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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

VOLTA ÀS AULAS


Dispositivos móveis nas escolas: o dilema entre desconectar alunos e trazer inovação à sala de aula


No Brasil, cerca de 50 escolas encontram alternativas para garantir que os dispositivos móveis em sala de aula sejam instrumentos pedagógicos. Ao adotar o Geekie One - plataforma que conversa com a preocupação da exposição de crianças e adolescentes aos riscos apresentados pela conectividade - a escola passa a ter acesso, entre os conteúdos didáticos, à Educação Digital. A disciplina tem por finalidade auxiliar jovens a lidar com as oportunidades, os riscos e os desafios de estarem conectados. O conteúdo da disciplina prepara os alunos para entender a complexidade da vida digital. Habilidades como a argumentação, a empatia, o pensamento crítico e a autorreflexão são parte importante desse conteúdo.


 Na volta às aulas um antigo dilema se apresenta: o uso desmartphones, que tem sido, nos últimos anos, alvo de debates entre alunos, pais e educadores não apenas no Brasil. A conectividade, que reinventou a forma de adquirirmos informação e a capacidade de transformá-la em conhecimento, está em xeque à medida que se questiona o quanto o celular rouba a atenção do estudante. Em contrapartida, como prática educacional e no cenário escolar, o uso do aparelho – aliado à intencionalidade pedagógica – pode ser um importante instrumento de inovação educacional. Mais aceito e menos questionado do que os celulares, outros dispositivos como tabletse notebooks tem se sobressaído como alternativa para unir os recursos digitais à conteúdos didáticos conectados com as demandas educacionais do século XXI, sobretudo para educar cidadãos em um contexto no qual a tecnologia avança de maneira exponencial e é difícil prever as profissões que surgirão na próxima década.

No Brasil, embora a questão da proibição de smartphonesnão seja regulada por políticas educacionais, o tema preocupa a comunidade escolar que, como na França – que optou pela proibição de celulares –, está dividida entre os que têm medo e os que adotam uma atitude inovadora perante os desafios da tecnologia e das redes sociais. Na contramão de uma postura conservadora, cerca de 50 escolas brasileiras adotaram o Geekie One, plataforma que lança mão de dispositivos digitais (smartphones, Chromebook e iPads), que passam a contribuir com o aprendizado dentro e fora da sala de aula - explorando o que cada um tem de melhor. Enquanto os Chromebooks permitem ações efetivas que ajudam a administrar o fator distração em sala de aula, os smartphones, por sua vez – pela mobilidade e por já fazerem parte do dia a dia do estudante – contribuem para que o acesso ao conhecimento possa extrapolar as paredes da escola.

Segundo Claudio Sassaki, mestre em Educação pela Universidade de Stanford e cofundador da Geekie – referência em educação com apoio de inovação no Brasil e no mundo – a empresa se aliou a escolas que estão prontas para um próximo passo, que compartilham a busca pela formação de um cidadão ativo e engajado. “Queremos desenvolver habilidades para que os jovens tenham sucesso no aprendizado, no trabalho e na vida; jovens capazes de não somente enfrentar os desafios do futuro, mas transformá-lo com o exercício pleno da cidadania e os recursos tecnológicos disponíveis. E a internet é parte importante dessa equação”, afirma, acrescentando que essa visão vai além da “liberação” do uso de dispositivos digitais.

Pesquisador independente de Educação e empreendedor, Sassaki defende que a tecnologia deve estar próxima da linguagem do estudante, gerando identificação e motivação. Na prática, a tecnologia não é mais um diferencial para os jovens; diferente é o fato de a escola ser o único lugar onde a tecnologia fica de lado na vida deles. “A escola e a família precisam ensinar os jovens a lidar com as oportunidades, os riscos e os desafios de estarem conectados. Uma pesquisa da TIC Kids Online demonstra que quando desafiados a julgar as próprias habilidades na internet, 76% dos jovens brasileiros acreditam saberem mais do que os pais; 71% afirmam conhecer muito sobre como usar a rede. No entanto, da teoria à prática, em um experimento da mesma organização, 30% dos jovens não souberam verificar se uma informação na internet estava correta.Esse dado é relevante, porque prova que o nativo digital precisa de orientação; da mediação de professores”, avalia Sassaki.

O empreendedor ressalta que a Geekie adota o modelo híbrido, no qual o uso de dispositivos – como computadores, celulares e tablets – preenche, no máximo, 20% da aula. "Não investimos em uma solução 100% digital. Acreditamos em um modelo híbrido com uso de lousa, caderno, conteúdo significativo e a mediação do professor; um modelo que representa inovação ao colocar o humano, professor e aluno, no centro do processo educacional", comenta.

Na percepção do especialista – que é pai de quatro crianças – a proibição demanda, na prática, um grau de vigilância impossível para a família e destoa de uma demanda muito pertinente e expressa na Base Nacional Comum Curricular (BNCC): auxiliar o estudante a desenvolver autonomia. "Devemos preparar os nossos filhos para a tomada de decisão; para ter autonomia e a proibição vai contra o exercício dessa autonomia. Do ponto de vista dos pais e educadores, vale fazer a distinção entre o uso recreativo da internet e a utilização pedagógica, na sala de aula. Essa diferenciação é essencial para entender a questão", salienta.

A iniciativa também apoia a conscientização, autogestão e responsabilidade – pilares que a Geekie busca desenvolver ao longo da trajetória escolar. "Em vez do caráter proibitivo, trabalhamos com todas as turmas a Educação Digital, disciplina regular na grade horária com uma aula por semana. Nesses encontros, professores e turma debatem e experimentam os riscos, desafios e oportunidades do ambiente digital, abordando temas como autoimagem, privacidade, fake news, saúde e bem-estar, cyberbullyinge relacionamentos online", detalha Sassaki.


Educação Digital: modos de uso

Alinhado a essa forma de pensar, uma novidade da Geekie é o Geekie One –que conversa a preocupação da exposição de crianças e adolescentes aos riscos apresentados pela conectividade. A plataforma tem, entre os conteúdos didáticos, a disciplina de Educação Digital,que tem por finalidade auxiliar jovens a lidar com as oportunidades, os riscos e os desafios de estarem conectados. O conteúdo prepara os alunos para lidar com a complexidade da vida digital. Habilidades como a argumentação, a empatia, o pensamento crítico e a autorreflexão são parte importante desse conteúdo. Lançada em 2018, o Geekie Onerepresenta a mais completa iniciativa de personalização da aprendizagem; resulta da experiência de uma empresa que alcançou mais de 5 mil escolas públicas e privadas de todo país, impactando cerca de 12 milhões de estudantes.

De acordo com Sassaki, a disciplina Educação Digitalestá pautada no tripé oportunidades, riscos e desafios que o mundo digital proporciona. A condução ocorre dentro de um processo de aprendizagem significativa que leva para a sala de aula casos reais e próximos da vida de cada estudante. Com metodologias ativas, abre-se espaço para discussões sobre fatos reais – casos que agregam valor não apenas ao que é aprendido, mas que impulsionam o desenvolvimento da autonomia do aluno para criar um ambiente de aprendizagem colaborativa dentro da sala de aula. Como resultado, torna-se possível desenvolver competências bastante relevantes para a formação de estudantes, alinhadas inclusive à BNCC. “O aluno exercita, na sala de aula, a empatia, o diálogo, o desenvolvimento do pensamento crítico, a cooperação e a capacidade de resolução de problemas. Essa capacitação tem o potencial incrível de formar cidadãos com escuta ativa e sensibilidade para as questões coletivas”, ressalta Sassaki.


O caso francês

Como o presidente Emmanuel Macron havia prometido em campanha eleitoral, os 12 milhões de estudantes de escolas públicas francesas – do ensino básico e collèges, que atendem adolescentes de até 15 anos – voltaram às aulas, no início de setembro, com uma legislação que proíbe os aparelhos em salas de aula.

Aprovada pelo parlamento francês, a medida dividiu pais, alunos e educadores entre os que defendem o uso da tecnologia pelo potencial pedagógico e os que apoiam a decisão, alegando o enorme potencial de dispersão e cyberbullyingpropiciado pelos celulares. Na França, a cada 10 jovens com idade entre 13 e 19 anos, nove têm smartphone. Classificada pelo governo como “medida de desintoxicação”, a lei restringe não apenas os celulares como tablets– exceto os pedagógicos, devidamente aprovados pela instituição no regulamento interno.

De acordo com Jean-Michel Blanquer, ministro francês da Educação, a lei envia uma mensagem à sociedade francesa e ao exterior – outros países interessados, segundo ele – por apresentar uma “abordagem moderna das tecnologias”, caracterizada pelo “discernimento”. O político acredita que estar aberto a tecnologias do futuro não significa que temos que aceitar todos os seus usos. 

Com a medida, as autoridades francesas almejam criar um marco jurídicovoltado à proteção de crianças e adolescentes de conteúdos perigosos online, violência, pornografia e cyberbullying.




Geekie



Dicas para um bom retorno à rotina escolar


Apoio da família auxilia a criança a retomar suas atividades


As aulas voltaram. E agora? Muitas vezes pode ser bem difícil fazer essa transição, já que as crianças acostumam a não ter muitas regras a seguir durante as férias. Mas a coordenadora pedagógica do Colégio Marista Champagnat, de Ribeirão Preto (SP), Juliana Christina Rezende de Souza, dá algumas dicas para ajudar os alunos e familiares a retomarem a rotina escolar.


Cobrança na medida certa

Como o momento é de readaptação, cobranças fora da medida podem assustar ainda mais a criança. Por isso, procurar entender se ela apresentar alguma resistência em ir à escola é o melhor caminho para resolver o problema.


Tranquilizar sobre os novos desafios

Matérias e conteúdos novos podem assustar, por isso é importante tranquilizar a criança, explicando que a transição não é nenhum bicho de sete cabeças e que os professores estarão sempre presentes para ajudá-la no que for necessário.


Integração com novos amigos

Deixar claro que a criança pode encontrar novos amigos no ano que se inicia é importante. Incentive-a a fazer amizades e a interagir com os colegas para que não se sinta deslocada. Converse com o professor sobre isso.


Estar presente

Nos primeiros dias de aula, é importante que os pais visitem a escola, conheceçam o novo professor e se mantenham inteirados sobre a rotina escolar. Essas atitudes certamente vão trazer mais segurança ao aluno, além de deixá-lo feliz por saber que professor e pais têm uma boa relação.


Ajudar a superar medos

É natural que a criança fique ansiosa e até com medo ao enfrentar o recomeço na escola. Ajude seu filho a superar esse momento conversando, ouvindo-o e reforçando que estará sempre a seu lado para enfrentar a situação.


Ser breve na despedida

Ao deixar seu filho na escola, seja breve e carinhoso na despedida, deixando bem claro que alguém vai buscá-lo ao término da aula. Transmita tranquilidade e segurança para que ele não se sinta esquecido na escola.


Retomar a rotina alimentar

É natural que nas férias não exista uma rotina muito rígida nas refeições. Retomar essas práticas é importante. Se alimentar bem e nos horários adequados é necessário para que seu filho apresente bons resultados na escola.


Dormir na hora certa

Crianças e adolescentes precisam de boas noites de sono para apresentar rendimento escolar satisfatório. Combine com seu filho horários para dormir e acordar, assim ele terá mais condições de estudar com tranquilidade.


Organizar o material

É interessante que as crianças tenham autonomia para organizar suas mochilas. Esse processo deve ser feito antecipadamente para que não seja tumultuado. Organizar o material de forma tranquila também auxilia o aluno a ter uma boa transição.


Horários de estudo

Não deixe que a tarefa de casa se acumule. Ajude seu filho a organizar uma rotina de estudos. Esse hábito vai ajudá-lo a apresentar um bom rendimento escolar e a ter uma participação mais assídua e segura em sala de aula.


Valorize os estudos

Deixe claro a importância da escola na vida da criança para que ela se sinta mais confiante e determinada. Mostre que estudar pode ser prazeroso e divertido, assim ela terá mais vontade de ir para a escola.


Momentos de lazer

Apesar das férias terem terminado, é importante que a criança continue desfrutando de momentos de lazer. Incentive seu filho a concluir suas tarefas para aproveitar melhor as brincadeiras em casa com amigos ou familiares. Reserve um momento para isso.

Certamente, existem muitas outras dicas para um bom retorno às aulas, mas essas devem contribuir para que esse processo seja feito com mais tranquilidade.




Rede Marista de Colégios (RMC)



Como se organizar para fazer um financiamento estudantil?
Vivemos hoje em uma sociedade na qual cursar uma faculdade se tornou mais acessível do que vinte anos atrás. A partir dos financiamentos, programas do governo e bolsas disponibilizadas pela faculdade, um indíviduo consegue ter acesso à universidade e dar o primeiro passo na vida profissional. Confira o infográfico preparado pelo Tô no Vermelho sobre como se organizar para financiar seus estudos.

Maioria dos professores da Educação Infantil tem problemas de audição


 Segundo pesquisa, sete em cada dez docentes possuem fadiga auditiva e dificuldades para ouvir

Vem aí mais um ano letivo e os professores já se preparam para voltar às escolas e receber seus alunos com atenção e carinho. No entanto, muitos ainda não perceberam os estragos que um inimigo invisível pode causar: o barulho em sala de aula! Pesquisa realizada pela Academy at University of Gothenburg, na Suécia, revelou que sete em cada dez professores da Educação Infantil já têm dificuldades de audição. O mal afeta principalmente professoras jovens, entre 18 e 44 anos.
Pode não parecer, mas as professoras da Educação Infantil correm alto risco de danos auditivos devido à profissão. Comparadas com mulheres da população em geral, as professoras dos primeiros anos escolares apresentam sintomas de perda auditiva precocemente. Isso acontece em razão do elevado barulho com que convivem diariamente. São gritos, choros, carteiras arrastando, campainhas estridentes, além de muita agitação das crianças, recheada de brincadeiras, correrias e muitas conversas em alto volume.
Toda essa overdose sonora leva os professores à fadiga auditiva induzida por ruídos, hiperacusia e dificuldade de compreensão de fala. A fadiga auditiva é uma sensação de pressão no ouvido, de ficar com o ouvido cheio, ou um zumbido. Dependendo do tempo de exposição ao barulho, as células auditivas podem até morrer.
Dos 4.718 professores da Educação Infantil entrevistados na pesquisa, 71% tinham fadiga auditiva causada por ruídos induzidos e 46% dificuldade de compreensão de fala.
“Este embaraço para ouvir o que o outro está falando, tendo que pedir para repetir a toda hora, leva ao estresse e ao cansaço emocional, principalmente quando já são longos anos neste ambiente barulhento. Isso acontece porque o esforço na escuta acarreta uma grande pressão sobre o cérebro, deixando o indivíduo cansado e irritado”, explica Isabela Papera, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas.
O que é mais alarmante é que muitos professores não procuram ajuda médica nos primeiros sinais de dificuldade auditiva. Por acreditarem ser algo pontual, ou por preconceito, acabam por não buscar tratamento. A fonoaudióloga da Telex alerta que a falta de tratamento pode piorar a perda de audição com o passar do tempo, levando até mesmo a um quadro de surdez severa.
“A grande preocupação é que a ‘Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados’ (PAINPSE) tem efeito cumulativo. Dependendo do volume e do tempo de exposição ao barulho, a pessoa pode sofrer danos auditivos cada vez maiores, de forma contínua e elevada ao longo da vida”, aponta a especialista.
Uma outra pesquisa americana, que também aponta índices alarmantes de perda auditiva em professores, feita pela Wakefield Research for EPIC Hearing Healthcare, revela diversos fatores que levam os Profissionais da Educação a não procurar ajuda médica para tratar a dificuldade de ouvir. Um deles é o medo de que o empregador saiba de seu problema auditivo e o dispense.
“Quanto mais cedo for detectada a perda de audição, maiores são as opções de tratamento disponíveis, até mesmo a indicação de soluções auditivas. Hoje, graças à tecnologia, as próteses auditivas são mais eficientes e muito tecnológicas, com tamanhos e modelos variados. Com isso, é possível levar uma vida absolutamente normal e ativa profissionalmente e em sociedade”, explica a fonoaudióloga da Telex.
Ao perceber que há dificuldades para ouvir, consulte um médico otorrinolaringologista para obter um diagnóstico preciso. A partir de avaliações como a audiometria, é indicado o tratamento mais adequado. 

Como economizar na conta de energia elétrica


Economizar energia elétrica é uma das prioridades em todas as residências brasileiras, especialmente nesta época de verão, na qual se tem o maior gasto com ar condicionado por decorrência do calor, sem contar o uso de outros eletrodomésticos. Para pegar as dicas de como economizar na conta elétrica, confira este infográfico do Poupe Já





Custo de vida na região metropolitana de São Paulo fecha 2018 em alta


De acordo com a FecomercioSP, após decréscimo de 0,36% em novembro, indicador voltou a subir em dezembro

 
Após queda em novembro (-0,36%), o custo de vida na região metropolitana de São Paulo subiu 0,20% em dezembro. Com esse resultado, o indicador encerrou o ano com alta de 3,34%. Os dados são da pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Entre as nove categorias que compõem o indicador, duas sofreram variações negativas em dezembro: saúde e cuidados pessoais (-0,05%) e comunicação (-0,03%). Por outro lado, o segmento de transporte foi o principal responsável pela aceleração do custo de vida no último mês do ano, com alta de 0,32%. Em 2018, o grupo acumulou variação positiva de 3,4%. Do subgrupo, o item que apontou a maior alta foi passagem aérea (34,08%).

O segmento de vestuário também influenciou o indicador, com elevação de 0,85%. No acumulado de 2018, apontou alta de 0,37%. O resultado de dezembro foi impulsionado pelo aumento de 3,84% das roupas femininas. Artigos do lar também favoreceu a alta do CVCS no mês, com elevação de 0,76% em dezembro. Entretanto, depois de vestuário, o grupo atingiu no acumulado do ano a terceira menor variação entre todos os demais que integram a CVCS (0,69%).

Na segmentação por renda, as classes D e E foram as que mais sentiram o aumento dos preços em dezembro, encerrando o mês com altas de 0,44% e 0,48%, respectivamente. As classes A e B foram as que menos sentiram as altas em dezembro, encerrando o mês com variações positivas de 0,08% e 0,14%, respectivamente.

 


IPV

O Índice de Preços no Varejo (IPV) registrou queda de 0,12%. Contudo, em 2018, encerrou o ano com elevação acumulada de 2,55%. No contraponto anual, houve uma leve aceleração dos preços, visto que em 2017 o segmento havia acumulado alta de 1,99%. Ainda assim, o resultado foi inferior aos 6,34% registrados em 2016.

Dos oito segmentos que compõem o IPV, dois encerraram o mês com queda em seus preços médios no comparativo com novembro: transporte (-1,66%) e saúde e cuidados pessoais (-0,67%). O resultado do segmento de transporte foi influenciado pelas baixas dos preços médios da gasolina (-4,25%), do óleo diesel (-3,88%) e do etanol (-3,50%).

Por outro lado, alimentos e bebidas sinalizaram preços mais elevados em dezembro, alta de 0,52%. Em 2018, o grupo acumulou variação positiva de 5,91%. Os subgrupos que mais impulsionaram a alta do indicador foram: carnes (2,99%) e cereais, leguminosas e oleaginosas (3,23%), este último, especificamente, oriundo da alta de 16,96% do feijão-carioca.

Vestuário também apontou preços mais altos em dezembro (0,85%). No acumulado de 2018, o aumento ficou em 0,37%. As atividades habitação (0,95%), artigos de residência (0,79%), despesas pessoais (0,20%) e educação (2,96%) também apresentaram variação positiva em seu indicador.

Na segmentação do IPV por faixa de renda, a classe B foi a mais prejudicada, com variação positiva de 0,05%. Já para a classe A, o IPV apontou decréscimo de 0,16%.


IPS

O Índice de Preços de Serviços (IPS) subiu pelo quarto mês consecutivo, com aumento de 0,54% em dezembro. No acumulado de 2018, os serviços obtiveram variação positiva de 4,17%. Em 2017, a alta havia sido de 5,8%.

Dos oito segmentos que compõem o IPS, três sofreram queda: alimentação e bebidas (-0,55%) habitação (-0,21%) e comunicação (-0,03%).

Por outro lado, o segmento de transporte foi o principal a puxar a alta dos preços, com aumento de 3,84% em dezembro. Em 2018, o setor apontou acréscimo de 3,66%. Os itens que impulsionaram a alta foram passagens aéreas (34,08%) e ônibus interestadual (6,69%).

Na segmentação do IPS por faixa de renda, as classes A e B foram as que menos sentiram as variações, com altas de 0,30% e 0,23%, respectivamente. Já para as classes E e D, os acréscimos foram maiores: 1,21% e 1,26%, consecutivamente.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o custo de vida na região metropolitana de São Paulo se manteve controlado ao longo do ano passado, com pressões em grupos isolados como alimentação e bebidas, habitação e transporte – visto que esses segmentos são muito importantes no orçamento familiar e ainda comprometem o poder de compra.

Segundo a Entidade, os preços devem iniciar o ano contando com uma tendência de alta oriunda do segmento de transporte, em virtude dos reajustes nas passagens do transporte público ocorrida agora, em janeiro. Mas em fevereiro, o setor de educação deve puxar a alta do custo de vida, como ocorreu em anos anteriores.



Metodologia

O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços e o IPV, 181 produtos de consumo.

As faixas de renda variam de acordo com os ganhos familiares: até R$ 976,58 (E); de R$ 976,59 a R$ 1.464,87 (D); de R$ 1.464,88 a R$ 7.324,33 (C); de R$ 7.324,34 a R$ 12.207,23 (B); e acima de R$ 12.207,23 (A). Esses valores foram atualizados pelo IPCA de janeiro de 2012. Para cada uma das cinco faixas de renda acompanhadas, os indicadores de preços resultam da soma das variações de preço de cada item, ponderadas de acordo com a participação desses produtos e serviços sobre o orçamento familiar.

39% dos brasileiros admitem postar fotos de seus filhos com poucas roupas


Tal comportamento pode gerar problemas imediatos e ao longo do tempo, tanto para os pais quanto para a criança. Tanto que 23% dos latinos-americanos se arrependimento após uma publicação viralizar nas redes sociais.

Os álbuns de fotos foram substituídos pelo Facebook e pelo Instagram como plataformas de compartilhamento de imagens familiares. Normalmente, momentos específicos são priorizados, como nascimentos, aniversários e férias – que podem incluir fotos de crianças em roupas íntimas, bebês apenas com fraldas ou até na banheira. De acordo com uma pesquisa regional[1], desenvolvida pela Kaspersky Lab em conjunto com a consultoria de pesquisa de mercado chilena CORPA, 41% dos latino-americanos admitem publicar fotos em redes sociais de seus filhos, irmãos, sobrinhos ou outros menores de idade, em que aparecem com pouca roupa.

"Os pais são responsáveis pelo que acontece na vida digital de seus filhos e devem tomar as medidas necessárias para proteger os pequenos dos perigos que se escondem na internet. Além disso, os adultos devem dar o exemplo adotando um comportamento responsável ao navegar online", afirma Dmitry Bestuzhev, diretor da Equipe de Pesquisa e Análise para a América Latina da Kaspersky Lab.

No entanto, os números revelam que aqueles que são mais propensos a postar esse tipo de conteúdo com frequência são as mulheres latino-americanas, com 46%, contra os homens com 35%. Destes, 46% têm entre 25 e 34 anos, seguidos de jovens entre 18 e 24 anos com 38%. As pessoas com 35 a 50 anos de idade, com 37%, estão no mesmo nível deste grupo.

Para surpresa de muitos, o estudo revela que, por país, os percentuais de publicação desse tipo de conteúdo são altos. Os peruanos lideram a lista com 50% dos usuários que, pelo menos uma vez por mês, postam fotos de crianças com pouca roupa nas redes sociais. Os chilenos seguem com 41%, depois os argentinos e brasileiros com 39%, e os colombianos e mexicanos fecham com 37%.

E quais seriam os riscos de espalhar esse tipo de imagem? Existem três tipos principais de ameaça aos menores atualmente: o primeiro tem a ver com usuários desconhecidos, que, quando encontram perfis públicos do Facebook ou do Instagram, podem baixar e compartilhar imagens de crianças para fins sexuais ou pedofilia. Em segundo lugar, há o cyberbullyng que as crianças podem sofrer em sua adolescência se as imagens publicadas forem usadas como material para piadas, sexorsão ou cyberbullying e por último, os próprios pais se tornam uma ameaça para seus filhos quando compartilham essas imagens de maneira excessiva e indiscriminada.

"Antigamente, fotos espontâneas de crianças eram tiradas desajeitadamente, fazendo coisas bobas e com caretas, mas os pais preservavam e compartilhavam-as em álbuns de fotos dentro de suas casas. Como profissional de cibersegurança, que passa muito tempo em redes sociais, fico impressionado com o que os usuários podem compartilhar online e como estamos expondo nossos filhos a viverem um tormento no futuro", alerta Bestuzhev. "Em essência, as redes sociais facilitaram o compartilhamento de nossas vidas, momentos e memórias, mas a desvantagem é que é tão fácil de fazer, que não reservamos um momento para pensar em quem tem acesso à essas informações e às possíveis consequências que isso pode causar nos nossos filhos no futuro, uma vez que o que é publicado online vai viver para sempre no ciberespaço."

Segundo o mesmo estudo da Kaspersky Lab, o arrependimento após uma publicação viralizada em redes sociais que continham imagens vergonhosas de si mesmos ou de outras pessoas em festas ou situações sociais, chega a 23% na América Latina. Para Bestuzhev a moral da história "é que você não deve fazer algo que possa envergonhar seu filho ou sobrinho, ou colocá-lo em risco no futuro, a menos que possa controlar o público-alvo –  como foi o que seus pais fizeram com seus álbuns de fotos. Infelizmente, no momento, isso parece algo impossível."

Além disso, agora que a nossa sociedade mudou para a internet, além de comprometer a privacidade dos menores, também os expomos aos trolls, pessoas que examinam a página cuidadosamente e deixam comentários de mau gosto, não importa quão doces e inocentes sejam as imagens. De fato, hoje em dia é popular transformar uma foto engraçada ou vergonhosa em meme, independentemente de o protagonista ser menor de idade – o que abre as portas para os problemas de cyberbullying e autoestima da criança.

Para evitar dores de cabeça e futuros complicados para nossos filhos, por não sermos cautelosos ao publicar esses tipos de fotografias, a Kaspersky Lab oferece quatro dicas fundamentais:


1. Não tenha um perfil público de suas redes sociais. Se você tem um perfil público no Facebook ou no Instagram, você está convidando qualquer pessoa com uma conexão à internet para ver suas fotos. Todos têm o direito de ter alguma privacidade online, por isso recomendamos fornecer acesso somente às pessoas com quem você realmente tem contato. Você também pode alterar a privacidade de cada publicação e, assim, decidir o que as pessoas podem ver. Cuidado, as redes sociais frequentemente enviam atualizações para suas políticas de privacidade e é importante lê-las com cuidado e saber qual foi a mudança, pois os parâmetros que você definiu podem ter sido revertidos e expor suas informações.


2. Não compartilhe fotos dos filhos de outras pessoas. Os pais têm o direito de saber quem pode ver e comentar as fotos de seus filhos. Se eles decidirem mantê-los longe das redes sociais ou configurar sua privacidade online, eles estarão em seus direitos como pais e responsáveis e os usuarios não terão o direito de fazer o contrário.


3. Não crie um perfil para um menor. Existem razões pelas quais as redes sociais exigem uma idade mínima para criar um perfil, associado, principalmente, com a segurança online da criança. Por outro lado, a privacidade da criança deve ser respeitada, uma vez que certas imagens compartilhadas por pais ou outros parentes podem causar descontentamento e desconforto no futuro, ou podem ser disseminadas e usadas por terceiros para propósitos ruins.


4. Não publique fotos de seus filhos ou sobrinhos na banheira. É necessário refletir: não é porque são crianças que suas partes íntimas devem ser expostas ao mundo. Provavelmente não há intenção ruim de publicar em redes sociais a fotografia de um bebê seminu ou criança brincando com seu patinho de borracha, aprendendo a andar ou correndo pelo quintal, mas não podemos esquecer que no mundo existem pessoas que vendem esse tipo de imagens com fins indecorosos e outros que pagam por eles. É importante que, como adultos responsáveis, ajudemos a preservar a privacidade de nossos parentes mais jovens.

A pesquisa Diagnóstico da Cibersegurança é parte da campanha “Ressaca Digital”, uma iniciativa da Kaspersky Lab na América Latina e que tem como objetivo aumentar a conscientização sobre os riscos aos quais os internautas estão expostos quando compartilham conteúdo na internet sem precaução e, assim, evitar que se arrependam no futuro.
[1] A pesquisa Diagnóstico da Cibersegurança, desenvolvida em agosto de 2018 pela CORPA para a Kaspersky Lab, considerou uma amostra de 2.326 entrevistas online com usuários entre 18 e 50 anos do Chile, Argentina, Peru, Brasil, Colômbia e México.


Kaspersky Lab
www.kaspersky.com.br


Brasil é o quinto país mais otimista com a economia, de acordo com a Grant Thornton


 País avança da 23º posição, para a 5ª colocação no ranking global que mede o nível do otimismo do empresariado nos próximos 12 meses


De 23º país mais otimista entre 35 economias no segundo trimestre de 2018, para a 5ª colocação no segundo semestre do mesmo ano, o Brasil se destaca no levantamento global International Business Report (IBR), elaborado pela Grant Thornton, ficando atrás da Irlanda, Finlândia, Nova Zelândia e Índia. O estudo global revela o grau de otimismo dos empresários com relação ao futuro dos negócios a partir da análise de diversos indicadores para os próximos 12 meses. Após uma reformulação, a última edição entrevistou aproximadamente cinco mil empresários, sendo 250 no Brasil.
Globalmente, 39% dos empresários entrevistados veem com otimismo os próximos 12 meses. No segundo trimestre de 2018, mais da metade dos entrevistados (54%) manifestavam esse tipo de confiança, uma queda de 15 pontos percentuais. Trata-se da menor pontuação global de otimismo registrada desde o quarto trimestre de 2016.
A queda no índice de otimismo global é impulsionada pela incerteza econômica, com um pico de 50%, um aumento de 22% em relação ao segundo trimestre de 2018. Esse aumento pode ser parcialmente atribuído a tensões geopolíticas como a guerra comercial entre EUA e a China. Apesar da desaceleração do crescimento do PIB para muitas economias avançadas, as emergentes Ásia Pacifica e a América Latina, em geral, vêm resistindo a essas incertezas.
Na América Latina, o Brasil e a Argentina se destacam com um aumento no otimismo, sendo na Argentina, passando de 8% para 27% e no Brasil, aumentando de 28% para 66%. Apesar das incertezas econômicas e a burocracia também serem apontadas com significativa elevação (63% e 66%, respectivamente), não foram suficientes para restringir o otimismo do empresariado brasileiro e as expectativas positivas de negócios.
“O Brasil é um país que atrai olhares de investidores estrangeiros e com os planos do novo governo a confiança no país aumentou. A partir da aprovação de reformas importantes e por meio de iniciativas de redução de custos da máquina pública, potenciais mudanças regulatórias, manutenção do combate à corrupção e perspectivas no aumento de concessões e privatizações, entre outros, levaram ao aumento do otimismo dos empresários potencializando a retomada de novos investimentos e transações de fusões e aquisições”. afirma Daniel Maranhão, managing partner da Grant Thornton Brasil.
Os principais indicadores que atestam esse movimento são 47% dos empresários sinalizando investimentos em novas instalações, um aumento de 31 pontos percentuais, e 56% em pesquisa e desenvolvimento, um aumento de 18% em comparação com o período analisado anteriormente. 

Gráfico com comparativo do nível de otimismo dos empresários desde o último trimestre de 2016

Globalmente, a perspectiva de aumento em exportações cresceu 3% do segundo trimestre de 2018 para o segundo semestre, alcançando 21%. Na América Latina, o percentual é de 28%. No Brasil, a expectativa de aumento nesse setor é de 35%, um aumento de 15 pontos percentuais em comparação com o segundo trimestre de 2018, e na Argentina, principal parceiro do Brasil no Mercosul, a expectativa de aumento é de 24% dos empresários.
A falta de qualificação de profissionais é citada por 48% das empresas como uma restrição ao crescimento. A preocupação dos lideres globais vem aumentando anualmente e atingiu um crescimento de 8% em comparação com o segundo trimestre de 2018. Na América Latina, o levantamento indica que 44% das empresas demonstram preocupação com a falta de profissionais qualificados em ocupar cargos que demandam habilidades digitais, no Brasil, esse número aumenta para 52%. Ainda de acordo com o estudo, nos próximos doze meses, o investimento em tecnologia é considerado prioritário para 42% das empresas. No Brasil, esse número sobe para 62%.
Setor
Indicador
Variação
Receita
69%
-3 pp
Incerteza econômica
63%
+23 pp
Empregabilidade
67%
+20 pp
Rentabilidade
70%
+14 pp
Preços de venda
36%
-6 pp
Custos de Energia
53%
19 pp
Burocracia           
66%
+33 pp
Pesquisa & Desenvolvimento
56%
+18 pp
Crescimento Salarial – acima da inflação
71%
-11 pp
Escassez de Talentos       
52%
+32 pp
Exportação
35%
+15 pp
Tabela com principais resultados do levantamento e índice de variação



Sobre a Grant Thornton Brasil
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