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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Como mulheres podem conquistar liberdade financeira?

 Especialistas explicam como ter uma relação saudável com o dinheiro


"Mulher não é boa com números", "Não entendo nada de mercado financeiro, acho difícil e complicado", são alguns dos pensamentos que podem afastar as mulheres da tão sonhada liberdade financeira. Envoltas, desde a infância, em modelos de comportamento e estigmas que dificultam seu contato com o dinheiro, elas podem, quando crescem, ter dificuldades em manter uma boa educação financeira. Mas, esse quadro é reversível.

A psicoterapeuta Sabrina Amaral, da Epopéia Desenvolvimento Humano, explica que até as brincadeiras de infância podem influenciar na relação feminina com o dinheiro: "Desde pequenas, não somos estimuladas a aprender a lidar com dinheiro e administrá-lo. O tabu já começa nas brincadeiras, em que as meninas ficam com suas panelinhas, brincando de casinha e esperando, passivamente, o papai voltar. Esse estigma segue durante nosso desenvolvimento e aí não aprendemos sobre investimentos, o porquê de economizar, como funciona a questão dos impostos, como negociar ou a fazer nossa própria declaração de Imposto de Renda. Tudo parece difícil e complicado demais! Então, muitas vezes, recorremos ao gerente de contas do banco, ao nosso pai ou nosso marido”.

Além disso, questões emocionais também influenciam. “Se você tem problemas de autoestima e não se valoriza, certamente, não terá uma boa relação com o dinheiro. Se não tiver um bom nível de autoconfiança para reconhecer sua capacidade de ser livre financeiramente, também não terá a tão sonhada liberdade financeira. Isso, sem mencionar a ‘compensação emocional’, em que muitas pessoas gastam mais do que têm, tentando compensar uma falta interna que nunca é preenchida”, relata a psicoterapeuta.

Como consequência, de acordo com Sabrina Amaral, é comum que surjam problemas psicológicos: "A depressão está muito relacionada aos problemas de autoestima e sentimentos de incapacidade; o burnout pode advir de extensas jornadas de trabalho para sustentar um padrão de vida que não se consegue manter; adicção por compras em que a pessoa compra compulsivamente; e até mesmo a dependência emocional que prende as mulheres a relacionamentos tóxicos e abusivos".


Conquistando a liberdade financeira

Para aprender a lidar melhor com estas situações, a especialista em organização financeira pessoal Simone Sgarbi, do Investir, eu? preparou algumas dicas práticas que podem contribuir com essa jornada de ser livre financeiramente:

Se você está em um relacionamento

Faça um diagnóstico: Saiba qual seria seu custo de vida real caso tivesse que se manter sozinha. Analise entre as contas de sobrevivência, como aluguel, luz, água, gás, alimentação, até itens de comodidade como celular, serviços de streaming, algum hobbie, enfim, sua vida, qual é o volume de dinheiro que sustenta essa casa. Suponha que, por algum motivo, seu relacionamento acabe. Por quanto tempo você consegue, com seus rendimentos, manter seu padrão de vida?

“Incentivamos as mulheres a se imaginarem nessa situação e a buscarem soluções. Por exemplo, no caso do parceiro ou parceira serem os responsáveis pela maior parte das contas da casa, aconselhamos um seguro de vida e, para uma maior tranquilidade familiar, um seguro para doenças graves”, destaca a especialista.

Converse com o parceiro: Nos últimos meses, o casal conversou sobre o que falta para que cada um se sinta mais feliz? Qual é o maior sonho do seu companheiro? Reservam tempo para conversar sobre finanças, ao menos, uma vez no mês? Falar sobre faz com que as questões financeiras sejam mais transparentes, e que cada um consiga ter autonomia mesmo dentro de uma relação com salários muito diferentes. “Você pode ser uma mulher independente, mesmo quando ganha menos que seu parceiro. Independência não é sobre o quanto você ganha, é sobre o quanto você precisa para viver”, completa.

Caso pretenda seguir sozinha

Aja com consciência: Se você está em um relacionamento, mas pretende se divorciar, deve ter em mente que o casamento é um contrato, e como tal tem suas regras de rescisão. No momento de assinatura dele, vocês decidiram como seria a partilha dos bens.

Procure um advogado para orientação e, antes de agir por impulso, pense: Se você trabalha, seu salário é suficiente para cobrir seus custos? Se não trabalha comece a se preparar para voltar ao mercado de trabalho. Se precisar reduzir seu custo de vida, sabe o que cortar? Vai continuar morando na mesma casa? Vão vender e dividir o valor? Vai precisar mudar de bairro? Seus filhos precisarão mudar de escola? Você tem uma reserva financeira para os custos com advogado, mudança e outros imprevistos durante o processo?


Se você não está em um relacionamento, mas vive com alguém

De olho no orçamento: Se você ainda mora com os pais ou divide a casa com amigos, mas quer morar sozinha e ser independente, o raciocínio segue a mesma ordem. Observe seu estilo de vida e descubra quanto precisa receber de valor líquido por mês para conseguir trilhar esse caminho. Lembre-se, quanto menor for seu orçamento mais livre você será, pois dependerá menos dos rendimentos mensais que receber.


Como ser forte para enfrentar essa jornada?

Em paralelo às dicas da Simone Sgarbi, vale a pena investir em autoconhecimento, como afirma a psicoterapeuta Sabrina Amaral: “Você precisa saber o motivo de não ter uma relação saudável com o dinheiro. Trabalhe sua autoestima e, igualmente, lute para mudar sua atitude mental, sentido-se verdadeiramente merecedora. Para mudar quem você é, é preciso desapegar daquilo que você acredita ser. Valores, crenças limitantes, paradigmas e tudo aquilo que você acredita piamente e restringe seu crescimento. Pode ser difícil seguir esse caminho, ainda mais sozinha, por isso, é inteligente se abrir para algum tipo de acompanhamento emocional, como por exemplo, a psicoterapia”.

A especialista em organização financeira pessoal, Simone Sgarbi, ressalta que é um trabalho contínuo e depois de algum tempo, inclusive, pode levar à independência financeira. "Liberdade financeira e independência financeira são conceitos diferentes. Uma pessoa livre financeiramente tem reservas suficientes para poder tomar decisões como mudar de casa, de emprego, de estado civil, com tranquilidade. Uma pessoa independente financeiramente consegue viver dos seus rendimentos sem precisar trabalhar, por exemplo, recebendo dividendos de ações ou fundos imobiliários, royalties por algum livro ou produtos que criou, recebimento de aluguéis, previdência etc. Essa é uma construção passo a passo que começa no controle de suas finanças hoje", conclui.


Simone Sgarbi - O ponto de virada na vida de Simone Sgarbi aconteceu em um momento em que ela estava sufocada em múltiplas dívidas. Então, pensando em estratégias para sair desse ciclo, iniciou no mundo da educação financeira e, não só reverteu a sua situação, passando de devedora a investidora, como criou o Investir, eu?, que ajuda outras pessoas a se planejarem financeiramente e a investir. Especialista em organização financeira pessoal, com formação na FGV (Fundação Getúlio Vargas), no curso Como organizar o orçamento familiar, e Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), nos cursos Mercado financeiro de A a Z e Planejamento de Investimentos, atualmente Simone também promove o Círculo de Educação Financeira que, por meio de pequenos grupos e grade de estudos personalizada, dispõe às pessoas conhecimentos e ferramentas exclusivas para melhorar sua relação com o dinheiro. Instagram investir_eu l Facebook investireu l Blog: investireu.com


Sabrina Amaral - psicoterapeuta Sabrina Amaral acredita na transformação do ser humano e, após uma vivência de duas décadas na gestão de processos de RH, fundou a Epopéia Desenvolvimento Humano que se propõe a levar à tona o que o cliente tem de melhor com o intuito de ajudá-lo no processo de se tornar pleno, inteiro e feliz.Linkedin epopeia-coaching l Facebook/Instagram epopeia.com.br l Site www.epopeia.com.br



7 possibilidades de renda extra sem investimento

A pandemia trouxe a necessidade das pessoas se reinventarem profissionalmente em busca de uma renda para se manterem; o empreendedor digital Alex Vargas lista opções para ajudar este público

 

A pandemia do novo coronavírus fez com que algumas pessoas procurassem novas formas de ganhar dinheiro. Com os comércios de rua fechados e um grande índice de demissão, o empreendedorismo se tornou a melhor opção para quem precisava de uma renda extra ou até mesmo para sobreviver em meio a crise. Para se ter uma ideia, entre março e julho deste ano, 600 mil trabalhadores se tornaram MEIs (Microempreendedor Individual), atingindo um crescimento de 20% em comparação com o mesmo período de 2019.

Para Alex Vargas, empreendedor digital com 800 mil inscritos em seu canal no YouTube, há muitas possibilidades para conseguir uma renda extra. A internet é uma ótima opção para quem deseja iniciar no mundo do empreendedorismo, mas em primeiro lugar é necessário esquecer o ‘preconceito’ que existe de que o sucesso, nesses casos, acontece de uma hora para a outra. “O empreendedorismo digital é sim uma ótima oportunidade, porém é preciso ter em mente que necessita de uma boa estratégia e paciência, assim como qualquer outro inicio de negócio. Aquilo que as pessoas falam que empreender no mundo digital propõe um retorno imediato, muitas vezes, é um mito”, explica.

Outro ponto importante é a necessidade de dedicar um tempo específico para não perder o foco, além de entender que empreender pela internet também é um trabalho que deve ser valorizado como outro qualquer. “Muitas vezes, familiares e amigos não acreditam que esse é um tipo de trabalho válido e começam a te colocar pra baixo. É importante conversar e pedir o apoio necessário enquanto você tenta algo novo”, relata o empreendedor.

Para ajudar quem está procurando novas formas de se reinventar profissionalmente, Alex Vargas lista algumas maneiras de empreender sem precisar investir. Confira:

 

1. Seja um afiliado de plataformas: o afiliado não precisa de produtos para vender e nem de qualquer tipo de investimento, é preciso apenas entrar em plataformas como Hotmart e Eduzz e se afiliar aos ítens que estão disponíveis gratuitamente. Com isso, é preciso iniciar a divulgação dos produtos e ganhar uma comissão por cada venda.

“As comissões variam entre 40% até 70% de cada produto, então são valores bem altos. Na Hotmart, por exemplo, se a pessoa se afilia e começa a vender um produto de R$ 500 reais, há chances dela ganhar até R$300 reais em cima dele. Eu tenho convicção que ser um afiliado é uma das melhores formas de começar do zero para ter uma renda extra”, diz Alex.

 

2. Seja um produtor digital: nas mesmas plataformas citadas também existe a opção de ser um produtor. Neste caso, se o interessado tem algum conhecimento e gostaria de compartilhar, poderá criar produtos digitais como e-books, palestras, cursos e vender na plataforma, podendo assim ganhar uma renda extra em cima.

“Nessas plataformas, há produtos de todos os tipos. As pessoas podem vender conteúdos sobre exercícios físicos, ensinar a ler um livro mais rápido, curso de idiomas, ou palestras sobre bem-estar e saúde. Com base nos seus conhecimentos, você pode criar um produto digital e vender para quem tiver interesse. Ser um produtor é uma forma legal de se trabalhar, já que torna-se possível falar sobre algo que gosta, gerando grandes retornos financeiros”, complementa.

 

3. Cadastre seus cursos na Udemy: a Udemy é uma plataforma que vende cursos online sobre diversos temas, como idiomas, Photoshop, marketing digital, empreendedorismo e outros temas mais profissionais. São cursos simples, mas que podem gerar um bom retorno para quem os produz.

“A Udemy tem uma comunidade gigantesca de clientes, então quando você vende um curso por lá, a própria plataforma ajuda a divulgar o seu produto. Eles enviam e-mail marketing, fazem anúncios pagos, promoções para os clientes. Então só de você criar um curso simples e colocar na plataforma, já começa a vender e ganhar um bom dinheiro com isso”, explica Alex.

 

4. Seja um freelancer: se você quer começar a ganhar dinheiro mais rápido, essa também é uma das melhores opções. As possibilidades de um freelancer são gigantescas, já que ele pode ser contratado para montar um site, editar fotos e vídeos, escrever textos, realizar traduções de idiomas. Independente da especialidade, o freelancer pode proporcionar diversas oportunidades.

“Existem plataformas como, por exemplo, o Workana, em que as pessoas podem comprar os serviços ou oferecer eles. Então, se você é um freelancer, uma alternativa é acessar a plataforma e dar uma olhada no que as pessoas estão pedindo. Se encontrar alguma oportunidade que se encaixe, pode se candidatar. É um trabalho que exige tempo, mas que dá muito certo para quem precisa de uma renda extra e de resultados mais imediatos”, complementa o empreendedor.

 

5. Trabalhe com dropshipping: para trabalhar com o dropshipping, não é necessário ter um estoque de produtos, ou seja, quando um consumidor for comprar algum produto que você oferece na sua loja virtual, o seu trabalho será apenas avisar o seu fornecedor do pedido que recebeu e ele mesmo irá enviar direto para quem comprou.

“O dropshipping é uma opção muito legal para ter alguma renda. Existem pessoas que não acreditam muito nessa forma de ganhar dinheiro, mas funciona bastante. Se o seu fornecedor vende o produto por certo preço, você irá vender por um valor um pouco maior e irá ganhar dinheiro somente por essa intermediação. Existem pessoas que ganham muito dinheiro trabalhando dessa forma, é realmente válido tentar”, defende Alex.

 

6. Utilize o Mercado Livre: essa é uma opção muito parecida com o dropshipping. A plataforma tem uma rede de clientes e também faz a divulgação do produto que a pessoa deseja colocar para vender. É fácil para quem quer ganhar uma renda extra sem precisar investir muito.

“Existem muitas pessoas que importam produtos de fora, por exemplo, e começam a vender no Mercado Livre. Há quem trabalhe da mesma forma que o dropshipping para ganhar  dinheiro em cima da intermediação dessa venda. Existem inúmeras formas de vender seus produtos na plataforma, estoques não são necessários, pois podem gerar prejuízo na hora da venda. É um tipo de trabalho que pode render um dinheiro bem legal”, explica.

 

7. Seja um fazedor: Ser um ‘fazedor’ é querer sempre aprender, transmitir seus conhecimentos e apostar em coisas novas. A ideia aqui é que, se você faz um curso de marketing digital, por exemplo, depois aplique o que aprendeu para oferecer um serviço para outras empresas. Funciona basicamente como se fosse uma própria agência de marketing. No início, a pessoa trabalha com poucas empresas, mas é uma opção de tem potencial para crescer.

“Uma sugestão é que, se você encontrar uma empresa que precisa de marketing e quer vender o seu serviço, o trabalho pode funcionar de tal forma: no primeiro mês você oferece o seu trabalho de graça e, caso a empresa goste e queira continuar, nos próximos você recebe comissões. Todas as agências e pessoas que trabalham com marketing digital atualmente possuem algum tipo de retorno. É uma opção que não tem erro e vale muito a pena”, finaliza Alex.

 




Alex Vargas - empreendedor digital há mais de 15 anos. Desenvolveu dezenas de negócios na Internet. É criador de diversos treinamentos online, com destaque para o Fórmula Negócio Online que é considerado o treinamento mais indicado para quem quer começar um negócio do zero. Reconhecidamente como um dos mais bem sucedidos profissionais de marketing digital do Brasil. Desenvolveu os melhores treinamentos para empreendedores digitais, profissionais de marketing e afiliados da atualidade.Reconhecido pelo mercado como um dos melhores copywriters da atualidade. Criou cartas de vendas de altíssima conversão. Desenvolveu diversos negócios na Internet. Ganhou o prêmio de Empreendedor Digital do ano de 2019 do Afiliados Brasil.Motivador de pessoas. Aborda pontos de motivação e mindset para criação de negócios altamente lucrativo

 

 Nucleo Expert


Confira o funcionamento do Cate durante a emenda de feriados

As atividades serão retomadas na terça-feira, 3 de novembro, às 10h

 

As 25 unidades do Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo da Prefeitura de São Paulo estarão fechadas nesta sexta-feira, 30 de outubro, por conta do ponto facultativo do Dia do Servidor Público, que é comemorado no dia 28, mas foi transferido em decreto publicado do Diário Oficial da Cidade. Em decorrência do Dia de Finados, o equipamento permanecerá fechado na segunda-feira, 2 de novembro. As atividades retomam a partir de terça-feira (03), das 10h às 16h.

A população conta com 25 postos do Cate para a realização de serviços como habilitação de seguro-desemprego e formalização para o MEI – Microempreendedor Individual. Por conta da pandemia pelo coronavírus, é necessário agendar o atendimento pela Central 156 ou pelo portal sp156.prefeitura.sp.gov.br. No local, é fornecido álcool em gel e máscaras, caso o cidadão não esteja portando o equipamento de segurança.

 

Atendimento on-line para empreendedores

A Ade Sampa, agência vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, atende aos empreendedores do município por meio de canais remotos, como e-mail e aplicativos de mensagens de instantâneas. A maior parte dos interessados busca esclarecer dúvidas gerais sobre empreendedorismo, sobre a linha de crédito, cursos e serviços destinados ao MEI.

O serviço também estará suspenso durante os dias 30 de outubro e 2 de novembro. As atividades voltam ao normal na terça-feira (3).

     

Serviço 

  

 Agendamento:  

• Habilitação do Seguro-Desemprego 

• Formalização para o MEI – Microempreendedor Individual 

   

Central 156 

sp156.prefeitura.sp.gov.br

 

Unidades do Cate com atendimento das 10h às 16h

 

Centro/Sul

• Cate Central - Av. Rio Branco, 252

• Cate Interlagos - Av. Interlagos, 6122

• Cate Jabaquara - Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 2314

• Cate Cidade Ademar - Av. Yervant Kissajikian, 416

• Cate Parelheiros - Estrada Ecoturística de Parelheiros, 5252

• Cate Santo Amaro - Praça Floriano Peixoto, 54

• Cate Campo Limpo - Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 65

• Cate Vila Prudente - Av. do Oratório, 172

• Cate Capela do Socorro - Rua Cassiano dos Santos, 499

 

Zona Noroeste

• Cate Lapa - Rua Guaicurus, 1000

• Cate Butantã - Rua Doutor Ulpiano da Costa Manso, 201

• Cate Pirituba - Av. Dr. Felipe Pinel, 12

• Cate Perus - Rua Ylídio Figueiredo, 349

• Cate Jaraguá - Estrada de Taipas, 990

• Cate Santana - Av. Tucuruvi, 808

• Cate Brasilândia - Av. João Marcelino Branco, 95

• Cate Jaçanã - Rua Luis Stamatis, 300

 

Zona Leste

• Cate São Mateus - Av. Ragueb Chohfi, 1400

• Cate Cidade Tiradentes - Rua Milagre dos Peixes, 357

• Cate Itaquera - Rua Augusto Carlos Bauman, 851

• Cate São Miguel Paulista - Rua Dona Ana Flora Pinheiro de Souza, 76

• Cate Itaim Paulista - Av. Marechal Tito, 3012

• Cate Penha - Rua Candapuí, 492

• Cate Guaianases - Rua Hipólito de Camargo, 479

• Cate Sapopemba - Av. Sapopemba, 9064

 

Vagas de Emprego 

   

www.prefeitura.sp.gov.br/desenvolvimento     

  

Canais de atendimento para o empreendedor: 

  

• Telefone: (11) 4210-2668 

• WhatsApp: (11) 99708-5130, (11) 99449-1311 e (11) 9 4284-6067 

atendimento@adesampa.com.br

 

 


Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho

 

Reciclagem se aprende na escola

Como abordar o assunto em diferentes áreas do conhecimento e conscientizar a nova geração sobre a geração e destinação do lixo, um dos mais graves problemas ambientais da atualidade brasileira


O Brasil gerou, ao longo do ano de 2018, um total de 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos, de acordo com a última edição do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, elaborado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Mas, embora a Política Nacional de Resíduos Sólidos seja lei desde 2010, apenas uma pequena parte desse volume é efetivamente reciclada.

Ainda tomando 2018 como exemplo, um estudo encomendado pelo Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast) mostrou que apenas 22% do plástico descartado foi reciclado. O índice é muito baixo, principalmente quando se olha o cenário internacional. A União Europeia, no mesmo período, reciclou 75% do plástico gerado em seu território. "Esse cenário é consequência de uma cultura que não dá ao tema a devida relevância. Por isso, a escola tem papel fundamental para a construção de um futuro em que a reciclagem seja uma prática mais difundida", afirma a assessora pedagógica da Editora Aprende Brasil, Josimeire de Lima Sobreira.

Para Alexander Turra, professor do Instituto de Oceanografia da Universidade de São Paulo, responsável pela Cátedra UNESCO para Sustentabilidade dos Oceanos, mudar essa realidade é fundamental para que se possa construir uma economia circular - uma lógica que transforma resíduos em matéria-prima e faz com que o ser humano deixe de pressionar os recursos naturais. "Isso traz mais lucidez ao processo de consumo e descarte”, explica. 

Josimeire avalia que o descarte é um dos mais graves problemas ambientais da atualidade. "Em muitos municípios não há aterros sanitários, então ele é feito em lixões, sem nenhum cuidado, fato que provoca danos não só ao ambiente, mas também aos seres humanos”, alerta. Ela explica que a abordagem para que as crianças compreendam a importância da reciclagem passa, primeiro, pela compreensão da realidade vivida por elas.


Gincana de reciclagem

Algumas reflexões podem ser úteis para os professores. Por exemplo, qual é a realidade do município em que a criança vive? Como são feitas a coleta e a destinação do lixo nesse local? “Se possível, é uma boa ideia trazer para a escola alguém que possa falar sobre essa realidade”, aconselha Josimeire. Em seguida, por meio de técnicas lúdicas como jogos, brincadeiras e canções, é preciso gerar a consciência de que a separação do lixo é uma das formas mais simples de cuidar do planeta. Por fim, é fundamental fazer com que essas práticas se tornem recorrentes entre os alunos.

 “Uma opção para começar o processo de conscientização é propor, no início do ano letivo, uma gincana cujo objetivo é que cada turma leve para a escola produtos derivados da reciclagem (papel, vidro, plástico, metal), que sejam pesados e, posteriormente, doados e/ou vendidos Assim, quando o ano acabar, a turma vencedora pode ser premiada", propõe. Segundo a educadora, a ideia, além de naturalizar a relação dos alunos com a coleta seletiva, também pode ajudar a levar esse costume para dentro das casas desses alunos, transformando assim os hábitos de famílias inteiras.

Turra destaca que, além do ganho ambiental, a reciclagem traz também um ganho econômico e social, "especialmente voltado a um setor que não é muito lembrado, que é o dos catadores e cooperativas de reciclagem. Nesse sentido, há uma oportunidade de geração de emprego digno, renda e bem-estar para um contingente enorme de pessoas”, reflete. 


Abordagem interdisciplinar

De acordo com Marco Aurelio Pereira Bueno,  assessor pedagógico da Editora Aprende Brasil, a reciclagem é parte dos conteúdos de Ciências no 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental. No entanto, para que as crianças de fato se conscientizem da relevância desse assunto, é importante tratar dele de forma interdisciplinar.

“Na Matemática, podem-se abordar as toneladas de lixo que são descartados sem nenhum tipo de separação, causando grande dano ao meio ambiente. Em História, é possível apresentar o avanço do consumismo ao longo dos séculos e o consequente aumento do lixo. Em Arte, trazer as possibilidades de produções a partir dos materiais recicláveis. Em Educação Física, criar jogos e brincadeiras a partir do lixo reciclável. Em Língua Portuguesa, propor a produção de contos, poemas e histórias que tenham como pano de fundo a reciclagem. Em Língua Inglesa, trabalhar com palavras que estejam vinculadas à temática, ampliando assim o vocabulário das crianças”, exemplifica.

Para Turra, a mudança de comportamento ocorre quando três coisas acontecem. "A primeira é o conhecimento, a informação e a ciência. A segunda é a emoção, que mexe com outros aspectos da cognição das pessoas. A terceira é a vontade de fazer algo acontecer. O jeito de se fazer isso é trazer os alunos para o protagonismo, compartilhar com eles o problema e fazê-los entender que eles são parte da solução. Tudo isso tem que fazer sentido para eles”, finaliza.

 

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Apoio mental pelas plantas

 Por meio da Biofilia e Silvoterapia, o paisagismo se mostra um verdadeiro aliado contra ansiedade e depressão


A mudança brusca gerada pela pandemia do Covid-19 teve consequência graves também na saúde mental dos brasileiros. Segundo um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e publicado pela revista The Lancet, os casos de depressão aumentaram 90% e os de ansiedade e estresses agudo mais que dobrou.

Saulo Ribeiro, psicólogo e designer de interiores, explica que tudo isso vem acompanhado do medo e insegurança que o momento nos traz. “Estamos presos em casa, perdemos contato com quem amamos e gostamos, não poder sair gera também um desconforto, sintomas de perda, de falta. Além disso, o convívio geral na pandemia também teve como consequência o aumento de brigas familiares e agressões domésticas o que, obviamente, impactam bastante no bem-estar das pessoas”, explica o psicólogo.

Para reencontrar o equilíbrio físico e mental, a natureza – que já fez parte de 99% da vida humana, mas que hoje representa apenas 9% - volta a ganhar relevância.  “Hoje temos a neuroarquitetura, e dentro dela temos a biofilia, que é justamente a capacidade inapta de nos sentirmos bem na natureza”, elucida Saulo que indica aos seus pacientes o uso e cuidado das plantas como forma de auxiliar no combate as doenças da mente.

O nome Biofilia não é algo que esteja dentro do senso comum das pessoas, mas o desejo pelo contato da natureza sim. A paisagista Nãna Guimarães, que viu sua demanda por projetos paisagísticos dobrar nesta pandemia, explica exatamente o que os clientes costumam pedir. “As pessoas vêm até a mim buscando melhorar a paisagem da casa. Existem muitos pedidos para a colocação de jardins verticais com a intenção de alegrar o lar, tirar o estresse”, salienta.

Não só as plantas, mas tudo aquilo que a envolve como a terra, o ar puro e a água que utilizamos para molhá-la faz bem. A ciência comprova que quando estamos em contato com o verde, em espaços mais naturais, nos sentimos revigorados, os corpos estão programados para se sentirem plenos naquele ambiente. “Sempre que nós encontramos em uma situação de estresse ou precisamos tirar férias, pensamos em estar perto da natureza. Quando queremos descansar, pensamos na natureza. É inconsequente, mas sabemos que ali nos sentimos bem. É onde o corpo e a alma podem descansar”, indica Nãna.

De acordo com o psicólogo, a conexão direta com a natureza, gera uma resposta entre nosso corpo e cérebro, pois estamos retornando para onde sempre fomos pertencentes. “Quando a natureza está presente no ambiente, em trabalhos e escritórios, por exemplo, a produtividade, a qualidade de vida e a atividade são melhores. Isso faz com que a própria natureza sirva como uma ótima ferramenta de cura. É importante estabelecer uma conexão do nosso ambiente de trabalho com o ambiente natural, que potencializam nossos sentimentos positivos, como a alegria, tranquilidade e afeição, ao contrário dos ambientes fechados. A sensação de bem-estar faz com que nosso cérebro produza neurotransmissores que serão positivos com a nossa saúde”, cita Saulo.

Outra forma de trazer um alívio mental é a prática da Silvoterapia que nada mais é que do que o simples ato de abraçar árvores com intuito de recarregar as energias. A paisagista Nãna Guimarães explica que cada tipo de árvore pode provocar agradáveis e diferentes sensações.  “Ipê, Jatobá, madeiras de lei, por conta da dureza dessas madeiras, espalham determinação e coragem. Tem também o Pau Ferro, Mogno, que vão passar mais força em questão de fragilidade emocional, ajuda na animação, depressão. Abraçar o  Eucalipto, por exemplo, que é uma árvore que cresce individualmente, não deixa que outras árvores se desenvolva em volta dela, por ser pouco sociável, por viver sozinha em campos, ela nos tornam mais fortes. Para cada situação, terá uma árvore com as energias necessárias para te fazer bem. Basta se permitir”, encerra Nãna.


"Pandemia reforçou ideia de que a vida é uma travessia que se dá no durante, nem no início nem no fim", diz psicanalista

Autora de "Tempos compulsivos", Sandra Edler analisa o impacto psíquico da Covid-19


Com mais de 40 milhões de casos confirmados, a pandemia da Covid-19 mudou as relações e a maneira de ver o mundo. Mas, além do medo e da ansiedade, a doença jogou luz em questões que estavam nas sombras, avalia a psicanalista Sandra Edler, autora do livro "Tempos compulsivos".

"Muitos ganharam uma pausa para sair das atividades automáticas e refletir sobre suas questões. Tanto assim que, de maneira geral, cresceu a demanda por análise. Há mais pessoas interessadas em cuidar de si", diz.

Apesar do aumento de casos de excesso de consumo de bebidas alcoólicas e drogas como válvulas de escape para as angústias trazidas pelo novo Coronavírus, as restrições impostas pelo isolamento vêm reafirmar a importância do agora:

"A pandemia reforçou a ideia de que a vida pode ser vista como uma travessia. Ela se dá no durante, nem no início nem no fim".

Sandra Edler dará um curso online na Casa do Saber Rio, em novembro, com o tema "Tempos compulsivos: o que mudou com a pandemia?". A seguir, ela analisa alterações psíquicas provocadas pelo momento atual. Confira:

A pandemia de Covid-19 e seus efeitos imediatos, como o isolamento social e o home office, deixaram a humanidade mais tensa, ansiosa e triste. Esse processo é reversível ou estamos condenados a viver sob nuvens carregadas?

O isolamento social, as perdas e as restrições impostas pelo novo contexto pandêmico ampliaram depressões, angústias, crises de pânico, insegurança e medo. Estamos diante de um vírus desconhecido, sem conhecimento de seu comportamento, duração e consequências. E ainda temos muitas perguntas sem respostas e sem uma definição clara do amanhã. Mas quanto ao isolamento, se por um lado suprimiu artifícios, por outro potencializou a criatividade e logo começou um movimento de tentativa de adaptação. As famílias se aproximaram, muitas mães voltaram a estudar com os filhos. Houve avanço para muitas pessoas. No entanto, somos seres em conflito e a pandemia trouxe novos problemas e reacendeu antigos.

Há quem acredite que este momento é fundamental para nos conhecermos melhor, encarar o que a falta de tempo do cotidiano não nos deixava ver. O que há de verdade e de importante nisso?

Para nós psicanalistas, nunca nos conheceremos completamente porque não dispomos apenas da consciência. Temos uma dimensão inconsciente que vai se revelando por sonhos, sintomas, atos falhos, equívocos... E que, vez por outra, nos surpreende. Mas não há dúvida de que muitos ganharam com a pandemia uma pausa para sair das atividades automáticas e em série, e refletir sobre suas questões. Tanto assim que, de maneira geral, cresceu a demanda por análise e a clínica on-line mostrou-se promissora. Há muitas pessoas interessadas em cuidar de si. Nesse sentido, é uma excelente oportunidade.

Inúmeras pessoas reforçaram o uso de bebidas alcoólicas, remédios e cigarros como válvula de escape para os atuais tempos sombrios. Isso é, de fato, compreensível, e se justifica?

Existem pessoas que, privadas de seus escapes habituais, e, com mais tempo em casa, ampliaram o uso de álcool e substâncias como válvula de escape. Sem esquecer o tempo de permanência na internet. Cresceu muito o número de compulsivos digitais com lamentáveis consequências. Toda compulsão preocupa porque tolhe ainda mais a já restrita liberdade do sujeito. Além disso, o uso de substâncias tóxicas, a ingestão excessiva de alimentos e outros, podem ocasionar prejuízos ao organismo como um todo.

As compulsões podem começar na busca pelo prazer ou como uma forma de "automedicação", compensando incômodos da vida, amortecendo preocupações, como disse Freud, encobrindo depressões e angústia, por exemplo. Mas o que foi inicialmente a busca pelo prazer ou algo ocasional pode tornar-se necessário para continuar a viver. E enreda o sujeito nesse "ritual íntimo" a ponto de paralisá-lo para outras atividades e deixa-lo refém. Detalho isso no livro "Tempos Compulsivos", inclusive através de relatos de dependentes e outros que passaram por isso e agora estão sob controle.

Com a Covid-19 e a falta de prazo para a distribuição da vacina a nível global, vivemos um longo período de incertezas. A vida é risco, mas nunca foi tão arriscado viver. Como sobreviver a isso?

Sim, vivemos um período de incertezas e a vida implica risco permanente. Mas estamos sempre querendo chegar a algum lugar. Envolvidos em múltiplas atividades, focados em chegadas e partidas, em busca de algo e querendo atingir um porto seguro. A pandemia, o isolamento e as restrições vieram revelar um outro lado. O de que a vida pode ser vista também como uma travessia, mais curta, mais longa, mas dentro da ideia de que a vida se dá no "durante". Nem no início nem no fim do túnel, mas na própria travessia. É compreensível e humano querer chegar ao fim desse longo túnel, mas temos que viver essa e muitas outras travessias, veredas, estradas vicinais. Não por acaso, tantas pessoas se põem a caminhar em longas trilhas de peregrinação...

Futuristas dizem que a pandemia funciona como um acelerador do tempo e que ela antecipa mudanças que já estavam em curso, como o trabalho remoto e a educação à distância. Isso, do ponto de vista prático. Mas o que realmente importa, é: quando tudo passar, como estaremos, quem seremos?

Acredito que a ampliação do território digital, da ação dos algoritmos, do ensino on-line, do domínio da tecnologia se mantenham em expansão, mas temo pelo fator humano, presencial, cujo decréscimo traz consequências muito danosas. Inútil vermos apenas pelo lado econômico de redução de custos, por exemplo. Ou deslumbrar-se com a sedução da tecnologia.

Se não mantivermos a presença humana, social, o estímulo da presença do outro como laço e como referência, o que será de nossa vida emocional e de nossa humanização? Devemos legar ao algoritmo, à inteligência artificial, a possibilidade de decidir, de escolher por nós? Vamos abrir mão de nossa capacidade crítica? Vamos consentir em fazer parte do imenso rebanho de domesticados por uma ferramenta que criamos? À mercê de interesses econômicos?

Então, para concluir, destaco a ideia de que a pandemia trouxe um foco de luz para muita coisa que não víamos em nossas vidas, em nossa intimidade, nos hábitos que cultivamos, na forma de educar os filhos, na escolha dos caminhos. A grande trilha das questões existenciais e humanas está em foco agora, mais do que nunca! E a viagem apenas começando...

Qual a proposta do curso online que a senhora ministrará na Casa do Saber Rio?

No livro "Tempos compulsivos", publicado em 2017, mostro um estudo sobre as compulsões. Tanto as ligadas a alimentos, álcool e/ou substâncias, quanto aos hábitos que se tornam repetitivos. Elas estavam em crescimento e algumas aumentaram com o isolamento social. A pandemia nos legou um olhar mais apurado. Precisamos revê-las, no conjunto da nossa intimidade, sob esse novo olhar.

 

Aprenda a usar as suas forças

 Especialista em psicologia positiva ensina como identificar os pontos fortes de caráter e aplicá-los no trabalho e na vida pessoal

 

“É preciso ter força”. Essa foi uma das frases mais repetidas nos últimos meses, em função de todos os reveses que aconteceram por conta da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Aprender a usar as próprias forças, aliás, é um dos ensinamentos da psicologia positiva, a ciência do florescimento humano.

Mas, afinal, o que são exatamente forças de caráter?

Quem explica melhor esse assunto é Flora Victoria, mestre em psicologia positiva aplicada pela Universidade da Pensilvânia. “Resumidamente, tratam-se das melhores qualidades que as pessoas podem ter. Universais, elas foram catalogadas por meio da observação dos hábitos culturais de diversas civilizações ao longo dos séculos”, diz.

Segundo a especialista, no total, há 24 forças de caráter, distribuídas entre seis virtudes. As virtudes são as mais altas qualidades morais de alguém:

  1. Conhecimento

Forças cognitivas que implicam a aquisição e uso da sabedoria: Criatividade, Curiosidade, Critério, Amor ao aprendizado e Perspectiva.

  1. Coragem

Forças emocionais que envolvem o exercício da vontade de atingir objetivos diante de oposição externa ou interna: Bravura, Perseverança, Integridade e Vitalidade.

  1. Humanidade

Forças interpessoais que têm a ver em cuidar dos outros e criar laços de amizade: Amor, Generosidade e Inteligência social.

  1. Justiça

Forças cívicas que fundamentam a vida saudável em comunidade: Trabalho em equipe, Equidade e Liderança.

  1. Temperança

Forças que protegem dos excessos: Perdão, Humildade, Prudência e Autocontrole.

  1. Transcendência

Forças que fazem conexões com o universo maior e proporcionam significado: Apreciação da beleza e da excelência, Gratidão, Esperança, Humor e Espiritualidade.

Descubra o que o torna forte

De acordo com Flora, todo indivíduo possui as 24 forças em diferentes graus, dando a cada pessoa um perfil de caráter único. Porém, as cinco primeiras, chamadas “forças de assinatura”, são as qualidades que vêm mais naturalmente.

“Ao conhecer os seus pontos forte de caráter, você pode melhorar em diferentes aspectos. Realizar atividades compatíveis com as forças de assinatura aumenta o bem-estar, incluindo sensação de propósito e afetos positivos, e estabelece um pilar para maiores realizações”, aponta a especialista, que também é Embaixadora da Felicidade no Brasil pela World Happiness Summit.

Quer conhecer as suas forças?

Para começar, clique aqui e faça o teste gratuitamente no site do Via Institute.

“Depois disso, com os resultados em mãos, é preciso compreender as forças de assinatura. Também é importante entender como elas são reconhecidas por você e pelos outros”, lembra Flora.

Responda às seguintes perguntas:

  • Quais são as suas forças de assinatura?
  • Elas são reais e autênticas para você?
  • Elas se manifestam naturalmente?
  • É fácil para você expressá-las?
  • Você se sente mais energizado quando usa essas forças?
  • Sua família e seus amigos identificariam rapidamente essas forças em você?
  • Você usa essas forças com mais frequência em casa, no trabalho, na escola ou na vida comunitária?

Em seguida, outro passo fundamental é você começar a usar mais as suas forças. Ou seja, passar a conceber novos modos de aplicá-las.

Para tanto, reflita:

  • Como você pode utilizar ainda mais as suas forças de assinatura no dia a dia?
  • Em que momentos você subutiliza suas forças ou as utiliza em excesso?
  • Como esse conhecimento pode ajudá-lo a melhorar seus relacionamentos, saúde, felicidade e sucesso na realização de seus objetivos?
  • Pense em um desafio que você está enfrentando agora. Como você pode aplicar suas forças de assinatura para superar esse desafio?
  • Lembre-se de um objetivo que você está tentando atingir agora. Como você pode aplicar suas forças de assinatura para alcançar esse objetivo?

 

FATORES EMOCIONAIS: COMO RELACIONÁ-LOS A CAUSAS DE DORES

O período de isolamento social interferiu bastante na saúde mental e isso pode ter diversos reflexos no corpo


Cada pessoa é única e traz dentro dela cargas emocionais que podem refletir diretamente nos movimentos e sensações do seu corpo. O personal trainer Samorai, especialista em movimentos e fundador do Instituto Samorai, explica que a solução de muitos problemas vem com a evolução tridimensional corpo, mente e espírito e essa relação faz toda a diferença nos processos de reabilitação das pessoas.

Segundo Samorai, esses fatores emocionais se refletem em qualquer âmbito. Uma pessoa deprimida caminha de um jeito, tem postura mais fechada, mecanicamente falando, ela encolhe os ombros e isso força muito a base da coluna, fazendo-a sentir mais dores nas costas. Já uma pessoa superconfiante caminha de outro jeito. Muitas vezes, o medo vai gerar uma postura de fragilidade, fechamento e isso pode se manifestar em dor em algum outro lugar do corpo.

"Se posso dizer que mecanicamente os corpos se alteram a partir de estados emocionais, também posso assumir a mesma posição de que uma coisa interfere na outra. E interfere tanto para o bem como para o mal. Assim como o lado emocional muda o mecânico, essa postura também pode mudar o que sentimos", diz o personal trainer. Ele cita o exemplo dos esportes como o Jiu Jitsu, em que pessoas muito tímidas ou medrosas começam a partir do desenvolvimento de uma técnica de luta e passam a ser mais confiantes, seguras e corajosas.

Samorai reforça que toda vez que há uma atividade desafiadora e ela é realizada por completo, traz um sentimento de vitória, conquista. Isso faz com que haja um crescimento emocional, a sensação de ser mais capaz. A atividade precisa ser desafiadora no quesito físico, mental ou emocional. Mas quando há uma combinação desses elementos, esses sentimentos bons aparecem mais. São vitórias em todos os âmbitos da vida.

"O meu trabalho não é exatamente interferir nos fatores emocionais, mas levá-los em consideração. Criei um espaço acolhedor, singular, que possibilita outro tipo de interação com a pessoa, para conversar sobre assuntos mais profundos. Para isso, o professor se capacita, se transforma e guia através de exemplos. O físico é um pouco mais fácil, porque os movimentos podem ser melhorados, mas eles só terão essa melhora em um ambiente onde a pessoa tenha esperança, onde seja acolhida e respeitada. A partir de todas essas considerações, melhorar o físico passa a ser um trabalho bem mais tranquilo", afirma ele.

Ficou claro durante esse período de pandemia, com isolamento social, um adoecimento mental, muitas pessoas deprimidas, com problemas de compulsão alimentar, ansiosas e com dores nas costas. A saúde mental é fundamental para a harmonia do ser. "Quando a pessoa escolhe uma atividade para fazer, ela precisa sentir prazer em realizá-la. É muito importante que a gente mantenha a saúde mental em dia, corpo são e mente sã. Quando um desses pilares é abalado, corpo, mente ou espírito, vai comprometer os outros. Somos uma corrente, um sistema integrado", completa Samorai.

 



Samorai  - Criador do Método de Treinamento 3Dimensional, Samorai é Bacharel em Esporte pela USP, Movement Specialist pelo Gray Institute dos USA e International Educator do Gray Institute, além de ser uma das cinco pessoas que podem ministrar cursos do desse instituto em qualquer lugar do mundo. Ele tem formação em Kettlebell Training pelo RKC, também dos USA, em Krav Maga e defesa pessoal pelo IKM de Israel, além de formação em Ciências Políticas e Filosofia com Clóvis de Barros Filho, na USP. Trabalhou nos USA, Alemanha e Irlanda, país onde também morou.


Instituto de Performance Samorai
Rua Comendador Miguel Calfat, 437 - Vila Nova Conceição
(11) 94240-1977
@samorai3d


Sexualidade feminina após os 40: essa pode ser a melhor fase da sua vida!

Eliminar tabus acerca do assunto pode proporcionar novas experiências e muita satisfação para as mulheres; confira dicas para aumentar o desejo sexual nessa idade

 


A sexualidade feminina ainda é um tabu em muitos ambientes. No caso das mulheres maduras, por exemplo, muitos ainda acreditam que elas perdem o interesse em sexo ou, simplesmente, não precisam mais pensar no assunto. Porém, isso é um grande mito. Na realidade, quanto mais experiente, melhor podem ser as sensações e experiências desse momento. Além disso, a confiança adquirida ao longo dos anos faz com que seja muito mais fácil sentir o clímax sexual e entender o que realmente gosta - seja com o parceiro ou sozinha.

Aline Bicalho, consultora em sexualidade, diz que, culturalmente, ainda há um longo caminho a percorrer para realmente proporcionar a liberdade que as mulheres precisam e desejam no assunto. “Muitas mulheres nessa fase já são mães e ainda existe aquela crença de que, após a maternidade, não pensamos mais em sexo. Enquanto isso, mesmo para aquelas que não são mães, também ainda existe o pensamento de que mulheres que falam em sexo e se permitem experimentar aquilo que desejam não são dignas de respeito ou adimiração”, diz.

Porém, segundo Aline, a boa notícia é que essa realidade já está mudando cada vez mais. “Com o empoderamento feminino, conseguimos mostrar que não existe nada de errado em falar sobre sexualidade e expressar seus desejos. E, para as mulheres após os 40, esse assunto pode se tornar ainda mais presente e interessante, já que nessa fase elas podem desenvolver melhor a autonomia e confiança”, garante.

 

Dicas para explorar o prazer após os 40

Mesmo estando em uma época mais livre, muitas mulheres nessa fase ainda possuem dificuldade em explorar o próprio corpo devido aos costumes do momento em que nasceram e foram criadas, além dos tabus que ainda estão presentes na sociedade atual. Pensando nisso, Aline separou algumas dicas que podem ajudá-las a se sentirem mais livres e dispostas a experimentar novas sensações. Confira:

 

Autoconhecimento: “O primeiro passo é conhecer a si mesma e ser sincera com o que deseja. Tem algum fetiche? Ou simplesmente gosta de sexo da forma mais habitual? O mais importante é se sentir à vontade para fazer da forma que achar mais interessante e prazerosa. E além do autoconhecimento interno, o externo também é muito importante. Faça um reconhecimento anatômico. Pegue um espelho e olhe para sua vulva, veja a forma - que é  única como a sua digital -, toque, sinta o cheiro, faça amizade com ela. E não hesite na auto estimulação, ou seja, a masturbação, que é a melhor forma de entender seu corpo e de saber como você gosta de ser estimulada. Conhecendo o caminho do seu prazer, você poderá levar seu parceiro até lá”.

 

Converse sobre o assunto: “Pode ser com as amigas, com o parceiro ou com quem se sentir mais à vontade e confiante. Fale dos seus desejos e troquem experiências. É comum ter um pouco de medo no início, mas logo após iniciar o assunto percebe-se que a maioria das pessoas gosta de falar sobre e isso é uma ótima forma de se sentir mais confiante. Além disso, o diálogo é super importante com o parceiro para que, juntos, vocês possam experimentar o que tem vontade, algo que ajuda a aquecer, fortalecer a relação e evitar a famosa rotina”.

 

Brinquedos eróticos podem se tornar os seus melhores amigos: “Quando falamos em novas experiências, os brinquedos eróticos são a melhor opção. Seja para usar sozinha ou com parceiro, eles são uma fonte inesgotável de prazer e sensações diferentes. Existem diversos modelos, funções e formas de utilizá-los para acrescentar no prazer”.

 

 

Fonte: Aline Bicalho, consultora em sexualidade. Formada em sexualidade, erotismo e cultura, Líder A Sós. Empresária e criadora do Movimento Amigas Da Bunita. Casada e mãe de 3 filhos.


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