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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

5 mitos derrubados pela ciência


Com o avanço tecnológico e o mundo em rápida transformação, a transmissão das informações pode não ser tão eficiente quanto pensamos. Nesse contexto, muitos mitos são criados e alguns repercutem durante gerações.

Confira abaixo cinco mitos clássicos e o que as pesquisas revelaram sobre eles:


A radiação do micro-ondas dá câncer

Inventado em 1947 e popularizado no Brasil no início da década de 1990, o forno de micro-ondas tornou-se um grande aliado na cozinha. Afinal, quando o assunto é praticidade e economia de tempo, o aparelho é a melhor opção, seja para aquecer uma refeição, fazer uma pipoca ou descongelar um alimento. Entretanto, foi criado o mito de que o aparelho causaria câncer devido à sua emissão de radiação. É correto afirmar que o aparelho emite radiações, mas, como o celular, a televisão e, até mesmo, o rádio, elas não são ionizantes, descartando qualquer ligação do aparelho com a doença e não existindo nenhum estudo científico comprovando a hipótese.


Existem quatro gostos básicos do paladar humano

Em um passado não tão distante, as aulas de ciências ensinavam que o paladar humano reconhecia quatro gostos: doce, salgado, azedo e amargo. Mas, desde o início dos anos 2000, temos um quinto gosto reconhecido pela sociedade científica. O umami, quinto gosto básico do paladar, foi descoberto em 1908 pelo cientista japonês Kikunae Ikeda. Suas principais substâncias são o aminoácido glutamato e os nucleotídeos inosinato e guanilato, que estão presentes em diversos alimentos como tomate, queijos, cogumelos, carnes e, em sua forma industrializada, no glutamato monossódico.


Mapa da língua

Desde pequenos, temos contato com o mapa da língua e aprendemos que existem regiões específicas que identificam, de maneira independente, cada gosto. Este é um mito que começou no início do século XX com uma publicação do pesquisador alemão David Hänig. Mas, de acordo com o suplemento da revista britânica Nature, esse mapa não existe, já que a língua possui papilas gustativas, receptores que estão espalhados por sua superfície. Ou seja, doce, salgado, azedo, amargo e umami podem ser sentidos em qualquer região da língua.


Adoçantes causam câncer

O uso de edulcorantes, popularmente conhecidos como adoçantes, é autorizado em alimentos desde 1970. Desde então, o mercado se desenvolveu, o que possibilitou a melhoria da palatabilidade e o desenvolvimento de produtos reduzidos em calorias e/ou açúcar. Muitos acreditam que os adoçantes estão relacionados ao surgimento do câncer, o que é um mito. A ingestão de edulcorantes, seguindo a ingestão diária aceitável (IDA), determinada pelos órgãos globais, garante que o risco de intoxicação é zero. Todos os adoçantes a seguir são aprovados por diversos órgãos internacionais e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil: sorbitol, manitol, acessulfame de potássio, aspartame, advantame, ciclamato, isomaltitol, sacarina, sucralose, taumatina, glicosídios de esteviol, neotame, maltitol, lactitol, xilitol e eritritol.


Glutamato monossódico causa enxaqueca

Produzido pela primeira vez em 1909 e aliado na redução de sódio, o glutamato monossódico (MSG) foi muitas vezes relacionado à enxaqueca. Mas, após estudos e evidências científicas, a Sociedade Internacional de Dor de Cabeça, organização com aproximadamente 1300 profissionais da área da saúde, retirou o MSG da lista de substâncias que originam os sintomas da dor de cabeça, em sua lista publicada em 2018.



UMAMI


Nutricionista aponta os perigos dos planos alimentares restritivos

Foto: Freepik

  
Conheça os riscos de seguir dietas Low Carb sem consultar um profissional



Dietas restritivas são aquelas que recomendam a diminuição ou a extinção do consumo de algum tipo de ingrediente. As Low Carb são um segmento que reduz ou elimina o consumo de carboidratos visando o emagrecimento. Seguir esse tipo de plano alimentar sem consultar um especialista pode gerar ganho de peso, ansiedade e doenças cardiovasculares.

A nutricionista Dra. Patrícia Diz mostra sua visão sobre os regimes e a popularidade deles nas redes sociais. “Na internet a informação busca sempre ser o mais atrativa possível, por isso prometem além do que podem cumprir. Todo mundo gostaria de perder 10 kg em uma semana, mas esse emagrecimento dificilmente vai ser feito de forma saudável, já que uma redução tão rápida de peso provavelmente vai causar também a diminuição da massa muscular, um tecido nobre do nosso corpo”, relata a profissional.

Entre as mais populares estão as Low Carb que se baseiam em uma alimentação farta em proteínas e gorduras, mas pobre em carboidratos. A eliminação de qualquer componente nutritivo cria um desequilíbrio e prejudica o funcionamento do metabolismo.

Sobre o interesse nas dietas restritivas Dra. Patrícia explica que “grande parte das pessoas não entendem a função dos ingredientes no nosso corpo, as pessoas precisam ser conscientizadas de que, por exemplo, os carboidratos geram energia, quando você limita a ingestão desse componente, seu organismo desacelera além de estocar outras fontes como as gorduras. A falta dessa percepção faz as pessoas acreditarem que deixar de consumir algo é a solução, quando o correto é um prato rico e balanceado”.

Muitos danos à saúde são causados pela lentidão metabólica que a carência de carboidratos origina. “Os riscos são maiores no futuro, ansiedade, compulsões e problemas cardiovasculares são alguns dos prejuízos que refeições desequilibradas acarretam. À curto prazo a falta de ingestão de açúcares provoca falta de energia, ganho de peso e perda de massa muscular, por isso esse tipo de orientação só é indicado para períodos pequenos e feito sob controle e com exames constantes. Nesse caso a intenção é criar um avanço na dieta para estimular o paciente”, conta a nutricionista.

A Profissional explica porque muitos planos alimentares não geram os resultados esperados.” Quando analisamos algumas dessas dietas podemos ver que em um dia ela tem 800 calorias e no seguinte 1500 calorias, esse desequilíbrio e a deficiência de nutrientes faz o metabolismo frear e estocar energia em forma de gordura. Junto com isso, precisamos entender que cada organismo precisa de uma quantidade específica de nutrientes para se desenvolver, por esse motivo que montamos um direcionamento único para cada paciente”, pontua Dra. Patrícia.

Contudo, a especialista mostra a fórmula para um emagrecimento saudável. “O ideal é associar exercícios físicos à uma alimentação equilibrada e completa, o acompanhamento é importante para apontar a quantidade e os horários de consumo dos nutrientes mais adequados para cada caso. Assim, a perda de peso é naturalmente mais lenta, mas o resultado é real e as chances de voltar à engordar é muito menor”, encerra a nutricionista.
  

Como fazer uma "boquinha" na hora do trabalho sem afetar a dieta

Divulgação

Snack saudável pode saciar a fome e ser importante para o organismo



Fazer uma dieta extremamente restritiva pode ser um erro em alguns casos, segundo alguns especialistas. O ideal é ter uma alimentação balanceada e rica em nutrientes, mesmo se o objetivo for perder peso. Portanto, se bater aquela vontade de se alimentar no meio da tarde quando estiver no trabalho, o recomendado é fazê-lo, mas de forma saudável, para não prejudicar a saúde e os progressos com a dieta e a realização de exercícios físicos.

Um snack saudável pode saciar a fome e fornecer nutrientes importantes para o organismo. Um lanche no meio da tarde ou da manhã, contudo, não deve ser encarado como uma refeição completa -- até mesmo porque depois tem o almoço e a janta. A diferença é que, neste caso, as refeições seguintes podem ser menores, já que a quantidade de alimento durante o dia está fracionada. Lembre-se sempre do equilíbrio: o ideal é evitar complementar refeições fartas com mais um lanche extremamente calórico.

Entretanto, cada corpo funciona de uma forma. A teoria de que o ser humano deve comer de três em três horas já foi derrubado pela comunidade médica e nutricional. O fracionamento é importante porque mantém o metabolismo ativo e a produção de energia constante, mas isso não significa que todas as pessoas possuem o mesmo ritmo metabólico e que a perda de peso só ocorre dessa forma.

A dica geral é comer quando se tem fome, sempre optando por lanches equilibrados e com uma maior riqueza possível de nutrientes. Mas para que o lanche no trabalho seja benéfico, é necessário ter atenção com o valor calórico. Um estudo publicado no Journal of Nutrition, por exemplo, revelou que um quarto das calorias consumidas diariamente vêm do que é consumido entre as refeições.

Se você quer dar uma escapada mas com saúde, evite máquinas de salgados e doces, cachorros-quentes, guloseimas e alimentos ultraprocessados. Eles podem ser consumidos, mas não diariamente. Por causa da conveniência, o que acontece é que esse comportamento se torna a regra e não a exceção, com as gavetas do trabalho se tornando uma verdadeira loja de guloseimas.

Em vez disso, procure alimentos com boas quantidades de proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais. Oleaginosas, frutas secas e iogurte são boas alternativas. Para os lanches, algumas opções são pão sírio integral com ricota, pão sueco com queijo cottage, pão de batata e torrada com patê de atum. E certifique-se de que os alimentos estão armazenados corretamente, como em uma geladeira inox ou refrigerador, por exemplo, para evitar ser contaminado por alguma bactéria ou produto estragado.

10 dicas para não entrar em depressão


Filósofo aponta 10 dicas para não entrar em depressão

A depressão é uma doença que ainda é pouco compreendida pela sociedade,
que afeta o estado de humor e reduz a capacidade de sentir satisfação ou prazer com as coisas da vida. Atualmente, Portugal é o segundo país da Europa com maior prevalência de doenças mentais, sendo a mais frequente a depressão. Se, em 2011, a percentagem de portugueses com depressão era de 6,85%, em 2017 tinha subido para 9,8%. No que diz respeito à ansiedade, a taxa quase duplicou, de 3,5% da população em 2011 para 6,5% em 2017, tendendo a aumentar. No final de 2017 havia quase um milhão de portugueses com diagnóstico de depressão nos cuidados de saúde primários e mais de 650 mil com diagnóstico de ansiedade. Hoje, dos 400 mil portugueses que sofrem de depressão por ano, um terço não recebe qualquer tipo de ajuda ou tratamento. 

Mesmo pessoas famosas como Rogério Samora, Jessica Atahyde, Diogo Amaral, a cantora britânica Adele e o humorista canadense Jim Carrey, não estiveram imunes a serem afetados por esta doença, e assumiram publicamente ter depressão, mostrando que é uma doença muito mais comum, frequente e séria do que a maioria das pessoas imagina e que ninguém está isento de passar por isto. 

Em uma das suas reflexões filosóficas sobre a depressão, o filósofo e investigador Fabiano de Abreu define a importância de se perceber verdadeiramente do que se trata esta doença, como forma de evitar um pré julgamento equivocado: "este é o tipo de sentimento que só sabe realmente os seus sintomas quem tem ou teve, pois, é tão grave e pode ser tão intenso, que pode levar até a morte. Em busca dos holofotes, há quem diga que depressão é coisa da cabeça. No entanto, isso é uma grande fake news de julgadores que, a meu ver, são pessoas que não compreendem nem a si mesmo e não tem a possibilidade, profissional e intelectual, de compreender o que realmente é a depressão, e logo julgam de forma ansiosa e precipitada a questão”


Como surge a depressão 

Segundo o filósofo, a depressão surge como um acumulo de problemas não resolvidos: “Devemos tentar combater a solidão resolvendo os pormenores que no seu somatório pode chegar à depressão. Pois, quando chega, dependendo da gravidade, somente através de tratamento com profissionais da área médica é possível superá-la, podendo se tornar algo fora de controle quando se está impregnada na nossa mente. A depressão é o acumulo de tristezas que podem ser ocasionadas por uma tristeza inicial não resolvida que se potencializa, e ao se potencializar projecta nas nossas demais tristezas também uma potência, além de criar mais tristezas, multiplicando-se, como um cancro que se espalha. E assim todos estes sentimentos e tristezas potencializadas formam a depressão”. 


Como combater a depressão 


Fabiano de Abreu traz também 10 conselhos, aparentemente muito simples, que podem ser muito eficazes para prevenir e combater a depressão. Confira:

1 — Veja o lado positivo em tudo 


Tudo na vida tem um lado positivo. Em todos os acontecimentos ruins têm um lado positivo, seja que agora ou lá na frente descobriremos. Basta um pouco de criatividade para encontrá-lo e assim buscar o alívio necessário para não sofrer.


 
2 — Resolva a sua tristeza

 Resolva a sua tristeza para que ela não se potencialize e assim potencialize as demais tristezas e acumuladas dentro de si, de modo que se transforme numa depressão. 


3 — Resolva os seus problemas

Não protele os seus problemas. Os nossos problemas existem para serem resolvidos.  


4 — Tudo na vida passa 

Tenha ciência e convicção de que tudo na vida passa. Não tome medidas impulsivas, já que tudo se transforma, se modifica. 5 — O passado já passouNão se prenda ao passado. Viva o melhor presente para que no futuro tenha as melhores recordações. 


5 — O passado já passou

Não se prenda ao passado. Viva o melhor presente para que no futuro tenha as melhores recordações.


6 — Autorreconhecimento

 
Faça um autorreconhecimento para saber lidar melhor com todo o universo que o faz ser o melhor de si.


7 — Desabafo de confiança 

Desabafe sobre o que te incomoda ou deixa-te triste com pessoas da sua confiança. A opinião do outro pode ajudar ou causar alívio. 


8 — Ocupe o seu tempo 


Ocupe o seu tempo para cumprir as suas metas: sejam elas profissionais ou para o bem-estar físico.


9 — Aja agora  

Não deixe para amanhã o que podes fazer hoje, ou o marasmo e a falta de acontecimentos e resultados poderão resultar em depressão. 


10 — Transforme sentimentos e emoções

Use a sua ansiedade para ocupar o seu tempo com coisas úteis. Use a sua ira para transformá-la em criatividade, para assim obter novas conquistas. Deste modo, não terá tempo de pensar nas coisas ruins da vida e terá mais momentos felizes e de plenitude.



Fobia social cresce no Brasil: conheça os sintomas e tratamentos atuais


A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o Brasil seja o país mais ansioso e estressado da América Latina. Uma das vertentes desse tipo de quadro é o transtorno de ansiedade social, popularmente conhecido como fobia social. Ele já acomete cerca de 13% dos brasileiros, totalizando 26 milhões de pessoas. Os dados são do Congresso Brasileiro de Psiquiatria.

A fobia social é caracterizada pela ansiedade e pelo medo intenso de estar exposto, podendo ser avaliado e julgado por outros. Nesta situação, a pessoa apresenta sinais como sudorese, taquicardia, boca seca, tremor, tensão muscular, rubor facial, náusea e outros. Quem tem fobia social pode desencadear os sintomas a qualquer momento, em qualquer circunstância. Seja em festas ou reuniões, a pessoa se sente angustiada só de perceber que está sendo observada.

O indivíduo costuma ser extremamente inseguro e tem uma péssima autoestima, resultando no sentimento de desvalorização e inferioridade. Em determinadas situações, o nervosismo é tão grande que a pessoa chega a demonstrar claramente seus sinais de ansiedade e insegurança. Falar em público, durante uma apresentação escolar ou uma palestra, é um pesadelo do qual a pessoa faz de tudo para evitar (a chamada “esquiva fóbica”).

Em função da fobia social, o indivíduo tem prejuízos funcionais importantes, seja em termos pessoais, profissionais e sociais, uma vez que tende a se isolar constantemente. Pior: muitas vezes, ela vem acompanhada de outros transtornos mentais, especialmente depressão e abuso ou dependência de substâncias psicoativas, especialmente o álcool. Por ser um desinibidor do comportamento socialmente aceito, acaba sendo um recurso bastante utilizado.

O tratamento da fobia social é feito com medicamentos e psicoterapia. A medicação auxilia no controle das manifestações físicas da ansiedade. Eventualmente, os medicamentos são usados também para o tratamento de outros transtornos mentais consequentes à fobia social. A terapia comportamental utiliza a técnica de “exposição progressiva”, permitindo que a pessoa aprenda, gradualmente, a enfrentar situações que geram ansiedade.


A situação social fobogênica pode ser simulada em consultório, possibilitando o treino do controle da ansiedade. Mais recentemente, programas de realidade virtual se tornaram ferramentas muito úteis no treino das habilidades sociais. Já a psicoterapia psicanalítica procura a compreensão de aspectos subjacentes à fobia social, como a insegurança, a dificuldade para lidar com rejeição, entre outros conflitos. Seja qual for a escolha do tratamento, é fundamental que a busca por ajuda médica seja rápida, evitando a evolução do transtorno.



Dr. Elie Cheniaux - psiquiatra, escritor, mestre e doutor em psiquiatria, psicanálise e saúde mental pela UFRJ; pós-doutor pela COPPE/UFRJ e PUC-Rio; membro licenciado da Sociedade Psicanalítica do Rio de Janeiro

Mudança no olhar do educador sobre a tecnologia é determinante para o sucesso na aprendizagem


Segundo especialista, o uso da tecnologia deve ser visto como uma ferramenta para gerar dados que possam ajudar o corpo docente e o engajamento dos alunos


O mundo digital já faz parte da rotina de crianças e adolescentes no ambiente escolar. Atividades por meio de aplicativos estão dentro do currículo de muitas escolas que oferecem aos alunos a imersão no meio tecnológico. No entanto, mesmo esses métodos já fazendo parte das avaliações e provas dos estudantes, ainda falta preparar o olhar de alunos e professores para essa nova era, onde o online e o offline se unem com o mesmo propósito: educar com qualidade.

Segundo o educador e autor do Sistema Anglo de Ensino, Henrique Braga, as avaliações e as atividades digitais nas instituições de ensino passam por uma mudança de compreensão do uso das próprias avaliações, não somente da tecnologia. “No contexto de educação, as pessoas ainda são o centro da aprendizagem, mas elas precisam mudar a forma de construir o conhecimento”, afirma. Dessa forma, ele aponta que as provas, por exemplo, não são somente para o estudante conseguir nota e passar de ano, mas para entender onde está a aprendizagem de fato.

“Para muitos professores, a visão de escola está baseada na experiência pessoal da época da adolescência; a maioria dos educadores de hoje, quando eram alunos, viam os professores como a referência de informação, eles eram a autoridade, e era por meio dele que dúvidas eram sanadas, erros eram corrigidos e o conhecimento transmitido”, explica Braga. Hoje, com a internet, os professores continuam sendo autoridade no ambiente escolar, mas o protagonismo da aprendizagem é dos alunos, que podem explorar o mundo por conta própria e trazer informações e curiosidades para a sala de aula.

Dessa forma, o autor conta que as avaliações ou tarefas digitais devem estimular a percepção de resultados para gerar subsídios para a melhoria das aulas. “Deve-se refletir a respeito da elaboração das questões e exercícios que serão passados aos estudantes; um autor de Sistema, como no Anglo, precisa pensar antecipadamente nas possíveis respostas de uma questão, considerando os raciocínios de aprendizagem e também de aprendizagem equivocada, que podem chegar a diferentes alternativas”, diz. De acordo com Henrique Braga, tudo deve ser pensado e estudado previamente, traçando cada passo dos possíveis raciocínios do aluno.

O educador propõe a reflexão sobre o uso tecnologia como uma ferramenta e não uma solução, de forma a gerar dados a partir das provas que possam ajudar o corpo docente e o engajamento dos alunos. “É importante pensar: qual é o próximo passo? Como fazer isso? Os recursos digitais podem ajudar a descobrir as dificuldades dos alunos antes da aula, e cabe aos educadores reconhecer as inovações que tornam isso possível”, conclui.




Sistema Anglo de Ensino


Escrita à mão desenvolve funções psicomotoras das crianças

Por já nascerem em um mundo digital meninos e meninas estão tendo dificuldades em aprender a segurar um simples lápis
créditos: Freepik




Estudo mostra que estudantes não têm mais a mesma força e destreza nas mãos como costumavam ter 10 anos atrás


Você consegue se lembrar da última vez que escreveu um texto inteiro à mão? Ou sequer um parágrafo? Com a praticidade dos dispositivos tecnológicos, passamos a redigir textos no computador, fazer anotações rápidas no smartphone ou simplesmente segurar um botão e gravar uma mensagem por voz. Obviamente isso é consequência da tecnologia e facilita as atividades do dia a dia, porém, como os adultos cresceram escrevendo, não é muito difícil para eles segurar uma caneta e redigir algo a mão. Diferentemente do que vem acontecendo com crianças e jovens dessa geração. 

Por já nascerem em um mundo digital e utilizarem telas desde bem pequenos, meninos e meninas estão tendo dificuldades em aprender a segurar um simples lápis ou caneta. É o que mostra um estudo realizado por pediatras e terapeutas da Fundação Heart of England, do Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra. De acordo com eles, as crianças que estão indo à escola hoje não têm mais a mesma força e destreza nas mãos como costumavam ter 10 anos atrás - isso porque a habilidade manual fundamental para segurar o lápis ou caneta não foi devidamente praticada, já que essas crianças passam um tempo excessivo em dispositivos digitais e não potencializam suficientemente os músculos dos dedos.

“É mais fácil dar um tablet a uma criança do que incentivá-la a treinar os músculos brincando de recorte e cola, montando quebra-cabeças ou interagindo com objetos desmontáveis. Por isso, eles não estão desenvolvendo habilidades simples como segurar um lápis”, afirma Sally Payne, terapeuta ocupacional pediátrica da fundação britânica.

O coordenador da assessoria de Educação Física, Arte e Pedagógica do Sistema Positivo de Ensino, Davi Marangon, explica que, além de desenvolver habilidade com as mãos, “é por meio dos sentidos e das percepções decorrentes deles que a criança aprende a dominar o seu corpo e a se apropriar do meio cultural em que vive, construindo os instrumentos necessários para se relacionar consigo mesma, com os outros e com o mundo que a cerca”. 

Nesse sentido, Marangon salienta que a Educação Física é extremamente importante, desde a primeira infância, pois, por meio de práticas corporais, desenvolve competências e habilidades cognitivas, socioemocionais e motoras das crianças. Deste modo, o especialista reforça a necessidade de, mesmo com a presença tecnológica e desenvolvimento de habilidades no uso de dispositivos eletrônicos, não deixar de lado as atividades motoras, uma vez que são peça importante em todas as dimensões de desenvolvimento infantil. 
  

O preocupante fenômeno do “copia e cola” na cultura escolar



A preocupação com a qualidade dos trabalhos e pesquisas escolares vem aumentando a cada dia.

Antigamente, quando o professor pedia um trabalho ou uma pesquisa o aluno ia até uma biblioteca, aprendia a buscar entre as prateleiras o assunto pedido, lia livros sobre o tema e, embora muitas vezes copiasse a informação de algum lugar, o trabalho era feito em uma folha e o texto era escrito de próprio punho, pelo aluno. De certa forma, embora ele apenas copiasse, ao fazê-lo estava lendo as informações e o fato de ter de escrever o que lia ajudava na aprendizagem.

Nas últimas duas décadas e meia, com a evolução tecnológica e especialmente da internet, é cada vez mais frequente o fenômeno “copia e cola” para dar conta dos trabalhos pedidos pelos professores.

 Quando um professor pede uma pesquisa, quer que seu aluno estude para fazer o trabalho requisitado. No início deste “problema”, os professores costumavam pedir o trabalho escrito “à mão”, porque embora o aluno pudesse buscar a informação na internet, iria copiá-la e, portanto, ter que ler as informações, como antes era feito com os livros.

Com o tempo, contudo, tudo se complicou. O “copia e cola” ficou frequente e totalmente normal. O pior panorama é o fato de que o aluno pode até copiar “à mão”, mas nem prestar atenção, é quase como se estivesse desenhando as letras num papel como terapia. Cumpre o que o professor quer ver, mas não resolve a questão da aprendizagem.

O que não se percebeu ainda é que na verdade a internet facilitou o acesso à pesquisa e isso é ótimo. O ponto negativo é que foram criadas prevenções para não usar textos em modelo “copia e cola”, mas na maioria das vezes a escola não se preocupa com o mais importante, que é modificar a forma como avalia a situação toda.

Veja a seguir pontos importantes a considerar sobre a facilidade de encontrar informações na internet:


A fonte: quando se pesquisa em livros, eles têm todo um processo para serem escritos e trazem fontes de pesquisa verificadas e confiáveis. Na internet nem sempre a fonte é confiável. A escola deve se preocupar em ensinar os alunos a notarem se a fonte da notícia, informação ou outro tipo de texto é confiável. É preciso criar atividades e situações em aula que possam criar a criticidade necessária tanto para o aluno poder valorizar fontes confiáveis quanto para já educa-lo contra a pirataria e plágio e para a valorização daqueles que se dedicam à escrita comprometida de determinado assunto.


A facilidade: o fato de facilitar o acesso é maravilhoso... e perigoso. É preciso que a escola tenha consciência desta questão e possa trabalhar isso com seus alunos. Mostrar o quanto é fácil aprender é fantástico, mas mostrar os perigos desta facilidade é também vital. A facilidade pode levar ao comodismo, por exemplo, e o comodismo não estimula a aprendizagem. Um outro ponto é de novo a confiança. Será que o site pesquisado tem um texto que realmente traz informações verdadeiras?


A tarefa: o modo como a tarefa é pedida talvez seja a questão mais delicada e essencial a se considerar. Muitas escolas se rendem ao comodismo e simplesmente pedem uma pesquisa sobre o tema X, mas será que só “jogar” esse tipo de tarefa não é o que prejudica o processo? E se o professor der uma tarefa mais elabora e, em lugar de pedir um texto corrido, sem instruções, pedir itens específicos na pesquisa, que o aluno não conseguirá retirar de um mesmo lugar? E se incrementar e pedir em um formato diferente, no qual o aluno terá que ler sobre o assunto e remontar tudo?

Não é preciso muito para evitar situações de “copie e cole”, mas pode-se afirmar que o mais urgente é que as escolas percebam que restringir nunca foi e nunca será a solução.

Para novas respostas é preciso novas perguntas. Questionar de forma diferente deveria ser a primeira ação escolar em relação às pesquisas.

É fato que o Brasil enfrenta uma grande crise educacional e parece que não tem rumo para suas lacunas de aprendizagem, que aparecem escancaradas nas inúmeras avaliações que nossos alunos fazem. A interpretação é uma das questões que precisam mudar com urgência e para isso é preciso uma porção de ações, entre elas a mudança de postura em relação aos trabalhos que pedimos aos nossos alunos.

Pedir pesquisa para preencher espaços, dizer que pediu ou trazer quantidade de trabalho para aluno e professor não dá certo! Devemos nos voltar agora para novas questões, novas abordagens e novas tarefas.

Sua tarefa ao final deste artigo, portanto, é refletir sobre a forma como pesquisa ou sobre a forma como pede uma pesquisa aos seus alunos. Como você estimular seu filho a fazer pesquisas também é relevante. O que dá certo e o que pode ser melhorado?

Por meio da reflexão sobre soluções é que conseguiremos avançar em qualidade! Pesquise o novo, estimule a aprendizagem.




Janaína Spolidorio - Especialista em educação, formada em Letras, com pós-graduação em consciência fonológica e tecnologias aplicadas à educação e MBA em Marketing Digital. Ela atua no segmento educacional há mais de 20 anos e atualmente desenvolve materiais pedagógicos digitais que complementam o ensino dos professores em sala de aula, proporcionando uma melhor aprendizagem por parte dos alunos e atua como influenciadora digital na formação dos profissionais ligados à área de educação.


A dependência em redes sociais e seus impactos



O Dr. Marcel Padula Lamas, psiquiatra do Consulta Aqui, fala sobre o vício em redes sociais, a obsessão por "likes" e os demais prejuízos causados pelo abuso de tempo passado na internet.

Ao mesmo tempo que a tecnologia cria produtos fascinantes, que no passado já foram vistos como impossíveis de serem criados, ela pode também causar prejuízos.
Hoje em dia, não é incomum uma família reunida na mesa, na sala de casa ou até mesmo em ambientes públicos, como restaurantes ou bares, com todos usando o celular simultaneamente.

“A comunicação entre pessoas próximas vem piorando, apesar de outras conexões externas estarem mais fáceis. O convívio entre membros da família, também. O desenvolvimento de bebês e crianças já não é o mesmo e atividades físicas que já foram comuns no passado, já se tornaram mais raras”, explica o Dr. Marcel Padula Lamas, psiquiatra do centro médico Consulta Aqui.

O vício em redes sociais é identificado quando uma pessoa tem a necessidade de estar checando e/ou interagindo em sites ou aplicativos a todo momento. Quando o acesso às redes como Facebook, Instagram, Twitter ou WhatsApp é impossibilitado por qualquer razão, o indivíduo pode sentir frustração e ansiedade demasiada.

Existem diversas questões pessoais que levam alguém a ser mais dependente que as demais de suas redes sociais ou outros tipos de sites. “Para tal, existem psicoterapias e psicofármacos que podem ser utilizados no tratamento desses pacientes. Em casos mais graves, podem ser necessárias até internações para, de forma semelhante à dependência de drogas, abster o paciente do uso da internet”, diz o Dr. Marcel.

Por outro lado, existem pessoas que são introspectivas e que têm mais facilidade de conversar com o auxílio da internet. “Essa forma de comunicação pode ser útil para um melhor desenvolvimento das relações interpessoais, porém, não exclui o fato de que o excesso pode ser danoso”, complementa.

Não existe consenso sobre tempo de internet que deve ser utilizado por adultos, contudo, para as crianças e adolescentes, o tempo máximo estimado como ideal é em torno de duas horas e não inclui o tempo gasto em atividades como, por exemplo, lições ou trabalhos escolares. Outro grande problema nesse contexto é a obsessão pelos "likes". “O indivíduo pode se julgar melhor ou pior, dependendo de quantas pessoas demonstram gostar daquilo que é postado. Muitas vezes, pode se preocupar tanto com isso que se torna obsessiva pela admiração alheia, fazendo coisas para os outros e não para si mesmo”, esclarece o Dr. Lamas.

O autopoliciamento e a interação com pessoas ao redor, são formas de evitar a dependência da internet. “Caso o indivíduo acredite que irá sofrer muito se ficar um dia inteiro sem internet ou sinta que está tendo prejuízos sociais, familiares ou de qualquer outra área, a melhor forma de lidar com o problema é buscar orientações com um profissional”, alerta o médico do Consulta Aqui. 




Consulta Aqui
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Central de atendimento(11) 3838 4669

Em crescimento, setor de cruzeiros terá linha de crédito do BNDES

Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, fez anúncio durante III Fórum CLIA Brasil 2019


Com o objetivo de ampliar a infraestrutura portuária para turistas, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, anunciou nesta quarta-feira (28), durante III Fórum CLIA Brasil 2019, que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) estuda disponibilizar uma linha de crédito para construção de 15 portos no Brasil. Os cruzeiros marítimos movimentaram 28,5 milhões de turistas em todo o mundo em 2018. Em 10 anos, a procura por viagens a bordo de um navio aumentou cerca de 60%.  Porém, apesar de uma população de quase 210 milhões de habitantes, o Brasil responde por apenas 0,25% do número de cruzeiristas no mundo.

Os dados, divulgados pela CLIA Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos), demonstram que, ao longo dos anos, o setor de cruzeiros continua crescendo no mundo, impulsionado principalmente pelo aumento da quantidade e diversificação de roteiros. Em 2019, o setor ganhará 24 novos navios e capacidade adicional total de 42.466 pessoas e, em 2020, mais 25 novos navios já estão previstos, com capacidade adicional total de 43.080 pessoa, de acordo com dados da Cruise Industry News.

No Brasil, a temporada 2019/2020 receberá oito navios, um a mais do que a temporada passada, trazendo 531.121 leitos que serão divididos por 144 roteiros e 575 escalas. A temporada 2018/2019 de cruzeiros marítimos foi responsável por um impacto econômico de R$ 2,083 bilhões na economia do país, gerando 31.992 postos de trabalho na economia brasileira. Ao todo, 462 mil cruzeiristas embarcaram.

O ministro Marcelo Álvaro Antônio ressaltou a relevância da atividade de cruzeiros para o turismo brasileiro e para a economia do país. “Quando cheguei no Ministério, me perguntava como uma costa tão bela, tão maravilhosa podia ter apenas sete navios operando. E o Marco (Ferraz, presidente da CLIA Brasil), melhor do que ninguém, nos explicou que os cruzeiros marítimos ainda engatinham em nosso país, principalmente pela falta de infraestrutura portuária”, afirmou.

Para promover melhorias no setor, o ministro se reuniu com o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, para tratar da criação de uma linha de crédito no valor cerca de R$ 5 bilhões para financiar a construção de, pelo menos, 15 portos na costa brasileira. “Serão portos modernos, com shoppings, hotéis, para que a gente possa ter muito mais condições de receber o turista com conforto e comodidade”, afirmou. “E temos outras ações com o objetivo de desenvolver o setor de cruzeiros para, quem sabe, termos 50, 100 cruzeiros margeando e fazendo turismo na costa brasileira todos os anos”, destacou. 

De acordo com o presidente da CLIA Brasil, Marco Ferraz, o setor de navios de cruzeiro voltou a registrar crescimento no país, após baixa nos últimos anos. Ferraz destacou também a importância do Fórum CLIA para reunir autoridades, diversos ministérios, agências reguladoras, além do trade de turismo. “Discutimos ações que podem ser tomadas pelo governo e pela iniciativa privada para a gente voltar a incrementar. De fato, a gente já voltou a crescer. É a segunda temporada que o setor registra alta. Crescemos 10% na última temporada em relação à anterior, e, para próxima, em oferta, já estamos crescendo 6,5%”, comentou.

O presidente da CLIA Brasil ressaltou ainda a participação do governo federal em medidas de fomento e desburocratização do setor. “O mundo cresce muito rápido em relação a cruzeiros e queremos acompanhar isso. O Ministério do Turismo é fundamental para que as ações necessárias sejam tomadas “, complementou Ferraz. 

A presidente da CLIA Global, Kelly Craighead, afirmou que o Brasil tem uma incrível oportunidade de se tornar uma referência como destino de navios de cruzeiro, mas alguns obstáculos precisam ser vencidos. “É realmente preciso cuidar de como os negócios são feitos em relação a regulações, taxas - que são coisas óbvias - mas também infraestrutura. É preciso trabalhar em parceria com o governo para que o Brasil se firme como destino mundial de cruzeiros”, pontou Kelly. 

O presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo (Frentur), deputado federal Herculano Passos (PSD-SP), elogiou a postura do ministro Marcelo Álvaro Antônio em abrir as portas para debater, junto com o Congresso Nacional e trade turístico, o fortalecimento da segurança jurídica para que venham investimentos estrangeiros. “A gente sabe que, por meio dos cruzeiros marítimos, vamos gerar muito emprego, renda e tornar realidade o sonho do brasileiro de conhecer o Brasil através das nossas políticas públicas. Parabéns ao Ministério do Turismo, ao Congresso Nacional e ao setor dos cruzeiros marítimos”, finalizou o parlamentar. 


LBV mobiliza a sociedade em prol do brincar e da prática esportiva para crianças e jovens




A Legião da Boa Vontade (LBV) está realizando mais uma edição de sua campanha Eu ajudo a mudar!, iniciativa que tem o objetivo de mobilizar as pessoas para que contribuam para a manutenção das ações e dos programas socioeducacionais promovidos pela Instituição em todo o Brasil.

Na edição deste ano, a campanha destaca a importância do esporte e do brincar saudável na vida diária de crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social. A LBV acredita que essas práticas devem ser constantemente incentivadas a fim de que colaborem para fortalecer o protagonismo infantojuvenil, para garantir a proteção dos direitos desse público e para fomentar bons valores, entre os quais a solidariedade, o respeito, a união, a disciplina, a responsabilidade e o companheirismo.

As atividades esportivas e lúdicas na infância, por exemplo, colaboram para o desenvolvimento de aspectos físicos e motores, sociais, afetivos e cognitivos. Também despertam, entre outros benefícios, a criatividade, a imaginação, a capacidade de resolver problemas, a expressar sentimentos, a respeitar os colegas e auxilia no controle da ansiedade e na socialização.

Para que milhares de crianças, adolescentes e jovens tenham esses direitos assegurados, a Solidariedade faz toda a diferença. Por isso, a Legião da Boa Vontade convida a todos a fazer parte dessa iniciativa integrando o time da campanha Eu ajudo a mudar. 

Visite, apaixone-se e ajude a LBV! Acesse: www.lbv.org. Siga, curta e compartilhe as ações da Instituição nas redes sociais no endereço: LBVBrasil no Facebook, no Instagram e no YouTube.

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