Pesquisar no Blog

sábado, 20 de outubro de 2018

Atividades físicas de alto impacto são aliadas no combate à osteoporose


Musculação e treino funcional são alguns dos exercícios que auxiliam no ganho de massa óssea


"Melhor prevenir do que remediar". O ditado utilizado para inúmeras situações se encaixa perfeitamente quando o assunto é saúde, ainda mais quando tratamos de doenças ainda sem cura, como é o caso da osteoporose. A enfermidade, caracterizada pela diminuição progressiva da densidade óssea, é assintomática e atinge cerca de 10 milhões de brasileiros, mas apenas 20% deles têm ciência sobre a condição. A doença acomete uma em cada três mulheres acima dos 65 anos e um a cada cinco homens com mais de 70 anos.

A prevenção da osteoporose consiste em um estilo de vida saudável e na ingestão de alimentos que fortaleçam os ossos, como os ricos em cálcio e vitamina D, como leite e seus derivados, sardinha, soja e vegetais verdes escuros. A prática de atividades físicas regulares, que ajudem no ganho de massa óssea, como é o caso da musculação, do treino funcional, da natação e do vôlei, também são fortes aliados no combate à osteoporose.

Dentre essas, a musculação é a mais indicada pelos profissionais de saúde. "A prática regular da musculação garante ossos mais resistentes e protegidos pelo ganho de massa muscular, além disso, o exercício melhora o sistema imunológico e contribui para o aumento da força e do equilíbrio, fator importante para evitar quedas, situações comuns em pessoas idosas e que geralmente provocam fraturas", explica o Dr. Guilherme Laranja, reumatologista da Unidade Vergueiro do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Quanto mais cedo o indivíduo começar a praticar atividades de impacto, melhor e mais eficaz serão os resultados para a prevenção da osteoporose. "Incentivar crianças a ter um estilo de vida ativo, por meio de brincadeiras ao ar livre, pulando corda e praticando esportes, por exemplo, pode fazer toda a diferença no futuro". O médico explica que a massa óssea se desenvolve até os 20 anos e atinge o auge de sua densidade aos 30. "Sendo assim, quanto melhor for a qualidade do osso até este período, mais lenta será a perda a partir daí", complementa o especialista.


Diagnóstico e tratamento

A densitometria óssea ainda é o melhor método para o diagnóstico da osteoporose. O exame, que mede a quantidade de cálcio nos ossos, pesquisa e indica o nível de gravidade da doença.

De acordo com o especialista, o tratamento adequado da osteoporose é eficaz e pode reduzir em até 70, 40 e 30% os riscos de fraturas de coluna, fêmur e costelas, pulsos e pés, respectivamente.






Hospital Alemão Oswaldo Cruz



20 de outubro - Dia Mundial da Osteoporose: médicos alertam para "Tsunami das fraturas"


 Número de idosos com osteoporose cresce no mesmo ritmo da doença que já é a segundo maior causa de problemas entre os idosos, ficando atrás apenas das doenças cardiovasculares 

 
O envelhecimento da população brasileira acontece em ritmo acelerado. Um estudo divulgado pela Fundação Internacional de Osteoporose (IOF) mostra que esse aumento terá como consequência futura, o crescimento na incidência de fraturas em idosos e de uma explosão no número de casos de osteoporose, estimando que o número de brasileiros com a doença deve crescer cerca de 32% até 2050. 
 
A Osteoporose é uma doença metabólica que se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea tornando os ossos mais porosos, fracos e suscetíveis a fraturas. A doença é silenciosa e não costuma apresentar sintomas. Segundo o ortopedista e diretor da Clínica Pró-Movimento, Dr. Maurício Marteleto, é comum que a pessoa só descubra que tem osteoporose no momento em que ocorre uma fratura espontânea do osso que já não suporta um trauma ou esforço cotidiano. “A osteoporose é uma condição de perda de massa óssea e alteração da microarquitetura do osso, favorecendo as fraturas em mínimos traumas. A fratura mais frequente é a do fêmur, ocasionando uma qualidade ruim de vida, com dependência física e dores", explica o especialista. 

O Dia Mundial da Osteoporose, celebrado em 20 de outubro, foi criado para conscientizar as pessoas sobre os cuidados que se deve ter para prevenir a doença, que já é considerada o segundo maior mal a nível mundial, ficando atrás apenas das doenças cardiovasculares. Com isso surgiu a expressão "tsunami de fraturas", nomeada pela Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), para alertar a população do perigo da doença, que, após os 50 anos, atinge uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens. "Há duas causas principais que levam a perda óssea. O primeiro está ligado a fatores endógenos, ao metabolismo e às taxas hormonais, e o segundo a fatores comportamentais e maus hábitos ao longo da vida, como fumo, sedentarismo e má alimentação, por exemplo", afirma o ortopedista. 

Para diagnosticar a osteoporose, o médico avalia os exames laboratoriais que incluem medição dos níveis hormonais e do funcionamento metabólico, sobretudo dos níveis da vitamina D. Um exame de imagem não invasivo, chamado densitometria óssea, permite medir a densidade do osso e detectar se o paciente está com osteopenia, fase inicial da doença, ou já com osteoporose. "Eu recomendo que os pacientes tomem sol todos os dias por pelo menos uma hora sem filtro solar para auxiliar na absorção da vitamina D, substância que promove a absorção de cálcio da dieta. Além disso, é importante fazer caminhadas e procurar ajuda médica para receber orientações, medicações e suplementação adequada", indica o médico. 
 
           A osteoporose é uma doença global e é possível que ela apareça em qualquer parte do corpo. As fraturas mais comuns são de punho, quadril e da coluna. Segundo o especialista, medidas simples como a instalação de corrimões em sanitários e boxes; uso de luzes de segurança à noite no quarto e corredores; retirada de tapetes ou o uso de antiderrapantes também são medidas simples que podem evitar fraturas. "O agravante de uma fratura em idosos é deixá-los muito tempo acamados. Ficar muitos dias na cama atrapalha a alimentação, as atividades fisiológicas e o estado de saúde como um todo pode piorar", finaliza o Dr. Mauricio Marteleto. 



  
Dr. Maurício Marteleto Filho - médico ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - SBOT. Há mais de 10 anos atua na área de cirurgia da coluna vertebral, sendo membro efetivo da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), Sociedade Brasileira de Patologia da Coluna Vertebral (SBPCV) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna Vertebral. https://mauriciomarteleto.com.br 



Cinco perguntas (e respostas) sobre o pesadelo das crianças: a inflamação nas amígdalas


Pediatra ressalta que faltam evidências científicas para a retirada deliberada dos órgãos


A inflamação nas amígdalas, embora afete também muitos adultos, é um problema que atinge principalmente as crianças e deixa emergências de hospitais com uma grande quantidade de pacientes. Variações bruscas de temperatura e consumo abusivo de líquidos frios ou gelados são apenas algumas das causas, que traz preocupações para os pais, inclusive.

Para entender mais sobre o assunto, doutor José Colleti Junior, Pediatra do Hospital Santa Catarina (SP), elenca cinco questões (e respostas) importantes sobre o tema. É sempre indicado retirar as amígdalas das crianças? As indicações para retirar as amígdalas estão mais raras atualmente que no passado, pois faltam evidências científicas contundentes para a indicação desta cirurgia. Algumas dessas indicações que podem ser consideradas: amigdalites recorrentes com abscesso, síndrome da apneia obstrutiva do sono, suspeita de doença maligna (câncer), obstrução importante das vias aéreas pelo tamanho da amígdala, causando dificuldade para alimentar e respirar, além de halitose importante com amigdalite crônica.


  • Há consequências caso o paciente não retire as amígdalas quando indicado? Quando existe a indicação de retirada das amígdalas, por exemplo, por restrição à respiração, a não realização do procedimento pode resultar em deformidades craniofaciais, com deformidades dentárias, apneia do sono, roncos, restrição de crescimento por dificuldades alimentares, voz anasalada, dificuldades de concentração na escola, entre outros problemas.
  • Após um eventual retirada de amígdalas, é comum as crianças vomitarem sangue? Sim, esse fato pode acontecer e é comum. Porém, sangramentos mais substanciais ocorrem apenas em casos isolados e podem ocorrer até mesmo 10 dias após a cirurgia. Se o sangramento ceder espontaneamente, a conduta é expectante e frio local deve ser aplicado com alimentos gelados, como sorvete. Caso contrário, pode ser necessária nova intervenção cirúrgica para estancar o sangramento.
  • Como acontece o procedimento? O procedimento cirúrgico normalmente é rápido e o paciente recebe alta no mesmo dia. Já o pós-operatório é algo desconfortável, em parte por conta do sangramento e do desconforto que a criança apresenta nesse período.
  • Otorrinolaringologista ou Pediatra: qual o melhor profissional para falar sobre o tema? O profissional indicado para avaliação é o Otorrinolaringologista em conjunto com o Pediatra do paciente. Quando algum problema for identificado, ambos os profissionais devem trabalhar em conjunto para indicar adequadamente a cirurgia e na idade ideal de forma consensual.


sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Dia Mundial da Osteoporose: especialistas explicam como evitar a doença que atinge 15 milhões de brasileiros


Condição é caracterizada pela diminuição da capacidade óssea, tornando a pessoa mais suscetível a ter fraturas

 
Neste sábado (20/10) é lembrado o Dia Mundial de Combate à Osteoporose. A data, instituída pela Federação Internacional da Osteoporose (IOF), em 1997, visa conscientizar as pessoas sobre a prevenção e cuidados com a doença. Esta doença se caracteriza pela diminuição de massa óssea, com o desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, tornando-os mais sujeitos a fraturas.

De acordo com a IOF, a cada três segundos, uma pessoa sofre uma fratura decorrente da osteoporose, responsável por 8,9 milhões de fraturas por ano no mundo. Estima-se ainda que uma em cada três mulheres ou um em cinco homens com mais de 50 anos sofreram ou ainda vão sofrer alguma lesão osteoporótica.

No Brasil, a doença atinge 15 milhões de pessoas. O médico ortopedista, subespecialista em cirurgia de coluna menos invasiva, da Ortosul, Rodrigo Souza Lima explica que esta é uma doença que não apresenta sintomas, o que dificulta o diagnóstico precoce. Segundo ele, a osteoporose só aparece com o agravamento da doença ou quando há fraturas. "Os indícios podem ser: a diminuição da estatura ao decorrer dos anos, fraqueza nos ossos, dor na região lombar e torácica decorrentes de fratura nos ossos da coluna vertebral e encurvamento da postura", pontua.

O especialista complementa que a maneira mais comum de se notar a doença são as fraturas sem traumas, que acontecem mais no fêmur, coluna e punho.


Como a alimentação pode ajudar a evitar a osteoporose?

Quando se fala em prevenção logo se pensa em suplementos de cálcio ou alimentos fontes desse mineral. "Mas, a saúde óssea não se resume a isso", aponta Renato França, nutricionista esportivo e funcional.

Segundo ele, em uma dieta que pode evitar a osteoporose é de extrema importância consumir laticínios, principalmente queijos e iogurtes; vegetais de cor verde escura, como o brócolis; grão de bico; sardinha e sementes oleaginosas, como castanhas e gergelim. "Se necessário ainda, é possível suplementar vitamina D, cálcio e magnésio. Tudo sob supervisão e prescrição de nutricionista ou médico", ressalta.


Atividade física previne osteoporose?

Para Luiz Henrique Quadros, instrutor de musculação da Bodytech Lago Sul, de uma forma geral todos os exercícios auxiliam no tratamento e até mesmo previnem o aparecimento da osteoporose. Mas é de extrema importância procurar um profissional habilitado para planejar e orientar sobre os exercícios corretos.

"Antigamente os exercícios de impacto como corrida e saltos eram contra indicados por expor as articulações e ossos, mas hoje é sabido que até mesmo a contração muscular (atrito de músculos e ossos) pode causar um dano de pequena magnitude que proporciona melhoras ao quadro", finaliza.



CONHEÇA AS DOENÇAS QUE AFETAM O CORPO E PODEM TER CONSEQUÊNCIAS PARA A SUA VISÃO



Quando há mau funcionamento, como em uma máquina, o que acontece em uma parte do corpo, pode afetar outras. Há doenças que não se originam nos olhos, mas podem prejudicá-los e até levar à perda parcial ou total da visão. O Dr. Victor Saques, especialista em retina do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), empresa do Grupo Opty, alerta sobre doenças que podem trazer implicações à visão, mas que muitas pessoas não têm conhecimento.


Hipertensão arterial – Descontrolada, a pressão alta pode trazer dilatações e obstruções dos pequenos vasos da retina, acarretando uma atrofia gradativa. Em estágio avançado, é capaz de causar perda parcial ou total da visão. O principal cuidado é o controle adequado da doença e avaliações oftalmológicas regulares. Em caso de complicação, devem ser consideradas intervenções como o uso de drogas intravítreas conhecidas como antiangiogênicos, nas quais a medicação é aplicada diretamente no vítreo (região interna e posterior do olho), ou mesmo cirurgias.


Diabetes – De forma parecida com a hipertensão, o diabetes compromete os vasos retinianos, podendo levar a hemorragias, inchaços na retina e falta de oxigenação. É a chamada retinopatia diabética, uma das principais causas de cegueira no mundo. Estudos estimam que 80% dos pacientes que tenham diabetes há 25 anos ou mais sejam atingidos pela retinopatia. Um diabético de longa data que perceba uma diminuição na qualidade visual pode estar apresentando algum problema decorrente da alta concentração de glicose no sangue.
Controle rigoroso da glicemia, a popular “taxa de açúcar” no sangue, e exames regulares de fundo de olho são os cuidados que o paciente deve manter. “Muitas vezes, os estágios iniciais da retinopatia diabética não apresentam sintomas. Por isso é tão importante que as pessoas com diabetes consultem um oftalmologista pelo menos uma vez por ano”, reforça o oftalmologista.


Doenças autoimunes – Problemas como artrite reumatoide, que atinge as articulações, podem também predispor a inflamações oculares conhecidas como uveítes. Ao apresentar olho vermelho e dores oculares de início súbito, a pessoa com doença autoimune deve rapidamente procurar um oftalmologista para um diagnóstico preciso. Além da vermelhidão, as uveítes podem causar fotofobia (sensibilidade à luz), visão turva, embaçada e pequenos pontos escuros que se movimentam. “Não se automedique. Nas uveítes, o tratamento precoce é importantíssimo para preservar a integridade da visão”, diz o Dr. Saques.

Seja qual for a doença, o Dr. Saques afirma que o acompanhamento médico e oftalmológico é fundamental. “Em relação ao diabetes e à hipertensão arterial, um controle rigoroso das doenças, por meio de um estilo de vida saudável, é o mais recomendado. Já no caso das doenças autoimunes, o uso correto das medicações prescritas para o tratamento é de extrema importância. Alguns remédios para artrite reumatoide podem ter efeitos colaterais que se manifestam nos olhos e, por isso, é necessário que o paciente faça o exame de fundo de olho a cada seis meses”, comenta o oftalmologista do Grupo Opty.



Limpeza de filtro do ar condicionado dura apenas dez minutos e pode evitar diversos problemas


ASBRAV salienta que equipamento precisa ser limpo periodicamente


Tirar o filtro do ar condicionado, passar embaixo da torneira tirando a sujeira, secar e colocar novamente no equipamento. O processo de limpeza não dura mais do que dez minutos e é essencial para a prevenção de doenças e para que o equipamento tenha uma vida útil maior, como reforça o engenheiro mecânico e conselheiro da ASBRAV - Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação, Ricardo Vaz de Souza.

- A limpeza do filtro do ar condicionado residencial não demanda nenhum procedimento muito complexo, apenas retirar o filtro e limpar. Pode ser apenas com água, sem nenhum produto de limpeza. Também não necessita de água quente. Um dos problemas mais comuns do filtro sujo é que, depois de algum tempo, acaba congelando a umidade, pingando água dentro do ambiente. Além disso, acumula tanta sujeira que o aparelho começa a apresentar falhas. Nestes casos, o usuário vai precisar retirar o equipamento, levar ao técnico para que façam uma limpeza interna. É um processo que custa caro, pois precisa retirar e colocar o ar condicionado na parede – salienta.

Outro problema destacado pelo especialista é a diminuição da qualidade do ar. O acúmulo de sujeira promove o aumento de ácaros e bactérias no interior do equipamento, e estes microrganismos ficam redistribuídos no ambiente, possibilitando uma série de doenças. O ideal é limpar o filtro a cada quinze dias no verão ou quando o aparelho é usado com frequência. No inverno e em períodos de pouca utilização, é recomendado lavar a cada trinta dias.




 
Mariana da Rosa

Placa padrão Mercosul para veículos brasileiros


Entre os países do Mercosul, vigora um acordo de livre circulação de pessoas e veículos que cruzam fronteiras diariamente. Pensando em facilitar a fiscalização e tornar menos comum os casos de contrabando e roubos, estabeleceu-se um padrão de placa para veículos. Para entender melhor está nova regra, confira neste infográfico do Carro Aluguel como a padronização se aplicará aos brasileiros




Posts mais acessados