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sexta-feira, 29 de maio de 2020

Coronavírus: 4 em 5 brasileiras tem medo de se infectar em instituições de saúde, diz estudo



Com isso, outros problemas de saúde são negligenciados, exames não são feitos, e falta prevenção para doenças infecciosas.


Com o aumento de casos de coronavírus no Brasil, e as mortes causadas pela pandemia, está claro que o medo da população vem crescendo igualmente. Os governos dos estados vêm adotando medidas de prevenção, como o isolamento social, e o fechamento de locais públicos. Com isso, as famílias brasileiras tiveram que adaptar sua rotina de forma repentina, e realmente evitar o contato social.

A Famivita, em seu mais recente estudo, constatou que 81% das famílias têm medo de serem infectadas com o vírus em instituições de saúde. Ou seja, evitam ir ao hospital ou postos de saúde ao máximo. Esse medo independe da idade, e é 9% maior entre as mães; Afinal, elas não podem ficar doentes, pois precisam cuidar de seus filhos. Sendo assim, outros problemas de saúde são negligenciados, exames não são feitos, e falta prevenção para o câncer ou doenças infecciosas, por exemplo. 

No Acre e em Roraima, pelo menos 90% das mulheres têm medo de ir à um hospital ou posto de saúde no momento, por causa do vírus. Na Bahia, 85% das mães também estão com medo. Já em Santa Catarina, o medo é um pouco menor, com 72% das participantes. Além do medo de ir a hospitais, 58% da população considera um risco à saúde o comportamento inadequado que algumas pessoas adotam e que podem aumentar o número de casos.

Ademais, somente 1 em cada 6 brasileiras têm condições financeiras de fazer um teste rápido de farmácia, para saber se tem o vírus. Dessa forma, 84% das mulheres dependem do SUS, e convivem com o medo diário de não saberem se estão infectadas ou se alguém da família está.

Roraima é o estado com o menor número de mulheres que têm condições de fazer o teste, somente 6% das participantes. Em Minas Gerais e no Amazonas 15% da população tem condições financeiras para o teste. Já em São Paulo, estado mais afetado pelo vírus, apenas 17% da população consegue pagar pelo teste. E no Rio de Janeiro, segundo estado mais afetado, o percentual é de 16% das participantes.


Como a quarentena pode afetar a visão de crianças e adultos


Oftalmologistas alertam para os riscos à visão com o aumento do tempo em frente às telas de smartphones, tablets, TVs e computadores


Com as normas de distanciamento social necessárias para o combate à pandemia da COVID-19, cada vez mais as pessoas, adultos e crianças, estão usando smartphones, tablets, TVs e computadores, seja para o trabalho, no chamado home office, seja para trabalhos escolares ou diversão e passatempo. A quarentena trouxe novos hábitos (ou acentuou ainda mais os existentes), como o uso excessivo de equipamentos eletrônicos. No entanto, essa nova rotina reforça um fenômeno já detectado anteriormente com o aumento do uso de computadores e que vem se acentuando: a Síndrome Visual Relacionada a Computadores (SVRC), uma série de sintomas visuais, entre os quais cansaço, sensação de corpo estranho nos olhos, ardência, dor, irritação, vermelhidão, ressecamento e turvação.

O problema é que a mesma tecnologia que ajuda a manter o trabalho e os estudos em dia, também pode provocar ou agravar distúrbios oculares. As crianças, que antes tinham em tablets, computadores e smartphones uma fonte de diversão, passaram a utilizar esses aparelhos também para aulas e comunicação com parentes e amigos distantes, aumentando a quantidade de horas diante das telas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SOB), estima-se que até 90% dos usuários de computador por mais de três horas diárias apresentam algum tipo de sintoma relacionados à SRVC.

Uma das principais causas desse cansaço visual é o ressecamento ocular, a chamada Síndrome do Olho Seco. A diminuição do piscar, associada a outras condições ambientais, oculares e sistêmicas, com o ar condicionado, ventiladores, pouca ingestão de líquidos, uso de medicamentos (diuréticos, betabloqueadores) e o fumo, podem contribuir para a falta de lubrificação dos olhos e agravar a SVRC. 


Números – Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o uso constante de tecnologia está agravando uma condição que já vem sendo considerada pelo organismo uma epidemia globalizada: a miopia. Segundo a OMS, em 2050, cerca de 52% da população mundial terá desenvolvido a doença. E apesar do estudo não ter mostrado ainda um quadro alarmante para o Brasil, ele destaca que a prevalência da miopia e da alta miopia já está avançando aqui no país mais do que a média global mundial. Enquanto no âmbito mundial estima-se, que entre 2020 e 2050, 49% desenvolverão a miopia, aproximadamente 596,51 milhões de pessoas; no Brasil os números projetam um aumento de 6,8 milhões casos para 12,9 milhões, ou seja, 89% de crescimento.

Um estudo publicado recentemente na Ophthalmology, a revista da Academia Americana de Oftalmologia, trouxe evidências de que pelo menos parte do aumento mundial da incidência de miopia, dificuldade em enxergar ao longe, tem a ver com o uso excessivo de eletrônicos. No Brasil, em 2014 um estudo realizado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia já mostrava que 21% das crianças entre 9 e 13 anos que utilizavam computador, videogame ou afins por seis horas ininterruptas desenvolveram algum grau de miopia.

Os oftalmologistas estão receosos que a necessidade de adaptação dos hábitos de trabalho, estudo e diversão, motivada pela quarentena imposta pelo combate ao Covid-19 possa acelerar esse processo.

De acordo com Dra. Aline Ruppert, do HCLOE, empresa do Grupo Opty, a luz desses aparelhos pode ocasionar danos à visão. “Já foi comprovado por estudos que o efeito da radiação emitida pela luz azul de TVs, celulares, computadores e tablets pode gerar nas células da retina uma fototoxicidade, uma lesão semelhante à queimadura solar na pele”, afirma a especialista em retina e glaucoma cirúrgicos.


Recomendações – Sabendo-se que a maioria dos indivíduos pisca de 10 a 15 vezes por minuto – e que estudos mostram que esta taxa pode diminuir até 60%, quando o usuário está em frente a uma tela –, recomenda-se que pequenas pausas de 5 a 10 minutos por hora sejam feitas pelo usuário. Além disso, os turnos de 4 horas no computador, smartphone e tablets devem ser interrompidos para pausas maiores. Para evitar ainda mais desconforto visual, sob prescrição médica, é indicado o uso de colírio hidratante (sem cortisona) de 2 a 4 vezes por dia.

Para cada idade existe uma recomendação do tempo ideal para a utilização dos eletrônicos. O oftalmologista pode orientar os pais quanto a esses limites. Normalmente, recomendam-se atividades ao ar livre como forma de evitar ou frear o desenvolvimento da miopia, uma vez que esse problema de refração está relacionado não somente a fatores genéticos, mas também com aspectos ambientais/comportamentais. No entanto, em tempos de pandemia, intercalar as atividades em frente às telas com outras que não exijam tanto da visão é a indicação.

Para quem usa lente de contato, o ideal, durante esse período de isolamento, é deixar as lentes de lado e usar os óculos. Em caso de graus altos, se essa opção não for possível, é importante ter o cuidado redobrado ao lavar as mãos, com água e sabão, antes de colocar ou retirar as lentes de contato, além de higienizar adequadamente, com os produtos indicados, as lentes e o estojo.

O diagnóstico de problemas visuais gerados pela exposição excessiva a tela de eletrônicos é feito em consultas periódicas com um especialista. “Ao sinal de qualquer incômodo, o recomendado é realizar uma avaliação com o oftalmologista para indicação do tratamento que proporcione conforto e proteção à luz. Muitos consultórios estão trabalhando com teleorientação, para facilitar o acesso aos médicos”, diz a oftalmologista. Ela também afirma que é possível encontrar no mercado, inclusive, lentes fotossensíveis que se ajustam à luminosidade do ambiente”. 


Dicas para o dia a dia
  • Em tempos de pandemia, na impossibilidade de sair de casa para realizar passeios ao ar livre, intercale as atividades em frente às telas com outras que não exijam tanto da visão, como brincadeira com os filhos, alguma tarefa doméstica e hobbies.
  • Realizar intervalos frequentes enquanto estiverem utilizando esses equipamentos. A cada 20 minutos, retirar o olhar da tela e focalizar objetos distantes, por cerca de 20 segundos.
  • Ajustar as configurações de brilho e contraste das telas também é uma alternativa para preservar a saúde dos olhos.
  • Monitore crianças e jovens para não aproximarem demais dos olhos os celulares, tablets e computadores — eles devem ser mantidos a uma distância mínima de 30 cm da face.




Grupo Opty


Aprenda como driblar a insônia durante a quarentena


Uma noite em claro pode alterar o humor, a concentração e até mesmo comprometer o sistema imunológico


A pandemia da COVID-19 transformou drasticamente a vida das pessoas. O distanciamento  social, nos obrigou a reorganizar a rotina dentro de casa, muitas vezes aumentando o nível de estresse e ansiedade.

A incerteza sobre o futuro acarreta em uma série de problemas como a insônia. O distúrbio é caracterizado pela dificuldade de dormir, manter-se dormindo ou acordar antes do horário desejado.

No Brasil, de acordo com a Associação Brasileira do Sono, a cada três brasileiros, pelo menos um tem insônia.. “A falta de sono pode acarretar em irritabilidade e mal humor, dificuldade de concentração, piora da memória, aumento de peso, além de comprometer o sistema imunológico”, afirma Flavia Morais, diretora de nutrição e desenvolvimento de produtos do Mundo Verde.

Para minimizar os impactos do problema, a nutricionista dá dicas de como fazer mudanças na rotina podem contribuir para uma boa noite de sono.


1 – Faça refeições leves

Opte por refeições equilibradas durante o dia e escolha alimentos leves antes de dormir. Refeições pesadas, muito gordurosas ou com muita proteína necessitam de trabalho e energia para a digestão o que atrapalham a qualidade do sono. 

Procure fazer sua última refeição pelo menos duas horas antes de dormir. 

  
2 - Corte a cafeína

Evite o excesso de café, bebidas energéticas, refrigerantes a base de cola ou guaraná que tem grande quantidade de cafeína, que é uma substância estimulante do sistema nervoso.

Alguns estudos apontam que a cafeína pode ficar no organismo cerca de 4 a 7 horas. Para garantir um boa noite de sono, evite o consumo de bebidas e alimentos estimulantes após as 14h. 

Essas bebidas ainda tem açúcar que podem aumentar os níveis de açúcar no sangue, acarretando em desconforto e irritabilidade.


3 – Bebidas alcoólicas

Apesar de o primeiro efeito do álcool ser sedativo, após um tempo ele pode provocar agitação. Evite o consumo de álcool até seis horas antes de dormir.

 4 – Aposte em alimentos ricos em triptofano

Alimentos como banana, aveia, cacau, castanhas, amêndoas, ovos, leite e derivados possuem triptofano, um aminoácido produtor de serotonina, que proporciona prazer e a sensação de bem-estar.

A serotonina ajuda a espantar o estresse e, consequentemente, diminui os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Quanto mais relaxado você estiver, maiores as chances de ter uma boa noite de sono.

Também existem suplementos a base de triptofano, que aumentam a produção de serotonina e melatonina, que melhoram a qualidade do sono.


5 – Consuma chá

Chás como Capim-cidreira, maracujá, hortelã, melissa e camomila exercem função calmante sobre o sistema nervoso e induzem o sono. Aposte neles e para melhores resultado evite adoçá-los.


7 - Cuidado com o Glutamato

Observe a lista de ingredientes dos produtos. Glutamato Monossódico é um aditivo alimentar classificado como intensificador de sabor. Ao ingerirmos sob a forma concentrada, ele é absorvido rapidamente e estimula as células nervosas, podendo agravar o quadro de insônia.





Mundo Verde


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