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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Terceirização irrestrita e as armadilhas para empresas e trabalhadores


O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 7 votos a 4, que as empresas podem contratar trabalhadores terceirizados para desempenhar qualquer atividade, inclusive as chamadas atividades-fim. Ou seja, liberou a chamada terceirização irrestrita. Os ministros ainda firmaram a tese de que não é possível se estabelecer uma limitação genérica da terceirização da atividade-fim, linha que vinha sendo sustentada pela Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

A terceirização recebeu o selo de legalidade e pode ser um “motor” de precarização nas relações de trabalho. A terceirização sem restrições é uma armadilha para as empresas e trabalhadores.

Agora, as empresas poderão terceirizar todas suas atividades. A questão que fica diz respeito a sua forma, pois sem os cuidados devidos, poderá se tornar, de um lado, motor de precarização das relações de emprego, reverberando em contratos com salários menores, menor proteção dos empregados coletivamente, pois em regra se vinculam aos sindicatos mais fracos, aumento de número de acidentes, entre outras hipóteses.

As empresas precisam ficar atentas para os futuros problemas com a queda de qualidade advinda da terceirização dos serviços. Avaliando a questão sob o prisma de impacto social na empresa e nos empregados, convém alertar os empregadores que na hipótese de realização de terceirização, o façam com responsabilidade, avaliando de forma profunda com quem contratam, sob pena de comprometer o próprio negócio.

O ideal é não avaliar apenas a economia da relação oriunda da terceirização posta e, sim, os eventuais problemas futuros na conjuntura social. Terceirizar sem referidos cuidados, pode ser motor gerador de problemas futuros.  

Sem dúvida, a terceirização também terá impacto negativo na segurança e na organização coletiva dos trabalhadores. A maioria dos ministros do Supremo, ao se deixar levar, principalmente, pela conjuntura econômica e política do país e deixando de lado paradigmas importantes e constitucionais do Direito do Trabalho, como a proteção social do trabalhador, do ambiente do trabalho e da saúde e segurança do empregado.

Outro importante alerta as empresas é que, apesar de liberar a terceirização, o STF definiu também que a empresa contratante terá o encargo de prestar as obrigações trabalhistas não observadas pela empresa contratada. A chamada responsabilidade subsidiária. Ou seja, a empresa terá que assumir todos os direitos do trabalhador.

E as hipóteses de desvirtuamento ou fraudes do contrato de terceirização continuarão sendo observadas pela Justiça do Trabalho. Isso reforça, portanto, o papel fiscalizador do Ministério Público do Trabalho, da advocacia trabalhista, sindicatos, federações e associação de trabalhadores na fiscalização dos atuais e futuros contratos de terceirização.

Portanto, negar a terceirização em razão de ideologismo alegando uma visão neoliberal ou outra que seja, respeitosamente, é ignorância pura. Ela existe e devemos enfrentá-la como uma sociedade civilizada e minimamente adulta. Dizer que a terceirização - como algumas vozes dizem - não retira direitos, pois não retira direitos constantes na lei, respeitosamente, demonstra uma falácia. É retórica pura. Na verdade, é necessário acomodar o instituto com aprofundamento científico e fugir de suas armadilhas.







Ricardo Pereira de Freitas Guimarães - doutor, mestre e especialista em Direito do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), professor da pós-graduação da PUC-SP, eleito para ocupar a cadeira 81 da Academia Brasileira de Direito do Trabalho e sócio fundador do escritório Freitas Guimarães Advogados Associados




Serasa relança serviço Limpa Nome e ajudará 27 milhões de brasileiros a pagar suas dívidas


Com foco em smartphone, a plataforma digital, que foi totalmente reestruturada, chega ao mercado como um facilitador gratuito para quitação de dívidas sem sair de casa       


De acordo com dados da Serasa Experian, atualmente existem 61,6 milhões de brasileiros em situação de inadimplência. Pensando em facilitar a quitação de dívidas de maneira rápida e eficiente, o Serasa Consumidor, startup e braço da Serasa Experian, lança o novo Serasa Limpa Nome, serviço de negociação digital. 

Com a fusão entre a ferramenta e empresas parceiras (bancos, varejos, companhia de telefonia) o novo Serasa Limpa Nome, de imediato, poderá atender, gratuitamente, 27 milhões de pessoas que possuem dívidas, permitindo a negociação diretamente pelo seu celular e/ou computador, sem a necessidade de se deslocar para realizar o pagamento.     

A meta é aumentar o número de parceiros para que toda população endividada seja beneficiada. 

Além de ter acesso as dívidas existentes, outra grande novidade do relançamento é que o usuário também poderá visualizar as dívidas que estão em atraso, mas que não necessariamente foram negativadas no Serasa Experian.      

Para Pedro Dias Lopes, diretor do Serasa Consumidor, o lançamento do novo Serasa Limpa Nome é muito mais do que uma plataforma de recuperação de débitos, há também um cunho social em transformar a vida das pessoas: “As mudanças vieram para descomplicar um momento que é difícil na vida do consumidor. Assumir dívidas pode gerar constrangimento e essa é uma das barreiras que a população enfrenta. Quando você viabiliza o encontro entre o endividado e credor de maneira digital, direta e sem burocracia, você devolve o poder para as mãos dos consumidores”, afirma Lopes. 

A operação do novo Serasa Limpa Nome pode ser feita em poucos minutos, via celular, computador ou tablet, oferecendo todas as informações necessárias para a negociação.    

Segundo Lucas Lopes, gerente de produtos do Serasa Consumidor, ao estudar a mudança de hábito das pessoas, bem como motivos e forma de negociação, ficou claro que seria indispensável se renovar e acompanhar os novos perfis quando o assunto é negociação. Em pesquisa feita pelo Serasa Consumidor para identificar como as pessoas preferem receber informações sobre suas dívidas, foi descoberto que 75% preferem e-mail, 46% por WhatsApp, 30% por SMS e apenas 17% ainda por telefone.       

“Priorizamos uma experiência via celular, reduzindo a quantidade de passos até a geração do boleto e remodelamos os canais de contato pensando o consumidor de modo individual. Além disso, entendemos o principal gatilho de pagamento de dívidas, que é voltar a ter crédito, passamos a trabalhar conteúdo educativo, mostrando o impacto de uma vida financeira sem negativação para voltar a ter crédito e com taxas de juros mais baixas.”, finaliza Lopes.    

Descontos –
Além da experiência voltada para negociação pelo smartphone, outro grande atrativo do novo Serasa Limpa Nome são os descontos oferecidos que proporcionam condições favoráveis tanto para quem deve quanto para quem irá receber, atendendo a mais um desejo de quem precisa quitar suas dívidas. De acordo com estudo feito pelo Serasa Consumidor, 67% das pessoas preferem pagar a dívida à vista se tiverem um bom desconto.   

Foi o caso do manobrista Richard Ferreira Alves. Ao perder o emprego, Richard, assim como boa parte dos atuais 13,4 milhões de brasileiros, decidiu abrir um pequeno negócio em sociedade com um amigo. O serviço de reformas em residências ia bem, mas a parte administrativa, que não era especialidade de Richard, acabou comprometendo a vida financeira dele e de seu negócio.

Por conta do cartão de crédito e dos empréstimos para cobrir algumas necessidades da empresa, Richard se endividou em dois bancos e recorreu ao Serasa Limpa Nome para resolver sua situação: “Quando soube da existência do Limpa Nome, entrei no site, fiz o cadastro e não demorou muito para quitar minhas dívidas. Com um dos bancos, o valor era de R$ 20 mil reais, mas pela ferramenta, renegociei e consegui um desconto de 92%, atualizando o valor para R$ 1.500 mil. Já com o outro banco, eu devia R$ 4 mil e consegui por um pouco mais de R$ 300 reais. Voltei a tocar a minha vida e passei a dormir mais tranquilo”, conta Richard.     



Como funciona?
        
O funcionamento do novo Serasa Limpa Nome é bem simples e tudo se resolve em três passos:      


Com o boleto gerado, basta escolher a forma de pagamento: à vista ou parcelado. Em caso de parcelamento, o consumidor poderá optar pela quantidade de parcelas e a data de vencimento. Após isso, basta efetuar o pagamento através dos aplicativos dos bancos, das agências lotéricas ou da forma que preferir. 

O Serasa Limpa Nome já firmou parceria com sete instituições financeiras: Itaú, Bradesco, Net/Claro, Losango, Tricard, Porto Seguro cartões e Ipanema Credit Management. Em breve este leque será ampliado.      


Vantagens do novo Serasa Limpa Nome:

- Simples, fácil, rápido e sem sair de casa.

- Serviço com experiência digital que proporciona comodidade, economia de tempo e dinheiro

- Além de negociar suas dívidas negativadas na Serasa, agora você também pode negociar suas contas atrasadas com os parceiros da plataforma.

- Negociação com a tecnologia e a garantia de segurança da Serasa Experian.

- Possibilidade de conferir o status do seu parcelamento, emitir 2ª vias e acompanhar o andamento dos seus acordos.

 

Curiosidades sobre o perfil dos endividados brasileiros:

·      Valor médio da dívida é de R$ 4 mil

·      Faixa-etária com mais dívidas é entre 36 e 40 anos, com 13,7%
·      Maior volume das dívidas está em São Paulo (14,22%) e Rio de Janeiro (11,01%)

·      Em relação ao gênero, muito equilibrado: Masculino com 48,8% e feminino com 46,9%






Fonte: SerasaConsumidor



Serasa Experian


Cresce a procura por cursos de games no país para driblar o desemprego




O atual cenário econômico no país forçou os brasileiros a buscarem novas formas de ganhar dinheiro para ajudar na renda familiar, sair do vermelho e muitas vezes mudar completamente de profissão.

Um dos indicativos foi o aumento registrado na procura por cursos profissionalizantes. Segundo o Ministério da Educação, esse número cresceu quase 70%, de 2009 até 2017.

Os principais motivos que levam os brasileiros a procurar este tipo de formação, além da possibilidade de uma nova carreira, são a curta duração e o baixo investimento, importantes para quem quer recomeçar, sem grandes custos.

Além disso, o e-games tem sido uma das maiores inspirações.  O Brasil é, atualmente, 12º colocado na lista de países com Pro Players mais endinheirados e premiados do mundo. A China ocupa o primeiro lugar; na sequência, estão EUA, Coreia do Sul, Suécia, Dinamarca, Alemanha, Canadá, Rússia, Ucrânia, França e Reino Unido.

O Brasil aparece como o país da América do Sul mais bem posicionado na lista de e-atletas mais consagrados com relação a premiações. O Chile aparece apenas em 47º e a Argentina está em 51ª.

Em função desses fatores, o Estado do Rio de Janeiro apresenta crescimento na procura pelos cursos de entretenimento digital.  Para atender esta demanda, diversas escolas, têm oferecido qualificação profissional completa na área de games  e até vagas de estágios nos setor.

Com esses índices, o mercado brasileiro de jogos eletrônicos está na contramão do PIB em baixa, dos riscos políticos e até da oscilações do câmbio. Dados divulgados recentemente pela Newzoo mostram que o país contava em 2017 com cerca de 66,3 milhões de jogadores. Somente os negócios movimentaram em torno de US$ 1,3 bilhão.

Com isso, o Brasil já é o 13º no ranking global e o número um entre os latino-americanos. Para este ano, segundo a pesquisa, serão 75,7 milhões de gamers que devem gerar US$ 1,5 bilhão em negócios.


Os números mais recentes do BNDES também mostram que juntos, o cinema, a TV, a publicidade e os games, movimentaram quase R$ 4 bilhões. A perspectiva é de que a animação brasileira cresça sem parar, nos próximos 10 ou 15 anos.


Já no setor de games e publicidade, o segmento de animação tem mercado promissor quando aplicado na produção e desenvolvimento de jogos eletrônicos.  Somente em 2016, animações embutidas em games geraram R$ 1,22 bilhão e para uso corporativo e  publicidade movimentou R$ 800 milhões, em 2016.

Mediante o crescimento da indústria, o setor de entretenimento digital (que engloba games, cinema, design, publicidade, animação, entre outros) bate record na temporada de estágios e oportunidade de emprego.

Somente no primeiro semestre as vagas para estágios cresceram 13,4% no país, passando de 178.992 no primeiro semestre de 2017 para 203.062 no primeiro semestre deste ano.  O país tem atualmente 369.389 estagiários contratados, com taxa de 44% de contratação posterior, quando o estudante se forma.

Apesar dos números positivos, cerca de 3 milhões de jovens ainda aguardam uma oportunidade, sem falar no índice de desemprego entre as idades de 14 a 24 anos que chega a 27% segundo dados do Ministério do Trabalho.

São esses jovens que buscam cursos profissionalizantes de games para entrarem rapidamente no mercado de trabalho

A maioria dos estudantes estagiários cursam o ensino superior (77,6%), seguido pelo ensino médio (18,3%), curso técnico (3,5%) e educação especial (0,6%). As mulheres predominam, respondendo por 65% dos estagiários.

No Brasil, as oportunidades estão concentradas no estado de São Paulo (62%), seguida de Santa Catarina (8%), Rio de Janeiro (6%). Rio Grande do Sul (5%) e Amazonas (3,5%).

Com esses índices, o reaquecimento do setor de entretenimento digital tanto na indústria, como também nas escolas, com a inclusão de alunos da classe D e E, que não tem condições financeiras para pagar uma universidade pode ser constatado.

Muitos alunos procuram cursos profissionalizantes que geram receita rápida e transformam o tempo ocioso em profissão, para posteriormente arriscar no mercado de trabalho que fatura anualmente cerca de US$ 34,9 bilhões e ultrapassa a indústria cinematográfica.


O carioca que escolheu a carreira não se arrepende.
Somente a Escola Zion preencheu 80 vagas em apenas um final de semana. As área ofertadas foram de social media, web designer, designer gráfico, 3 D e animação. As contratações variaram de sistema CLT, freelas e contratos temporários. Temos vários cases de alunos contratados

Números do  mercado brasileiro

» 75,7 milhões de jogadores
» US$ 1,5 bilhão em negócios
» 13º lugar é a posição do Brasil no ranking global do setor
» 1º lugar entre os latino-americanos


 



Fonte:
Centro de Integração Empresa Escola (CIEE)
Nube
Ministério do Trabalho
Ministério da Educação


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