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terça-feira, 28 de maio de 2019

16,8 milhões de pessoas ainda não se vacinaram contra a gripe


Esta é a última semana da campanha de vacinação contra a gripe. Até o momento, 71,6% do público foi vacinado

Termina nesta semana a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe em todo o país. Cerca de 16,8 milhões de pessoas ainda não se vacinaram e precisam procurar a unidade de saúde mais próxima para se protegerem contra os tipos graves do vírus da influenza (A H1N1; A H3N2 e influenza B). A Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza, que teve início no dia 10 de abril, continua somente nesta semana sendo finalizada na próxima sexta-feira, dia 31 de maio.
A meta do Ministério da Saúde é vacinar 90% do público-alvo, composto por 59,4 milhões de pessoas. Até esta segunda-feira (27), 42,5 milhões de pessoas haviam sido vacinadas contra a gripe. O número corresponde a 71,6% do público-alvo. “A vacina está disponível de graça nas unidades de saúde de todo o país. Para diminuir a circulação do vírus no país é preciso que todas as pessoas que fazem parte do público prioritário da campanha se vacinem. A vacina é a forma mais eficaz de evitar a doença”, afirmou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. 
Entre a população prioritária, os funcionários do sistema prisional registraram a maior cobertura vacinal, com 101,6 mil doses aplicadas, o que representa 89,7% deste público, seguido pelas puérperas (88,6%), indígenas (82,0%), idosos (80,6%) e professores (78,1%). Os grupos que menos se vacinaram foram os profissionais das forças de segurança e salvamento (30%), população privada de liberdade (47,2%), pessoas com comorbidades (63,4%), trabalhadores de saúde (69,9%), gestantes (68,8%) e crianças (67,6%).
Os estados com maior cobertura até o momento são: Amazonas (93,6%), Amapá (85,5%), Espírito Santo (75,3%), Alagoas (73,4%), Rondônia (72,6%) e Pernambuco (72,2%). Já os estados com menor cobertura são: Rio de Janeiro (45,8%) Acre (49,7%), São Paulo (57,0%), Roraima (57,4%) e Pará (59,2%). Em todo o país, a campanha permanece com uma estrutura formada por cerca de 41,8 mil postos de vacinação e com a participação de aproximadamente 196,5 mil pessoas.
Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição médica. 
A escolha do público prioritário no Brasil segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
A vacina produzida para 2019 teve mudança em duas das três cepas que compõem a vacina, e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS: A/Michigan/45/2015 (H1N1) pdm09; A/Switzerland/8060/2017 (H3N2); B/Colorado/06/2017 (linhagem B/Victoria/2/87). A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença.
CASOS DE GRIPE NO BRASIL

Neste ano, até 11 de maio, foram registrados 807 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza em todo o país, com 144 mortes. Até o momento, o subtipo predominante no país é o vírus influenza A (H1N1) pdm09, com registro de 407 casos e 86 óbitos.
A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza teve início no dia 10 de abril em todo o país. No primeiro momento, foram priorizadas as crianças e gestantes. A vacinação está aberta para todos os públicos desde o dia 22 de abril e encerra no dia 31 de maio.
TRATAMENTO DA GRIPE
Todos os estados estão abastecidos com o fosfato de oseltamivir e devem disponibilizá-lo de forma estratégica em suas unidades de saúde. Para o atendimento do ano de 2019, o Ministério da Saúde já enviou aproximadamente 9,5 milhões de unidades do medicamento aos estados. O tratamento deve ser realizado, preferencialmente, nas primeiras 48h após o início dos sintomas.
Tabela de cobertura vacinal por UF – Dados até 27 de maio
Estado
População
Dose aplicada
Cobertura
Rondônia
430.942
349.127
81,01
Acre
242.134
148.912
61,50
Amazonas
1.134.938
1.090.863
96,12
Roraima
193.706
143.748
74,21
Pará
2.095.999
1.466.692
69,98
Amapá
203.313
188.940
92,93
Tocantins
423.089
311.001
73,51
Maranhão
1.877.403
1.452.315
77,36
Piauí
905.543
658.414
72,71
Ceará
2.563.445
1.890.200
73,74
Rio Grande do Norte
993.277
772.701
77,79
Paraíba
1.185.997
943.573
79,56
Pernambuco
2.644.685
2.284.353
86,38
Alagoas
876.935
713.938
81,41
Sergipe
567.774
423.032
74,51
Bahia
4.101.775
2.793.435
68,00
Minas Gerais
6.077.516
4.817.397
79,27
Espirito Santo
1.053.545
875.657
83,12
Rio de Janeiro
4.902.445
2.662.204
54,30
São Paulo
13.477.738
8.723.843
64,73
Paraná
3.352.193
2.466.773
73,59
Santa Catarina
1.987.390
1.399.289
70,41
Rio Grande do Sul
3.829.699
2.780.241
72,60
Mato Grosso do Sul
801.907
576.676
71,91
Mato Grosso
859.343
647.614
75,36
Goiás
1.862.979
1.429.235
76,72
Distrito Federal
817.939
579.282
70,82
Total BRASIL
59.463.649
42.589.455
71,62


Público alvo
População
Vacinas aplicadas
Cobertura 2019
Crianças
15.515.474
10.486.335
67,56
Trabalhador de Saúde
5.034.064
3.521.428
69,95
Gestantes
2.143.981
1.474.783
68,78
Puérperas
352.321
312.336
88,64
Indígenas
696.151
570.956
82,02
Idosos
20.889.849
16.842.573
80,62
Professores - Ensino Básico e Superior
2.344.373
1.832.528
78,15
Comorbidades
10.766.989
6.834.721
63,47
População Privada de Liberdade
756.589
357,050
47,19
Funcionários do Sistema Prisional
113.362
101.679
89,69
Policiais Civis, Militares, Bombeiros e membros ativos das Forças Armadas
850.496
255.066
29,99
Total
59.463.649
42.589.455
71,62




Amanda Mendes
Agência Saúde


28 de maio é o Dia Nacional da Redução da Mortalidade materna: apesar de evitável, hemorragia pós-parto ainda é a doença materna que mais mata no mundo


 Uma em cada quatro mulheres morre por conta da complicação ao parir


Definida como a perda exagerada de sangue após o parto, a hemorragia pós-parto (HPP) é responsável por quase um quarto das mortes maternas no mundo e é a principal causa em países de baixa e média renda, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, dados preliminares do DATASUS apontam que, em 2017, 1.654 mulheres morreram por causa de doenças relacionadas à maternidade, sendo a HPP a segunda maior responsável pelos óbitos.

Apesar de ser mais comum nas primeiras 24 horas, quando é chamada de primária ou precoce, a HPP também pode ocorrer após o primeiro dia até seis semanas após o puerpério, definida como secundária ou tardia. As causas do problema são variadas, estando relacionadas principalmente a falha da contração uterina secundária a condições que levam à fadiga do útero, como trabalho de parto prolongado, ou à distensão exagerada do útero por gravidez de gêmeos, por exemplo. A obesidade, a idade materna (menos de 20 ou mais de 40 anos) e distúrbios da coagulação também são fatores de risco para hemorragia pós-parto.

O diagnóstico por profissional treinado é relativamente simples e feito por meio da identificação de um sangramento excessivo de acordo com o exame físico da paciente. “Um dos problemas é a demora na identificação da complicação, já que a perda sanguínea tende a ser subestimada após o parto e, além disso, a demora na instituição de medidas adequadas e oportunas de prevenção e tratamento”, destaca Samira Haddad, médica obstetra, com doutorado em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

A observação global da mulher permite identificar a complicação precocemente ao identificar outros sinais e sintomas, como aumento da frequência cardíaca, tontura, palidez, confusão, hipotensão, entre outros. “Desta forma, é possível que a equipe de saúde responsável realize uma série de medidas que podem evitar o sangramento na hora do parto”, acrescenta Samira.


Tratamento

Atualmente, a opção de terapia mais conhecida para a hemorragia pós-parto é a aplicação intravenosa de ocitocina sintética, uma versão do hormônio naturalmente produzido por parturientes. Entretanto, o medicamento é sensível e precisa de refrigeração entre 2ºC e 8ºC, limitando assim o transporte e o armazenamento, motivo possivelmente envolvido na ocorrência de mais mortes em áreas mais afastadas dos centros urbanos.

Uma opção inovadora com potencial de salvar a vida de milhares de mulheres é a carbetocina termoestável, que  demonstrou em estudo não ser inferior ao padrão atual de tratamento, sendo, ainda mais resistente a mudanças climáticas e permanecendo eficaz mesmo em altas temperaturas – sua durabilidade é assegurada por pelo menos três anos se armazenada a até 30 °C, e por seis meses a até 40 °C.

“É importante que novas opções de tratamento sejam estudadas e disponibilizadas de maneira acessível, principalmente, nos países com maiores índices de mortalidade materna por hemorragia pós-parto, para que os números diminuam e mais vidas sejam salvas”, destaca a especialista.


Estudo

Publicado no New England Journal of Medicine, o estudo clínico CHAMPION foi realizado com quase 30 mil mulheres em dez países. Conduzido pela OMS com colaboração do Laboratórios Ferring e MSD for Mothers, este é o maior estudo realizado na prevenção da HPP, e concluiu que o novo medicamento não é inferior à ocitocina na prevenção da HPP e tem potencial para ser o medicamento de escolha em países de baixa e média renda, onde é mais difícil manter a refrigeração adequada.




Ferring Pharmaceuticals



Envelhecimento com saúde: boa alimentação e rotinas saudáveis garantem qualidade de vida aos idosos



O processo de envelhecimento é o percurso natural da vida de qualquer ser humano, e se levarmos em consideração os hábitos e rotinas de cada um, esse período para algumas pessoas, acaba se tornando um grande desafio e não somente uma condição de existência.

De acordo com a projeção etária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o prospecto é o de que a população idosa cresça intensamente em 30 anos. Logo, a população caminha para uma vida mais duradoura, e dessa forma se torna necessária a adoção de cuidados e medidas saudáveis que contribuam para a melhora da qualidade de vida.

Uma das dicas mais importantes é manter uma rotina de exercícios desde cedo, pois assim o corpo se habitua a prática e desenvolve músculos e tecidos, que serão muito importantes para o bom envelhecimento do organismo. Manter uma vida ativa, além de repercutir no alcance de um aparato físico adequado, também ajuda a diminuir os níveis de estresse e depressão. Segundo a médica e geriatra da Clínica Penchel, Marayra França, os exercícios não podem faltar na vida dos idosos. “A sustentação de hábitos saudáveis auxilia na interação social, e ainda contribui para a saúde física e mental de pessoas idosas”, ressalta.

Dormir adequadamente também pode melhorar a qualidade de vida de quem está na melhor idade. Normalmente, a necessidade de sono diminui conforme o avanço dos anos, mas manter uma rotina de sono entre 7-8 horas pode proporcionar o descanso adequado do corpo e da mente.

Outra dica igualmente importante é a de sempre ingerir um cardápio rico e repleto de fibras e nutrientes. A terceira idade chega com muitos desafios, como a osteoporose, artrite e artrose, que são terríveis agravantes à saúde. “Incluir laticínios, fibras e grãos na alimentação diária, irá contribuir para o melhor funcionamento do corpo. Ainda é preciso lembrar a importância do consumo de muita água e de sucos naturais, pois eles irão ajudar a manter o corpo hidratado”, explica Marayra.

Acima de todo e qualquer desafio apresentado durante a melhor idade, o autocuidado deve ser uma das maiores prioridades no dia a dia das pessoas. Preocupar-se com a qualidade e procedência da alimentação; desenvolver hobbies que sirvam como uma terapia; e investir na participação em eventos e atividades na comunidade, é essencial para que os idosos possam se relacionar com outras pessoas e ter uma vida saudável e equilibrada.


Mitos e Verdades sobre o Pós-parto


Uma pesquisa do Reino Unido identificou que 80% das mulheres não se sentem satisfeitas ao se olharem no espelho após o parto. "Essa reação é comum, principalmente hoje em dia, quando as redes sociais exibem mães-celebridades. Ao se compararem com estas mulheres, muitas mães se cobram para recuperar o corpo e a disposição que tinham antes da gravidez", conta a ginecologista e obstetra Silvia Herrera, especialista em Medicina Fetal do Salomão Zoppi Diagnósticos, laboratório da Dasa – líder brasileira em medicina diagnóstica.

A especialista explica que o pós-parto de cada mulher é único. "Este momento depende de diversos fatores, por exemplo como foi a gestação, o parto, e a rotina em casa. É um período intenso tanto do ponto de vista do corpo quanto da alma", completa.

Para comemorar o mês das mães, o Salomão Zoppi Diagnósticos, referência em saúde feminina, desenvolveu um material que aborda as principais dúvidas após o nascimento do bebê, um período sensível para as mães. "Nós nos inspiramos nos relatos delas e nas diversas dúvidas que recebemos constantemente sobre o período do pós-parto, com o objetivo de esclarecer esse tema que é extremamente importante, sobretudo diante do atual panorama em que notícias falsas são amplamente disseminadas. Reforçamos a importância de sempre buscar fontes seguras antes de propagar as informações recebidas", pontua Silvia.


O leite "desce" automaticamente após o nascimento do bebê

VERDADE!
No pós-parto ocorre a liberação imediata do colostro, que é um leite muito especial produzido em pouca quantidade, mas riquíssimo em proteínas, gorduras, vitaminas e, principalmente, imunoglobulinas, responsáveis pelas defesas do bebê. É em torno do terceiro dia que se dá a apojadura, ou seja, a descida do leite. É comum a mulher sentir a mama mais quente e o ingurgitamento da mama também pode trazer um pouco de dor e até febre. "Então, não se preocupe com a quantidade de leite nos primeiros dias: ela aumenta naturalmente à medida que o bebê aprende a sugar", comenta a ginecologista.


Toda mãe fica feliz após o nascimento, não existe tristeza

MITO!
Existe o blue puerperal e a maioria das mulheres passa por essa instabilidade emocional. Trata-se de um choro fácil e tristeza normais. Muitas mulheres não possuem esse conhecimento e acabam se sentindo culpadas por essas sensações, que acontecem devido a uma série de fatores, como a queda brusca dos hormônios durante a gravidez, o cansaço, a privação de sono, a baixa autoestima causada pelas mudanças no corpo e a própria insegurança ao cuidar do bebê, principalmente o primeiro filho.


Existe diminuição da libido e ressecamento vaginal em mães que amamentam

VERDADE!
Para quem amamenta, a prolactina, hormônio da amamentação, causa um bloqueio no ovário e a paciente começa a apresentar sinais parecidos com os da menopausa. Os principais efeitos são a secura vaginal e a diminuição da libido. Por isso, é importante compartilhar este momento com o parceiro, explicando a ele que a natureza se utiliza desse artifício para que a mulher fique mais tempo com o bebê. A vontade de ter uma relação sexual vai voltando com o tempo. Para o ressecamento, é indicado o uso de lubrificantes em alguns casos, até que se retorne ao estado normal.


É normal ter constipação após o parto

VERDADE!
O intestino está se reacomodando. Nos casos de cesárea, as alças ficam paralisadas por um tempo devido à manipulação cirúrgica, portanto é possível ocorrer constipação e ficar alguns dias sem evacuar. Após um parto normal, a constipação é menos frequente, mas pode acontecer. Assim como é possível sentir um pouco de dor para urinar, tanto após partos normais quanto cesáreas.


Na primeira semana pós-parto, a mãe pode sentir dores devido ao retorno do útero ao tamanho original

VERDADE!
Ao amamentar, a mãe libera ocitocina, hormônio que faz o útero contrair. Algumas mulheres possuem uma maior sensibilidade e sentem essa contração como uma cólica.


Toda mulher apresenta flacidez na pele após a gestação

MITO!
Embora a flacidez tenha um componente genético, para evitá-la é também necessário controlar o peso, com orientação médica durante a gestação. Alimentação saudável e a prática de atividades físicas adequadas para fortalecer a musculatura são bons aliados. Após o nascimento, a amamentação auxilia na aceleração da contração do útero e fortalecimento dos músculos.


Toda mulher apresenta flacidez na pele após a gestação

MITO!
Embora a flacidez tenha um componente genético, para evitá-la é também necessário controlar o peso, com orientação médica durante a gestação. Alimentação saudável e a prática de atividades físicas adequadas para fortalecer a musculatura são bons aliados. Após o nascimento, a amamentação auxilia na aceleração da contração do útero e fortalecimento dos músculos.


A mulher tem sangramento após o parto

VERDADE!
Este sangramento decorre da cicatrização do órgão depois da gestação. É comum acontecer e pode durar até 21 dias. No começo, o sangue apresenta uma cor viva, depois o volume diminui e o seu aspecto se torna mais rosado.


Os cabelos caem após o nascimento do bebê

VERDADE!
A mãe pode ter queda de cabelo em torno do terceiro mês, o que é um ciclo natural. Isto ocorre principalmente devido à redução súbita dos hormônios. Porém, o cabelo volta a nascer normalmente depois. O sintoma pode ser mais grave em mulheres com anemia. Um dermatologista pode indicar uma suplementação que amenize a queda capilar.

Silvia Herrera reforça que é fundamental procurar um profissional para tirar dúvidas tanto em relação ao bebê quanto às mudanças no seu corpo e até nos sentimentos. "Aproveite cada minuto ao lado do recém-nascido e crie esse vínculo para tornar cada momento especial e único", finaliza




Salomão Zoppi Diagnósticos


Conheça os exames de imagem que podem diagnosticar precocemente as principais doenças femininas


No Dia Mundial de Luta Pela Saúde da Mulher, FIDI alerta sobre a importância da prevenção primária e secundária


No Dia Mundial de Luta Pela Saúde da Mulher (28 de maio), a Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), responsável por gerir sistemas de diagnóstico por imagem em 85 unidades na rede pública de saúde, explica quais são os principais exames de imagem que devem ser realizados para promover o diagnóstico precoce das doenças mais comuns nas mulheres, incluindo o câncer, e o devido tratamento.

Segundo a Dra. Vivian Milani, radiologista da FIDI, para manter a saúde feminina em dia, é fundamental consultar o ginecologista ou o clínico geral para que os exames preventivos sejam solicitados, pelo menos uma vez ao ano, de acordo com cada faixa etária, histórico familiar e indicação médica.

Conheça os exames:

  • Mamografia: é o principal exame para o rastreamento do câncer de mama, recomendado a partir dos 50 anos, segundo orientação do Ministério da Saúde, sendo capaz de detectar lesões pequenas, muitas vezes imperceptíveis ao toque. O câncer de mama é a principal causa de mortes pela doença em mulheres no Brasil. Até o fim deste ano, 59,7 mil novos casos de câncer de mama serão diagnosticados no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

  • Ultrassom de mama: para mulheres abaixo de 50 anos, trata-se de um exame rotineiro, que pode identificar alterações mamárias e nódulos sólidos. Para as que já realizam a mamografia, o ultrassom é um exame complementar.

  • Utrassom de tireoide: indicado para avaliar a glândula tireoide, detectar nódulos, alterações texturais, cistos, bócio, muitas vezes assintomáticas, permitindo assim, um tratamento adequado para tais patologias.

  • Ultrassonografia transvaginal: indicada para detectar as doenças na região pélvica, como endometriose, pólipos, miomas, gravidez nas trompas e tumores de útero e ovários.

  • Densitometria óssea: é o procedimento de raio-x que mede a densidade dos ossos, avalia possível perda de massa óssea e é capaz de detectar a osteoporose. “Muitas vezes, o diagnóstico da osteoporose vem por meio de fraturas. Por isso é tão importante realizar o exame anualmente, após a menopausa. Trata-se de um problema que pode chegar de forma silenciosa, mas se a doença é detectada precocemente, antes o paciente consegue iniciar o tratamento”, alerta a especialista.

Prevenir é fundamental

“O primeiro passo para a mulher manter uma boa qualidade de vida é colocar em prática hábitos saudáveis que possam garantir uma prevenção primária, como alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos. Se possível, tomar sol pelo menos quinze minutos ao dia, três vezes por semana, permitindo a produção de vitamina D pelo nosso próprio organismo”, afirma a Dra. Vivian.

Algumas mudanças de hábitos são fundamentais quando o assunto é prevenção de doenças e a manutenção da saúde. Já foi comprovado que a obesidade, por exemplo, está relacionada com o desenvolvimento dos cânceres de endométrio, mama, bexiga e intestino. Vale lembrar que o fator hereditário também é importante. Por exemplo, com relação ao câncer de mama, é responsável por menos de 10% dos casos, segundo a Dra. Vivian.

Outros dois fatores primordiais para a prevenção primária é evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o fumo. Esses são  hábitos que estão relacionados com o surgimento de centenas de doenças e tipos diferentes de tumores malignos. Quando o tabaco é somado ao álcool, as chances do paciente desenvolver doenças se multiplicam.


No mês de luta pela saúde da mulher, especialistas discutem personalização do tratamento do câncer de mama


Patologistas brasileiros e do exterior se reuniram no 32º Congresso Brasileiro de Patologia para falar do diagnóstico, tratamento e manejo dos pacientes



No mês em que se comemora o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher (28 de maio), médicos especialistas em Patologia e de outras especialidades, do Brasil e do mundo, estiveram juntos para debater o diagnóstico e o tratamento do câncer de mama, no 32º Congresso Brasileiro de Patologia. Realizado pela Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) de 2 a 5 de maio, em Fortaleza (CE), o evento teve uma questão recorrente: o futuro do tratamento é a personalização?

O Dr. Clovis Klock, presidente da SBP, explica que há vários tipos moleculares de câncer de mama e a sua identificação, feita pelo médico patologista, é essencial para a personalização e definição do tratamento específico para cada paciente. Para a determinação do tipo molecular, são utilizados marcadores imuno-histoquímicos e outros testes moleculares, quando indicados e disponíveis:

“O câncer de mama foi o primeiro que teve esse tipo de personalização do tratamento. Além disso, a definição do tipo molecular de câncer de mama auxilia na determinação da evolução da doença. No Brasil, temos centros de excelência nas redes pública e privada de saúde, que oferecem tratamentos iguais àqueles que existem nos Estados Unidos e na Europa”, complementa Klock.

Para o Dr. Alejandro Contreras, médico patologista da Universidade do Texas - MD Anderson Cancer Center (EUA), a personalização também já acontece até na comunicação com cada paciente: “Devemos abordar diferentemente cada paciente, ressaltando as informações mais relevantes para cada tipo de caso, individualmente”.

Contudo, segundo o Dr. Ian Ellis, médico patologista da Universidade de Nottingham, ex-presidente da Sociedade de Patologia da Grã-Bretanha e Irlanda, ainda é necessário subir alguns degraus neste sentido, como por exemplo, para maior individualização da quimioterapia, considerando o tipo de câncer e a chance de resposta ao tratamento: “Nós precisamos de melhores métodos para predizer o prognóstico e a resposta terapêutica de cada paciente e ainda precisamos ampliar o nosso entendimento acerca destas questões”.


Atuação da SBP

O câncer de mama é um problema de saúde que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, sendo o tipo mais comum entre as mulheres, excetuando o câncer de pele não melanoma, embora população masculina também seja atingida. No Brasil, são esperados quase 60 mil novos diagnósticos anualmente, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). E apesar de haver hospitais de referência na rede pública, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem diversos desafios a enfrentar.

A Sociedade Brasileira de Patologia tem contribuído com o avanço no diagnóstico e tratamento do câncer de mama. No primeiro semestre de 2019, juntamente com o Instituto Oncoguia, teve atuação decisiva em uma conquista para o enfrentamento da enfermidade: conseguiu que o Ministério da Saúde emitisse o Ofício n° 322/2019, que poderá trazer maior agilidade para o início do tratamento específico contra o câncer de mama HER2-positivo.

“Em vários países, nos casos de câncer de mama em que o exame de imuno-histoquímica é positivo em três cruzes, não há indicação de confirmação pelo exame de hibridização in situ (FISH). A alteração da Diretriz Diagnóstica e Terapêutica do Câncer de Mama facilitará o acesso de pacientes à terapia anti-HER2”, ressalta Klock.

A não exigência do exame de hibridização in situ para os casos HER2-positivos em três cruzes na imuno-histoquímica, explica a Drª Marina De Brot, patologista e secretária geral da SBP, contribuirá para que as pacientes recebam o tratamento adjuvante anti-HER2 em até 60 dias após a cirurgia, conforme prevê as diretrizes do próprio SUS, prazo necessário para a máxima eficácia terapêutica: “Após este período, há redução da eficiência da terapia. A exigência do FISH para este grupo de pacientes é uma etapa a mais que prolonga desnecessariamente o começo do tratamento, dificultando e algumas vezes privando as pacientes da terapia anti-HER2”.


Clube da Mama da SBP

Pela importância do diagnóstico e do tratamento do câncer de mama no país, a SBP também reativou o Clube da Mama, que teve seu segundo encontro durante o 32º Congresso Brasileiro de Patologia. O evento reuniu patologistas do Brasil e do mundo para discutir e disseminar informações sobre o diagnóstico e o tratamento dessa enfermidade.

A Drª Marina De Brot, que também é patologista do A.C.Camargo Cancer Center, de São Paulo (SP), foi uma das coordenadoras do encontro, juntamente com a professora Helenice Gobbi, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), e explica que, após ser reativado, o Clube da Mama reúne um grupo de mais de 400 membros na rede social Telegram.

“Seja durante reuniões presenciais ou por meio de atividades online, patologistas participantes do Clube discutem sobre os desafios no diagnóstico de casos difíceis ou raros, compartilham experiências e trocam referências bibliográficas. Além disso, a SBP está sempre promovendo cursos, tutoriais e palestras para o aprimoramento de seus associados, tanto na patologia mamária como em outras áreas”, relata Marina.

“A maior parte dos tratamentos no Brasil acontece no SUS. Por isso, nos preocupamos com o acesso dos pacientes a um diagnóstico e tratamento de qualidade. Neste contexto, é importante a melhoria e reajuste nos valores pagos pelo Ministério da Saúde na tabela de exames anatomopatológicos, citopatológicos e imuno-histoquímicos, bem com a inclusão de novos exames, como testes moleculares. Assim, teremos um melhor atendimento, com amplitude e rapidez nos exames e no início do tratamento”, conclui o presidente da SBP.


Sputnik alerta sobre a importância das empresas combaterem a Síndrome de Burnout


 Burnout se tornou o gosto amargo que se soma à competitividade e é preciso combater a temida doença no mercado de trabalho


Com o mercado de trabalho cada dia mais competitivo, o excesso de informações e a correria do dia a dia, o estresse se tornou comum, mas quando esse sintoma já aparece em excesso é hora de ligar o sinal vermelho. Já no fim da década de 60, estudiosos previram uma novo fenômeno, classificado como “Síndrome de Burnout” que agora entrou na lista oficial de doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS).  

Burnout não é um termo novo, mas nunca esteve tão atual. É um tipo de esgotamento físico, emocional e mental ligado diretamente à percepção de sucesso e reconhecimento. É quando o trabalho vira uma compulsão sem sentido e desemboca em um nível devastador de estresse, desilusão e frustração.

Com a evolução do mercado de trabalho, é comum de se ver profissionais trabalhando em casa ou de uma pousada no meio do paraíso, conversando com o chefe e clientes no mesmo canal em que trocam memes de política com a família ou até mesmo fazendo aulas de yoga na sala de reuniões, mas até isso tem um alto custo na qualidade de vida.

“Na última década, entramos em uma complexa sobreposição de vida pessoal com vida profissional. Uma nova cultura e jeito de trabalhar que gerou benefícios para empresas e pessoas. Parece maravilhoso, mas até que ponto?”, indaga Mari Achutti, CEO da Sputinik, braço B2B da Perestroika, maior escola brasileira de atividades criativas que investiu em um modelo de Experience Learning para levar inovação e disrupção para dentro das empresas.

A empresária diz que na cultura de massa, se repete exaustivamente o mantra de que 'quando você trabalha com o que ama, nem sentirá que está trabalhando’. Ela alerta que isso é uma armadilha. "Assim, estamos sempre trabalhando. E se estamos sempre trabalhando, talvez nunca deixemos de trabalhar”, avisa. "Somos cada vez mais empreendedores de nós mesmos, nosso próprios donos e funcionários. E o preço que pagamos é muito  alto, já que pagamos com a própria vida”, confessa.

Fatores como instabilidade econômica e desemprego são causas implacáveis para o aumento de casos de burnout nos dias de hoje. Mas o principal gatilho é a desconexão entre organizações e pessoas.


Saúde mental deve se tornar meta

De acordo com a Isma-BR, representante local da International Stress Management Association, nove em cada dez brasileiros no mercado apresentam sintomas de ansiedade, do grau mais leve ao incapacitante.

Enquanto isso, apenas 18% das empresas têm algum tipo de iniciativa para garantir a saúde mental de seus colaboradores.

A pesquisa também revela que 72% das pessoas estão insatisfeitas com o trabalho, a grande maioria devido ao excesso de tarefas. "O próprio indivíduo pode não perceber seu limite, especialmente em uma cultura na qual a criatividade e a inovação são ilimitadas", comenta Achutti.

Em lista elaborada pela OMS, a síndrome de burnout é 'estresse crônico'. Baseada nas conclusões de especialistas de todo o mundo, essa lista é utilizada para estabelecer tendências e estatísticas de saúde. A nova versão da classificação entra em vigor em 2022.  "É a primeira vez que o esgotamento profissional entra na classificação", anunciou o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic.

Mari explica que a Sputnik trabalha dentro das empresas para criar um ambiente que previne de os profissionais sofrerem com o desgaste do trabalho excessivo. Além disso, promove ações afirmativas para combater o stress. “Nosso propósito é provocar mudanças no universo corporativo através de uma educação criativa e disruptiva”, fala.

Para ela, são prioridades: acompanhar a velocidade do mercado, alinhar-se ao “espírito do nosso tempo” com foco em cultura, criatividade, inovação, gestão e liderança, além de promover autoconhecimento e protagonismo trabalhados para a alta performance e criar uma cultura mais voltada para autonomia e confiança.

Deve-se adequar o ambiente e a cultura da organização para que as pessoas trabalhem, mas que priorizem também, sua saúde mental. Afinal, de que serve a produtividade, quando as pessoas fritam no meio do caminho? “Esperar que a solução venha apenas das pessoas não é o suficiente. Criar novas formas de enxergar o trabalho e garantir a saúde mental também é responsabilidade das empresas. Burnout não pode virar tendência”, finaliza.


Muita atenção ao estresse, pois, além de potencialmente fatal, pode desencadear doenças dos mais diversos tipos


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 Apesar de não ser considerado uma doença, e sim uma condição, pode ser muito perigoso e facilitar ou precipitar patologias diversas, adverte o Dr. Marcel Lamas, do Consulta Aqui.

O estresse é uma resposta física do nosso organismo a um estímulo. Quando estressado, o corpo pensa que está sob ataque e muda para o modo “lutar ou fugir”, liberando uma mistura complexa de hormônios e substâncias químicas como adrenalina, cortisol e norepinefrina, a fim de preparar o corpo para a ação física.

“Existem múltiplas doenças que podem surgir de forma secundária ao estresse. As principais são a depressão e a ansiedade, atingindo, segundo a OMS, cerca de 15% da população. De modo geral, todas as doenças da saúde mental podem piorar com grandes estresses”, explica o psiquiatra do centro médico Consulta Aqui, Dr. Marcel Fulvio Padula Lamas.

Sendo assim, quando esse estado se torna corriqueiro, ou seja, começa a fazer parte da rotina, transforma-se em crônico e converte-se em um inimigo que, aos poucos e silenciosamente, vai se tornando um grande problema, chegando até a colocar o paciente em risco de morte.

“Como o ditado “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, se sofrermos estresses do dia a dia múltiplas vezes, podemos desenvolver ou piorar doenças da saúde mental. O estresse crônico seria causado por estressores pequenos e médios, que sabemos lidar bem quando estamos tranquilos. Porém, com o acúmulo dessas condições, podemos ter prejuízos emocionais e físicos”, complementa o Dr. Lamas.

Correlativamente ao estresse crônico, existe também a Síndrome de Burnout, um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, definido pelo psicólogo americano Herbert J. Freudenberger como um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional, problema muito comum na vida moderna, onde a competição está sempre presente em todas as áreas de atuação, forçando o indivíduo a dar o máximo de si.

Os principais sintomas do estresse são cansaço constante, irritabilidade, ganho de peso, sentimentos de solidão e abandono, dores musculares, falta de libido e energia para praticar esportes, falta de concentração e outros. Ao perceber esses sinais, o paciente deve procurar por ajuda especializada, como um psiquiatra, para correto diagnóstico e tratamento.

“Qualidade de sono, atividades de lazer e físicas, tratamento adequado de doenças relativas à ansiedade/depressão e alimentação adequada são formas de prevenir o estresse e, consequentemente, levar uma vida mais saudável” finaliza o Dr. Marcel.




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