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segunda-feira, 30 de março de 2020

Aulas online desenvolvem protagonismo dos estudantes


Professores do Colégio Marista Champagnat, em Ribeirão Preto (SP), utilizam metodologias ativas para potencializar aprendizagens e habilidades socioemocionais


Em tempos de isolamento social para conter a pandemia do coronavírus, muitas escolas estão adotando o sistema online de aprendizagem, que desenvolve o protagonismo do estudante. “Com a utilização das plataformas de aprendizagem, professores e estudantes são co-protagonistas no processo de ensinar e aprender, na busca pela construção do conhecimento e autonomia que o sistema requer, e, nesse percurso, o aluno desenvolve também habilidades socioemocionais”, explica a coordenadora do Ensino Fundamental Anos Finais do Colégio Marista Champagnat, de Ribeirão Preto (SP), Juliana Christina Rezende de Souza.

O desenvolvimento de habilidades socioemocionais pode ser potencializado pelo uso de metodologias ativas, pois colocam o estudante para refletir sobre os problemas e possíveis soluções, e ajuda a desenvolver a competência para gerir momentos de conflito como o atual. Essas metodologias também desenvolvem a cooperação, o trabalho em equipe, a negociação, senso crítico, criatividade e autonomia, importantes para a formação integral dos estudantes.

“Precisamos desenvolver em nossos alunos a capacidade de resolver problemas, enfrentar situações, superar obstáculos e se manter emocionalmente fortes”, ressalta a coordenadora da Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais do Colégio Marista Champagnat, Teresa Cristina Citelli.

Mas o que são metodologias ativas? Com o objetivo de colocar o estudante como o principal sujeito no processo de aprendizagem, muitas são as estratégias propostas pelas metodologias ativas para incentivar o aluno a criar a e a construir o conhecimento de maneira participativa e cada vez mais autônoma. Algumas práticas utilizadas nesse tipo de metodologia são: aprendizagem por meio de projetos, baseada em problemas, estudos de casos e entre grupos ou times.




Colégio Marista Champagnat, de Ribeirão Preto (SP)

Como proteger dados corporativos durante o home office?



A FecomercioSP lembra algumas ações simples como troca periódica de senha e evitar usar redes públicas
 

Em meio a pandemia de coronavírus pelo mundo, diversas empresas têm permitido ou determinado que os colaboradores trabalhem sob regime de home office para conter a disseminação do vírus. A modalidade já era prevista na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), nos artigos 75-A a 75-E, da Lei n.º 13.467/17, e também foi contemplada na MP n.º 927/20 publicada na noite do último domingo (22 de março).

A FecomercioSP lembra que trabalhar fora do ambiente corporativo requer cuidados com a proteção de dados, ressalta também que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entra em vigor em agosto e as empresas que descumprirem a legislação ficam sujeitas a multas.

É evidente que o ambiente de acesso virtual da casa do colaborador é mais vulnerável que o corporativo, que dispõe de sistemas mais adequados e específicos para a proteção dos dados. “O roubo de dados pode gerar danos irreparáveis para as empresas, considerando o sigilo e a confidencialidade de determinadas informações que são trafegadas pela internet e usadas de forma indevida por um terceiro, podendo comprometer, inclusive, a existência do negócio”, alerta Kelly Carvalho, assessora econômica da FecomercioSP.

Medidas simples e eficientes
Por isso, é preciso rever o sistema de segurança do acesso remoto empresarial. Em alguns casos, será necessário investimento, mas algumas medidas simples já podem auxiliar nesse primeiro momento como: alterar periodicamente usuário e senha; cuidado com mensagens desconhecidas, não clicar em links contidos nesse tipo de mensagem; manter atualizado o sistema operacional e o antivírus; deixar ativo o bloqueio de tela para mais de um minuto sem uso; não utilizar sistema de wi-fi público/desconhecido; também deve-se alterar a senha do wi-fi de casa com frequência; evitar ao máximo compartilhar informações confidenciais da empresa por e-mail ou mensagens; armazenamento de informações em nuvem ainda é considerado seguro; no caso de os funcionários estarem com equipamento da empresa, recomenda-se instalação de localizador geográfico; atualizar o sistema para solicitar autenticação de dois fatores e usar a criptografia de informações.

Além disso, com o boom dos stories nas redes sociais, é necessário orientar o funcionário a não compartilhar a tela do notebook com projetos em andamento, pois hackers podem se passar por eventuais “amigos” para captar informações restritas e sigilosas.

A FecomercioSP sugere, ainda que a empresa estabeleça políticas e procedimentos de trabalho remoto claras e que abranjam o uso de todos os dispositivos, fornecendo aos seus colaboradores ferramentas que sejam eficazes e fáceis de se proteger. É importante, também, engajar a equipe sobre a importância do tema, mudando a cultura da empresa, com pequenos ajustes em programas de segurança de dados que não implicam em um volume considerável de investimento. “O custo da não implementação de medidas eficazes, seguras e de fácil entendimento para todos pode ser maior do que a sua implementação”, recomenda Kelly.

A Instituição recomenda também que os gestores estejam preparados para os alinhamentos de trabalho a distancia, com foco no resultado, para isso pode-se combinar entregas periódicas sem se ater ao processo que cada indivíduo precisa para finalizar a tarefa.


Impacto do COVID-19: Cibercriminosos têm como alvo o Zoom e aumentam domínios e documentos maliciosos


 A Check Point registra um aumento nos domínios "Zoom" de 1.700 (25% apenas na última semana) e detecta arquivos maliciosos "Zoom" direcionados a pessoas que estão em home office


Enquanto se combate o novo Coronavírus, muitos países implementaram medidas de prevenção. Escolas fechadas, comunidades inteiras permanecendo em casa e muitas organizações possibilitando o trabalho remoto ou home office a seus colaboradores. Como resultado, as plataformas de videoconferência e interação tornaram-se a nova norma de comunicação. Em virtude disto, com o aumento do interesse e da utilização desse tipo de plataforma, os cibercriminosos centraram o foco nessas ferramentas para voltar a atacar.

A equipe de pesquisas da Check Point Research, braço de Inteligência em Ameaças da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), fornecedora global líder em soluções de cibersegurança, descobriu uma nova técnica que pode ter permitido a um atacante identificar e entrar em reuniões da plataforma Zoom ativas. As plataformas de comunicação online tornaram-se essenciais para organizações e indivíduos, mas é importante considerar algumas dicas para uma experiência segura no Zoom, o mais popular serviço de videoconferência, utilizado por mais de 60% das empresas listadas na Fortune 500.

Nas últimas semanas, houve um aumento significativo de registo de domínios incluindo a palavra “Zoom”. Desde o início do ano, mais de 1.700 novos domínios foram registados, sendo que 25% destes somente na semana passada, em que 4% desses domínios, agora registados, continham características suspeitas. No entanto, o Zoom não é a única aplicação alvo dos cibercriminosos. Têm sido descobertos novos sites de phishing para todas as grandes aplicações de comunicação, incluindo para o website oficial classroom.google.com, o qual passava por googloclassroom\.com e googieclassroom\.com

A equipe de pesquisadores da Check Point também detectou arquivos com nomes suspeitos, tais como “zoom-us-zoom_##########.exe” e “microsoft-teams_V#mu#D_##########.exe” (# representam vários dígitos). A execução destes arquivos levará à instalação do InstallCore PUA no computador da vítima, permitindo a implantação de software malicioso. 

"Detectamos um aumento acentuado no número de domínios 'Zoom' registrados, especialmente na última semana", diz Omer Dembinsky, diretor de pesquisa cibernética da Check Point. "Esse aumento, que se destaca por sua velocidade nas ocorrências, mostra que os cibercriminosos estão cientes da mudança de paradigma no home office como consequência do COVID-19, portanto, eles sabem que têm diante de si uma oportunidade de lançar campanhas de ciberameaças. Agora, mais do que nunca, é importante que os colaboradores revisem minuciosamente qualquer link ou documento que receberem para garantir que não seja um arquivo malicioso”, finaliza Dembinsky.

Como se manter seguro contra essas ciberameaças
Devido à atual situação, em que a maioria das empresas continua suas atividades normais por meio de home office, é essencial tomar precauções extremas ao navegar na Internet. Por esse motivo, a Check Point lista as cinco principais recomendações: 
  1. Atenção para e-mails e arquivos recebidos de remetentes desconhecidos, especialmente se eles oferecem ofertas ou descontos especiais.
  2. Não abrir arquivos anexados desconhecidos nem clique em links nos e-mails.
  3. Cuidado com domínios semelhantes, erros ortográficos em e-mails e sites e remetentes de e-mail desconhecidos.
  4. Certificar-se de fazer compras em sites confiáveis e legítimos. Para fazer isso, em vez de clicar nos links promocionais dos e-mails, pesquisar no Google a loja virtual do varejista desejado e, então, clicar no link na página de resultados.
  5. Evitar ataques zero-day com uma arquitetura cibernética abrangente e de ponta a ponta.

Em 90% dos ciberataques a investida começa com uma campanha de phishing, por isso, é essencial estar protegido contra esses tipos de ameaças. A Check Point indica a leitura do white paper Humans are Your Weakest Link  para aprender sobre os riscos diários dos e-mails de phishing.





Check Point Software Technologies Ltd.
www.checkpoint.com/pt/

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