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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Fitoterapia cresce 662% e é alternativa para transtornos de ansiedade e outras doenças


 Divulgação



Professor da USP fala sobre os benefícios das plantas medicinais
Desde os tempos dos nossos avós já ouvíamos falar sobre o poder das plantas para a cura de diversas doenças. Aquele chazinho para aliviar a dor de estômago ou até mesmo um xarope para tosse ou problema respiratório tem eficácia sim e já são prescritos nos consultórios médicos. Isso mesmo! O potencial das plantas no tratamento de diversas doenças tem ganhado notoriedade na área de saúde.

Só na cidade de São Paulo o fornecimento desse tipo de medicamento cresceu 662% em 2019, se comparado ao ano de 2015. Segundo o professor de fitoterapia da USP Daniel Alan Costa, entre as plantas medicinais que já são prescritas nas unidades básicas de saúde estão a isoflavona de soja e a garra do diabo. “No caso da isoflavona de soja há comprovações científicas de sua eficácia para mulheres na menopausa. A garra do diabo é um anti-inflamatório e analgésico natural. Há indicações também da valeriana, planta que ajuda muito nos casos de ansiedade, insônia e até depressão”, afirma.

De acordo com a Abifisa (Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplemento Alimentar e de Promoção da Saúde), o setor tem crescimento contínuo e registra um aumento de 10% ao ano.

“A fitoterapia é uma tendência mundial, principalmente porque as pessoas têm buscado opções mais naturais, com menos efeitos colaterais”, acrescenta Daniel.

Entre as plantas que merecem destaque na fitoterapia está a Moringa. “A Moringa Oleífera é uma das plantas mais importantes do mundo e que tem origem na Índia. Cada parte da sua estrutura contém um recurso medicinal valioso podendo ser utilizada tanto como erva nutricional ou para ação farmacológica com efeitos antiasmáticos, antidiabéticos, hepatoprotetor, anti-inflamatório, anticâncer, antimicrobiana, antioxidante, cardiovascular, anti-úlcera, atividade antialérgica, cicatrizante, analgésica e antipirética”, explica.

Já um dos fitoterápicos que caiu no gosto dos brasileiros e que acompanha muitas gerações, é o xarope caseiro feito à base de água, guaco e mel.

“A medicina popular sempre se destacou pelo acesso fácil e barato a formas terapêuticas eficazes, fáceis de usar e sem riscos. É este espaço que os xaropes caseiros ocupam”, complementa o professor Daniel Alan.

O guaco é altamente utilizado para o combate a tosse, afecções pulmonares, sinusites, gripes e resfriados. “Ele age como bronco dilatador na asma e ainda apresenta função antisséptica e cicatrizante”, diz.

Já o eucalipto é um expectorante e fungicida que tem indicações para doenças das vias respiratórias, gripes, bronquites, asma, tosse, além de funcionar como um perfeito repelente de insetos.

Para quem adora preparar esse tipo de remédio caseiro um alerta: “Apesar de ser um recurso simples e seguro, devemos sempre procurar ajuda médica caso os sintomas persistam ou surjam qualquer desconforto ou sensação que não é esperado. A automedicação, mesmo que natural, pode trazer riscos. Afinal o que diferencia o veneno do remédio é a dose”, finaliza o especialista.

Equilíbrio mental: a prevenção de muitos males



JANEIRO BRANCO, UMA INICIATIVA DE TODOS.


Apesar de vivermos em um século em que a tecnologia e os
acontecimentos surgem na velocidade da luz ainda existem alguns temas que
são tabus na sociedade contemporânea. Saúde mental é um deles.
Do ponto de vista deste enfoque saúde mental envolve o equilíbrio entre
a vida mental, a vida cognitiva e a vida fisiológica.

A percepção de eventos e a tomada de decisão geralmente envolve o
processo das emoções e da razão, esse processo pode ter consequências tanto
positivas quanto negativas a depender da sensatez e da coerência não só da
percepção como das ações. De modo que resultados positivos tendem a causar
sensações de prazer e resultados negativos podem gerar sentimentos de
frustração, insegurança e culpa.

A forma como o indivíduo irá encarar os diversos fatos a vida vai depender
do quanto ele vem investindo no equilíbrio da sua saúde mental, envolvendo
ações como noites de sono bem dormida, alimentação saudável, relações de
confiança mútua com o próximo, altruísmo, vida profissional satisfatória
associada aos entretenimentos do dia a dia e sobretudo amor próprio.

Infelizmente muitas pessoas ainda associam doença mental com loucura,
esse tabu embora atenuado ainda impede que muitas pessoas deixem de buscar
auxílio psicológico e muitas vezes psiquiátrico, essa atitude por vezes impede o
crescimento da pessoa como um todo, soterrando sonhos, anseios e progressos.
Aprender que saúde mental envolve um conglomerado de fatores e que muitas
vezes o primeiro passo é reconhecer que existe uma doença pode salvar vidas.

O indivíduo que não pede ajuda, em um momento de necessidade, está
se ausentando da própria existência.




Fernanda Machado - Psicóloga e neuropsicóloga
www.fernandamachado.psc.br


Sarampo continua assustando o Paraná e 1.338 casos estão em investigação


 

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, já foram confirmados 787 casos desde o último mês de agosto. A doença atinge, principalmente, pessoas com idade entre 20 e 29 anos


A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) acaba de divulgar um novo Informe Epidemiológico referente aos casos de sarampo em solo paranaense. De acordo com os dados apresentados, o Paraná já soma 787 casos de sarampo desde o mês de agosto de 2019. A Região Metropolitana de Curitiba concentra quase a totalidade dos casos. Só em Curitiba, 476 pessoas contraíram a doença desde o início do surto. Além disso, 1.338 casos estão em investigação em todo Estado.

Outro número que chamou a atenção no Informe Epidemiológico faz referência a idade das pessoas contaminadas pelo sarampo. A maior taxa de ocorrência está entre os adultos jovens com idade entre 20 e 29 anos.  Entre os principais sintomas do sarampo estão manchas vermelhas na pele, tosse persistente, manchas brancas na parte interna da bochecha e irritação nos olhos. A doença pode ocasionar febre, convulsões, infecções, conjuntivite, perda de apetite, diarreia e, em casos mais graves, até lesão cerebral e infecções no encéfalo. A enfermidade é considerada de maior risco para crianças menores de 5 anos, podendo causar meningite, encefalite e pneumonia. Sem um tratamento específico, a única prevenção garantida é a vacinação.

“A doença pode ser prevenida por meio da vacina tríplice viral contra sarampo, caxumba e rubéola. Uma dose gera imunidade em aproximadamente 93% dos vacinados. O emprego de duas doses possui eficácia de proteção em torno de 97%”, explica Deivis Junior Paludo, especialista do grupo Diagnósticos do Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização e o Ministério da Saúde, a primeira dose deve ser aplicada aos 12 meses de vida e a segunda aos 15 meses, que pode ser substituída pela vacina tetravalente. Além disso, é recomendado que a população com idade entre um a 29 anos deve receber duas doses da vacina tríplice viral e de 30 a 49 anos, uma dose. “A vacina contra o sarampo é altamente efetiva e com certeza a melhor forma de prevenir a doença”, confirma o Dr. Aier Adriano Costa, clínico geral e coordenador médico da Docway.

Apesar de, na maioria dos casos, o diagnóstico do sarampo ser feito por meio de avaliação clínica, o especialista do Diagnósticos do Brasil ressalta que está disponível no mercado nacional o exame que identifica a doença. “Ele é realizado por meio da sorologia, que detecta a presença de anticorpos IgM e IgG específicos, com resultados em até 10 dias úteis”, explica Deivis. Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de erradicação do sarampo, emitido pela Organização Pan-Americana de Saúde, mas o título foi retirado em fevereiro deste ano após a verificação do surto ocorrido em 2018. O motivo da epidemia da doença é extremamente preocupante, pois se resume à redução da cobertura vacinal, proporcionando um ambiente populacional menos protegido ao vírus.

“A vacina contra o sarampo integra o calendário nacional de vacinação, e é de extrema importância que a população retome seus cuidados em segui-lo à risca. Afinal, esta é a única maneira comprovada de se prevenir contra essa e muitas outras doenças que podem ter consequências graves”, reforça Deivis. Adultos que ainda não foram imunizados contra o sarampo, também devem seguir as indicações das autoridades: pessoas de até 29 anos devem receber duas doses para a imunização. “Para a população entre 30 e 49 anos, o indicado é que recebam uma dose da vacina tríplice viral. A exceção fica para pessoas imunodeprimidas, acima 50 anos ou mulheres grávidas, que não devem tomá-la”, completa o Dr. Aier.



CORONAVÍRUS: Saúde ativa centro de operações de emergência para atuar diante de possíveis casos



Até o momento, não há detecção de nenhum caso suspeito no país. A pasta tem realizado monitoramento diário da situação junto à Organização Mundial da Saúde (OMS)


O mundo está assustado por conta do surgimento do novo coronavírus, que causa uma doença respiratória que surgiu na China há algumas semanas. Apesar de não ter casos registrados no Brasil, o Ministério da Saúde instalou, nesta quarta-feira (22), o Centro de Operações de Emergência (COE). O objetivo é preparar a rede pública de saúde para o atendimento se surgirem casos. O secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Julio Croda, garante que, se for necessário, o Brasil está preparado para enfrentar essa doença.

“Por conta disso, já ativamos o nosso Centro de Operação de Emergência nível 1, para organizar rede, organizar com os estados, estabelecer critérios de definição de caso importante e, principalmente, fazer uma atualização diária no sentido que novas informações venham a surgir a respeito desse novo vírus. Na página do Ministério, nós iremos postar diariamente uma atualização se há algum critério de definição de caso sofra alguma mudança e isso a gente vai informar para vocês e para os estados brasileiros locais”.

Julio Croda esclarece que, até o momento, só há transmissão ativa do vírus na cidade de Wuhan, na China.

“No momento não existe nenhum caso suspeito de Coronavírus no Brasil. Não temos nenhum suspeito de Coronavírus no Brasil. Nós temos o critério clínico em que a pessoa precisa ter febre mais algum sintoma respiratório, mais o critério epidemiológico. A pessoa pode ter um dos três critérios epidemiológicos: ter viajado para cidade de Wuhan, ter tido contato com paciente suspeito de Coronavírus ou ter tido contato com paciente confirmado. Esses são apenas as três situações em que o indivíduo se enquadra como suspeito de Coronavírus”.

Para reduzir o risco geral de infecções respiratórias, o Ministério da Saúde orienta cuidados básicos, como: evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias; realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente; evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.






Você sabe o que é a Síndrome do X Frágil?


Condição, que pode ser confundida com o espectro do autismo, está relacionada a distúrbios de comportamento e comprometimento intelectual em diferentes intensidades


Uma mutação nos genes, transmitida de forma hereditária, que faz com que os genes deixem de codificar a proteína FMRP, essencial para o desenvolvimento das conexões entre as células. Essa é a Síndrome do X Frágil, enfermidade que estima-se atingir um em cada 2 mil meninos e uma em cada 4 mil meninas. Os sintomas são variados e, em geral, estão relacionados a distúrbios de comportamento e comprometimento intelectual em diferentes intensidades.

Por se tratar de uma doença hereditária, os exames laboratoriais são determinantes para se chegar ao diagnóstico definitivo. Existem uma série de sintomas que podem ser confundidos com outros distúrbios que afetam o desenvolvimento intelectual dos jovens – muitos casos, quando não há a realização do exame, são confundidos com sinais da condição do espectro do autismo.

O projeto social Eu Digo X (www.eudigox.com.br), desenvolvido pelo Instituto Lico Kaesemodel, visa apoiar as pessoas afetadas pela síndrome e suas famílias. “O Instituto é uma entidade sem fins lucrativos que tem por objetivo promover ações beneficentes relacionadas à assistência social, saúde, educação e meio ambiente. Nosso principal programa, o Eu Digo X, tem como objetivo difundir informações sobre a Síndrome do X Frágil, com o intuito de ampliar o conhecimento e a conscientização da população”, afirma Luz María Romero, gestora do projeto.

Além disso, uma parceria entre o projeto Eu Digo X e o Diagnósticos do Brasil (DB), principal laboratório exclusivo de apoio do país, permite a famílias realizarem os exames necessários para o diagnóstico da Síndrome do X Frágil. A partir da soma de experiências e expertises, o DB oferece o exame a preços especiais para famílias de todo Brasil cadastradas no projeto Eu Digo X. Trata-se de uma condição de difícil detecção, que exige análises específicas do DNA para a comprovação do quadro, que deve ser feito no laboratório de Análise Molecular.

Em muitos casos, os portadores da síndrome são assintomáticos nos primeiros meses de vida – em geral, os sintomas se manifestam, em diferentes intensidades, dos 18 meses aos 3 anos de idade, o que reforça a necessidade do exame para a confirmação do quadro. “Embora a sede do projeto esteja em Curitiba, o DB realiza a coleta e exame de DNA para o diagnóstico em qualquer lugar do Brasil. Oferecemos um valor especial para as famílias cadastradas no Eu Digo X”, explica o gerente geral do DB Molecular, Nelson Gaburo.

“O medo e a falta de informação, às vezes, são piores do que o preconceito. Por isso, são tão importantes a divulgação e o prognóstico para a realização de um plano, evitando procedimentos inadequados”, diz Luz María. “Portanto, o diagnóstico precoce e a adoção imediata de medidas que ajudem a atenuar alguns sintomas e proporcionem qualidade de vida para estas pessoas são o melhor tratamento”, completa.


Cisto, mioma ou endometriose? Saiba mais sobre sintomas, diagnóstico e tratamento



Os cistos nos ovários, os miomas uterinos e a endometriose estão entre as doenças ginecológicas mais frequentes na população feminina brasileira. O grande problema é que, em muitos casos, o diagnóstico pode demorar anos, o que afeta a qualidade de vida da mulher e causa complicações graves, como a infertilidade. Para explicar melhor, os ginecologistas e obstetras credenciados da Paraná Clínicas, Dr. Wallace Viana e Silva e Dr. Rafael Pazello, construíram um pequeno guia sobre essas três doenças:



CISTO DE OVÁRIO

O que são os cistos?

“Muita gente acha que cisto é uma doença e na grande maioria das vezes não é”, explica Dr. Wallace. De acordo com o médico, cada ovulação nasce de um pequeno cisto que, por volta do 13º dia do ciclo menstrual, será liberado pelo ovário para fecundação. Quando essa liberação falha, o cisto permanece no ovário, originando o problema.


Quais são os sintomas dos cistos?

Em muitos casos, a paciente não apresenta sintomas, mas o principal indicativo dos cistos nos ovários é a irregularidade menstrual. “A dor só aparece caso eles aumentem muito de tamanho ou ocorra algum sangramento em função do rompimento desses pequenos cistos”, indica Dr. Wallace.


Com funciona o diagnóstico e o tratamento dos cistos?

Apesar de não apresentarem grande risco, “existem cistos que inspiram cuidados e precisam ser observados”, ressalta Dr. Wallace. Nesse caso, é preciso fazer o acompanhamento periódico com o ginecologista, com exame físico e ecográfico. Na maioria dos casos, os cistos simples de ovário tendem a se dissolver sozinhos, mas o tratamento clínico pode ser feito com base em anticoncepcionais.



MIOMA UTERINO

O que são os miomas?

Os miomas são nódulos que se formam nas paredes do útero, atingindo a parte muscular do órgão. Segundo Dr. Wallace, até 50% das mulheres têm miomas após os 40 anos de idade.


Quais são os sintomas dos miomas?

“É um tipo de tumor benigno que pode gerar um sangramento excessivo durante a menstruação, com coágulos, e que, se não tratado, pode fazer com que a mulher permaneça mais dias menstruada do que sem sangramento durante o mês”, explica Dr. Wallace. Além disso, causa cólica, dor pélvica e no momento da relação sexual, e pode levar a um quadro de anemia pelo alto volume de sangue perdido.


Com funciona o diagnóstico e o tratamento dos miomas?

Sem forma de prevenção dos miomas, o acompanhamento de rotina com o ginecologista ganha importância adicional. “A identificação precoce depende de uma boa conversa com o médico. Em caso de suspeita, um exame de ultrassom pode auxiliar no diagnóstico definitivo”, acrescenta Dr. Rafael. “A retirada ou do mioma ou do útero é o tratamento definitivo, mas não é indicado para todas as pacientes. Vai depender da idade, da resposta aos tratamentos clínicos e do desejo de ter filhos”, completa Dr. Wallace.



ENDOMETRIOSE

O que é a endometriose?

De acordo com Dr. Wallace, a endometriose se caracteriza pela presença de focos de células menstruais fora do útero. “Ao invés do sangue descer para o absorvente, ocorre um refluxo, o que faz o sangue voltar pelas trompas e se depositar nos ovários, nas próprias trompas e até mesmo nas paredes intestinais ou da bexiga”, detalha.


Quais são os sintomas da endometriose?

“O principal sintoma é a cólica menstrual. Entretanto, existem outros importantes como dor ao evacuar, dor durante a relação sexual e infertilidade”, indica Dr. Rafael que ressalta ainda que todos esses quadros tendem a piorar durante a menstruação.


Como funciona o diagnóstico e o tratamento da endometriose?

A endometriose atinge cerca de 10% da população feminina e leva em média de 9 a 10 anos para ser diagnosticada. “Muitas vezes a doença é silenciosa, mas existem casos em que a reclamação da paciente não é ouvida ou é menosprezada”, pontua Dr. Rafael. Segundo ele, é preciso investir no diálogo, no exame físico e na investigação dos sintomas associados. O tratamento é cirúrgico, feito por videolaparoscopia, e consiste na completa retirada dos focos de endometriose que estão danificando tecidos de outros órgãos como os ovários e a bexiga, por exemplo. “Mas é uma doença crônica e não existe cura”, conclui Dr. Rafael.




Paraná Clínicas

Autismo: Conheça os benefícios da Análise do Comportamento Aplicada



Imagem Internet - @transformareinstituto


Psicólogo especialista no assunto alerta para os primeiros sinais do transtorno



O Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento, caracterizado por uma série de condições como desafios com habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não-verbal, bem como por forças e diferenças únicas.


“Não existe apenas um tipo de autismo. As causas podem surgir por combinações de influencias genéticas e/ou ambientais. Esse termo ‘espectro’ refere-se a ampla variação nos desafios e pontos fortes possuídos por cada indivíduo com o transtorno”, afirma o psicólogo e analista do comportamento, Damião Silva.


Segundo o especialista, os primeiros sinais podem ser identificados por volta dos 18 meses, mas normalmente podem ser melhor perceptíveis entre 2 e 3 anos de idade. “Eles se manifestam muitas vezes pelo interesse intenso e focalizado em um assunto em particular. Com movimentos corporais como agitar as mãos e uma sensibilidade aumentada à sons e texturas, por exemplo”, alerta Damião.


Por ter a possibilidade de reconhecer esses atrasos no desenvolvimento das crianças bem cedo, recomenda-se que os pais busquem uma avaliação rápida, uma vez que o diagnóstico precoce e a indicação do tratamento podem melhorar muito a qualidade de vida.


“Embora na maioria das crianças a causa do Autismo é desconhecida, já existem evidencias genéticas. O diagnóstico é baseado no desenvolvimento e observação. O tratamento consiste no controle do comportamento e em alguns casos também com o uso de medicamentos”, ressalta o especialista.


O ideal é que diagnóstico seja feito por uma equipe multidisciplinar com neurologista, pediatra infantil, psiquiatra infantil e/ou neuropediatra infantil. “Normalmente os médicos pedem diversos exames para descartar outras condições que possam causar sintomas semelhantes ou para avaliar as condições concomitantes. Outra coisa importante são as entrevistas com os pais e responsáveis, para entender sobre o comportamento da criança no dia a dia”, conta o psicólogo.


Feito o diagnóstico o tratamento também precisa ser feito por uma equipe multidisciplinar especializada em autismo formada por: psicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo e psicopedagogo.


A melhor forma de diagnosticar e tratar o transtorno é usando a ABA (Applied Behavior Analysis), que em português quer dizer Análise do Comportamento Aplicada, ciência que estuda o comportamento humano socialmente relevante. Esta ciência procura observar, analisar e também explicar a associação que existe entre o comportamento humano, o ambiente e a aprendizagem. “Uma intervenção baseada nos princípios da ABA requer conhecimentos especializados do profissional que irá conduzi-la. Se esse profissional não for especialista, o tratamento errado pode comprometer gravemente o desenvolvimento da criança com autismo”, finaliza Damião Silva.



Sintomas da gripe costumam ser piores no verão, diz especialista



O médico pneumologista do Hospital Dia do Pulmão, Dr. Ricardo Albaneze dá dicas de como prevenir a gripe e não interromper a diversão neste período do ano.


Espirros, tosses, febre, cansaço e dores no corpo são sintomas comuns da gripe durante o inverno. Entretanto, a gripe não está restrita a apenas aos dias mais frios. Apesar da circulação do vírus ser menor no verão, ele segue presente. Portanto, atenção: o vírus influenza ainda está presente no ar na estação mais quente do ano.

O médico pneumologista do Hospital Dia do Pulmão, em Blumenau, Santa Catarina, Dr. Ricardo Albaneze, destaca que no verão os sintomas da gripe costumam ser piores. “O vírus da gripe age de formas completamentes diferentes durante o período de frio e calor no organismo. O clima quente aumenta o desconforto na pessoa,  e, por conta do calor, os sintomas típicos da doença, como a febre, cansaço, tosse, dor muscular, dor de garganta e dor de cabeça parecem piores”, diz.

Dr. Albaneze explica que existem vários fatores que contribuem com a incidência do vírus neste período do ano. “No verão, o vilão da nossa saúde é o ar-condicionado, que resseca as vias aéreas e pode disseminar vírus e bactérias, se não for bem higienizado. Além disso, as mudanças de temperatura também ajudam a debilitar o sistema imunológico, assim como a alta exposição ao sol, que pode desidratar o organismo e deixar as pessoas mais vulneráveis", comenta.

O médico ainda ressalta que é possível prevenir a gripe de verão com algumas medidas simples. "Recomendamos uso moderado do ar-condicionado, preferindo temperaturas entre 21 a 24 graus, manter o corpo bem hidratado, ingerindo água, sucos naturais, água de coco e chás, ter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos, tratar as doenças alérgicas, como rinite e asma, além de fazer a higiene das mãos regularmente”, finaliza Dr. Albaneze.


Apenas um em cada dez brasileiros terá renda para quitar dívidas no começo de 2020, diz pesquisa



Especialista em Economia da Uninter dá dicas para que o brasileiro não tenha as mesmas contas para o próximo ano


Uma pesquisa realizada e divulgada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aponta que apenas um em cada dez brasileiros terá renda suficiente para quitar as dívidas e contas do início do ano — 11% ao todo. De acordo com o levantamento, pelo menos 26% das pessoas que participaram do estudo precisaram economizar nas festas e presentes do final do ano para conseguir pagar em dia as contas de 2020.

A pesquisa mostra ainda que 14% das pessoas vai precisar de trabalhos extras para complementar a renda e não passar o mês de janeiro com a conta no vermelho. Segundo o professor do curso de Economia do Centro Universitário Internacional Uninter, Cleverson Pereira, os dados são reflexo de 2019. ‘‘Foi um ano difícil. Além de fatores como o aumento de contas básicas como água e luz, aumento no número de desemprego e queda na renda, o brasileiro não tem o hábito de planejar’’, diz.

Para não repetir o aperto financeiro do começo de 2020, o professor dá dicas. ‘‘Procurar ter uma educação financeira é um bom começo. Além disso, é preciso colocar as contas no papel e acompanhá-las’’, afirma. O especialista ainda fala sobre impostos como o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Para ele, a melhor opção é guardar os valores durante o ano anterior para pagá-los à vista. ‘‘Ao pagar à vista, a pessoa entra no ano seguinte com o orçamento em dia. Fazendo o pagamento desses impostos de uma só vez, o desconto será muito atrativo e valerá mais a pena’’, finaliza.




Grupo Uninter 


5 grandes momentos entre a tecnologia e a medicina no Brasil


Medicina é uma das áreas que mais se beneficia com os avanços tecnológicos e a expectativa é que na próxima década os avanços sejam ainda mais significativos



Tente se lembrar de como era a medicina duas décadas atrás e como é a realidade atual. Aumentou consideravelmente o número de aparelhos capazes de cuidar da nossa saúde, seja por meio de diagnóstico ou monitoramento.
Além disso, sistemas que utilizam inteligência artificial conseguem hoje prever com maior acerto as probabilidades de que uma pessoa desenvolva determinada doença, permitindo aos médicos agir com mais rapidez ainda nos estágios iniciais.

Some a isso também os avanços da telemedicina. Mesmo à distância, em cidades que não contam com especialistas ou equipamentos avançados, é possível realizar exames e obter resultados que auxiliam no tratamento.
A evolução pela qual a medicina passou nas últimas décadas é significativa e boa parte desse progresso pôde ser acompanhado pelos brasileiros. Aqui, elencamos cinco momentos de destaque em que a tecnologia permitiu grandes passos à medicina.

1.   Inteligência artificial: o futuro da medicina

A inteligência artificial tem sido responsável por alguns dos avanços mais significativos no mundo da tecnologia e na medicina não é diferente. De forma sucinta, inteligência artificial é a capacidade que as máquinas têm de ler e interpretar bancos de dados, “prevendo” comportamentos.

Na medicina, sinais obtidos pelos pacientes em exames médicos podem ser a chave para compreendermos alertas que até então não faziam muito sentido. Ao diagnosticar com mais precisão doenças ainda em estágio inicial, aumentam as chances de cura dos pacientes.

2.   A era dos gadgets conectados

A inteligência artificial se alimenta de dados para ser mais eficiente, mas de que forma é possível obter mais dados? A resposta está no gadgets conectados. A chamada “Internet das Coisas” criou uma geração de smartwatches, smartbands e dispositivos fitness capazes de mensurar nossos dados durante o dia inteiro.
Essas informações, quando compiladas e integradas a bancos de dados, podem servir como uma poderosa ferramenta de diagnóstico, permitindo aos médicos conhecerem a linha do tempo de evolução de uma doença. Além disso, esses aparelhos contribuem para aumentar a acessibilidade ao controle de saúde.

3.   A evolução dos equipamentos de diagnóstico por imagem

Assim como os smartwatches são capazes de obter dados como de batimentos cardíacos, colesterol ou da qualidade do sono, a regra se aplica aos equipamentos de diagnóstico por imagem. Eles são os responsáveis por permitir que os médicos obtenham informações sobre os pacientes de forma não invasiva, mais rápida e mais acessível.

Aparelhos de raio X, ultrassonografia e ressonância magnética são apenas alguns dos exemplos. Não se trata de tecnologias que foram inventadas nos últimos anos, mas elas foram aperfeiçoadas e se tornaram acessíveis à maioria da população.

Um exame que antes custava muito caro e era proibitivo para a maioria dos cidadãos, hoje está acessível mesmo em hospitais públicos, além de serem cobertos por grande parte dos planos de saúde. Portanto, a revolução nesse sentido consiste na acessibilidade às tecnologias consagradas. 

4.   Telemedicina: especialistas em qualquer lugar

Em um país de dimensões continentais como o Brasil, garantir a mesma qualidade de acesso à saúde a um morador da cidade de São Paulo e um morador do interior do Acre não é uma tarefa simples. Faltam especialistas e equipamentos adequados em muitas regiões para a obtenção de um diagnóstico preciso.

A telemedicina resolveu em partes esse problema. Hoje, mesmo em regiões remotas é possível fazer certos exames sem a necessidade de se deslocar a grandes centros. As imagens são enviadas para uma central, laudadas e depois retornam para os pacientes – tudo isso online e em menos de 24 horas.

5.   Nanotecnologia: o futuro microscópico

A robótica e a nanotecnologia são outras duas revoluções em curso no mundo da medicina. A primeira delas permite que cirurgias complexas possam ser feitas mesmo à distância. Braços mecânicos com um altíssimo grau de precisão são guiados por médicos via computador. A ideia é que eles funcionem como auxiliares dos médicos em procedimentos mais complexos.

Outra possibilidade é de que especialistas possam comandar os braços mecânicos via internet. Isso reduziria os custos de deslocamento e agilizaria processos emergenciais. Trata-se de uma realidade à qual ainda estamos nos adaptando, mas que representa o futuro da medicina.

Também não podemos deixar de citar a nanotecnologia. Dispositivos cada vez menores são capazes de entrar no corpo humano e agir diretamente no combate a uma célula cancerosa, por exemplo, ou ainda de fornecer imagens que possam ser utilizadas pelos médicos.

Há múltiplas possibilidades para serem exploradas

O salto tecnológico que a medicina experimentou na última década pode ser comparado ao avanço de pelo menos duas ou três décadas em uma só. A velocidade de evolução dos processos e dos sistemas cresceu muito, o que torna cada vez mais difícil prever como será a próxima década.

É certo que os avanços serão ainda mais significativos, mas quais exatamente são eles ainda é cedo para dizer. Em 2030, no entanto, uma das expectativas de todos os pesquisadores é a democratização do acesso à saúde.

O desafio é pegar o que há de mais moderno hoje, e que ainda pode ser inacessível para a maioria das pessoas, e disponibilizar para o maior número possível de pacientes. O desafio é enorme, mas dia após dia as fabricantes e desenvolvedoras trabalham na busca por esse ideal.

Uma parte desses avanços da medicina já pode ser vivenciado pelos pacientes todos os dias. Ao realizar um simples exame de ressonância magnética, por exemplo, a telerradiologia entra em ação em grande parte das clínicas e hospitais do país.

Laudos à distância, realizados por centrais especializadas, agilizam os processos e permitem que você receba o seu diagnóstico em menos de 24 horas. Trata-se de uma ferramenta indispensável no combate às doenças, pois as chances de sucesso no tratamento aumentam consideravelmente.


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