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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Glitters alternativos aos convencionais de plástico podem não ser biodegradáveis


Em alta no carnaval, glitters alternativos aos convencionais de plástico podem não ser biodegradáveis


Carnaval é época de brilhar, e muitas pessoas procuram adotar atitudes ecologicamente corretas. Frente aos malefícios dos microplásticos no meio ambiente, do qual os glitters convencionais são parte, os chamados ‘bioglitters’ estão ganhando cada vez mais adeptos. Mas você sabia que nem todos eles podem ser considerados biodegradáveis?

Para entender essa questão, é preciso primeiro explicar o conceito de biodegradável - e ele não diz respeito a qualquer material que se desintegre ou se ‘misture’ simplesmente ao meio ambiente. Segundo Débora Linhares, pesquisadora do Laboratório de Biotecnologia Industrial do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), biodegradável é um material orgânico que pode ser consumido por organismos vivos (animais ou microrganismos, por exemplo) como fonte de carbono (alimento) e energia.

O grande problema do glitter convencional reside exatamente aí. Compostos em sua maioria por plásticos (PVC e PET) recobertos de um material metalizado (geralmente alumínio) e outros aditivos, eles contém material orgânico - o polímero -, mas ele não pode ser metabolizado por seres vivos no ambiente natural, ao menos não em um tempo compatível ao de um material biodegradável. A norma internacional ISO 14855 define um tempo de 180 dias para um polímero biodegradável ser decomposto no ambiente - embora não haja dados oficiais e exatos, estima-se que uma garrafa de plástico comum demore mais de 100 anos para ser degradada, por exemplo.

 O Laboratório de Análises Químicas do IPT testou algumas amostras de glitter convencional e estimou 53% de poliéster em sua composição. “Quando chega ao ambiente, acontece o que acontece com qualquer material não biodegradável: ele se acumula”, explica Débora. “No caso do glitter, considera-se a questão dos microplásticos. Esses pequenos fragmentos chegam aos rios e mares, entram na cadeia alimentar e,dependendo do sistema de tratamento, podem até chegar à água de consumo, no caso de água doce”, esclarece.

E os ‘bioglitters’? Atualmente, a maioria das empresas - ou adeptos do ‘faça você mesmo’ - dedicadas a eles apostam em uma produção artesanal, em um combo que reúne rótulos como‘natural’, ‘vegano’ e o conhecido de biodegradabilidade. O que acontece é que esses glitters possuem uma variedade grande em sua composição: podem ser feitos com sal, açúcar, amido de milho, goma vegetal, eucalipto, celulose, minerais e corantes naturais - enfim, uma infinidade de matérias-primas.

No glitter alternativo testado no IPT, por exemplo, foi estimada uma composição de 96% de mica (um tipo de mineral) e 4% de corante natural. A mica é um material inorgânico, e portanto, o conceito de biodegradável simplesmente não se aplica. “Não há o que biodegradar: o componente principal não pode servir de alimento, ou a princípio, ser fonte de energia; o corante natural pode, mas está em uma porcentagem pequena na formulação”, aponta Débora.

Para a pesquisadora, o termo é utilizado pelo mercado para fazer uma contraposição ao glitter convencional, que se acumula no ambiente e é prejudicial à fauna. “A mica faz parte da composição da areia, e na quantidade em que são utilizados os glitters, não teriam potencial de causar um problema de sedimentação, entupimentos ou algo do tipo. Do ponto de vista ambiental, me parece bem melhor usar o glitter mineral ao invés do polimérico comum”, opina a pesquisadora.

Quanto às outras composições de glitter, que incluem matérias-primas orgânicas majoritárias em sua composição, incluindo os de base vegetal, é preciso atenção: materiais produzidos a partir de fontes ‘naturais’ não são sinônimos de biodegradáveis.

“Para dar um exemplo, o plástico do tipo polietileno produzido a partir do etanol de cana-de-açúcar tem a mesma propriedade química do polietileno obtido a partir do petróleo, e não é biodegradável. O apelo, na verdade, é a fonte renovável, que é a cana. Então, para saber se uma substância orgânica é biodegradável, são necessários ensaios e estudos específicos que apontem essa característica”, conclui.




O IPT é um instituto vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo e há mais de cem anos colabora para o processo de desenvolvimento do País. Um dos maiores institutos de pesquisas do Brasil, o IPT conta com laboratórios capacitados e equipe de pesquisadores e técnicos altamente qualificados, atuando basicamente em quatro grandes áreas - inovação, pesquisa & desenvolvimento; serviços tecnológicos; desenvolvimento & apoio metrológico, e informação & educação em tecnologia.


Você nunca pensou que um otorrino teria recomendações para o Carnaval?


Aprenda com ele a proteger ouvido, garganta, laringe e boca com dicas práticas. 


A cada ano, há mais foliões pelas ruas das cidades, brincando em blocos de carnaval. Esta semana, a folia e a diversão vai ser total e mais intensa e com os foliões sob altíssimas temperaturas com o forte calor que vem acontecendo por todo o Brasil este ano. Pensando em orientar os foliões que estão chegando pela primeira vez nos bloquinhos, ou mesmo os veteranos da folia, o otorrino, Dr. Alexandre Colombini, dá algumas dicas de como curtir este carnaval sem prejudicar a saúde, mas alerta para uma questão bastante grave que leva muitos foliões a seu consultório após a folia: 

Carnaval nos remete à festa, e festa nos remete aos aparelhos de som em alto volume e às pessoas cantando com muita vontade! Essa é a essência desse período de festividade. Porém, mesmo no divertimento podemos nos prejudicar caso não levemos em conta alguns cuidados básicos. No carnaval, nossos ouvidos e a nossa garganta estão bastante vulneráveis, por isso, vale a pena prestar atenção nestas dicas: 


Poluição sonora: Evite ficar muito perto das caixas de sons, do trio elétrico, para não ter uma exposição muito prolongada a estes ruídos, pois os níveis de decibéis podem chegar até 115, daí para mais. Níveis de ruídos tão altos como estes os nossos ouvidos só aguentam, em média, até 7 minutos, antes de começar a sofrer algum tipo de lesão. Por isto, procure ficar sempre mais afastado das fontes de emissão sonora.  


📌- Evite por longos períodos a exposição a sons muito altos. Se for de grande incômodo auditivo, opte por usar um protetor auricular;





Outras dicas que ele dá: 


Manter o corpo hidratado:   Leve uma garrafa de água para manter o organismo hidratado e as vias orais sempre umedecidas. Ressecadas, podem causar algum tipo de irritação e desconforto. 


Cuidado com as bebidas super geladas: Procure evitar bebidas supergeladas nos momentos de calor intenso e corpo super aquecido. Sinusite, refriados, faringites e amigdalites podem ser a consequência e te tirar de cena antes da quarta de cinzas. Se optar pelas muuuito geladas, ingira em pequenos goles e devagar, o que ajuda o organismo a equilibrar a temperatura.


Álcool: Independente da idade, beber com moderação. Procure ingerir bebidas mais leves e refrescantes e evitar as de maior graduação alcoolica. O álcool retêm a água do seu corpo. A sensação de matar a sede, leva à eliminação de mais água e não resolve o problema. Uma maneira de aliviar um pouco esse transtorno é tomar junto com a bebida copos de água, o que também alivia que ela suba rapidamente. E se beber, não dirija!! 


Protetor Solar: Proteger a pele dos raios UVA e UVB é fundamental.


Doenças transmissíveis : Nesses dias de carnaval, é comum os jovens se beijarem sem se conhecer realmente. A boca traz inúmeras bactérias. Faça a higiene bucal sempre que possível. Ajuda a evitar doenças como a mononucleose, muito comuns entre jovens no pós Carnaval.   


Doenças sexualmente transmissíveis (DST): Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da Aids, o HIV.





 Bio:
Dr. Alexandre Colombini Pellegrinelli Silva - Formado em Medicina pela Universidade de Marília, Dr. Alexandre Colombini escolheu como sua especialidade a Otorrinolaringologia, cuidando de ouvidos, nariz e garganta. Fez sua especialização em Otorrinolaringologia no renomado Instituto Felippu, tendo como foco a Rinologia e a Cirurgia Endoscópica das patologias nasais e paranasais. Áreas de atuação: Otorrinolaringologia clínica e cirúrgica com enfoque nas patologias nasais, cirurgia endoscópica, ronco e apneia.

Tecnologia permite que foliões tenham atendimento médico em qualquer lugar do país durante o Carnaval


A Docway, por exemplo, oferece atendimento domiciliar para quem não quer perder o feriadão na fila do hospital


O feriado mais esperado pelos brasileiros chegou, porém, para aproveitar os dias de folia durante o Carnaval, é preciso ficar atento a uma série de recomendações e cuidados básicos com a alimentação, hidratação e proteção da pele. Afinal, boa parte das comemorações acontecem a céu aberto e não importa se tem chuva ou sol, a regra é não ficar parado!

Não se cuidou e está precisando de atendimento médico, mas quer um diagnóstico mais rápido para não perder o bloquinho na fila do hospital? Soluções tecnológicas na área da saúde surgiram para resolver esse problema, principalmente nos casos de baixa complexidade. A Docway (
www.docway.com.br), por exemplo, promove, por meio de tecnologia própria, o encontro entre médicos e pacientes. Atualmente, a plataforma está presente em 440 cidades do país e conta com mais de 4,6 mil profissionais cadastrados para o atendimento domiciliar.

Para receber um especialista no lugar em que estiver, basta o folião ter cadastro no aplicativo, disponível para os sistemas Android e iOS, e selecionar uma das especialidades desejadas, entre elas Pediatria, Clínico Geral, Medicina da Família e Geriatria, disponíveis na base da Docway. “Com esse serviço, além de toda a vantagem de ser atendido em qualquer lugar, o paciente evita deslocamentos e esperas cansativas. Afinal, ninguém quer ficar preso em hospitais e clínicas por horas e horas durante o Carnaval”, comenta Fabio Tiepolo, fundador e CEO da Docway.

Outra forma de falar com um médico é por meio do vídeo, uma das novidades do mercado, disponível através de planos de saúde ou seguradoras de viagem parceiras da Docway. A facilidade de acesso a esses serviços descomplica a dependência do horário de funcionamento de clínicas e hospitais, reduzindo, também, o deslocamento desnecessário até o local de atendimento. “A ideia é facilitar o acesso aos profissionais de saúde. Uma solução muito importante para quem precisa de orientações médicas, mas se encontra em regiões com poucas opções, como muitas áreas do litoral brasileiro, por exemplo”, detalha Tiepolo.

Além disso, a Docway realiza a operação desse serviço com médicos que fazem parte da própria base da empresa. “80% das pessoas que procuram o pronto-socorro não precisam de atendimento de urgência, e por meio do atendimento domiciliar, o médico tem condições de fazer boas avaliações e tirar, de fato, as dúvidas que os pacientes trazem. Obviamente, acaba dando conveniência para todo mundo, pois além de proporcionar um atendimento de qualidade em qualquer lugar que o paciente esteja, ele diminui a quantidade de pessoas que se deslocam para locais com grande concentração de doenças”, completa o CEO da Docway.

Seguindo cuidados básicos com a saúde e tendo todo suporte médico necessário em caso de problemas, os foliões só terão uma preocupação nos próximos dias: aproveitar o feriadão de Carnaval com muita tranquilidade e segurança.


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