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sábado, 19 de setembro de 2020

Ecossistemas de inovação: entenda por que são fundamentais para o desenvolvimento da sociedade

 Freepik
Especialista explica a importância do papel de ecossistemas de inovação para estimular a interação e cooperação.


As transformações tecnológicas, econômicas e de mercado estão impactando diversos segmentos e pessoas ao redor do mundo. Ao observarmos países desenvolvidos, notamos que rotineiramente surgem empresas, produtos e serviços, novas tecnologias e riqueza de forma consistente e permanente. Algo que podemos ter certeza é de que isso não acontece por acaso.


De acordo com o especialista em marketing, sócio-proprietário da Nexia Branding, D.J. Castro, o desenvolvimento de grandes países é um fruto da interação de diversas forças e atores interconectados e atuando em sincronia com um objetivo em comum. “Unir governos, iniciativa privada, universidades, instituições de ensino, empreendedores e o ambiente criativo da cidade, influencia no desenvolvimento dos países, garantindo um desenvolvimento sustentável a longo prazo. O nome dessa complexa interação é Ecossistema de Inovação, que tem um papel importante para tornar uma ideia algo de impacto transformador e em escala”, aponta.

Castro explica que Ecossistemas de Inovação são conjuntos de fatores que estimulam a interação e cooperação. Exemplos disso são os parques tecnológicos, incubadoras e associações. Ecossistemas de Inovação podem operar em múltiplos níveis, por exemplo: local, regional, nacional, dentro de vários setores distintos, como tecnologia da informação, educação, agricultura, saúde entre outros.
 
Os exemplos vem de fora

 
Diariamente acompanhamos casos de sucesso no desenvolvimento de novas empresas e tecnologias, novos produtos lançados no mercado, serviços que atendem demandas latentes e resolvem problemas para as pessoas, gerando negócios e criando oportunidades onde antes não havia. E de acordo com Castro, para isso acontecer de forma constante é imprescindível que exista um ecossistema saudável de inovação.

“Há uma correlação forte entre os grandes casos de sucesso no desenvolvimento de novas indústrias e/ou plataformas tecnológicas, como, por exemplo, circuito integrado, microprocessador, computador pessoal, smartphones, redes sociais, games entre outros. O maior exemplo de todos é o Vale do Silício em que o investimento governamental após a II Guerra Mundial catalisou todos os atores necessários, com a implantação de universidades, empresas de tecnologia e entidades governamentais das mais diversas áreas, inclusive militares. Essa região se tornou epicentro do desenvolvimento de novas tecnologias justamente por concentrar todas essas condições de forma única no mundo”, informa D.J. Castro.

Ecossistema de Inovação em Santa Catarina

Desafios cada vez maiores se apresentam para as empresas estabelecidas no estado de Santa Catarina (SC) e de acordo com pesquisas, SC vem se mostrando um dos estados brasileiros com maior capacidade de sobreviver aos grandes problemas atuais, um exemplo, é a pandemia do Coronavírus.

“O estado apresenta um excelente desempenho em diversas áreas e normalmente está à frente nos indicadores econômicos, sociais e empresariais. E para manter esses indicadores, é importante que além das empresas, sejam desenvolvidos os ecossistemas de inovação. Com eles o conhecimento é compartilhado e a partir da troca de experiências e interação entre as pessoas surgem as oportunidades de negócios, soluções, parcerias e, em consequência da evolução conjunta dos stakeholders, a aceleração no desempenho da região como um todo”, aponta o especialista.

Com o intuito de fomentar esse processo, o Governo do Estado de SC iniciou a construção de uma rede de Centros de Inovação. “O processo está mais lento do que o esperado, mas bons resultados já começaram a surgir com o início das operações nas cidades de Lages, Jaraguá do Sul e Joinville. Porém, não é apenas esta ação que torna o ecossistema de inovação uma realidade e, sim, a ativação das partes interessadas, unindo poder público, academia e iniciativa privada em torno de um mesmo propósito”, destaca.

Outro exemplo são os núcleos de inovação como agentes de integração.  As Associações Empresariais de SC criaram núcleos de inovação regionais para fomentar a integração das pessoas e acelerar o desenvolvimento dos ecossistemas. “Os núcleos atraem empresas dos mais diversos segmentos em busca de informação, troca de ideias e novos negócios”, comenta Castro.   

“Assim, podemos notar que Santa Catarina está se integrando cada vez mais para aumentar a capacidade de inovação de todos os participantes do ecossistema e acelerar o desenvolvimento econômico do estado. Ecossistemas integrados, pessoas mais capacitadas e ideias inovadoras são os grandes impulsionadores da geração de riqueza do futuro”, destaca.

 

Abralimp alerta: não podemos baixar a guarda na limpeza e higienização

 

Os processos de higiene e limpeza devem ter continuidade ainda que alguns indicadores, felizmente, registrem queda no número de contaminados


Apesar da retomada nas atividades em diversos segmentos da economia e da estabilidade no número de mortes e infecções pelo novo coronavírus em vários estados do País, o fato é que a pandemia está longe de acabar. O aumento de casos na Europa é um indicador de que não vencemos o vírus.

Por isso, neste 19 de setembro, Dia Mundial da Limpeza, a Associação Nacional de Limpeza Profissional (Abralimp), reforça que não é o momento de baixar a guarda. É preciso dar continuidade aos procedimentos que evitam o contágio. E, neste contexto, processos de limpeza e higienização adequados configuram uma das principais medidas para combater o vírus, segundo alerta a Associação.

Comprovadamente, uma limpeza eficiente pode reduzir em até 80% a probabilidade de propagação de vírus, segundo a International Sanitary Supply Association (ISSA). “A limpeza, sem dúvidas, é uma das principais ações para a desinfecção de superfícies, pontos de contato e ambientes. Com a pandemia, tivemos um amplo avanço no conhecimento de toda a sociedade diante desta importância. A redução gradativa do número de óbitos nas capitais não significa relaxar nos cuidados de limpeza e desinfecção de ambientes, tão necessários na retomada, quanto na quarentena”, afirma David James Drake, presidente da Abralimp.

Vale lembrar que diversos países da Europa, como Espanha, França e Alemanha tiveram aumentos consideráveis na proliferação do vírus ao começar a relaxar as medidas de contenção. No Brasil temos ainda um elevado número de infectados e vidas perdidas. Por isso, quanto mais os cidadãos e as empresas estiverem atentos aos procedimentos corretos de higienização nos mais diversos ambientes e situações, maior o controle da doença.

Para orientar todos os setores da economia e a sociedade em geral, a Abralimp elaborou diversos manuais sobre produtos, processos, equipamentos e os protocolos de limpeza necessários, com a finalidade de auxiliar na contenção do contágio nesta retomada.


Ação Global contra o Cibercrime vai investir 19 bilhões de euros até 2024

 Especialistas e autoridades participantes de webinar sobre Convenção de Budapeste

 


Brasil se prepara para fazer parte de cooperação internacional no combate a crimes digitais, ao aderir à Convenção de Budapeste 

 

A Ação Global contra o Cibercrime, também conhecida pela sigla GLACY (de Global Action on Cybercrime) é uma iniciativa da União Europeia que deve investir cerca de 19 bilhões de euros, até 2024, no combate aos golpes e delitos digitais, como pornografia infantil, violações a direitos autorais, fraudes e ataques à segurança de sistemas e dados.

A cooperação internacional nesta área é fundamental, porque a maioria dos crimes digitais tem criminosos em países diferentes e vítimas espalhadas pelo mundo todo.

 

O Brasil se prepara para fazer parte desta rede de cooperação internacional. No final de julho, o presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Congresso Nacional o processo de adesão do país à Convenção de Budapeste, que estabelece protocolos de atuação conjunta dos estados nesta área.

 

A participação do Brasil na comunidade internacional de combate ao cibercrime vem sendo discutida em uma série de webinars promovida pela consultoria Ltahub, especializada em investigações nesta área, em parceria com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

 

O segundo webinar aconteceu nesta quinta-feira (17) e tratou das mudanças institucionais necessárias aos estados para o combate internacional ao cibercrime.

 

O encontro reuniu o general Claudio Peceguero, da Direção Geral em Assuntos Cibernéticos da Polícia Nacional da República Dominicana, e Horacio Azzolin, procurador federal da Unidade Especializada em Ciberdeliquência (UFECI) na Argentina.

 

Capacitação de agentes

 

O general Peceguero apresentou os avanços gerados pela Ação Global contra o Cibercrime, que tem a República Dominicana como um hub para a América Latina e Caribe.

 

A Ação Global apoia 15 países na África, Ásia-Pacífico, América Latina e Caribe, que servem como centros de referência para o combate ao cibercrime em suas regiões.

 

O general ressaltou que, para uma cooperação internacional efetiva, as legislações penais e ferramentas processuais devem ser equivalentes nos países membros da Convenção de Budapeste. E afirmou que o tempo de adaptação a esses padrões é um desafio diante da urgência de combate aos criminosos.

 

“Cada país tem suas leis e ferramentas de combate ao cibercrime, e a colaboração internacional requer tempo, mas temos vítimas hoje e precisamos dar respostas a elas”, frisou o oficial, que também dirige a unidade de polícia especializada em crianças e adolescentes na República Dominicana.

 

Peceguero também destacou a importância da capacitação de agentes legais em diversas regiões de cada país, para dar agilidade no combate ao cibercrime.

 

“Um dos temas mais críticos é que todas as regiões tenham pessoas capacitadas a investigar estes crimes, aptas a fazer, por exemplo, perícias em dispositivos eletrônicos”, apontou.

 

Mudanças nas leis

 

Já o procurador argentino Horacio Azzolin salientou que aderir à Convenção de Budapeste é apenas o primeiro passo para uma cooperação internacional de combate ao cibercrime.

 

Ele mencionou que na Argentina, assim como em outros países, foi necessário promover uma série de alterações em leis para garantir a efetividade das investigações e punições aos criminosos digitais.

 

“O ideal é que os textos legislativos de cada país sejam preparados para o combate ao cibercrime”, recomendou.

 

Azzolin também chamou a atenção para a necessidade de capacitação permanente dos agentes da lei para lidar com estes tipos de delitos.

 

“Essa formação permite pensar fora da caixa, porque a forma de investigar é totalmente diferente dos crimes comuns. Hoje sabemos como funciona uma rede social, mas amanhã será outra e precisamos aprender como esta operar, porque os criminosos certamente saberão como fazer isso”, alertou.


Convenção de Budapeste

Em vigor desde 2004, a Convenção de Budapeste serve de orientação a qualquer país que pretenda desenvolver legislação contra o cibercrime.

Somente em 2019 o Brasil foi convidado a aderir à Convenção de Budapeste, após iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública e dos esforços do Grupo de Trabalho constituído para esse fim, envolvendo Ministério das Relações Exteriores, Polícia Federal, Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Agência Brasileira de Inteligência e Ministério Público Federal.

Uma vez signatário, o Brasil se unirá ao círculo internacional que já inclui 44 estados-membros do Conselho da Europa e 20 estados não membros, como os EUA, Canadá, Chile, Argentina, Colômbia, República Dominicana e Peru, nas Américas.


Os pecados capitais da liderança

Os pecados capitais da liderança

“Manda quem pode, obedece quem tem juizo.”

Quem não já escutou esse antigo ditado popular? Ou até mesmo algo do gênero:

“Aqui fazemos assim, se não gostar, pode procurar seu caminho”

Acontece que muitas vezes nesses ditados se reflete as crenças e a cultura das pessoas. Nos casos mencionados, uma cultura negativa em relação à liderança.

Já se foi o tempo em que uma liderança truculenta e disfuncional trazia resultados duradouros para as empresas, se é que em algum momento realmente trouxeram. Hoje, atuar nesse modelo, é quase certeza de desengajamento e rotatividade de funcionários.

E o que isso tem a ver com o líder ou empresário? Tudo!

Rotatividade e desengajamento são dois venenos, pois, trazem junto de si três grandes perdas para as empresas:

  • altíssimo custo de contratação e demissão, principalmente no Brasil;
  • fuga do capital intelectual, pois, muitas vezes, vai com o funcionário o conhecimento do setor;
  • improdutividade, pois pessoas insatisfeitas têm baixa performance a longo prazo;

Dito isso, fica a seguinte questão: quais são os pecados capitais da liderança?

Para responder isso, recorro a uma grande autora internacional, a Kate Ludeman e seu livro “A Síndrome Do Macho Alfa”, que foi usado como base para todo um segmento de atuação dentro do Coaching Executivo, chamado de Alpha Coaching.

Explicando um pouco mais. Dentro de líderes e personalidades marcantes, existem 3 grandes desafios, ou riscos, comportamentais que se assemelham muito com as citações populares do início do artigo, e que, quando são controladas e mitigadas, potencializam de maneira exponencial a atuação do líder. Elas são:

  1. Competitividade extrema

Uma competitividade saudável é positiva à equipe, quando ela está fora de controle é terrível. Líderes com esse risco acentuado competem com os próprios subordinados e acabam com a performance do time.

  1. Impaciência

Impaciência é a antítese de um saudável e produtivo senso de urgência, o que ele traz na verdade, é o stress e desengajamento dos liderados.

     3. Agressividade

Talvez a agressividade seja o maior causador de causas trabalhistas, além do prejuízo desnecessário, existe um ponto ainda mais impactante. Atitudes agressivas NÃO TRAZEM RESULTADOS DURADOUROS.

Você se identifica com algum desses riscos? Saiba que mitigar esses riscos é um dos maiores desafios quando se fala em desenvolver uma liderança de excelência.

Tomar consciência da própria competitividade, impaciência e agressividade é o primeiro passo para uma liderança mais assertiva e focada em resultados. Executivos e empresários do mundo todo potencializaram sua atuação ao conseguirem controlar seu ímpeto e, com isso, muito mais resultados organizacionais e muito mais engajamento de seus liderados.

Um dos pontos iniciais, e mais importantes, de um trabalho de Executive Coaching é exatamente avaliar e promover consciência desses elementos, a partir disso, desenvolver uma série de estratégias para uma liderança e gestão mais eficaz!

Espero leitor que você também possa elevar o engajamento e lealdade de seus liderados ao se inspirar a se tornar um líder melhor e mais bem sucedido.

 



Valdez Monterazo - master coach, especializado em negócios, psicologia positiva e carreira. Ajuda empresários e executivos a maximizar resultados empresariais, ter mais tempo e qualidade de vida. É partner associado na Sociedade Brasileira de Coaching, maior referência em desenvolvimento de negócios e soluções corporativas no Brasil. Ocupa a posição de Coach Executivo e de Negócios no BNI (Business Networking International), maior e mais bem sucedida rede de networking de empresários no mundo. 


Campanha combate movimento anti-vacina

 

 Divulgação

Lançamento ocorreu durante o XII Congresso Gaúcho de Atualização em Pediatria realizado de forma online

 

O primeiro dia de atividades realizadas de forma online do XXII Congresso Gaúcho de Atualização em Pediatria nesta sexta-feira (18/09) trouxe uma novidade. Uma campanha institucional desenvolvida pela Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) vai trabalhar na conscientização de um dos mais preocupantes temas da atualidade. A baixa cobertura vacinal das crianças acende o sinal de alerta para o risco do ressurgimento de doenças já extintas no país e contra as quais há medicações efetivas para o combate.

“Todos os anos realizamos uma campanha para a sociedade. Este ano não seria diferente. Optamos por trabalhar com um alerta para combater os movimentos anti-vacina. É preocupante vermos algumas localidades sem alcançar 40% da cobertura vacinal. Como promotores de saúde não podemos deixar isso acontecer", afirmou o presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Sérgio Luis Amantéa.

O vídeo foi apresentado durante o encontro que reúne aproximadamente três mil pessoas participando de forma virtual. A programação do primeiro dia trouxe o debate de uma série de temas atuais e frequentes na especialidade como alimentação, distúrbios de desenvolvimento e comportamento, doenças genéticas, doenças respiratórias e urgências, entre outros. Outras informações e a programação completa do evento podem ser conferidas no link gauchopediatria.com.br. As palestras prosseguem hoje (19/09).

 



Marcelo Matusiak


Petrobras se prepara para futuro do mercado de refino e gás natural

A Petrobras lançou dois programas que visam preparar suas atividades de refino e gás natural para um mercado aberto, competitivo e em transição para economia de baixo carbono. O Biorefino 2030 prevê projetos para a produção de uma nova geração de combustíveis, mais modernos e sustentáveis que os atuais como, por exemplo, o diesel renovável e o bioquerosene de aviação. Ainda na área de refino, a companhia pretende reduzir em 30% a captação de água em suas refinarias e em 16% a intensidade do carbono do segmento até 2025.


“Queremos trazer produtos renováveis para o nosso parque de refino, nos negócios em que temos expertise e que geram valor para a companhia. Por isso, focaremos num parque de refino de excelência, produzindo com alta eficiência energética e  preparado para competir e gerar produtos mais modernos, com inovações tecnológicas que trazem ganhos em termos de redução de emissões não só nas nossas operações, mas em toda a cadeia de valor”, destaca a diretora de Refino e Gás Natural da Petrobras, Anelise Lara.

O diesel renovável é um biocombustível avançado, produzido a partir de óleos vegetais e com a mesma estrutura do óleo diesel convencional. Esse novo combustível reduz em 70% a emissão de gases de efeito estufa se comparado ao óleo diesel mineral e 15% em relação ao biodiesel éster. É isento de contaminantes e não causa danos aos motores, aumentando, na prática, a vida útil dos veículos e reduzindo o custo dos transportes. Sua comercialização no Brasil como biocombustível depende ainda de regulamentação da ANP.

O BioQAv ou bioquerosene de aviação será utilizado no mundo para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Essa é uma resolução da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) e o Brasil deverá utilizá-lo obrigatoriamente a partir de 2027. O processo de produção do BioQAv por hidrogenação utiliza as mesmas matérias primas necessárias para a produção do diesel renovável. As unidades industriais que produzem o BioQAv têm como coproduto o diesel renovável (HVO). Desta forma, se por um lado a produção de BioQAv pode ser estimulada pela do diesel renovável, por outro, pode aumentar a competitividade de ambos os produtos.

A Petrobras também prevê investimentos para o aumento da produção de diesel S-10, de baixo teor de enxofre, em detrimento do diesel S-500. Para isso, serão realizadas modernizações em unidades da Reduc, em Duque de Caxias-RJ, e da Revap, em São José dos Campos-SP. Também será construída uma nova unidade de hidrotratamento de diesel na Replan. Outra iniciativa em estudo é a integração da Reduc com o Gaslub Itaboraí, que permitirá a produção de lubrificantes de alta qualidade, de nível tecnológico mais avançado.



Transformação Digital

A Petrobras começou a implementar projetos de inteligência artificial nas refinarias como, por exemplo, o Digital Twins (gêmeos digitais). Trata-se de uma representação rigorosa e integrada dos processos de uma refinaria, desde a entrada de petróleo até a saída de derivados especificados. São utilizados simuladores, que permitem explorar as condições operacionais ótimas que levam à máxima rentabilidade dos ativos e, dessa forma, otimizar a produção em tempo real. Também contribui para as atividades de segurança e manutenção. A nova tecnologia já permitiu ganhos de cerca de US$ 100 milhões em receita para as refinarias da Petrobras somente em 2020.

Outras ferramentas digitais também são utilizadas pela companhia nas suas unidades termelétricas e de processamento de gás: “data lake”; especialista de dados; armazenamento em nuvem e inteligência artificial (IA), o “Trip Detector” que através da análise dos parâmetros operacionais dos equipamentos e cruzamento com banco de dados de eventos, faz a predição em tempo real da probabilidade de eventos de desligamento (trip) permitindo ao operador evitá-los. Além disso, a companhia também passou a utilizar nas termelétricas o “Smart Alarm” que é um sistema de filtro inteligente de alarmes e indicação de falhas, que consolida em uma única interface as informações da falha e auxilia o operador com rapidez e assertividade na tomada de decisão em tempo real, aumentando a confiabilidade, disponibilidade e segurança de processo e dos colaboradores das unidades. Está solução será escalável para outras plantas industriais da companhia.



Gás +

Outra iniciativa é o Gas+, programa que visa implantar ações que aumentam a competitividade da Petrobras no segmento de gás natural. Estão previstas novas modalidades de comercialização e segmentação de produtos, bem como a prestação de serviços de processamento de gás em suas Unidades de Tratamento e o uso de ferramentas como contratos digitais e vendas por meio de plataformas automatizadas. O objetivo é propiciar mais satisfação e fidelizar o cliente da Petrobras.

A companhia também está ampliando a capacidade operacional do terminal de regaseificação de gás natural liquefeito da Baía de Guanabara (TR-BGUA) de 20 para 30 MM m³/dia. Adicionalmente, com a entrada em operação do gasoduto Rota 3, será possível escoar até 44 MM m³/dia de gás natural do pré-sal. A companhia também está implementando o projeto de adequação da UTGCA (Unidade de Caragutatuba) para capacitá-la a processar até 10 MM m³/dia de gás do Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos, sem necessidade de mistura com gás do Pós-Sal.

Na área de geração termoelétrica, o foco da companhia está em ativos de alta performance. Para isso, está realizando a modernização dos ativos existentes para melhoria da eficiência energética e redução de emissões, como também, realizando pesquisas com novas turbinas de CO2 em ciclo combinado, aumentando a geração de energia sem captação de água e sem impacto nas emissões. A companhia também está em fase inicial de estudos de um projeto de nova termelétrica de alta eficiência e integrada ao Polo Gaslub.

“A gestão ativa de portfolio que temos empreendido ao longo dos últimos anos vai nos permitir manter um parque de refino e um parque térmico  de alta performance e resiliente à volatilidade do mercado de óleo e gás mundial, com alta capacidade de geração de valor para nossos acionistas, incluindo a sociedade brasileira”, conclui a diretora Anelise Lara.
  

Ministério da Saúde garante recursos e publica orientações sobre volta às aulas presenciais

Medidas sanitárias são direcionadas para todas as escolas da rede básica de ensino e incluem respeito ao distanciamento social e reforço na higienização, entre outros pontos 

 

O Ministério da Saúde garantiu o recurso de R$ 454,3 milhões para apoiar gestores na volta às aulas presenciais com respeito às medidas sanitárias impostas pela pandemia do coronavírus. O valor é destinado a todos os municípios brasileiros para compra de materiais e insumos, como produtos de limpeza, álcool, máscaras e termômetros. A proposta é otimizar a utilização dos espaços escolares para garantir ambientes de aprendizado seguros e saudáveis.

Além da ajuda financeira, a pasta elaborou um documento com orientações para gestores, profissionais de saúde e profissionais de educação sobre ações e medidas para a reabertura das escolas da rede básica de ensino municipal, estadual ou federal, abrangendo creches, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos, independentemente de serem aderidos ao Programa Saúde na Escola (PSE).

Entre as orientações básicas, estão:

·         Informar aos alunos sobre normas de segurança e etiqueta respiratória;

·         Explicar sobre o uso obrigatório da máscara;

·         Manter os ambientes limpos e ventilados;

·         Orientar a higienização das mãos e punhos;

·         Monitorar a temperatura dos estudantes e dos profissionais da educação na porta da escola;

·         Orientar que não se deve levar as mãos ao rosto, especialmente olhos, boca e nariz;

·         Deixar acessível materiais para higienização das mãos em vários locais da escola,

·         Limpar frequentemente ambientes e superfícies como maçanetas, portas, cadeiras, mesas, corrimão e brinquedos.

O guia recomenda que o retorno de estudantes ou profissionais da educação com doenças crônicas – como asma, hipertensão e diabetes –, síndromes, disfunções da imunidade e cardiopatias congênitas, por exemplo, seja avaliado caso a caso, por estarem no grupo de risco para Covid-19. Além disso, o cumprimento das orientações do guia deve ser mais rigoroso junto às crianças e aos alunos com necessidades especiais.

ESTRATÉGIAS

A orientação é que as escolas elaborem uma série de estratégias para garantir o distanciamento entre os alunos e os profissionais da educação, tais como: escalonamento de horários de chegada e saída dos estudantes, colocação de marcações no chão para respeito a distância de 1 metro, aumentar o espaço entre as mesas e cadeiras nas salas de aula e evitar o uso de áreas comuns -  como bibliotecas, pátios e parquinhos. Para as refeições, as instituições de ensino podem monitorar o uso do refeitório ou orientar os estudantes a usar as salas de aula.

Caso algum aluno apresente sinais ou sintomas de síndrome gripal, a escola deve acionar os pais/responsáveis, orientando o encaminhamento para uma Unidade Básica de Saúde.

As medidas contidas no documento estão de acordo com normas nacionais e internacionais a respeito do que é conhecido sobre a transmissão do Sars-CoV-2 até o momento. As orientações estaduais e municipais devem ser observadas na implantação das regras nas escolas, além da decisão de reabertura das instituições.

O guia com orientações elaborado pelo Ministério da Saúde pode ser conferido aqui: https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/September/18/doc-orientador-para-retomada-segura-das-escolas-no-contexto-da-covid-19.pdf

Confira o valor dos recursos destinados para os 26 estados e o Distrito Federal:

UF

MUNICÍPIOS

RECURSO

AC

22

R$ 4.614.026,00

AL

102

R$ 7.703.090,00

AM

62

R$ 15.258.306,00

AP

16

R$ 2.332.450,00

BA

417

R$ 45.353.058,00

CE

184

R$ 19.057.940,00

DF

1

R$ 2.517.176,00

ES

78

R$ 8.545.948,00

GO

246

R$ 11.219.396,00

MA

217

R$ 33.991.516,00

MG

853

R$ 40.704.340,00

MS

79

R$ 4.432.228,00

MT

141

R$ 7.232.982,00

PA

144

R$ 29.891.286,00

PB

223

R$ 12.505.056,00

PE

185

R$ 20.384.238,00

PI

224

R$ 13.092.120,00

PR

399

R$ 23.509.540,00

RJ

92

R$ 21.633.034,00

RN

167

R$ 8.769.346,00

RO

52

R$ 3.548.052,00

RR

15

R$ 2.339.386,00

RS

497

R$ 24.147.046,00

SC

295

R$ 16.372.014,00

SE

75

R$ 5.277.112,00

SP

645

R$ 65.441.854,00

TO

139

R$ 4.458.662,00

TOTAL

5570

R$ 454.331.202,00

 

Marina Pagno
Ministério da Saúde

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