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quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

9,3 milhões de brasileiros devem ir às compras de Natal na última hora, estimam CNDL/SPC Brasil


Pressa, longas filas e falta de planejamento põem em risco finanças dos consumidores; 55% esperam promoções relâmpagos e 22% aguardam segunda parcela do décimo terceiro; 54% querem se auto presentear no Natal deste ano


Faltando apenas uma semana para o Natal, alguns consumidores brasileiros não perdem o velho costume de deixar tudo para a última hora. Dados apurados em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) estimam que 9,3 milhões de pessoas pretendem realizar as compras de Natal apenas nesta semana que antecede a comemoração, o que representa 8% dos consumidores que têm a intenção de presentear alguém neste fim de ano. O percentual é similar com o observado no Natal do ano passado, que estava em 9%.

Entre os que postergaram as compras natalinas para a última hora, a principal justificativa é a espera por promoções relâmpagos (55%) que podem ajudar a economizar na aquisição de presentes. Outros 22% estão aguardando o pagamento da segunda parcela do 13º salário, enquanto 14% alegam falta de tempo para procurar todos os presentes da lista. Há ainda 14% de entrevistados que admitem falta de organização e 5% que culpam a preguiça de fazer compras, deixando a tarefa para o limite da data comemorativa. A pesquisa também mostra que apenas 2% dos entrevistados vão adiar as compras natalinas para janeiro de 2019, preferindo aproveitar as liquidações de início de ano.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, deixar as compras de Natal para a última hora é uma atitude equivocada para quem pretende economizar. "É uma ilusão esperar que as lojas venham a oferecer grandes promoções faltando poucos dias para o Natal. As liquidações mais vantajosas costumam ocorrer após a virada do ano. Se o consumidor deixa para comprar muito em cima da hora, acaba não tendo tempo para pesquisar preços em diferentes lojas ou encontrar opções de produtos mais baratas. Além disso, com as lojas cheias, os produtos mais baratos acabam mais cedo nos estoques. Há o risco de o consumidor não encontrar o presente desejado e ter que optar por algo mais caro, comprometendo o orçamento”, alerta a economista.

Segundo o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, na pressa para garantir todos os itens da lista e não deixar ninguém sem presente, o consumidor acaba dando menos importância aos detalhes, cedendo às compras impulsivas. “A pressa é inimiga do planejamento. O ideal é fazer uma lista de todos os presenteados e fixar um valor do quanto se pode gastar. Dessa forma, não há perigo de exceder o valor com a compra de outros presentes que não estavam previstos. Sem falar no estresse ocasionado pelas longas filas nos caixas, aglomeração de pessoas nos centros de compras e pela dificuldade para encontrar vaga nos estacionamentos, fatores que somados tiram a disposição das pessoas em pesquisarem preços com calma”, adverte Vignoli.


54% dos consumidores vão comprar presentes para si no Natal. Adquirir algo que precisa e se recompensar pelo trabalho durante o ano são principais razões

A pesquisa também mostra que neste ano, mais brasileiros devem se auto presentear. Na comparação com 2017, passou de 47% para 54% o percentual de consumidores que devem comprar presentes para si, comportamento ainda mais comum considerando as mulheres (59%). Entre as principais razões estão a oportunidade de aproveitarem o Natal para comprar algo que estão precisando (52%) e o sentimento de merecimento (33%) após um ano de muito trabalho.

Cada entrevistado deve comprar, em média, dois presentes para si, totalizando um gasto de R$ 168,39, em média, por item. Os presentes mais buscados devem ser as roupas (59%), calçados (35%), perfumes ou cosméticos (23%), smartphones (15%) e acessórios, como bijuterias, cintos e bolsas (12%). Eletrônicos e eletrodomésticos aparecem com 6% cada.

Para a economista Marcela Kawauti, o consumidor precisa ficar atento para não ceder ao apelo emocional da data e acabar passando da conta nos gastos. “O Natal, por ser no fim do ano, é uma ocasião perfeita para a autogratificação, uma forma de se recompensar pelo trabalho e pelas dificuldades enfrentadas ao longo do ano. Mas esse agrado precisa ser planejado para não criar dificuldades financeiras no ano que se inicia. O melhor presente que alguém pode dar a si é a garantia de um orçamento organizado e saudável”, alerta a economista do SPC Brasil..




Metodologia

Inicialmente foram ouvidas 761 pessoas nas 27 capitais para identificar o percentual de quem pretendia ir às compras no Natal e, depois, a partir de 607 entrevistas, investigou-se em detalhes o comportamento de consumo no Natal. A margem de erro é de 3,5 e 4,0 p.p, respectivamente, para um intervalo de confiança de 95%. 

Só a vontade não reduzirá imposto e burocracia no Brasil


No Sul, empresas criam grupo para propor mudanças na lei a partir de boas práticas e necessidades do setor produtivo



Empreender e manter um negócio no Brasil não é tarefa fácil, seja qual for o porte da empresa. Temos um ambiente de negócios inseguro e pouco estimulante. Uma pesquisa da Fiesp realizada com executivos paulistas aponta que o principal entrave para o crescimento e aumento de competitividade das empresas é a complexidade da legislação tributária, com 83%, seguida pela burocracia excessiva com 56%.

Mergulhados na pesada rotina de vencer a burocracia e a sangria tributária, os executivos ouvidos relegaram aos últimos lugares de seu interesse questões como Indústria 4.0, que aparece com 4%, e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), com 13%. São os menos votados entre os temas de maior destaque para estimular o crescimento, justamente quando inovação e tecnologia mostram-se imprescindíveis em qualquer estratégia para levar a nossa indústria aos níveis de empresas globais.

No cenário brasileiro, os instrumentos voltados para a questão tributária industrial têm sido utilizados para compensar deficiências do ambiente de negócios. Não é à toa que os departamentos financeiros acabam sendo maiores do que os de marketing e vendas em muitas empresas. Segundo a Fiesp, as indústrias gastam 1,2% de suas receitas só para administrar o sistema tributário, fiscal e contábil.

É animadora a intenção manifestada pelo futuro ministro da economia, Paulo Guedes, de trabalhar para diminuir a carga tributária em 25% nos próximos dez anos. Mas só vontade não basta e o governo não conseguirá avançar sozinho. A discussão sobre a Reforma Tributária ou sobre o IVA, o imposto único, devem entrar na pauta da sociedade, se quisermos redução paulatina de impostos diante de nosso brutal déficit fiscal.

Para promover a reflexão produtiva sobre esse cenário e possibilidades de mudança a médio prazo, o World Trade Center Curitiba, filial de um dos maiores clubes de negócios do mundo, lançou o Grupo de Tributos e Desburocratização, que nasce com a participação de profissionais da área tributária de cerca de 30 grandes empresas do Sul do país. Uma forte agenda de debates tem início em 17 de janeiro, em Curitiba, em torno de boas práticas tributárias, cases, riscos e dificuldades, alterações legislativas pertinentes e oportunidades de melhoria. O grande objetivo é conceber propostas que possam ser levadas ao Congresso Nacional para diminuir a burocracia e estimular um ambiente de negócios mais competitivo.

Essa é uma iniciativa inédita para articular empresários e executivos do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e inicia sob coordenação da Volvo do Brasil. Suas propostas se somarão a de outros grupos de profissionais da área pelo país.

Um ambiente de negócios mais aberto e sem entraves também estimula a chegada de novos investimentos estrangeiros, que certamente vão colaborar para aumentar a oferta de empregos e estimular o crescimento da economia brasileira.  Leis ou decretos governamentais elaborados às pressas não mudarão nossa realidade. O setor produtivo deve exibir as boas iniciativas e debater propostas para que a vontade de mudar alavanque as mudanças necessárias e coloque o país no rumo do crescimento consistente.




Josias Cordeiro da Silva - empresário e presidente do World Trade Center Curitiba, filial de um dos maiores clubes de negócios do mundo que tem como missão fomentar o ambiente empresarial, local e internacional, e gerar oportunidades de negócios aos seus associados

Tabelamento de Caos



Em um momento em que os mercados se animam com uma guinada da sociedade brasileira por opções mais liberais, parece anacrônico dizer que paira sobre as auditorias dos balanços das Companhias um eventual passivo sobre diferenças de preço entre o praticado do mercado de serviços de frete e uma tabela fixada por um órgão governamental em virtude de negociações sindicais.

É difícil compreender como foi possível ao Governo brasileiro criar para si e para a sociedade uma bomba relógio tão difícil de desarmar. Pressionado pelo caos popular decorrente das paralizações de maio de 2018, fez aprovar no Congresso Nacional uma controvertida Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, estabelecida por Medida Provisória convertida na Lei nº 13.703/18.

A referida Lei prevê não só a edição de tabelas de preços mínimos de frete, mas cria a oportunidade ao transportador de exigir do seu contratante uma indenização em valor equivalente a 2 (duas) vezes a diferença entre o valor pago e o valor constante dos pisos mínimos previstos por tabelamento oficial.
 
Essa indenização, evidentemente, não precisa ser cobrada à vista. Pode ser cobrada no prazo de prescrição de 3 (três) anos, previsto para o Código Civil para as ações indenizatórias em geral. Desta feita, os reais efeitos dessa medida somente poderão ser efetivamente medidos a partir de 2021, provavelmente com agravamento da situação financeira das empresas e acirramento da litigiosidade entre fornecedores e contratantes dos serviços de transporte que em nada favorecem o desenvolvimento da econômico e social do Brasil.

O Supremo Tribunal Federal (STF), chamado a se posicionar sobre o tema em ação direta de inconstitucionalidade proposta para que seja reconhecida a evidente contrariedade desta Lei e deste tabelamento ao princípio constitucional da livre iniciativa, tem dado demonstrações ainda piores – se abstendo integralmente do seu papel de garantidor da ordem jurídica brasileira. Nesse sentido, é absolutamente condenável não só a demora em julgar tema de tão grave repercussão, mas especialmente o vacilo do Ministro Relator, Luiz Fux, em promover a pacificação do conflito sob a luz dos preceitos da Carta Magna.

O último e, até agora, o mais absurdo deles foi a decisão proferida em 12 de dezembro último, em que reconsiderou decisão tomada no dia anterior, nos autos da ADI 5956, revogando a medida liminar anteriormente concedida para suspender a aplicação de multas e penalidades administrativas decorrentes da não aplicação, pelas empresas em regime de mercado, do tabelamento de fretes estabelecido pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

Ora, na falta desta liminar, ou de uma decisão definitiva do Plenário do Supremo Tribunal Federal, as empresas e cidadãos de todas as cadeias produtivas do Brasil, sem exceção (todas dependentes de frete rodoviário) continuarão sujeitas não só a nefastas discussões contratuais oportunistas, mas também a multas e penalidades impostas por agências reguladoras, cuja imparcialidade é de se questionar. É ainda mais absurdo que o Ministro do STF tenha fundamentado a sua decisão pela necessidade de garantir o diálogo da nova estrutura governamental com supostos representantes sindicais das categorias envolvidas.

Não se pode negar a importância de dar atenção às circunstâncias políticas e sociais pelos órgãos do Poder Judiciário. O Supremo Tribunal Federal, no entanto, jamais poderia se valer da sua função pacificadora de conflitos para deixar de aplicar a Constituição Federal, impondo às demandas corporativas o respeito aos princípios do Estado Democrático de Direito e do respeito à livre iniciativa. Por mais que se tente uma conciliação, somente o mercado poderá arbitrar a Justiça das transações individuais, definindo os preços conforme a situação do caso concreto, a oferta e a demanda.








Francisco de Godoy Bueno - sócio do Bueno, Mesquita e Advogados; e Vice-Presidente da Sociedade Rural Brasileira



Aedes Aegypti é mais comum no verão: atente-se aos cuidados básicos que ajudam a combatê-lo


Ações devem ser realizadas continuamente para impedir sua reprodução


A cada ano, a chegada do verão traz consigo o aumento do número de casos de doenças epidêmicas (as arboviroses). O calor e as chuvas sazonais contribuem para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, popularmente conhecido por ser transmissor da dengue, febre amarela, Zika e Chikungunya.

Nesta época do ano, é necessário redobrar os cuidados para prevenir a criação de focos e criadouros do mosquito. A população deve atuar de forma consciente para evitar o acúmulo de água parada e promover o bem-estar e segurança de todos. As principais medidas de prevenção e combate ao Aedes aegypti recomendadas pelo Ministério da Saúde são:
  • Manter fechados recipientes que possam acumular água;
  • Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los ao menos uma vez por semana;
  • Deixar garrafas de vidro e latas de alumínio com a boca virada para baixo;
  • Limpar calhas frequentemente;
  • Tampar ralos e lixeiras;
  • Aplicar repelentes de uso tópico
  • Evitar lixo e entulhos deixados em terrenos baldios
Segundo o infectologista Claudio Gonsalez, do Hospital Santa Paula, as mulheres grávidas precisam ter ainda mais atenção com a prevenção. “Nos últimos anos, observamos uma grande proliferação dos casos de microcefalia em bebês, relacionados ao vírus Zika. É essencial que gestantes estejam sempre atentas ao ambiente e consultem seus médicos sobre a utilização de repelentes. As telas em janelas e portas podem ser grandes aliadas nesse momento”, afirma o especialista.

A intensificação da vacinação também tem papel importante no combate às doenças transmitidas pelo mosquito. No caso da febre amarela, a prefeitura de São Paulo divulgou, em novembro, que a cobertura vacinal no município ainda não chegou a 60%¹. No entanto, a dose da vacina continua disponível em todos os postos de saúde da cidade.

Os órgãos de saúde pública recomendam que a imunização por vacinas seja realizada ao longo do ano, de forma ininterrupta, para evitar superlotação nas unidades de saúde em épocas de surtos. Além disso, o combate ao Aedes aegypti deve ser contínuo, já que o mosquito pode transmitir doenças virais em qualquer período do ano. “O foco deve ser conter a proliferação de mosquitos a partir destas medidas básicas e, consequentemente, impedir a disseminação de doenças e suas complicações”, diz Claudio.  






Hospital Santa Paula
Av. Santo Amaro, 2468 – Vila Olímpia - (11) 3040-8000





Referências


35% dos brasileiros trocariam informações pessoais por descontos e cupons online


Tais hábitos podem transformar os usuários em vítimas de roubo de identidade, de invasão de e-mail e redes sociais e de perdas financeiras – além de outros crimes cibernéticos

Todo mundo está atendo às ofertas para conseguir economizar enquanto faz as compras de Natal. Com o e-commerce, essas oportunidades aumentaram e descontos atraentes foram gerados com algumas condições: inserir o número de telefone, informar conta do Facebook ou e-mail entre outras informações. Dados da pesquisa regional* encomendada pela empresa global de cibersegurança Kaspersky Lab, e desenvolvida pela consultoria de pesquisa de mercado chilena CORPA, quase 40% dos latino-americanos dizem estar acostumados a fornecer dados pessoais em troca de cupons, descontos especiais ou programas de fidelidade.  

Os números revelam que os povos mais dispostos a confiar informações privadas para obter preços com desconto são os chilenos, com 47%, seguidos pelos colombianos (45%) e argentinos (44%). Enquanto isso, os mexicanos (24%), seguidos dos brasileiros (35%) e os peruanos (37%) são mais desconfiados com esta prática. Dos usuários dispostos a compartilhar dados pessoais, 44% correspondem a jovens entre 18 e 24 anos. Mais atrás estão os usuários entre 25 e 34 anos, com 39% e, finalmente, aqueles entre 35 e 50 anos, com 33%.

Esses resultados fazem parte da campanha "Ressaca Digital", que tem como objetivo aumentar a consciência sobre os riscos aos quais as pessoas estão expostas quando usam a internet sem precaução e, assim, evitar que elas lamentem o que compartilham, aceitam ou baixam – principalmente nos dias que antecedem o fim do ano, quando as transações online aumentam e o chamado "phishing", método malicioso para atrair internautas para páginas falsas e roubar seus dados.

"Uma vez que tornamos pública nossas informações, não há como voltar atrás. Quando agimos impulsivamente e compartilhamos dados pessoais ou aceitamos condições sem saber o que está por trás, podemos ser vítimas de roubo de identidade, termos nosso e-mail e contas de redes sociais invadidas e perdas financeiras. Além disso, a divulgação de dados pode causar grandes danos à nossa privacidade, uma vez que essas informações geralmente são vendidas a terceiros para publicidade direcionada. Outro ponto importante, quando nos inscrevemos nesses descontos, também estamos dando concedendo certas permissões para o uso das informações que fornecemos e muitos usuários não tem consciência disto", alerta Dmitry Bestuzhev, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky Lab na América Latina.


Transações online

O estudo também revelou o comportamento dos latino-americanos durante as transações online: 62% dos entrevistados realizaram operações bancárias por meio de seu dispositivo móvel e, destes, os que mais o fazem são os chilenos, com 77%. Eles são seguidos por colombianos (68%) e brasileiros (63%). Por outro lado, os que menos preferem a modalidade de pagamento móvel são os argentinos (54%), mexicanos (55%) e peruanos (56%), embora os números ainda sejam altos.

As transferências bancárias ocupam o primeiro lugar nas operações online da América Latina, com 90% de preferência. Em seguida, com 50% da preferência dos usuários, aparecem as compras online em supermercados, varejo e lojas no exterior. Os usuários entre 25 e 34 anos são os que mais realizam transações móveis (69%). Com 60%, as pessoas entre 35 e 50 anos aparecem em segundo e, por fim, os jovens entre 18 e 24 anos (54%).

"O uso e acesso a aplicativos ou páginas web que incentivam as transações bancárias, seja por descontos e cupons atraentes, ou por produtos e serviços de interesse, são também uma oportunidade os cibercriminosos. Para se ter uma ideia, 22% dos usuários latino-americanos afirmam ter tido uma conta online hackeada nos últimos 12 meses e a Kaspersky Lab registrou um aumento de 14,5% nas atividades de malware na regional, em comparação com 2017 – tendo uma média de 3,7 milhões de ataques por dia ou mais de um bilhão neste ano”, explica Bestuzhev. 

Ele acrescenta ainda que, a ideia é não criar uma paranoia nas pessoas, mas “devemos nos educar sobre ciberameaças e nos manter protegidos com ferramentas que nos permitam prevenir ou identificar possíveis ataques".

Para aumentar a segurança dos dispositivos móveis, a Kaspersky Lab indica o uso do Kaspersky Security Cloud, um serviço de segurança que conta com a tecnologia patenteada de segurança adaptativa, que vai além do antivírus tradicional, para proteger os consumidores de qualquer ameaça digital que eles enfrentam, incluindo phishing, malware e apps mal-intencionados. A solução oferece ainda proteção personalizada de acordo com as necessidades individuais dos usuários, com base no comportamento online, nos dispositivos aos quais estão conectados, avisa sobre possíveis vazamentos de dados em contas online e muito mais.

Para testar a solução de segurança por 30 dias, visite https://www.kaspersky.com.br/downloads/thank-you/try-security-cloud-personal.

* A pesquisa Diagnóstico da Cibersegurança, desenvolvida em agosto de 2018 pela CORPA para a Kaspersky Lab, considerou uma amostra de 2.326 entrevistas online com usuários entre 18 e 50 anos do Chile, Argentina, Peru, Brasil, Colômbia e México.




Kaspersky Lab


9 dicas para proteger seu e-commerce de fraudadores internacionais


Com o aumento dos interessados pela facilidade e comodidade na hora das compras, lojistas precisam estar alertas à segurança nas vendas on-line para outros países


Os e-commerces que oferecem entregas para destinos internacionais vêm crescendo de maneira significativa em todo o mundo. Diferente do que muitos pensam, ao mesmo tempo em que os brasileiros compram de sites americanos, chineses ou europeus em busca de preços acessíveis, mesmo com a conversão da moeda e taxas de entrega, muitos comércios eletrônicos nacionais também exportam para outros países. Porém, esse movimento de mercado aumenta a preocupação para possíveis fraudes.

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), aproximadamente 21,5% das lojas virtuais no País enviaram produtos para o exterior, em 2017. Esse modelo de negócio traz uma nova perspectiva para as empresas e demanda a implantação de novos processos e uma rotina de verificação de dados dos clientes, além de maior atenção e investimento em soluções de segurança.

Para Claudio Pasqualin, Diretor do ISG - Grupo de Soluções Inovadoras - da TransUnion Brasil, estar preparado contra fraude tem que gerar uma melhor experiência de compra, além de tornar a rotina de gestão do e-commerce mais eficiente. “Preservar a segurança dos dados é essencial em um negócio que se estabelece na internet. Para que o lojista se proteja de prejuízos por conta de fraudes, ou mesmo para oferecer uma excelente jornada de compra aos bons consumidores, é necessária atenção redobrada aos detalhes de comportamento do usuário e usar a tecnologia a seu favor”.

Mesmo que algumas plataformas ofereçam medidas de segurança, a TransUnion, companhia global de soluções de informação, separou nove dicas para que lojistas que fazem vendas internacionais, ou que têm a intenção de expandir seus negócios, possam se proteger ainda mais contra fraudes. Confira:

  1. Atenção aos países de risco
Alguns países possuem altas taxas de incidência em fraudes on-line, ponto que deve ser analisado antes de concluir o pedido do cliente. Um relatório divulgado pela revista Internet Retailer aponta que na Indonésia, por exemplo, 35% das movimentações on-line são procedimentos falsos.

O ranking segue com a Venezuela apresentando índice de 33%, África do Sul com 25%, Brasil com 11% e Romênia com 10%. Vale prestar atenção não só no IP do comprador, mas também na região em que ele está registrado.
“Analisar compras uma a uma pode tomar muito tempo das operações de um e-commerce, ou mesmo provocar a ruptura nas vendas, caso o fornecedor demore muito para confirmar a compra. O ideal é que haja um sistema que analisa, de maneira automática, o comportamento do consumidor em questão, permitindo aprovação quando não há sinais de fraude ou sinalização para operações de risco”, comenta Pasqualin.

  1. Suspeite de endereços de IP
Ainda falando em IPs, alguns compradores podem tentar esconder o país de origem usando um endereço de entrega alternativo. Nesses casos, vale conferir se a localização do IP condiz com o destino do produto, por meio de sistemas de análise e geolocalização, assegurando assim uma proteção a mais contra uma possível fraude.

  1. Encomendas em série de um país desconhecido
Desconfie se receber, do dia para a noite, uma encomenda grande de um país que nunca comprou na sua loja. Consulte seus índices de compras nos arquivos e estude o mercado em que você e seu negócio estão inseridos. Ter um controle de atuação previne contra fraudes a partir da avaliação de possíveis situações suspeitas.

  1. Pedidos especiais
Caso seu produto possa ser personalizado, reduza a quantidade de pedido por cliente. Esse tipo de mercadoria é mais suscetível à fraude, uma vez que é fácil detectar defeito e pedir reembolso, causando prejuízo para os comércios eletrônicos.

  1. Compras em horários incomuns
O modelo de comércio 24/7 é um privilégio do mundo digital. O consumidor tem disponíveis os serviços a um clique, em qualquer horário e local. Porém, compras em horários diferenciados, como no período da madrugada, podem ser um indicativo de fraude.

“Os cibercriminosos possuem comportamentos muito específicos e buscam falhas na segurança dos sites. Por isso, verifique os horários usuais em que seus produtos são adquiridos, independentemente do fuso horário do país de origem do cliente”, afirma o executivo.

  1. Compras incomuns em larga escala
Receber um pedido grande e com características não usuais, de países muito específicos ou regiões geográficas similares, pode ser uma bandeira vermelha. Se o cliente excedeu a média de preço das suas vendas tradicionais em uma única compra, ou solicitou diversos pedidos em um curto período de tempo, com entregas para diferentes endereços, desconfie, pode ser fraude.

  1. Informações de contato suspeitas
Se for informado um e-mail ou número de telefone que parecem falsos, verifique a validade dos mesmos. Letras embaralhadas ou sem sentido formando um endereço, apontam que este, muito provavelmente, foi criado para descarte.

Muitos cibercriminosos costumam mandar entregas para despachantes, transportadoras, caixas postais ou até mesmo terrenos baldios para ajudar a ocultar suas identidades e localizações. Por outro lado, também vale o cuidado para não invalidar a compra de um bom consumidor.

“Os incidentes de segurança, se bem administrados, podem melhorar a percepção do cliente sobre determinada empresa. Da mesma forma que o cenário contrário pode ser devastador. Se os clientes perdem a confiança em uma empresa por conta da sua forma de lidar com os dados pessoais e privacidade, é bem provável que haja prejuízo em seus negócios. Por isso, é importante contar com soluções de prevenção à fraude”.

  1. Informações inconsistentes
Um outro modo de identificar dados fraudulentos é perceber que um mesmo e-mail está sendo usado para nomes de usuários ou números de telefones diferentes. Isso determina inconsistência nos registros do comprador e pode ser considerado uma bandeira vermelha.

É praticamente impossível impedir a entrada de um intruso na sua rede em todos os momentos. Mas é totalmente factível identificar esse usuário por meio do seu comportamento e impedi-lo de comprometer os dados sigilosos antes que seja tarde demais.

  1. Mobile e-commerce
Aplicativos instalados em celulares podem ser uma porta de entrada para cibercriminosos acessarem dados sem permissão. Serviços de geolocalização permitem que revendedores possam verificar se a informação de um cliente coincide ao endereço de IP do dispositivo utilizado para realizar a compra, por exemplo, ajudando na verificação da transação.

“O mercado disponibiliza não apenas dicas e medidas protetivas, mas também soluções tecnológicas e de informação para analisar o comportamento dos consumidores e identificar possíveis fraudes. É importante que o lojista entenda que a fraude existe e, como a sociedade está cada dia mais inserida na internet, novas possibilidades de verificação também surgem no mercado, aumentando a segurança nas operações”, completa o executivo.




 TransUnion 


terça-feira, 18 de dezembro de 2018

SBP emite alerta com cuidados na hora de comprar brinquedos para crianças e adolescentes


Para reforçar a prevenção a acidentes envolvendo brinquedos, que afetam crianças e adolescentes, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou nesta terça-feira (18) um alerta aos pediatras para que orientem pais e responsáveis sobre cuidados a serem observados na hora das compras, em especial para o Natal. A preocupação é contribuir com a proteção da saúde, do bem-estar e da vida da população pediátrica.

Dentre as 12 recomendações constam pontos como: não comprar brinquedos pequenos ou com partes destacáveis que possam ser colocadas na boca; evitar objetos com pontas ou bordas afiadas, pistolas com projéteis, dardos e flechas, pois podem causar ferimentos de gravidade variável; deixar de lado brinquedos com correntes, tiras e cordas com mais de 15 cm devem ser evitados pelo risco de estrangulamento de crianças pequenas.

VEJA AQUI AS 12 RECOMENDAÇÕES DA SBP.

A SBP, que elaborou esse alerta por meio de seu Departamento Científico de Segurança, chama a atenção dos adultos para outro ponto importante: a necessidade de verificar se o produto adquirido para a criança está em acordo com a faixa etária recomendada pelos fabricantes. “As instruções a respeito do uso do brinquedo devem ser claras, objetivas e com ilustrações. Produtos importados devem trazer as mesmas informações exigidas para os nacionais, em Língua Portuguesa, bem como as marcas do Inmetro e do organismo de certificação”, cita a mensagem aos pediatras.

Com a chegada do Natal, as vendas de brinquedos aumentam consideravelmente e, consequentemente, os riscos também. Apesar de desempenharem um importante papel no desenvolvimento das crianças, eles também podem ser perigosos. No Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) realiza uma série de teste visando garantir a qualidade e a segurança dos brinquedos, porém muitas crianças ainda são atendidas nos serviços de emergência com lesões relacionadas com o uso dos brinquedos.

Segundo registros do Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac), os artigos da linha infantil são responsáveis por 13% dos relatos recebidos entre os anos de 2006 e 2015. Destes, 28% estão relacionados a brinquedos. De acordo com as estatísticas do Sinmac, escoriações e arranhões são as principais lesões causadas por brinquedos, com 18%; seguidos dos cortes (16%) e entorses e sufocamentos, ambos com 8% dos relatos registrados. Entre as partes do corpo mais atingidas, estão: mão, com 19%; pé, com 13%; face, com 11%, e órgãos internos, com 8%.

“Os brinquedos devem ser apropriados à idade, ao interesse e ao nível de habilidade da criança. Um brinquedo que serve para uma criança de mais de oito anos pode ser perigoso para uma que tem três, já que estas têm tendência a colocar pequenas peças na boca e são mais propensas a engolir ou sofrer engasgos e sufocação”, explica o presidente do Departamento de Segurança da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), dr. Mário Hirschheimer.

Segundo o dr. Hirschheimer, quedas e engasgamentos são os principais responsáveis pelos acidentes e mortes relacionados aos brinquedos. Ele observa que as bexigas, os balões de látex, as bolinhas de gudes, as peças e os objetos pequenos representam risco de engasgamento e sufocação.

“Além de escolher brinquedos que não apresentam perigos, é importante que os pais ou cuidadores observem se as crianças saibam como usá-los e se estão brincando em locais seguros. A melhor maneira é supervisionar as brincadeiras e até mesmo participar delas, aproveitando o momento para interagir com as crianças e a ensiná-las a dividir e respeitar as regras”, complementa.



Estudantes têm 25% mais chances de conseguir estágio no 1° trimestre do ano


De acordo com levantamento do CIEE, probabilidades crescem por conta das vagas chamadas sazonais


Contradizendo a máxima que o ano começa depois do Carnaval, o Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE realizou levantamento que aponta que os universitários têm ao menos 25% mais chances de conquistar uma vaga no 1° trimestre do ano.

Isso acontece, pois nos três meses iniciais do ano é realizada a reposição de contratos que encerraram devido o tempo de vigência, ou o estudante encerrou o curso de graduação. Um novo pico de contratação ocorre novamente nos meses de julho e agosto, motivado principalmente por estudantes que iniciaram o curso no meio ano.

Com base no banco de dados da entidade, a pesquisa apontou que a partir do 4° semestre, o que representa a metade da graduação para cursos com duração de quatro anos, as chances de ser contratado são de 18,03% e no 6° bate no teto de 19,52%.

Para Marcelo Gallo, Superintendente Nacional de Operações do CIEE, esse é um movimento natural e esperado das empresas. “Os contratos de estágio duram cerca de dois anos ou até o estudante se formar, portanto, as companhias estão contratando estagiários de olho em futuros projetos e formar profissionais capacitados que ela possa absorver ao final do período”, afirma.

Outro levantamento recente da instituição apontou que entre os meses de dezembro de 2018 e março de 2019 serão abertas ao menos 80 mil vagas.



CIEE


10 áreas para trabalhar, ser feliz e ter sucesso em 2019



O ano de 2018 chega ao fim e com ele muitas expectativas e promessas para 2019. E como está o seu planejamento profissional? Será um ano de mudanças? Você está antenado com os movimentos e as oportunidades do mercado? Pois então não perca tempo e fique atento no que vem por aí com essas 10 dicas de áreas que estarão em alta e que você não pode pensar em ficar de fora.

Mídias Digitais: O mundo digital trouxe novos comportamentos de mercado e as redes sociais se tornaram o grande canal de relacionamento com os clientes. Independente se uma empresa é pequena ou grande ela precisa se comunicar adequadamente com seu público e gerar engajamento, que é o que impacta diretamente nos resultados de vendas. Os profissionais que trouxerem essa expertise para 2019 terão muito espaço para agregar valor nas empresas.

Mercado de Experiências: A regra para 2019 é gerar experiências positivas e inesquecíveis para os seus clientes. Aqui os profissionais ligados a hospitalidade, eventos e relacionamento direto com os clientes terão um mercado inesgotável para explorar, com a missão de entregar o intangível que agrega valor em torno do produto ou serviço que é fornecido. Já no meio digital o profissional de Experiência do Usuário (UX) ganha destaque com a missão de proporcionar em todos os canais de contato com o cliente uma boa navegabilidade, usabilidade, acessibilidade e funcionalidade.

Gastronomia: Esse é um mercado que mesmo com a crise usou a criatividade para oferecer serviços diferenciados e de qualidade e segue forte com esse movimento para 2019 com grande destaque para áreas como cervejaria artesanal, cozinha saudável e serviços de personal chef que são cada vez mais apreciados pelo público. Soluções em alimentos e bebidas com nicho de produtos para públicos específicos tendem a ganhar mais espaço considerando sempre a inovação e a identificação com quem consome e a experiência no seu entorno.

- Cientista de Dados: Vivemos na era da informação. O volume de dados é absurdo e para que as empresas consigam definir estratégias mais assertivas é necessária uma análise adequada de toda essa informação. Os profissionais de dados serão cada dia mais requisitados para ajudar as empresas a resolverem problemas e a entender comportamentos e tendências de mercado. Para 2019 o foco será em indicadores, que são dados organizados.

- Design de Soluções: A vida moderna imprime uma rotina acelerada e as empresas precisam pensar em soluções que facilitem o dia a dia dos seus clientes. E aqui entra o design, em suas diferentes ramificações, com a missão de criar soluções cada vez mais funcionais, sustentáveis e com propósito. Destaque para a moda autoral que imprime personalidade e exclusividade nas suas peças. Já na linha de design de produtos e de interiores a preocupação e em trazer soluções que proporcionem o bem-estar e a melhor produtividade das pessoas.

- Consultoria de Imagem: Para 2019 segue valendo o ditado de que a primeira impressão é a que fica, e para isso é importante cuidar da imagem pessoal para passar uma mensagem positiva. Essa é uma área que ainda não é muito conhecida, mas que está ganhando seu espaço pelo valor que entrega aos seus clientes. A consultoria de imagem tem impacto direto na autoestima das pessoas, ajudando a aflorar o que elas têm de melhor e as ajudando para uma melhor performance profissional.

- Digital Influencer: O boca a boca ganhou maiores proporções através das redes sociais. São pessoas que se destacam na grande rede e formam milhares de seguidores ditando estilo de vida e sendo embaixadores de marcas e produtos. Uma tendência para 2019 é o crescimento de micro influenciadores, que muitas vezes não acumulam um número gigantesco de fãs, mas possuem um grande engajamento com um perfil de público muito específico.

- Audiovisual: Para 2019 é esperado que mais de 80% do tráfego de dados da internet seja de vídeos. O audiovisual é uma das áreas que mais cresce no mundo abrindo um campo para profissionais atuarem em diferentes frentes, desde as grandes produções de cinema até orçamentos menores de conteúdos para redes sociais. É comprovado que vídeos geram mais engajamento e as empresas precisam se preocupar cada vez mais com a qualidade do material que estão entregando para os seus clientes.

- Gestão Financeira: O grande desafio das empresas é fechar seus resultados com lucro. O papel do gestor financeiro não perde seu espaço em 2019, ao contrário está sendo muito mais demandado. O profissional com visão de otimização de custos e orientação para resultados está sendo disputado no mercado. Grande destaque para o profissional dessa área que tem poder de engajamento da equipe e consegue criar uma cultura de negócio sustentável em toda a empresa.

- Gestão de Pessoas: As empresas são feitas de pessoas. Cabe ao gestor de pessoas montar um time vencedor e acompanhá-lo no dia a dia rumo as metas da empresa. Uma responsabilidade muito grande fará com que esse profissional tenha destaque em 2019, criar nas pessoas o sentimento de pertencimento e de orgulho em fazer parte da empresa na qual trabalha, pois esse é o diferencial para ter uma equipe engajada e com foco no cliente.






Ronaldo Cavalheri - CEO do Centro Europeu – primeira escola de Economia Criativa do Brasil e Líder do Grupo de Educadores Google Curitiba. Siga nas redes sociais https://www.linkedin.com/in/ronaldocavalheri/ e https://www.instagram.com/ronaldocavalheri/.



As 7 deusas gregas interiores que compõem a essência feminina




Psicóloga Regina Silva aponta personas da antiguidade que integram a personalidade da mulher e se manifestam em diferentes níveis de acordo com características específicas


O caminho para o autoconhecimento pode ser trilhado em várias direções, com a psicologia, a astrologia ou a meditação, por exemplo. As mulheres, no entanto, contam com um método extra, que consiste em uma viagem à antiguidade clássica a fim de desvendar a essência feminina e, de acordo com os padrões de comportamento que apresentam, fortalecerem as qualidades e curarem as fraquezas. Com base em mais de 15 anos de experiência em constelação sistêmica, a psicóloga Regina Silva, fundadora do espaço Gyraser (www.gyraser.com.br), aponta os arquétipos das sete deusas gregas interiores que compõem a identidade feminina em diferentes níveis.

“Geralmente, uma ou duas dessas personas se manifestam de maneira mais intensa em relação às demais. Identificar quais são as deusas predominantes e as submissas interiormente ajuda a alinhar a essência às expectativas externas e a trabalhar suas qualidades e dificuldades em benefício próprio”, afirma Regina. 



Atena – Deusa da Sabedoria

Filha de Zeus, nasceu já de armadura e elmo, pronta para lutar e liderar. Foi considerada a deusa da sabedoria, das artes e da guerra – não devido a um caráter violento, mas estratégico e minucioso. Marcadas pela inteligência, aquelas que possuem essa divindade aflorada são extremamente fortes e dispostas a lutar por seus ideais. “Latente em empreendedoras de sucesso e líderes, por exemplo. São mulheres despertas ao feminismo e que têm a carreira como prioridade”, explica a psicóloga. Entre as Atenas de grande destaque, pode-se citar Coco Chanel (1883-1971), que democratizou a moda feminina em sua época e Margaret Thatcher (1925-2013), que foi primeira-ministra do Reino Unido.



Perséfone – Deusa da Terra

As mulheres com essa energia são extremamente espiritualizadas e têm sensibilidade aguçada, como a escritora Zíbia Gasparetto. “Além disso, sempre parecem ser mais jovens do que realmente são, podendo ter 80 anos e, ainda assim, cultivarem um espírito de menina”, comenta Regina. Na mitologia grega, Perséfone era conhecida por seu espírito leve e por sua beleza. Enganada por Hades, acabou se casando com o senhor do submundo e era obrigada a permanecer lá por metade do ano e a outra metade com sua Mãe na terra. Segundo a crença, as estações estão ligadas à sua estadia: quando está com o marido é outono e inverno e quando está com sua mãe (Mãe Terra), primavera e verão.



Ártemis – Deusa da Caça

Também conhecida como Deusa da Lua – em contrapartida ao seu irmão Apólo, Deus do Sol –, Ártemis era notável por ser uma caçadora e estar sempre presente em meio à natureza. “Assim como Atena, se colocava no mesmo patamar do homem. O arquétipo de Ártemis simboliza a força das mulheres guerreiras, empenhadas em lutar por seus ideais, como a militante Olga Benário Prestes (1908-1942) e a escritora Virgínia Woolf (1882-1941). Geralmente são policiais, militantes e defensoras da natureza e dos animais”, aponta a fundadora do espaço Gyraser.



Afrodite – Deusa da Beleza

As características que compõem esse arquétipo são o encanto, a sedução e a beleza. É aquela que atrai os olhares de todos com sua energia, independentemente de sua aparência física. Embora chame a atenção da maioria, é dona de si e escolhe a quem cativará. “Uma das mulheres que roubou a cena com seu charme foi a atriz e cantora Marilyn Monroe (1926-1962). Além do aspecto sensual, o lado Afrodite permite que o indivíduo se relacione muito bem com as outras pessoas, o que é essencial para a vida social e profissional”, reforça.



Héstia – Deusa do Fogo

Diferente do que o nome possa sugerir, a deusa do fogo não diz respeito à energia sexual, mas sim ao quente do conforto, da segurança e acolhimento dos lares e templos. Ela representa a organização, a moradia e a harmonia do lar. Quando os gregos conquistavam um novo território, era tradição levar a chama de Héstia – acesa nos centros políticos das cidades – como forma de conectá-lo à Grécia. A deusa simboliza, então, a mulher que tem sua casa como a coisa mais importante da vida, responsável pelo equilíbrio e pela ordem de seu “santuário”, tal como a Madre Tereza de Calcutá.



Deméter – Deusa da Agricultura

A palavra que melhor define a mulher que manifesta Deméter é “maternal”. A personagem da mitologia era mãe de Perséfone, quem nutria a Terra e fazia com que o inverno chegasse quando sua filha regressava ao submundo. Notável por seu cuidado e carinho, é a pessoa dedicada não só aos próprios filhos, mas a todos ao seu redor. “Desprendida do casamento, o que importa a ela são seus filhos, sejam eles os que cresceram sob seus cuidados, sua equipe de funcionários ou, ainda, os seus alunos em uma sala de aula”, afirma Regina. Um exemplo de Deméter bastante conhecido é a atriz norte-americana Angelina Jolie, que adotou três crianças de diferentes partes do mundo.



Hera – Deusa do Casamento

Esposa de Zeus, é a deusa protetora dos casamentos, por ter experienciado uma série de traições de seu marido. O que mais importa àquelas com sua Hera aguçada é o bem-estar e a manutenção do matrimônio. Geralmente, são pessoas misteriosas e conscientes acerca de sua influência, como a primeira-dama Michelle Obama. Elas têm preferência pelos homens poderosos ou que o virão a ser.

Os arquétipos das sete deusas gregas são uma ferramenta de análise utilizada por Regina Silva em um de seus workshops no espaço Gyraser. A psicóloga e coach promove cursos e treinamentos voltados ao autoconhecimento e desenvolvimento pessoal por meio da Constelação Sistêmica – técnica que trabalha o inconsciente do indivíduo, levando em consideração suas relações nas diferentes esferas em que está inserido: familiar, social, profissional e amorosa.


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