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segunda-feira, 1 de julho de 2019

Temas menos polêmicos são palpite de especialistas para a redação do Enem 2019



Especialistas aconselham que nenhum tema com viés que pode ser interpretado como ideológico deva ser abordado na redação
créditos: divulgação
Dicas envolvem fuga de posicionamento político-ideológico e respeito às regras


Com o início do segundo semestre, a preocupação de quem se prepara para o vestibular aumenta e, entre os principais fatores de classificação nas provas - e o que mais aflige os vestibulandos - é a redação. Dependendo da instituição e do curso escolhido, a nota alcançada no texto é fator determinante para a aprovação, ou não, do estudante. No Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a nota da redação pode significar a desqualificação do candidato.

Neste ano, as polêmicas a respeito do Enem têm se intensificado, principalmente sobre os assuntos abordados tanto nas questões objetivas, quanto na redação. O palpite dos especialistas é que nenhum tema com viés que pode ser interpretado como ideológico deve ser abordado. O professor de Redação do Curso Positivo, Gabriel Félix, deduz que, com o alinhamento atual do Ministério da Educação (MEC), provavelmente temas polêmicos em relação a questões de gênero ou direitos humanos não devem aparecer nas redações do Enem. “A redação deve fugir de reflexões diretamente ligadas a alinhamentos político-ideológicos, uma vez que o governo já afirmou, mais de uma vez, que revisará a prova antes de sua aplicação”, explica. 

Assuntos neutros ou de interesse geral são a aposta do professor. “Imaginamos temas como a tendência de envelhecimento da população brasileira, que já apareceu em vestibulares importantes neste ano, ou que combinem com a pauta do governo, como a inclusão de pessoas com deficiência nos espaços públicos - assuntos que não virem um debate de esquerda versus direita”, prevê. 

Além disso, Félix lembra que as regras do Inep (órgão responsável pelo Enem) relacionadas à correção da prova continuam as mesmas: o candidato pode zerar a nota caso desrespeite os direitos humanos; não redija um texto dissertativo-argumentativo; escreva um número menor de linhas que o exigido; escreva impropérios ou faça desenhos; deixe a folha em branco; ou fuja do tema proposto. Segundo ele, é importante sempre respeitar os requisitos, levar em consideração o tema e fazer uso de referências externas e bem fundamentadas na elaboração da redação. 


A melhor média brasileira na redação

A melhor média do Brasil na redação ficou com a Escola Educação Criativa, de Ipatinga (MG), com 918.36 pontos. No total, 110 alunos da instituição fizeram a prova - e a aluna Áurea Ruback alcançou 980 pontos na redação, garantindo a aprovação no curso de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Para ela, o segredo para o resultado é a disciplina e persistência: “tivemos dedicação o ano inteiro, produzimos textos duas, às vezes três vezes por semana, contando ainda com os simulados e plantão de redação. Todo o processo foi muito intenso”.

A professora de redação da Escola Educação Criativa, Ivanilda Guimarães, explica que esse resultado foi alcançado com o uso do Sistema Positivo de Ensino em uma metodologia diferente, que preza pela individualização do aluno na hora de explicar o conteúdo. “O estudante tem um momento em que senta com o professor, faz e refaz a redação até que fique excelente. Além disso, a produção bem feita é fruto de uma articulação com todas as outras áreas e conteúdos do conhecimento, que são importantes para a construção de um texto completo”, diz a professora.


Alemanha: como estudar e trabalhar nas melhores empresas do mundo?


A Alemanha possui a maior economia da Europa, sendo a quarta maior potência mundial. Isso diz muito sobre as oportunidades profissionais do país, sobretudo considerando que seu território não é tão extenso, e essa é a terra natal de grandes empresas, como a Volkswagen, BMW, Bosch e Continental.
As taxas de crescimento também se refletem na empregabilidade. O desemprego é o menor em 30 anos, desde a reunificação. A mão de obra qualificada nunca foi tão necessária e incentivada. Universidades investem em cursos que cada vez mais buscam preparar os profissionais para os desafios de um mundo em transição, focado no futuro.
É por isso que trabalhar nas melhores empresas do mundo, e em um dos melhores países do mundo, nunca esteve tão ao alcance. Há um forte incentivo para que se formem profissionais que possam atender a essas demandas, e movimentar a economia, para que ela continue crescendo.
Dito isso, vale ressaltar que a Alemanha ainda possui políticas de intercâmbio estudantil e profissional, bem abertas. Por exemplo, quem busca uma universidade alemã, seja para graduação ou pós, tem 18 meses de visto de trabalho garantido, e após três anos trabalhando, ele tem como renovar seu visto para permanente. Quem nunca estudou no país precisa trabalhar cinco anos para ter essa chance.
A taxa de empregabilidade em universidades de ponta chega a 80% durante o período letivo. As carreiras são variadas, e mesmo os cursos mais tradicionais de administração ou comunicação, tem um enfoque no cenário mundial, com currículos atualizados. Os alemães incentivam a vinda de profissionais em momentos de crescimento, busca por novos rumos, e até quem está entrando no mercado de trabalho e tem um pouco mais para investir em algo que visa mudar os rumos do mercado.
Começar estudando na Alemanha é um dos melhores caminhos para ter acesso a esse mercado de trabalho crescente, relevante e de olhos no futuro. As empresas, hoje, buscam profissionais com uma visão diferente do mundo, e suas formações devem acompanhar essa visão.
Certo, mas geralmente o que se pensa é: "E a língua alemã, não é muito difícil?". A verdade é que não. Ela pode ser aprendida no mesmo período de tempo em que se aprende o inglês, com tranquilidade, ela só é menos globalizada do que o inglês. Justamente por isso, é possível se virar muito bem com o inglês, na Alemanha.
Há universidades em que se pode estudar em inglês, sobretudo nas cidades mais cosmopolitas, como Berlim. A barreira da língua não chega a fazer diferença nesse cenário, e a convivência nos centros urbanos é tranquila. Aprender alemão sempre será um diferencial, mas em suma não é mais um pré-requisito. Vale a pena encarar essa grande oportunidade de crescimento profissional!



Bruno Galli - mentor e coach de educação internacional, gestor LATAM da UE - University of Applied Sciences. É especialista em marketing pela FECAP e em negócios internacionais pela Australian Center od Further Education.




Sem chuva há mais de 20 dias em São Paulo, paulistanos sofrem com a baixa umidade


A baixa umidade registrada já eleva casos de doenças respiratórias e centros de saúde registram aumento na procura por atendimentos, sobretudo de crianças

 

Para os próximos meses, a expectativa é um inverno pouco rigoroso, mas bastante seco. E, quando se fala dos efeitos do tempo seco e com temperaturas mais baixas na saúde, doenças respiratórias vêm logo à cabeça, como rinite e sinusite. Por isso, nesse período, é preciso redobrar os cuidados com a saúde a fim de evitar as famosas irritações e infecções do trato respiratório.

Segundo Adriano Heleno Ribeiro, farmacêutico da rede de farmácias Extrafarma, “crianças e idosos não podem se descuidar, já que são os mais atingidos nessas situações. Uma crise alérgica, se não controlada, pode ocasionar problemas maiores. É importante que todos fiquem atentos à hidratação, e, sempre que necessário, procurem a orientação de profissionais da área da saúde. ” Ele ainda destaca que a procura pelos umidificadores de ar aumenta e alerta sobre os principais cuidados para ter esses equipamentos como bons aliados durante os dias mais secos.


Qualidade da água

Como os umidificadores não realizam a fervura da água, o ideal é optar sempre pela água filtrada, para evitar que esses aparelhos espalhem bactérias pelo ar. 


Troca da água 

Recomenda-se trocar a água do reservatório todos os dias e limpá-lo semanalmente, para evitar o acúmulo de sujeiras que podem reduzir a vida útil do aparelho e prejudicar a qualidade do ar no ambiente. 


Limpeza para evitar a proliferação de germes e bactérias

Os umidificadores de ar funcionam por meio de um disco de rotação, que lança a água em um difusor. Quando a água passa pelo difusor, em formato de pente, se transforma em minúsculas gotas que são lançadas ao ar em formato de névoa fria. A limpeza do aparelho deve ser meticulosa, para evitar a proliferação de germes e bactérias.


Controle da umidade recomendável no ambiente 

Os umidificadores que possuem higrômetro acoplado são considerados melhores, uma vez que esse mecanismo permite o auto ajuste do aparelho, fazendo com que ele seja desligado quando a umidade recomendável (60%) é atingida no ambiente. Porém, se o modelo do umidificador que possui em casa não conta com essa tecnologia, mantenha-o ligado por durante apenas duas ou três horas para evitar a alta umidade e a aparição de fungos nocivos à saúde, como o mofo e o bolor, e, ao dormir, mantenha uma porta aberta do ambiente para o escape do excesso.

Tamanho do espaço 

Os umidificadores podem não ter utilidade quando sua capacidade é mal dimensionada e acionados em espaços com mais de 40 m².  


Posicionamento 

Para evitar umidade excessiva em paredes e móveis e a aparição de fungos nocivos à saúde, como o mofo e o bolor, posicione o umidificador longe de móveis e eletrodomésticos. Além disso, não deixe a saída de umidade apontar diretamente para uma parede. 

Ao final do uso, antes de guardar o aparelho, esvazie o reservatório de água e retire toda a umidade utilizando um pano macio e seco.


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