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sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Aprendizado e diversão, a importância de balancear as atividades extracurriculares dos pequenos


São muitos os motivos para envolver os filhos em atividades extracurriculares: elas favorecem o desenvolvimento e habilidades complementares que vão bem além do mínimo exigido por um currículo escolar. De quebra, ajudam a organizar a agenda de toda a família, sobretudo quando os pais trabalham fora e não contam com um auxílio doméstico para supervisionar as crianças. Mas mesmo para aqueles que estejam em escolas de período integral, podem ter atividades apropriadas para sua fase de desenvolvimento e em equilíbrio com o tempo livre.

É interessante que ao menos parte das atividades extracurriculares não sejam conteudistas e que abram espaço para o lazer e o desenvolvimento de outras habilidades e valores, como convivência social, desenvolvimento motor, sensibilização artística e mesmo diversão pura: o lúdico, o aprender a brincar e se divertir também são importantes na formação de um ser humano emocionalmente pleno, saudável e responsável.

Para os menores, até os seis anos, o fator lúdico deve ser preponderante. Seja em esportes, cursos de idiomas, musicalização infantil, dança e outras atividades, não é hora ainda de submeter os pequenos a regras complexas e competitividade. É o momento de expandir repertório, fortalecer o autoconhecimento do corpo e desenvolver habilidades básicas. Atividades mais livres e flexíveis, que deixem espaço para a experimentação, são ricas e agradáveis. Tempo de recreação precisa ocupar uma boa parte da agenda nessa fase.

Em outras faixas etárias as atividades extracurriculares podem ser mais direcionadas, coordenando variáveis como o interesse das crianças, o cardápio de cursos e atividades disponíveis e a possibilidade de formar uma agenda razoável, que não deixe essa segunda jornada excessivamente desgastante. Mesclar algo que se afaste do currículo, como oficinas de culinária, marcenaria ou arte, desde que dentro do campo de interesses, pode ser uma forma de relaxar de exercícios de performance mais mensurável. Os especialistas em educação recomendam atividades no máximo três vezes por semana - caso a própria criança queira, peça e esteja confortável, um aumento na frequência é possível.

A inserção de atividades recreativas não deve ser deixada de lado: são aquelas que promovem bem-estar e satisfação pessoal, flexibilidade e aliviam o estresse. Os pais devem estar atentos em um equilíbrio entre apresentar novas possibilidades e respeitar gostos e escolhas pessoais dos filhos, já que talentos e pendores naturais começam a se tornar evidentes, assim como a tendência de preferir atividades que possam ser feitas junto com os colegas de classe.

É importante tratar o tempo livre como um elemento tão importante e digno de atenção na agenda quanto o conteúdo curricular e extracurricular. É o momento de descansar, de aprender a lidar com o ócio, de processar internamente todas as informações das atividades semanais e de buscar outras não programadas.

As atividades extracurriculares são importantes e prazerosas para as crianças e, dada a rotina profissional atribulada dos pais, tornam-se uma necessidade para muitas famílias. No entanto, não se pode sobrecarregar a criança com excesso de compromissos, tornando sua agenda semelhante à de um executivo. Pais e filhos podem trabalhar juntos para construir uma rotina funcional para todos, mas que não deixe de incluir uma boa dose de tempo livre, sem atividades dirigidas. 






Gislene Naxara -  Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil e 1° ano do Colégio Salesiano Santa Teresinha, Gislene Maria Magnossão Naxara atua na área de educação há 32 anos. Formada em Pedagogia e pós-graduada em Psicopedagogia pela Mackenzie, cursou especializações em didática de 1ª a 4ª série, semiótica e aprendizagem cooperativa com novas tecnologias na Rede Salesiana. Atualmente realiza mestrado na PUC-SP na área de Educação e Currículo.



Colégio Salesiano Santa Teresinha
Rua Dom Henrique Mourão, 201 – Santa Terezinha


Receber punição atrapalha a melhora dos casos de xixi na cama

Divulgação

Por conta do desconhecimento sobre a enurese noturna, pais e responsáveis tendem a culpar a criança pelos episódios


Fazer xixi na cama é uma situação que atinge até 15% das crianças com cinco anos de idade, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia. Apesar de ser bastante comum, o desconhecimento sobre o transtorno, chamado de enurese noturna, acarreta problemas para os pequenos que lidam com essa realidade, como baixa autoestima, isolamento social, alterações de humor e insegurança.


 De acordo com um estudo realizado no Brasil, pelo menos 50% das crianças enuréticas já passaram por algum episódio de punição física após acordar com a cama molhada. “Esse é um dos principais erros que os pais cometem: achar que a criança é culpada e usar do castigo para reprimir o filho”, destaca José Murillo B. Netto, urologista pediátrico e chefe da disciplina de Urologia na Universidade Federal de Juiz de Fora. Outra falha crucial é não procurar atendimento especializado por achar que o transtorno vai melhorar sozinho com o tempo.  

Além de não auxiliar no tratamento, o comportamento de punição dos pais ou responsáveis pode ainda piorar o quadro de enurese noturna, já que aumenta o nível de estresse e o sofrimento. “Nenhum tipo de repreensão é benéfico, principalmente, porque a criança não tem a menor culpa pelos episódios de xixi na cama”, reforça o especialista.

Os adultos costumam acreditar que o pequeno tem preguiça de levantar-se à noite para ir ao banheiro e, por isso, não controlam a urina durante o sono. Entretanto, sabe-se que a enurese noturna está associada a disfunção urinária e/ou intestinal, distúrbios emocionais e de comportamento e a alterações respiratórias. Por esse motivo, apoiar-se apenas na crença de que o quadro vai melhorar naturalmente prejudica a criança.

“A prática clínica mostra que quando os pais são acompanhados com psicólogo durante o tratamento e orientados quanto aos prejuízos da punição, o resultado é melhor, com resposta mais rápida à terapia escolhida. A principal dica nesses casos é buscar médicos especializados em transtornos urológicos pediátricos, que são profissionais acostumados a lidar com a enurese noturna e entendem as frustrações e estresse do transtorno para toda a família”, completa o urologista.





xixi na cama





Referência:
1 - Avaliação da violência intradomiciliar na criança e no adolescente enuréticos.
2 - Increased Risk of Physical Punishment among Enuretic Children with Family History of Enuresis


Existem diversas causas para desordens emocionais


O problema pode ser tratado por diferentes profissionais
 
Os problemas de ordem emocional possuem diversos fatores causais. A complexidade dessa situação faz com que seja necessário um tratamento que reúna diversas técnicas de intervenções, para obter melhores resultados na evolução do quadro de quem sofre de algum transtorno emocional. O indivíduo precisa ser visto na sua particularidade.

“O olhar atencioso por diversos profissionais, permite acolher o paciente nas suas necessidades e traçar um plano terapêutico individualizado. Esse olhar, quando é feito por uma equipe inter e multiprofissional, integra o sujeito nos aspectos biopsicossocial”, conta Francisca Almeida, da CDH Integração.

A Clínica de Desenvolvimento Humano Integração, reconhecendo a importância da visão integrada do ser humano, possui uma equipe composta de psiquiatra, psicólogo, psicopedagoga, educador físico, arte terapeuta, musicoterapeuta, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, enfermeira, nutricionista e assistente social que em suas áreas de atuações conseguem estimular o paciente como um todo, contribuindo para que o mesmo resgate sua auto estima, autonomia, dignidade e se empodere de sua história, com o compromisso de desenvolver seu bem estar e sua qualidade de vida.

“Em nossa prática chegamos a resultados surpreendentes. Pessoas que antes viviam isoladas, inativas, aprisionadas aos estigmas da doença, hoje encontram-se exercendo seu papel funcional na sociedade, resgatando sua identidade nos grupos que convive, respeitando seus limites e desenvolvendo seus potenciais, ou seja, acreditando em si mesmo”, relata a psicóloga.

O tratamento psiquiátrico nos casos mais graves, precisa ser feito continuamente, por isso nossas modalidades de atendimento consiste em clínica dia, clínica turno e ambulatório.

Na Clínica dia o paciente passará por um atendimento de intensiva estimulação, onde além do atendimento diário da psiquiatra e da psicóloga, passará por diversas oficinas terapêuticas, coordenadas pelos profissionais já citados, como: culinária, jardinagem, horta, música, arte e expressão, reciclagem, consciência corporal, relaxamento, literatura, estimulação a memória e atividades sócio-recreativas.

Na clinica turno há uma redução no tempo de permanência, tendo em vista a gradual melhora, ao final dessa fase iniciamos a preparação da alta para a seqüência do tratamento no regime ambulatorial, destinado para manutenção e prevenção de crise.





CDH Integração
Psicóloga Francisca Lopes Almeida CRP 08/06299.
Av. Sen. Souza Naves, 1080 - Cristo Rei, Curitiba - PR.
(41) 3308-7606 e (41) 985112321.


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