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quarta-feira, 19 de junho de 2019

Cigarro: vilão contra o sono de qualidade

Divulgação

Especialista da Duoflex explica que a nicotina tem efeito estimulante no organismo e causa inquietude
   

O cigarro possui mais de quatro mil substâncias tóxicas prejudiciais à saúde que são inaladas a cada tragada. Entre elas estão o alcatrão, o monóxido de carbono e a nicotina, esta última considerada a mais mortífera e responsável pela dependência química. Além desses malefícios, a nicotina também age como estimulante, afetando as ondas cerebrais e os padrões do sono.

Uma pesquisa realizada pela Escola de Medicina Charité Berlin, da Alemanha, apontou que pessoas fumantes têm mais distúrbios do sono e dormem menos do que as não fumantes. No estudo, que avaliou cerca de 1.100 usuários de cigarro e 1.200 não fumantes, foi constatado que, dentre os usuários, 17% dormiam menos de seis horas e 28% manifestavam dificuldades neste período. Já no grupo que não faz uso do fumo, foram registrados, respectivamente, 7% e 19% para os mesmos quesitos.

A Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, explica que, por atuar como estimulante, o consumo de nicotina próximo ao horário de dormir causa inquietude. “Estudos já comprovaram que por conta do fumo as pessoas demoram muito mais para adormecer, dormem menos e ainda têm um sono menos profundo”, explica.

Os fumantes não conseguem alcançar o estágio mais profundo do sono, uma vez que a fase mais leve é constantemente interrompida devido aos efeitos da nicotina. O cigarro causa no organismo um resultado parecido com o do álcool, podendo ocasionar problemas como ronco, apneia e insônia crônica. Por isso, deve ser evitada por quem deseja um sono reparador e de qualidade.

A consultora ressalta ainda que as noites mal dormidas podem causar inúmeros problemas. Entre os mais perigosos estão as doenças do coração e o diabetes, que podem ser adquiridas ao longo do tempo. “A privação do sono pode comprometer seriamente a saúde, pois é durante o descanso que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis vitais no funcionamento de nosso organismo, como por exemplo, o hormônio do crescimento (GH), a serotonina, a melatonina e o cortisol”, alerta Renata.

No caso dos tratamentos contra o tabagismo, a abstinência provoca reações como irritabilidade, ansiedade, sonolência e bradicardia, e é essencial aprender a lidar com esses sintomas e mudar alguns hábitos. “Adotar práticas saudáveis como atividades físicas regulares, alimentação balanceada, rotina regular do sono associada à postura correta ao dormir, bem como ao uso de travesseiro e colchão adequados ao biotipo, são fundamentais neste processo. Deixar o cigarro pode ser difícil, mas os benefícios são muito vantajosos”, orienta a especialista da Duoflex.




Duoflex


Conheça as principais doenças da próstata e seus tratamentos

Imagens retiradas da internet

A próstata é uma glândula presente no organismo masculino, do tamanho de uma noz, responsável pela produção do líquido seminal. Ela cresce pouco até a puberdade, quando passa a sofrer influências mais intensas do hormônio masculino (testosterona), alcançando seu tamanho normal, em torno de 15 a 20 gramas, por volta dos 20 anos. Já está provado que seu crescimento está relacionado com o envelhecimento. Existem três doenças muito frequentes que acometem a próstata, conheça cada uma delas.

Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB): Por volta dos 45 anos, a próstata tende a aumentar naturalmente de tamanho, no que chamamos de Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB). Essa condição atinge cerca de 14 milhões de brasileiros de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia e pode causar obstrução parcial ou totalmente da uretra, sendo, por isso, considerada uma doença. MUITO frequente, essa condição prejudica a qualidade de vida do homem, afetando sua rotina e também a vida sexual. O Professor Dr. Francisco Cesar Carnevale, médico da CRIEP – Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa, destaca que dados recentes da OMS sugerem que a HPB ocorra em 1/4 dos homens com 50 anos de idade; em 1/3 daqueles com 60 anos e em metade dos que têm 80 anos ou mais.

Dentre seus principais sintomas, estão a dificuldade para urinar, a necessidade frequente e urgente de urinar, o aumento da micção noturna, a constante sensação de não esvaziamento completo da bexiga, entre outros.

Considerada uma doença, por conta das consequências que traz para o bem-estar do paciente, a HPB pode ser tratada por meio de um método minimamente invasivo: a chamada Embolização das Artérias Prostáticas (EAP), realizada por via Endovascular para reduzir o fluxo de sangue da glândula. “O procedimento é reconhecido como opção segura e eficaz”, garante o Dr. Francisco Carnevale.

Câncer de próstata: Chega a atingir em torno de 16% dos homens e a sua frequência aumenta com a idade dos homens.
Quando diagnosticado nas fases iniciais, a cirurgia ou a radioterapia podem curar o câncer da próstata, porém, em fases mais avançadas não existe cura, mas o câncer pode ser neutralizado e permanece inativo quando se bloqueia a ação do hormônio masculino (testosterona). A testosterona tem ação sobre o crescimento da próstata e esta pode ser bloqueada por meio de de injeções ou pela castração cirúrgica do portador de câncer avançado da próstata.

O exame periódico do homem com o urologista é extremamente importante porque o câncer da próstata não apresenta sintomas nas fases iniciais. Portanto, o diagnóstico precoce e a possibilidade de cura só existem quando se faz exames rotineiros, pelo menos uma vez ao ano.

Prostatite: É bastante comum e chega a atingir quase 30% da população masculina. Ela é muito comum na forma crônica e geralmente é assintomática, mas, quando dá sintomas, os mais frequentes são: ardor ou queimação ao urinar ou um desconforto junto ao orgasmo, esperma de cor amarelada, vontade frequente para urinar, etc. Quando cai a resistência física das pessoas, a prostatite se exacerba e aparece de uma forma bastante aguda provocando febre alta, queda do estado geral e sintomas típicos de infecção urinária, como ardor ao urinar e micções extremamente frequentes.

As principais causas de prostatite no homem são após as uretrites, como a gonorreia, após relacionamentos com parceiras com infecções ginecológicas e ainda após relação anal sem preservativo. O tratamento é feito com antibiótico e por um período mais longo do que os tratamentos habituais. Após o tratamento, o paciente necessita ficar atento, pois os sintomas da prostatite aguda podem voltar sempre que houver uma queda da resistência do homem portador da prostatite crônica.


Prof.  Dr. Francisco Cesar Carnevale - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa – autoridade médica referência nacional e internacional em Radiologia Intervencionista, Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular. Sua principal linha de pesquisa está focada no tratamento de pacientes com sintomas do trato urinário inferior associados ao crescimento da próstata pela Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Pioneiro a publicar na literatura científica mundial, a técnica de Embolização das Artérias da Próstata (EAP) dentro do Hospital das Clínicas da FMUSP, sob a supervisão dos professores Miguel Srougi e Giovanni Guido Cerri.  É diretor de Radiologia Vascular Intervencionista do Instituto de Radiologia (InRad-HCFMUSP), do Instituto do Coração (InCor-HCFMUSP) e do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP). É responsável pelas disciplinas de Graduação e Pós-graduação na área de Radiologia Intervencionista da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
Instagram: @clinicacriep
Facebook: @criep.com.br

Pacientes em tratamento odontológico devem seguir orientações específicas para doar sangue


O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) celebra o Junho Vermelho e adverte: determinados procedimentos exigem resguardo prévio à doação


O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) incentiva ações que possam contribuir com a prevenção de doenças e manutenção da saúde. No mês em que é celebrado o Junho Vermelho, a autarquia estimula a adesão da população à campanha, mas faz um alerta aos pacientes em tratamento odontológico.

Os procedimentos não impedem a doação, mas exigem um tempo de resguardo do paciente. Extrações dentárias e tratamentos de canal sem sangramento é preciso esperar sete dia ou mais, conforme o período em que o paciente fizer uso de medicação.

Em caso de cirurgia odontológica com anestesia geral o paciente deve aguardar quatro semanas, mas, se o procedimento for colocação de piercing bucal, o prazo aumenta para 12 meses. Tratamentos mais simples como pequenas cáries e ajustes de aparelhos, também exigem que o doador aguarde um pequeno prazo de 24 horas. Mas, ele pode se estender para 72 horas, caso haja sangramento.

Segundo o cirurgião-dentista e membro da Câmara Técnica de Odontologia Hospitalar, Keller de Martini, a boca e a gengiva possuem uma extensa vascularização na mucosa e durante procedimentos odontológicos moderados ou complexos, há a possibilidade de bacteremia transitória em virtude dos microrganismos encontradas ao redor dos dentes e gengivas. “Em tese elas não causam problemas, mas se essas bactérias orais ficam dentro da bolsa de coleta de sangue, poderá haver contaminação”, explica.

“Doar sangue é muito importante. Uma doação representa a esperança de pessoas em condições delicadas de saúde como vítimas de acidentes de trânsito ou de grandes queimaduras, pacientes com câncer, pessoas submetidas a cirurgias de médio e grande porte ou que passaram por hemorragias, hemofílicos e anêmicos,” aponta de Martini.





Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)


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