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terça-feira, 23 de julho de 2019

O Lobby no Brasil e o que podemos importar de melhores práticas dos Estados Unidos


Como já é sabido por grande parte da sociedade, o lobby no Brasil sempre teve uma conotação negativa. A falta de regulamentação e o “jeitinho brasileiro de fazer relacionamento”, fizeram com que esse mercado sempre navegasse na obscuridade e cercado por práticas altamente questionáveis no que tange a relação entre empresas e governo. 

Entretanto, é passado da hora de ressignificar o termo e trazer à tona sua real definição. Um país cresce e se desenvolve muito quando o setor privado e público trabalham juntos e com transparência na formatação e execução de políticas públicas de qualidade. Esses dois setores devem ser parceiros - e não inimigos.

Recentemente, tive o privilégio de fazer parte de um seleto grupo de executivos que participaram da II Missão de Global Advocacy e International Lobbying, em Washington, D.C. Uma iniciativa do Irelgov, em parceria com a AMCHAM e a George Washington University (uma das referências mundiais na área de Relações Governamentais), e com o apoio da VITTORE Partners. 

O programa, que durou uma semana, colocou o grupo brasileiro de volta para sala de aula, onde discutimos de maneira interdisciplinar os vários pilares da área de relações governamentais. Além disso, todos os dias, após o período de aulas, nós visitamos entidades públicas e privadas para entender quais são as melhores práticas do lobby nos Estados Unidos.

Muitas coisas despertaram minha atenção ao longo da missão, mas a principal delas foi a transformação pela qual a área está passando, mesmo no país onde o lobby é “referência mundial”. Um dos mais importantes componentes dessa transformação é a revolução tecnológica, que está delimitando novos campos de atuação para as Relações Governamentais. 

Se antes o relacionamento entre empresas e governo era feito praticamente de maneira pessoal e por meio da mídia tradicional, hoje é indispensável o uso de tecnologia e das redes sociais para estabelecer essa comunicação. Até porque, a sociedade é um dos stakeholders (públicos estratégicos) mais importantes desse processo e os cidadãos estão, sim, cada dia mais ativos e presentes no debate político. 

Sim, as pessoas comuns (sociedade civil) são parte fundamental de qualquer ação de lobby nos USA e têm grande impacto e interferência nas políticas públicas!  

Outro fator que têm crescido muito ao longo dos anos naquele país (e que tem começado a gerar reflexo direto aqui no Brasil atualmente) é a relevância da área dentro das organizações. As Relações Governamentais estão ganhando um papel estratégico dentro das empresas, principalmente porque o nível de confiança que os empregados têm perante as empresas americanas é o maior de todos os tempos, muito mais que o governo, e outras entidades (conforme pesquisa atual que nos foi mostrada em uma das aulas).

Em uma realidade onde são as pessoas que escolhem onde querem trabalhar e não o oposto, a comunicação interna precisa engajar e impactar os colaboradores de maneira a fazê-los a acreditar no negócio e contribuir positivamente para a sua prosperidade. Por outro lado, a comunicação externa (que vai desde a comunicação com o cliente, com a sociedade, com a comunidade local, com o governo, entre tantos outros stakeholders), precisa construir o posicionamento da organização e se relacionar bem com os seus públicos para fortalecer a imagem e adquirir públicos fieis à empresa e suas causas.

A confiança da população é um fator extremamente importante para o sucesso de uma empresa, que pode ser arruinado em questão de dias com uma crise de imagem. Falamos muito sobre gerenciamento de crises e a relevância de ter ações preventivas, evitando eventos e circunstâncias que acarretem danos à imagem. Abordamos alguns casos importantes e históricos e, por estarmos em um grupo de executivos brasileiros, acabamos discutindo bastante esse ponto nos casos de Mariana e Brumadinho, inclusive o fator reincidência.

As visitas aos órgãos públicos e privados também foram muito enriquecedoras. Conhecemos uma grande consultoria internacional de lobby e pudemos entender melhor todo o processo e estratégia de Relações Governamentais adotados em mercados fora dos USA. Visitamos também um dos principais Institutos de Relações Governamentais Americano, que tem por objetivo dar todo suporte para seus clientes (pessoas jurídicas e físicas) no que tange a matéria, incluindo apoio na montagem de uma área dentro de um cliente, suporte às negociações e, até mesmo, auxilio nas melhores estratégias de lobby dentro do congresso americano. 

Também visitamos o congresso americano e o gabinete de um congressista Democarata, experiência riquíssima onde pudemos entender um pouco da história de como funciona a política na maior democracia do mundo.

Ao longo desses dias, uma coisa ficou muito clara. O mapeamento de stakeholders e o levantamento das ferramentas de engajamento e comunicação com os públicos alvo são os principais pilares de estruturação e sustentação da área. Só conseguimos desenvolver boas práticas de lobby quando entendemos a fundo o segmento em que a organização está inserida, o ambiente político externo e o público com o qual a organização deseja conversar. Exercícios e técnicas de negociação também fizeram parte do nosso treinamento. 

A leitura de ambiente e comportamento, assim como técnicas de engajamento e persuasão, entraram no currículo ao longo dos dias na universidade. Principalmente, porque as mudanças propostas para políticas públicas são sempre transformações de médio e longo prazo. Não se transforma o ambiente público de um dia para o outro. 

Além disso, a conversa envolve muitas partes, muitas discussões e debates e, muitas vezes, um longo caminho de persuasão a ser construído. Portanto, saber engajar e manter os stakeholders certos incluídos na conversa é algo fundamental para o sucesso de um projeto em Relações Governamentais.

Um aspecto muito importante da II Missão de Global Advocacy e International Lobbying, foi entender as melhores práticas da área nos Estados Unidos, percebendo que mesmo lá não existe fórmula ideal. Trazer isso para o Brasil exige uma grande adaptação e não podemos simplesmente reproduzir o modelo americano. Teremos que encontrar o nosso caminho, pois as culturas e realidades são totalmente diferentes. 

Há muitos anos o Brasil vem discutido a necessidade de regulamentação da profissão, mas o assunto nuca foi prioridade. Entretanto, e após tantos escândalos políticos e de corrupção, e diante de várias tragédias nacionais, o debate está se tornando mais sólido e real, inclusive com o envolvimento de vários setores da sociedade, sendo que a expectativa é que o projeto de lei seja aprovado e efetivado ainda esse ano. Promover a transparência na relação entre público e privado é uma das prioridades na área e dos profissionais envolvidos. Nesse sentido, o crescimento do Compliance e do combate à corrupção tem ajudado a impulsionar a regulamentação do setor.

Fazer parte dessa equipe foi um privilégio, além de uma incrível experiência de carreira. Contribuir para o debate, conhecer grandes profissionais brasileiros da área e interagir com alguns dos mais renomados profissionais do setor nos USA foi o ponto alto dessa viagem. 

Ainda temos muito trabalho pela frente aqui no Brasil e me comprometo, no que depender da minha atuação profissional e pessoal, a ser parte ativa para as mudanças que necessitamos no setor, compartilhando tudo o que aprendi durante essa jornada fantástica em Washington.




Raul Cury Neto - um dos principais headhunters da área de Relações Governamentais do país e sócio fundador da VITTORE Partners, consultoria de recrutamento especializada nos mercados de Jurídico, Tributário, Anticorrupção e Relações Governamentais.


4 características do consumidor 5.0

Divulgação


Você faz parte deste novo perfil altamente tecnológico e exigente
que tem mudado a forma de atendimento de grandes empresas no mundo?



 Cada vez mais a procura por excelência no atendimento tem sido evidenciada. As marcas precisam gerar engajamento, pois a maneira de consumir mudou, e o perfil dos clientes agora é ágil, imediatista e exigente. “A tecnologia tem um grande papel nessa mudança de comportamento. Hoje, o consumidor 5.0, que é muito bem informado e conectado busca, além da compra do produto, uma experiência que une seus valores aos propósitos da marca”, explica Guilherme Almeida, Diretor de Marketing da Mutant – especializada em customer experience no Brasil.

A empresa, que está presente em todos os pontos de contato com o consumidor, desenvolve e oferece tecnologias baseadas no comportamento dos clientes. Guilherme destaca 4 características que definem o consumidor 5.0:

1.   Prezo pela liberdade

O consumidor 5.0 tem a praticidade do smartphone e internet, ou seja, qualquer hora é momento de consumir. Não é necessário aguardar o horário comercial ou ir até uma loja física. “A marca precisa estar adaptada à necessidade desse consumidor que está acostumado a ser multifacetado, neste caso, vale o investimento em omnichannel – quando a empresa está presente em todas as plataformas de atendimento: loja física, app e no e-commerce. Oferecendo a liberdade ao usuário para escolher como quer adquirir os produtos”, diz o executivo.


2.   Dá importância a pesquisa antes de comprar 

Não se trata de uma simples e costumeira pesquisa de preço, para saber qual é o melhor lugar para efetuar a compra. Hoje, o consumidor é impactado pela opinião de outros usuários nas redes sociais. Guilherme explica que antes de comprar, o público vai atrás de opiniões confiáveis, além de buscar no atendimento da empresa informações e suporte para responderem todos os seus questionamentos, antes de adquirir o produto.

 3.   Foca nos valores, além do custo

Hoje, o valor do produto não é o principal fator decisivo da compra. O consumidor não está ligado apenas ao melhor local com custo benefício, mas sim aos valores da marca. “Cada vez mais encontramos clientes que deixam de adquirir determinadas marcas pelas ações e causas que a instituição abraça”, conta o Diretor de Marketing. 


4.   Relacionamento

O consumidor agora também é um parceiro da marca que não busca apenas uma relação de consumo e sim conexões emocionais. Para o executivo, “ele se apaixona pelo que está comprando, depois divulga e influencia as pessoas no meio em que vive”.

Mutant

Acidentes alertam para cuidados com aparelhos de gás dentro de casa



ASBRAV - Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação orienta que população fique atenta a correta renovação de ar nos ambientes internos

Dois acontecimentos recentes chamaram a atenção por descuidos que envolvem a preocupação com a qualidade do ar em ambientes fechados.

Em um dos casos, ocorrido em um apartamento em Santo André, no ABC paulista, morreram quatro pessoas da mesma família. Elas foram intoxicadas pelo vazamento de gás do aquecedor instalado no local. A taxa de monóxido de carbono medida pela perícia no apartamento foi mais de 20 vezes o nível tolerado pela saúde.

- É indispensável que as pessoas atentem para correta ventilação e renovação do ar. Para que os aparelhos funcionem, estes gases são queimados, e dessa combustão surgem novos gases, como o monóxido de carbono. O problema, em muitos casos, é que as pessoas acabam não instalando as chaminés que fazem a condução desses gases para o ambiente externo – afirma o diretor técnico da ASBRAV, Ricardo Albert.

O profissional lembra que a chaminé é um acessório simples, construído em chapa galvanizada e de custo extremamente baixo, se comparado ao restante do equipamento. Também não há especificações críticas em relação ao processo de instalação, sendo considerado um procedimento simples.

Em outro caso recente um casal e uma criança de dois anos foram encontrados mortos em casa em Guarulhos, na Grande São Paulo. Os pais acenderam uma churrasqueira dentro do quarto para espantar o frio e a polícia acredita que eles morreram asfixiados após inalarem a fumaça.




Marcelo Matusiak

1 a cada 5 vendas de imóveis é cancelada em SP por documentação irregular



Restrições de crédito, débitos e processos na Justiça são os principais motivos que levam o negócio a não ser concretizado, aponta a Lello


Levantamento feito pela Lello, imobiliária paulistana, revela que 20% das vendas de imóveis de terceiros não são concretizadas na cidade de São Paulo por causa de irregularidades na documentação apresentada pelos vendedores, proprietários das unidades.

O principal motivo para o cancelamento da venda são débitos do proprietário. O vendedor, seja pessoa física ou jurídica, não pode ter nenhuma restrição insanável em seu nome.  Um empecilho muito comum, em relação aos imóveis de pessoas jurídicas, são os débitos no âmbito federal e na Justiça do Trabalho.

Problemas comuns como débitos de condomínio,  IPTU e  imóveis em processo de inventário podem dificultar a negociação, quando não  informado previamente  pelos vendedores às imobiliárias “Há casos em que os vendedores não sabem ou omitem às imobiliárias que possuem restrições de crédito ou processos em andamento. Essas irregularidades, quando constatadas no momento da negociação, podem impedir a venda”, afirma Igor Freire, diretor de Vendas da Lello.

“Procuramos resguardar os clientes com uma análise previa da documentação, para evitarmos problema futuros com as partes . Além disso, sempre pedimos ao vendedor documentação básica, principalmente a matrícula atualizada do imóvel, para evitarmos negativas futuras”, diz Freire.

Ele observa que o proprietário realmente interessado em vender o seu imóvel deve, antes de mais nada, analisar os documentos do imóvel, assim como os seus também, regularizando qualquer pendência, antes de disponibilizá-lo no mercado.

O ideal é escolher uma imobiliária conceituada e fornecer previamente ao corretor todas as informações, seja sobre a documentação do imóvel, seja sobre a documentação dos vendedores. Assim poderá ser feita a verificação de qualquer impedimento para a venda do imóvel e a empresa contratada poderá realizar um serviço sério, dirigido e especializado.


3 razões para você ainda não ter sucesso


O fracasso deixa rastros enormes, e o que nós podemos fazer com isso?


Eu vou te dizer uma coisa, o fracasso deixa rastros enormes, e o que nós podemos fazer com isso? Aprender como não fazer.

Se por acaso você está num momento decisivo em alguma área da sua vida esse texto certamente é pra você. Quero te ajudar a tirar essas muletas que apoiam o seu insucesso.

Deixa de conversa fiada e vamos ao que interessa:


1 – Você procrastina demais.

O que era pra hoje, você entrega na semana que vem e sempre acha uma desculpa para dar para si mesmo nesse processo.

Já cruzei com algumas pessoas na minha vida que tem esse perfil, aliás eu mesmo tive esse perfil durante um bom tempo na minha vida.

A pessoa que procrastina deixa tudo virar urgente, não tem controle nenhum sobre a sua agenda e acha que estar ocupado é o mesmo que estar produzindo.


2 – Você coloca a culpa no outro.

Ai o fulano vem e diz:

“Não é que eu sou incompetente, é que ninguém me entende.”
Esse tipo de pessoa não consegue ser auto responsável por nada de ruim que acontece na sua vida, se foi bom mérito dela, se foi ruim culpa do outro.

Ela terminou o namoro porque o parceiro não entendia o que ela queria, ele foi mandado embora de 3 empregos nos últimos 2 anos pois os chefes não conseguiam compreender o seu grau de competência.

Uma das principais viradas de chave para você ter sucesso em qualquer coisa na vida é ser auto responsável por suas ações, e por consequência dos seus resultados, terceirizar esse tipo de coisa é no mínimo decepcionante para um adulto consciente.


3 – Você não cuida da sua máquina.

Nesse caso quando eu falo máquina eu me refiro ao seu corpo.
Se você acredita ou não em deus não é problema meu, mas se tem uma coisa que todos nós ganhamos quando nascemos nessa terra e que irá nos acompanhar até o fim dos nossos dias é o nosso corpo.

Qual é o seu grau de satisfação quando se olha no espelho completamente pelado? Gosta do que vê?

Se eu pudesse ser um pouco mais profundo nessa provocação, me responde da maneira mais sincera possível, se você continuar comendo, se exercitando, se estressando da maneira como você faz hoje, como será sua festa de 90 anos? Será que você terá uma festa de 90 anos?

Existe um ciclo que pode te encher de vitorias ou fracassos, é uma questão de escolha:

CRENÇAS se transformam em PENSAMENTOS que viram COMPORTAMENTOS/AÇÕES que viram RESULTADOS. Você é quem decidir ser.



Vinicius Lopes - Treinador Comportamental, Master Coach e seus treinamentos e workshops tem como principais públicos-alvo vendedores, líderes e gestores, inteligência emocional, empreendedores e motivacional.
Instagram: vinicius.lopesr

É dia de matrícula dos convocados na segunda lista do Vestibular das Fatecs

Foto: Gastão Guedes

Os convocados da segunda chamada do processo seletivo das Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado de São Paulo para o segundo semestre de 2019 devem fazer sua matrícula nesta terça-feira (23). A relação dos selecionados está disponível para consulta somente na unidade onde o candidato deseja estudar.

A matrícula deve ser feita na secretaria da Fatec, no horário estabelecido pela faculdade. Perderá direito à vaga quem não comparecer nesta data ou deixar de apresentar os documentos exigidos.

Caso as vagas oferecidas não sejam preenchidas pelos selecionados na segunda lista, outra relação deve ser divulgada apenas na Fatec. Cabe ao candidato ir até a faculdade onde pretende estudar para acompanhar a convocação.


Documentos para matrícula

Para efetivar a matrícula, o candidato deve entregar uma foto 3x4 recente e uma cópia acompanhada do original de cada um dos seguintes documentos: certificado de conclusão do Ensino Médio ou equivalente; histórico escolar completo do Ensino Médio ou equivalente; certidão de nascimento ou casamento; carteira de identidade (RG); cadastro de pessoa física (CPF); título de eleitor, para os brasileiros maiores de 18 anos, com o comprovante de votação ou certidão de quitação eleitoral; documento de quitação com o serviço militar, para brasileiros maiores de 18 anos, do sexo masculino.

O candidato que ingressou no Sistema de Pontuação Acrescida pelo item escolaridade pública precisa apresentar histórico escolar ou declaração escolar, comprovando que cursou integralmente o Ensino Médio ou EJA na rede pública municipal, estadual ou federal, com detalhamento das escolas onde estudou.
Caso o candidato pretenda obter aproveitamento de estudos em disciplinas já concluídas em outro curso superior, deve apresentar a documentação referente à carga horária, ementa e programa da disciplina cursada e histórico escolar da instituição de origem. Para mais detalhes, consulte o manual do candidato.
Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-596 9696 (demais localidades) ou pelo site www.vestibularfatec.com.br


Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos técnicos ou integrados, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 300 municípios paulistas. Nas Etecs, o número de matriculados nos Ensinos Médio, Técnico integrado ao Médio e no Ensino Técnico ultrapassa 213 mil estudantes. As Fatecs atendem mais de 84 mil alunos nos cursos de graduação tecnológica.  



Risco de judicialização deve ser reduzido com manutenção das regras para atuais consumidores de energia solar
Com incidência apenas nas novas conexões, atualização da norma de geração distribuída trará segurança jurídica para empresas e consumidores, avalia especialista da consultoria Bright Strategies

A manutenção das regras de geração distribuída para os atuais consumidores com geração distribuída é fundamental para afastar o risco de judicialização no setor elétrico brasileiro, à medida em que preserva os direitos dos cidadãos que já utilizam tecnologias de geração própria, como a fotovoltaica, em residências, comércios e indústrias.

A afirmação é da advogada Bárbara Rubim, CEO da consultoria Bright Strategies. Segundo a especialista, a atualização da Resolução Normativa nº 482, marco regulatório que autorizou os cidadãos a gerar sua própria energia a partir de fontes renováveis, prevista para ser publicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no final do segundo semestre deste ano, deve incidir apenas nas novas conexões.

“Tal medida garante segurança jurídica e regulatória para toda a cadeia produtiva no País, incluindo as empresas do setor e os consumidores que já possuem o sistema de micro ou minigeração de energia solar. Também demonstra a seriedade e o respeito do órgão regulador para com os brasileiros e os empreendedores pioneiros deste segmento no Brasil”, diz.   

“Os próprios agentes reguladores têm declarado publicamente, em dezenas de eventos e fóruns pelo País, que a mudança de regra deve contemplar apenas os novos sistemas de geração distribuída, quando esta modalidade atingir um patamar de 3,3 mil megawatts instalados. Hoje, há cerca de 1 mil megawatts”, lembra Bárbara.

Pelo cronograma da Aneel, a mudança das regras da geração distribuída no Brasil está prevista para ocorrer a partir do segundo semestre de 2019. “Entretanto, uma das grandes preocupações do setor é com o modelo de valoração da energia elétrica gerada pelo consumidor, cujas alterações podem influenciar no benefício econômico trazido pela geração distribuída. Por isso, empresários e especialistas acreditam que ainda é muito cedo para qualquer alteração no sistema atual de compensação”, conclui.




Fonte: Bright Strategies

188 mil estudantes são ouvidos na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar



A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) tem como objetivo conhecer melhor a saúde dos jovens e adolescentes brasileiros. A 4ª edição será publicada em 2020


O Ministério da Saúde finaliza em agosto deste ano a coleta dos dados da 4ª edição da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) realizada em escolas públicas e privadas. O estudo visa conhecer melhor a saúde dos jovens e adolescentes brasileiros que cursam o ensino fundamental (7º ao 9º ano) e ensino médio (1º ao 3º ano). Desde abril deste ano, 188 mil jovens e adolescentes de 13 a 17 anos, de 4.361 escolas em 1.288 municípios do país estão participando da pesquisa. Os resultados devem apontar os dados de prevalência e distribuição dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, como sedentarismo, alimentação inadequada, tabagismo e consumo de álcool para apoio à formulação de políticas de proteção à saúde dos estudantes.
A PeNSE é uma pesquisa realizada com escolares desde 2009, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e com apoio do Ministério da Educação (MEC). A pesquisa é realizada por amostragem, utilizando como referência para seleção o cadastro das escolas públicas e privadas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
O estudo ajuda a identificar as questões prioritárias para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a promoção da saúde em escolares, em especial o programa interministerial Saúde na Escola (PSE). Além disso, traz a possibilidade de gerar evidências para orientar e avaliar o impacto de intervenções de profissionais da saúde e educação para a redução da prevalência dos fatores de risco e a promoção geral da saúde entre os estudantes.
Entre os temas abordados na pesquisa estão contextos social e familiar; hábitos alimentares; prática de atividade física; cuidados de higiene pessoal; tabagismo, álcool e outras drogas; comportamento sexual e reprodutivo; uso de serviços de saúde; violência, segurança e acidentes. Todas as respostas são confidenciais. O estudante e as escolas não serão identificados e somente o resultado geral da pesquisa será divulgado.
A 4ª edição da PeNSE tem previsão para ser divulgada no final do primeiro semestre de 2020. Até lá, os dados passam por um processo de consolidação. Depois de prontos os dados poderão ser comparados com dados internacionais do Global School Based Student Health Survey (GSHS da OMS/CDC) que está presente em 104 países, garantindo uma melhor comparação com as pesquisas similares realizadas em outros países e com maior detalhamento geográfico.
A pesquisa atende a mais uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que aconselha a implantação e manutenção de sistemas de vigilância de fatores de risco à saúde dirigidos aos adolescentes.
PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE DO ESCOLAR (PeNSE)
A primeira amostra da PeNSE (2009) abrangeu escolares dos municípios das capitais e Distrito Federal. Na edição seguinte, em 2012, ganhou maior representatividade, envolvendo, além das capitais e DF, os municípios de Grandes Regiões. A partir de 2015, ganhou abrangência nacional, contando com todas as Unidades da Federação. A ampliação da representatividade da amostra, possibilita a desagregação das informações por Unidades da Federação, oferece aos gestores oportunidades para criação de políticas públicas e, à população em geral, dados mais próximos da realidade local sobre a situação de saúde dos escolares.
A PeNSE 2015 apontou que os adolescentes estão procurando mais os serviços de saúde:  55,3% dos estudantes do 9º ano do ensino fundamental recorreram a algum profissional ou unidade de saúde do país no ano passado. O número é 14,8% maior do que o registrado na pesquisa de 2012 (48,2%). A pesquisa também mostrou que as meninas (11,6%) são menos fisicamente ativas do que os meninos (27,7%). Elas (46,3%) também declararam consumir mais guloseimas do que os meninos (34,9%). Em relação ao consumo de bebidas alcóolicas, algumas diferenças regionais foram reveladas: no Sul 38,4% dos estudantes de 13 a 17 anos beberam ao menos uma dose nos 30 dias anteriores à pesquisa enquanto que na Região Norte o relato de consumo foi de 20,2%.


Amanda Mendes
Agência Saúde

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