O
Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) celebra o Junho Vermelho
e adverte: determinados procedimentos exigem resguardo prévio à doação
O Conselho
Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) incentiva ações que possam
contribuir com a prevenção de doenças e manutenção da saúde. No mês em que é
celebrado o Junho Vermelho, a autarquia estimula a adesão da população à
campanha, mas faz um alerta aos pacientes em tratamento odontológico.
Os
procedimentos não impedem a doação, mas exigem um tempo de resguardo do
paciente. Extrações dentárias e tratamentos de canal sem sangramento é preciso
esperar sete dia ou mais, conforme o período em que o paciente fizer uso de
medicação.
Em caso de
cirurgia odontológica com anestesia geral o paciente deve aguardar quatro
semanas, mas, se o procedimento for colocação de piercing bucal, o prazo
aumenta para 12 meses. Tratamentos mais simples como pequenas cáries e ajustes
de aparelhos, também exigem que o doador aguarde um pequeno prazo de 24 horas.
Mas, ele pode se estender para 72 horas, caso haja sangramento.
Segundo o
cirurgião-dentista e membro da Câmara Técnica de Odontologia Hospitalar, Keller
de Martini, a boca e a gengiva possuem uma extensa vascularização na mucosa e
durante procedimentos odontológicos moderados ou complexos, há a possibilidade
de bacteremia transitória em virtude dos microrganismos encontradas ao redor
dos dentes e gengivas. “Em tese elas não causam problemas, mas se essas
bactérias orais ficam dentro da bolsa de coleta de sangue, poderá haver
contaminação”, explica.
“Doar sangue é
muito importante. Uma doação representa a esperança de pessoas
em condições delicadas de saúde como vítimas de acidentes de trânsito ou de
grandes queimaduras, pacientes com câncer, pessoas submetidas a cirurgias de
médio e grande porte ou que passaram por hemorragias, hemofílicos e anêmicos,”
aponta de Martini.
Conselho
Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)
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