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quinta-feira, 27 de julho de 2017

Como os dilemas da inteligência artificial impactam a advocacia



Não tem mais retorno: a inteligência artificial já chegou ao mundo empresarial e social. E ao da advocacia também! Por isso, os advogados têm que se adaptar à essa nova realidade. Para tanto, é necessário mudar o mapa mental do curto prazo com que costumamos nos orientar. Na prática, nossos clientes já estão há tempos lutando para compreender e dominar a tecnologia de cognição em suas operações. E assim, num piscar de olhos, a sociedade está se transformando rapidamente. Não apenas as práticas empresariais, mas a forma como os consumidores adquirem seus serviços mudou muito. O futuro já chegou, mas muitos de nós acreditávamos que essas transformações levariam anos para chegar ao Direito – e ainda mais ao Brasil.  
Deste modo, temos a obrigação de racionalizar dois sistemas distintos. O primeiro são as oportunidades que nascem da adoção das tecnologias de cognição nas mais diversas esferas de negócios e de como isso atinge as pessoas. O olhar de curto prazo sugere reunir os advogados do escritório e definir uma nova maneira de analisar o impacto econômico do que está a ocorrer: no tributário, nas relações de consumo, nas fusões e aquisições, enfim, faça a diferença, crie novas abordagens junto aos clientes e construa o espaço para a sua carreira individual ou na advocacia.
A segunda consideração é a mais crucial; até mesmo imediatista. Já ouvi muitos dizerem coisas como “acabou a advocacia; viveremos a era do advogado robô!”. Calma! A inteligência artificial não substituirá o advogado, mas estará ao seu lado para ampliar de maneira incrível as habilidades de pesquisa, escrita e modelos mentais comparativos – redefinindo os conceitos de produtividade a índices de ficção cientifica, criando teias de novas ideias nas mais diversas áreas do Direito moderno.
Essa segunda análise é cheia de nuances. Sim, a tecnologia de cognição irá tirar emprego e função dos profissionais que não atuam em nichos específicos, como advocacia de volume. Jamais vai tirar de todos, mas daqueles menos preparados, infelizmente.  Advogados que não têm contato com o cliente (empresarial ou pessoa física) podem deixar de ser estratégicos. Por isso, fiquem alertas! Ai daqueles que nunca se preocuparam em buscar diferenciais na carreira. Que julgam que não é necessário esforço para escrever e dar palestras; ou que não têm tempo para isso – afinal, são coisas de professor... Para estes, a tempestade já começou. Não apenas por conta da inteligência artificial, mas pelo contexto de excesso de profissionais no mercado brasileiro – disparado o maior do mundo. Trabalhos repetitivos, tarefas intermediárias ou simples vão desaparecer em um piscar de olhos!

O que fazer para estar alinhado com o novo olhar
A inteligência de cada pessoa é única, mas não é por isso que pode se dar ao luxo de ignorar o avanço impressionante da tecnologia de cognição no mundo jurídico. Todos os que apostaram contra as revoluções tecnológicas perderam. Deve-se utilizar a tecnologia de cognição para ampliar os horizontes e ter sucesso no mais intrigante desafio dos novos tempos. 
Procure se orientar com os melhores profissionais. Desse modo, a inteligência artificial poderá ajudar seu escritório a economizar e também a ganhar fortunas  – com menos estrutura e mais inteligência de mercado jurídico, social e econômico. Um novo modo de atender clientes, de realizar pesquisas de um jeito nunca antes imaginado, de apoiar a construção de teses jamais cogitadas, de economizar milhares de horas.
Insisto: o futuro chegou. Então, mexa-se!


Rodrigo Bertozzi - sócio da Selem Bertozzi Consultoria (www.estrategianaadvocacia.com.br); especialista em negócios jurídicos e tecnologia de cognição. Autor de 19 obras, entre elas: A Nova Reinvenção da Advocacia; Marketing Jurídico Essencial; Advocacia – As Leis do Atendimento ao Cliente; A Era das Marcas Jurídicas e Marketing Jurídico – O Poder das Novas Mídias. Co-fundador do Instituto Internacional de Gestão Legal, Palestrante, Professor e Administrador.




Saiba como agem as terapias de frio e calor no alívio de lesões e sintomas inflamatórios




O fisioterapeuta Regis Severo, que atua na pesquisa e desenvolvimento de produtos para a saúde da Mercur, explica que há uma regra básica antes de iniciar a aplicação: enquanto houver sinais inflamatórios agudos como dor, inchaço, febre local, vermelhidão ou hematomas e perda de movimento, utiliza-se o frio. O calor, por sua vez, deve ser reservado para lesões crônicas, aquelas que estão presentes há mais tempo e que, em geral, manifestam-se apenas pela dor e dificuldade de movimento. Severo orienta como usar essa terapia de forma adequada em cada situação.

Pancadas, dores de dente e após a prática de exercícios

O principal mecanismo de atuação do gelo é contrair os vasos sanguíneos do local em que é aplicado. Dessa forma, a sensação é de um efeito anestésico, com menor fluxo de sangue e redução do inchaço e da inflamação. Ideal para traumas que são provocados por pancadas. Nessas situações, é comum que vasos sanguíneos e linfáticos se rompam, formando hematomas e edemas. É aí que a compressa gelada pode ajudar. Quando utilizada logo após o impacto, ela é capaz de conter o inchaço e minimizar a dor, já que o gelo reduz a sensibilidade local e a dor.

Quando usado no esporte, o objetivo é recuperar o atleta da fadiga e tensão muscular. Mesmo sendo indicada para diversos tipos de trauma, não se deve abusar da compressa fria, pois peles mais sensíveis podem ter problemas com baixas temperaturas. O tempo de aplicação recomendado, segundo Severo, é de aproximadamente 20 minutos, ou de acordo com a orientação do profissional de saúde, mas sempre com pausas de, no mínimo, 30 minutos entre as aplicações. Além disso, a aplicação sobre feridas ou queimaduras deve ser evitada.

PODE USAR O GELO EM CASOS DE:

*Pancada – a mais tradicional das aplicações da compressa fria é em situações de trauma, queda ou pancada. Com o gelo combinado ao tratamento, a recuperação acelera.

*Dor de dente – resfrie a bochecha após procedimentos odontológicos para evitar o inchaço. É importante utilizar sempre uma proteção na pele, como uma toalha, por exemplo, em caso de utilizar bolsa de gelo.

*Depois do exercício – após exagerar na academia, aposte na compressa fria para afastar o risco de lesões. A ação contem o processo inflamatório inicial e acelera a cicatrização das microlesões.

Pré-treino, dores nas costas, torcicolo, cólicas menstruais e do bebê

Segundo Regis, o aquecimento aumenta a circulação e deixa toda a musculatura mais relaxada e alongada. Agindo justamente ao contrário da compressa fria, o calor dilata vasos sanguíneos. Com o aumento de fluxo de sangue, a região se recupera mais rápido e as tensões musculares diminuem, consequentemente reduzindo a dor. Talvez a mais comum delas seja a cólica. Há gerações, a conhecida bolsa de água quente ajuda mulheres no período menstrual, uma vez que reduz a tensão nos músculos do ventre.

A terapia de calor também requer cuidados como: não exagerar na temperatura da água para não causar queimaduras na pele e não utilizá-la por tempo prolongado, respeitando os intervalos determinados pelo profissional de saúde.

PODE USAR A ÁGUA QUENTE EM CASOS DE:

*Dor nas costas e torcicolo – se a sensação é de travamento, o calor ajuda a soltar os músculos. Nessas regiões em que é mais comum o acúmulo de tensão, o leve aquecimento já traz alívio.

*Cólicas menstrual e no bebê – A cólica é resultante da tensão muscular da parede abdominal (musculos abdominais), que quando tensos causam dor (como em qualquer outra parte do corpo). O calor irá relaxar os músculos e aliviar a tensão local, reduzindo a dor. É imprescindível verificar se a temperatura da bolsa térmica está adequada antes de colocá-la sobre a barriga.

*Antes do exercício – um calorzinho pré-treino relaxa a musculatura a ponto de aumentar a mobilidade, a flexibilidade muscular e facilitar o alongamento. É nisso que os atletas investem, principalmente no inverno. Assim, a chance de lesão durante a prática esportiva também diminui.

TERAPIA MISTA

Dependendo da situação, a técnica mais indicada não é nem com gelo, nem com água quente, mas sim utilizando a combinação dos dois. Chamada de terapia contraste, este tipo de aplicação alterna as compressas para gerar uma sequência de contração e dilatação de vasos sanguíneos, o que faz o sangue circular melhor pela região. A aplicação é mais indicada em casos de distensões musculares, inflamações e alguns tipos de dor de cabeça.

ACESSÓRIOS 

*Bolsa de água quente: a tradicional bolsa ganha versões mais eficientes com ranhuras para melhor difundir o calor;

*Bolsa de água quente com capa protetora: ideal para peles sensíveis, esse tipo de bolsa oferece ainda mais segurança, protegendo a pele;

*Bolsa flexível para gelo: moldável a diferentes áreas do corpo, o bolsa é feita em um confortável tecido emborrachado;

*Bolsa térmica gel: utilizável tanto para calor quanto para frio, alguns modelos podem ser aquecidos até no micro-ondas e não congelam mesmo guardados no freezer;

*Cinta para bolsa: auxiliando na aplicação, as cintas ajustam anatomicamente a bolsa térmica a diferentes partes do corpo.

Independente das indicações, sempre consulte um profissional da saúde para ver o que se aplica ao seu caso.



 

A ética política em coma



Em risco está a espécie humana, reconheçamos. Ergamos em nosso fim as armas que nos restam, não as da morte, mas as da vida propiciadas por uma cultura milenar. Nosso belo planeta não merece ficar desertificado. Um milagre o pôs na justa distância do sol, proporcionou a vida por milímetros. Uma vida inteligente, que, porém, não significa voltada para o bem. E o mal que leva ao fim nos ameaça. 

Donald Trump é um ditador que brinca de democracia. Blinda-se do sórdido esquema que urdiu com os russos. Deve demitir em agosto seu Secretário de Justiça  Jeffrey Sessions. Busca, também, um meio de livrar-se de Robert Mueller, consultor especial do FBI. O russo Vladimir Putin teria um "kompromat" (baú de revelações explosivas contra figuras públicas) contra Trump, seu servo,  é o que corre em Washington, verdade ou não. Para blindar-se, o déspota americano fará de tudo. 
O Judiciário não se intromete nos atos do Executivo, ainda que insanos, em nome da divisão dos poderes, como no Brasil.

Os últimos fôlegos dos justos são a opinião pública e o impeachment. A primeira se converte em confrontos sangrentos de ruas, prisões etc. O segundo traumatiza qualquer nação por muito tempo, como se viu nos episódios de Nixon, Collor e Dilma. Gera antagonismos sociais, voltamos aos tempos narrados por Virgílio. 

Maduro, antes de cair de, procura apoiar-se num arremedo de constituição. Feita "ad hoc" para seus desígnios de permanecer no poder de uma república falida e esfomeada, agarrado a barris de petróleo.

Busca implodir a Assembleia Nacional, no qual a oposição tem maioria. Quem o ameaça? Trump, que ontem impôs sanções a treze venezuelanos e promete mais depois da "Constituinte", eivada de vícios; poder constituinte "territorial", "setorial", por "setores eleitos da sociedade". Coisa insólita no direito constitucional conhecido pelo mundo. 

Em suma, o roto e o rasgado.


O mesmo se dá no Brasil. Os membros do Tribunal Eleitoral foram postos para livrar Temer; depois, substituídos os deputados da Comissão de Constituição e Justiça, para novos e dóceis ao planalto e evitar a queda do Presidente. Somente depois da denúncia o Presidente retomará as principais decisões, a exemplo da MP no caso da reforma trabalhista. Estamos paralisados.

Patinamos nós, pobres governados, num pântano moral. Como disse o jornalista Edward Luce, do "Financial Times",  "A política é um jogo sujo, e as possas que jogam lama normalmente também estão cobertas por ela". 

Se não estamos cobertos pela lama e não jogamos o jogo sujo, emitamos com insistência e vigor nossas opiniões, por todos os meios possíveis, enquanto tentativas de salvar o futuro deste planeta.





Amadeu Roberto Garrido de Paula - Advogado e sócio do Escritório Garrido de Paula Advogados.







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