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domingo, 29 de abril de 2018

Conciliar maternidade com carreira requer esforço, mas compensa


Apesar da rotina se tornar muito mais cansativa, é importante que a mulher não deixe de lado suas aspirações pessoais, ao mesmo tempo em que cuida do lar.
  
Com o passar do tempo, a mulher começou a exercer funções que, antes, eram considerados masculinos- como CEOs de empresas ou, até mesmo, como presidente do país, como foi o caso de Dilma, a primeira mulher a presidir o Brasil. Além disso, diversas foram as conquistas sociais e a quebra de certos preconceitos. A mulher sempre pode tudo e agora que a sociedade está compreendendo essa situação.

Entretanto, as mulheres que desejam ser mães enfrentam uma dupla jornada: a de cuidar dos filhos e do lar, e, também, participar da renda familiar. Conquistas como estas, muitas vezes, são acompanhadas por um sentimento de culpa por deixar os filhos, ainda bebês, aos cuidados de outras pessoas, para que elas possam trabalhar fora de casa. "O maior desafio é saber lidar com a culpa, mas é preciso reconhecer que abrir mão do trabalho pode significar prejuízo financeiro e insatisfação pessoal. Assim como ser mãe, trabalhar e ganhar o próprio dinheiro faz parte dos sonhos da maioria das mulheres", explica Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers, e mãe de cinco filhos.

Madalena diz que, com o Dia das Mães chegando, é preciso que as mulheres se lembrem de que, além de boas profissionais, elas precisam ser presentes em casa, também. "Claro, chegar cansada depois de um longo dia de trabalho é muito compreensivo, mas participar da vida de seus filhos também é essencial. Acompanhar os estudos deles, convida-los para jogar alguma coisa ou fazer algum passeio durante o fim de semana são ótimas maneiras de tomar parte da vida de seus filhos, sem sufoca-los e deixa-los muito soltos, ao mesmo tempo", conta a profissional.


A gestora conclui, dizendo que é preciso que as mulheres se lembrem de separar um tempo, alheio da vida profissional e maternal, para elas mesmas. "Apesar de parecer uma missão impossível, é necessário lembrar-se, sempre, de guardar um tempo para fazer alguma atividade que lhe dê satisfação, sem que ela seja feita para os outros, mas em benefício próprio. Com a correria do dia a dia, faz bem cuidar de si mesma, também", finaliza.





Outliers Careers
Madalena Feliciano - Gestora de Carreira

Rua Professor Aprígio Gonzaga, 78 - Térreo - São Judas,  São Paulo - SP.
madalena@outlierscareers.com.br
www.outlierscareers.com.br

Gestação provoca mudanças na pele da futura mamãe


Gravidez exige cuidados com a pele (Ana Meinhardt)

Dermatologista explica quais são as principais transformações do corpo neste período

 
Durante a gestação, o corpo da mulher passa por diferentes e diversas mudanças. Mas não é só a barriga que vai crescendo ou a alteração hormonal que ocorrem neste período, a pele da futura mamãe também integra o conjunto de transformações que marcam a gravidez.

- No início, a pele tende a ficar mais oleosa, eventualmente até apresenta acne. Após, pode normalizar ou continuar mais oleosa do que o normal. Também é comum a tendência à hiperpigmentação, ou seja, manchas na face, abdômen e dobras, além de inflamação da pele – explica a secretária científica da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Vanessa Santos Cunha.

As estrias são outra consequência comum da gravidez e que, na maioria das vezes, causa incômodo para as mulheres. Durante a gestação há uma diminuição da imunidade da gestante levando a um maior risco de infecções fúngicas, bacterianas e também virais. A dermatologista sugere manter a hidratação adequada com produtos que associam óleos e substâncias hidratantes potentes. O controle de peso durante a gestação também é importante para evitar o surgimento das marcas na pele.






Francine Malessa

sábado, 28 de abril de 2018

OPERAÇÃO MÃOS SUJAS


        Sempre ouvi, incrédulo, que nenhuma organização criminosa com o porte e a extensão adquirida pela que se apoderou do Brasil conseguiria agir sem seus tentáculos alcançarem o Poder Judiciário.
 
        As dúvidas que tinha caíram ante a conduta servil de alguns ministros do STF à advocacia dos criminosos; caíram ante o  manifesto rancor que têm pela Lava Jato e seu empenho em fatiá-la; caíram ante tudo que fazem, enfim, para anular seus efeitos enquanto vestem a impunidade com o mais cínico manto dos bens jurídicos inalienáveis. 

        Nós, cidadãos, passamos a contar votos no STF... Querem nos convencer de que cada placar expressa uma decisão "institucional", resultado legítimo de uma contenda "democrática". Ora, senhores! Isso é institucionalidade e democracia de valhacouto, onde só interessa saber quem se salva. Sim, porque - malgré tout (a chicana adora francês) - ainda há quem preserve a dignidade e pense no país. A esses poucos, os nossos respeitos. E a tremeluzente chama da nossa esperança.

        Em sua Oração aos Moços, Rui fala do agigantamento do poder nas mãos dos maus e deduz que, diante dele, o homem chega a rir-se da honra e envergonhar-se da honestidade. Rui não fazia idéia do que estava por vir. O que percebo no Brasil, o que sinto na carne, nos ossos e na alma é um desejo de que este tempo passe, de que esses mandatos se extingam, de que esta geração de poderosos desapareça. 

O que estou aprendendo, nos meus tantos anos já contados, é a odiar a indignidade, a desonra, e o menosprezo a valores sem os quais nenhuma nação se sustenta. E a amar cada vez mais os bens morais que inspiraram os fundadores da pátria e que aos poucos se foram dispersando sob a tirania dos donos do poder. 

Não, não pode ser coincidência que tão desqualificada composição do Supremo esteja em exercício neste tempo, nestes dias. Não, o mal não joga dados! A operação mãos sujas tem a mesma idade da organização criminosa. 

Nasceram na mesma maternidade e do mesmo ventre - a Constituição de 1988.  






Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil, integrante do grupo Pensar+.


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