ao mesmo tempo, os bárbaros locais não dizem dez palavras sem falar em luta. Exceto se querem esconder quem são por conveniência do marketing eleitoral. Herdaram o ânimo belicoso dos tempos da invasão horizontal. Em relação ao que expõem como suas causas, eles não as propõem, nem sustentam, nem escrevem, nem alardeiam, nem mobilizam. Eles lutam. A práxis é a luta. A vida é a luta. A frase não sai sem luta. Vem dela o ódio ao adversário. Aprenderam do adorado Che a ver “o ódio como fator de luta”. Não se constrangem, sequer, de torcer escancaradamente para que um inimigo do Brasil vença a eleição nos Estados Unidos se isso fizer mal, também, àqueles a quem odeiam. Só que claro, com a
conivência do fã clube midiático, esse é um ódio do bem...





Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.


Dia do Síndico (30/11): Como fazer uma boa gestão e lidar com pessoas?

Data homenageia síndicos de todo país; Profissão exige amplos conhecimentos das leis e habilidades comportamentais


 

Na vida pública, um governante precisa ter uma boa gestão dos recursos do contribuinte para não se complicar na prestação de contas com o seu eleitorado. Na administração de um bem privado, a regra é semelhante. O síndico de um condomínio que o diga.

 

A exemplo de um político, ele tem a responsabilidade de cuidar do patrimônio de terceiros com transparência e estar preparado para mediar conflitos e encaminhar soluções. Sua função no dia a dia de um conjunto residencial ou comercial é tão estratégica que ele ganhou seu próprio Dia Nacional do Síndico.

 

A data é lembrada desde 30 de novembro desde 1984, quando o então governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, criou a homenagem, que nos anos seguintes se estendeu para o resto do país.

 

“Em um mundo por vezes tão polarizado, um profissional que trabalha pela coletividade merece todas as felicitações”, afirma Luiz Fernando Martins Alves, presidente da Associação das Administradoras de Condomínios do Estado do Paraná (AACEP) - entidade que representa mais de mil condomínios em todas as regiões do Estado.


 

Profissão desafiadora


Em Curitiba e Região Metropolitana, de acordo com estimativas da AACEP, existem cerca de 10 mil síndicos na ativa. No Brasil, tomando como base apenas as edificações verticais destinadas ao comércio e moradia, são pelo menos 440 mil síndicos

 

A ligação natural do síndico com tarefas desafiadoras, muitas vezes estressantes, faz com que a maioria dos moradores não se interesse por assumir a função. “Onde há reunião de pessoas, há conflito. Muitos condôminos ficam ausentes, não comparecem às reuniões mensais e não se envolvem nos assuntos do condomínio. Porém, essas mesmas pessoas reclamam sem saber o que acontece no local em que residem, quais são as leis e decisões das assembleias”, conta Martins Alves.

 

Por falar nisso, uma parte expressiva do trabalho do síndico é atender a reclamações. No topo da lista, está o barulho, de acordo com dados da AACEP. “Reformas, barulho excessivo, festas dentro das unidades e latidos de cachorro são quase 50% do total de reclamações registradas pelas administradoras de condomínios”, informa.

 

Com as medidas de distanciamento social causadas pela pandemia da Covid-19, percebeu-se que a frequência dessas queixas se tornou mais corriqueira, resultado da permanência maior dos moradores em casa.

 

Reclamações sobre decisões que envolvem o uso de áreas comuns, como salão de festa, churrasqueira ou academia, vêm na sequência das situações mais conhecidas de conflitos.


 

Habilidades pessoais


Nesse ambiente que pede soluções e muito jogo de cintura a todo o momento, as habilidades comportamentais do síndico fazem diferença. O jeito certo para falar com educação, sem autoritarismo, e focar nas soluções - sem tomar partido para um dos lados – é outro destaque.

 

O conhecimento das leis e regulamentos internos são outras garantias a favor do bom administrador. “A organização, com criação de agenda de trabalho para execução das tarefas no prazo estabelecido, mostra que o síndico se preocupa em ser pontual em relação a suas obrigações”, explica Martins Alves.

 

Ele cita ainda a conscientização com a transparência nas contas e a boa comunicação junto aos moradores. Essas qualidades ajudam a zelar pelo patrimônio do condomínio, por meio de uma programação constante de manutenções.

 

Apesar do cenário que mostra uma relação expressiva de atribuições para quem abraça a causa de ser síndico, ele não pode tudo. Uma das principais tarefas do profissional é fazer encaminhamentos que precisam da análise dos demais moradores.

 

Entre as atribuições do síndico, previstas no artigo 1348 do Código Civil, está a obrigação de convocar assembleia para decidir assuntos de interesse comum a todos, além de usar esse tipo de reunião para cumprir obrigação essencial: a prestação de contas do condomínio.

 

Outra responsabilidade: sempre que contratar serviços que envolvam o pagamento de quantias expressivas, o síndico deve fazer pelo menos três cotações e analisar, junto ao conselho fiscal do condomínio, qual a melhor proposta do ponto de vista financeiro e do serviço prestado. Ainda em relação às assembleias, são nessas reuniões que se fixam a remuneração do síndico, seja ela por meio de um salário ou isenção de taxa do condomínio, por exemplo.


 

Efeitos da pandemia


Em tempos sensíveis como os de agora, em que a pandemia da Covid-19 provoca mudança profunda no dia a dia de todos, a gestão do condomínio também acaba impactada. O presidente da AACEP afirma que o comportamento dos síndicos passou a estar mais focado na limpeza, para evitar a propagação do Coronavírus em áreas comuns, e aplicação de regras para uso de equipamentos de proteção nos pontos de maior circulação de pessoas.

 

Um ponto importante em se tratando da pandemia, com a finalidade de evitar a paralisação da gestão do síndico, é a realização de assembleias virtuais, por meio de aplicativos de imagens, como o ZOOM,  e a digitalização de documentos administrativos, boletos e comunicados, que antes eram impressos de forma mais frequente e distribuídos aos condôminos em suas caixas de correio.

 

“Vivemos tempos de mudanças profundas, mas o trabalho continua, e com ele, novos desafios para os síndicos e administradores poderem cumprir suas metas e obrigações em benefício dos condôminos”, afirma o presidente da entidade.




 

 

Associação das Administradoras de Condomínios do Estado do Paraná (AACEP)

 

Falta de planejamento financeiro pessoal agravou ainda mais a crise do COVID-19 no Brasil

Especialista fala como o desinteresse pelo assunto pode levar ao endividamento ou até mesmo uma mudança no padrão de vida


A chegada da crise causada pelo novo coronavírus no Brasil desestruturou diversas áreas levando a interrupções na indústria trazendo consequências como desemprego, diminuição de salário e carga horária de trabalho, aumento dos preços dos alimentos, além de consequências como a supervalorização do dólar em relação ao real, entre outras questões. Um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que mais de 60% dos brasileiros receberam o auxílio emergencial do Governo Federal para complementar sua renda mensal ou para ser a única fonte de renda.

“A pandemia desestruturou a fonte de renda de muitas pessoas ao mesmo tempo, trazendo novos hábitos de consumo, como o corte de supérfluos e entretenimento. Uma pequena parcela da população brasileira tinha uma reserva de emergência para auxiliar neste momento, por isso, a mudança no estilo de vida precisou acontecer de forma mais impositiva e obrigatória. ”, afirma a especialista em bem-estar financeiro, Rebeca Toyama. Para ela, essa situação aconteceu principalmente, pois existe uma lacuna a ser preenchida em relação a educação financeira no país e o desinteresse pelo assunto por parte das pessoas.

Entre os problemas financeiros identificados por especialistas nesta área são questões comportamentais que levam um indivíduo a gastar mais do que tem disponível, não planejar os custos, usar o cartão de crédito de forma desenfreada deixando de pagar a fatura integral no final do mês, entre outras situações. “Vale ressaltar a questão psicológica que, quando abalada por algum motivo, pode desencadear um consumo desenfreado. Por isso é tão importante trabalhar a consciência financeira”, alerta a especialista.


Bem-estar financeiro

A especialista Rebeca Toyama chama a atenção para o tema, pois o bem-estar financeiro está relacionado aos hábitos de controle, poupança e consumo consciente, tudo que fazemos para ter controle da nossa própria vida. Também vale lembrar que para se alcançar o bem-estar financeiro é necessário cuidar da nossa saúde mental, emocional, física além da financeira, que vai desde ter uma excelente noite de sono a montar uma planilha de controle de entrada e gastos.

“Se entende que o conceito de bem-estar financeiro é o estado em que se tem o controle da vida financeira, da capacidade de suportar choques financeiros e da liberdade para atingir seus objetivos e fazer suas próprias escolhas, assim permitindo aproveitar a vida.”, finaliza, Rebeca Toyama.


Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro preparou um passo a passo com 5 dicas para afastar os problemas financeiros mais comuns.

1- Tenha um planejamento de curto, médio e longo prazo e sempre pense na aposentadoria. Entender do assunto, estudá-lo e ter um orçamento são vitais para qualquer pessoa e o primeiro passo para o bem estar;

2- Seja um consumidor consciente, use o crédito somente quando necessário e se programe. Não faça compras por impulso e jamais calcule o preço de um item pelo valor da parcela;

3-  Não deixe ser seduzido por ofertas imperdíveis e nunca assuma riscos elevados;

4- Nunca tome uma decisão com base na emoção. Volte ao seu orçamento com um limite para despesas cotidianas e cumpra sua meta com racionalidade;

5- Para se alcançar o bem-estar é necessário existir um alinhamento de nossa saúde física, mental e financeira. Estes três pilares andam juntos rumo ao equilíbrio.

 



Rebeca Toyama - fundadora da ACI e RT DHO, empresa com foco em carreira e educação corporativa. Especialista em estratégia de carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração e tecnologia e especialização em psicologia e marketing.  Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), Instituto Filantropia e Universidade Fenabrave.


Criptomoedas: o panorama da mineração no Brasil

Bernardo Schucman, CEO da FastBlock, analisa setor e aponta lentidão na rede do Bitcoin como fator para uma mineração mais lucrativa


Nos últimos 30 dias, o mercado de mineração das criptomoedas passou por um período turbulento graças a fatores como o fim do período das chuvas, o alto preço no equipamento de mineração e alta do Bitcoin. Segundo Bernardo Schucman, CEO da FastBlock, uma das maiores empresas mundiais de administração e consultoria de blockchain, os últimos 30 dias foram muito importantes para todo o mercado de criptomoedas. 

A energia elétrica, que estava mais barata nos últimos seis meses por conta das moções, teve uma grande remarcação em o seu preço. O fim dos períodos das chuvas causou um desligamento de cerca de 60 hexa hash na rede de mineração dos Bitcoins, o que representa aproximadamente 25% da rede existente. 

“Essa queda de energia na rede causou um grande descomissionamento dos S9 em operação. E com muito hashrate desligado, a rede sofreu uma lentidão maior do que o  normal, fator que elevou as taxas de mineração do Bitcoin” revela Bernardo.

Outro fator importante foi o aumento no preço do Bitcoin, que fez com que a mineração ficasse ainda mais lucrativa durante esse período. Esse aumento ajudou na performance da mineração, que hoje está por volta de 50% mais lucrativa que no mês de setembro de 2020. Já a performance de mineração frente ao investimento das empresas, de acordo com dados do setor, ficou entre 5% e 15%. 

Isso tudo influenciou para um aumento no preço dos equipamentos de mineração, chegando a ser precificados a $25 por terahash. Esse aumento vai influenciar em uma nova precificação no hashrate, vendido para a geração S17. “A corrida por equipamento de mineração cresceu muito e fez com que existisse uma dificuldade muito grande na aquisição de equipamentos novos” conclui Schucman.

Em 2020, o Bitcoin se tornou um dos ativos mais desejados para investidores, saltando de R$ 39 mil em janeiro para R$ 104 mil até o momento.

 


Fastblock


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