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domingo, 23 de julho de 2017

Consumo de antidepressivos cresce 74% em seis anos, revela pesquisa da SulAmérica



Estudo inédito da seguradora avaliou a utilização do programa de descontos em medicamentos


- Uma pesquisa inédita da SulAmérica sobre o uso de medicamentos entre segurados da companhia revelou que o consumo de antidepressivos aumentou 74% em quase seis anos. De acordo com o levantamento, em 2010 foram adquiridas 35.453 unidades, enquanto que, nos doze meses anteriores a julho de 2016, esse número saltou para 61.859. A pesquisa avaliou os hábitos dos segurados que utilizam o programa de descontos em medicamentos oferecido aos clientes de planos de saúde e odontológicos da companhia – atualmente, uma média de 143 mil pessoas utilizam o benefício a cada mês.

Os antidepressivos ocupam a segunda colocação na lista de medicamentos para os tratamentos das desordens do sistema nervoso, representando 6% do total das vendas nessa categoria. Há predominância de utilização na faixa etária de 50 a 59 anos (mais de 15 mil unidades em 12 meses) e entre mulheres (mais de 38 mil unidades em 12 meses). A comercialização de ansiolíticos também apresentou elevação, passando de 17.197 unidades em 2010 para 36.179 nos doze meses anteriores a julho de 2016. Os remédios mais adquiridos, no entanto, ainda são os analgésicos, com cerca de 10% do total.

Hoje, sabe-se que no cérebro existem células nervosas, os neurônios, e substâncias químicas que estabelecem a comunicação entre elas, que são os neurotransmissores. Em condições normais, a quantidade dessas substâncias é suficiente, porém nos casos em que há depressão a quantidade de neurotransmissores diminui. Os medicamentos antidepressivos regulam esse volume de neurotransmissores, contribuindo para que o cérebro do paciente volte ao estado normal.

“Os quadros depressivos aumentam a cada ano, afetando cada vez mais pessoas em todo o mundo. Buscar acompanhamento médico e psicológico é essencial para chegar ao diagnóstico e a um tratamento adequado. Atualmente, há diversas terapias medicamentosas que podem auxiliar o paciente nesse processo, além da adoção de um estilo de vida saudável e a prática de exercícios físicos”, explica a médica e diretora de Relacionamento com Prestadores de Saúde e Odonto da SulAmérica, Tereza Veloso.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define depressão como um transtorno caracterizado pela tristeza persistente e pela perda de interesse em atividades antes apreciadas, acompanhadas da inabilidade em exercer tarefas rotineiras por um período prolongado. Além disso, pessoas com depressão normalmente apresentam sintomas como perda de interesse, alterações no sono e no apetite, concentração reduzida e sentimentos de ansiedade, angústia, culpa e desesperança. A entidade estima que 350 milhões de pessoas em todo o mundo sejam afetadas pela condição.

Números recentes
O Benefício Farmácia da SulAmérica concede descontos de até 65% em mais de 3.500 medicamentos e dermocosméticos em farmácias conveniadas de todo o país. Para utilizá-lo, basta que o segurado apresente a carteirinha do plano e a receita médica no momento da compra. O benefício já registrou uma economia de mais de R$ 63 milhões aos clientes da SulAmérica neste ano.

Confira a lista dos 10 medicamentos para sistema nervoso mais adquiridos entre julho de 2015 e julho de 2016:

Categoria
Quantidade em unidades
Analgésicos
90.071
Antidepressivos
61.859
Ansiolíticos
36.179
Antiepiléticos
20.469
Hipnóticos
17.344
Antienxaquecosos
14.360
Antivertiginosos
8.071
Nootrópicos
4.790
Anestésicos
4.095
Antitabagismo
5.296




SulAmérica




Exercício físico como adjuvante no tratamento da dependência de álcool



A prática mostra-se imprescindível com evidências concretas no contexto do processo de recuperação do dependente


O uso e o abuso constante de bebidas alcoólicas e a falta de controle pode se tornar um caso de doença e é um problema de saúde pública. O consumo excessivo do álcool conduz a altos índices de morbidade, e mortalidade, em diversos países, nessas situações, é preciso buscar ajuda profissional o mais rápido possível. Na Semana Nacional Contra o Alcoolismo que acontece de 18 a 22 de fevereiro, surgiu com o intuito de alertar a população sobre a doença. A semana traz diversas ações e discussões de como prevenir e diminuir o seu consumo abusivo, pois esta é uma forma simples de prevenir doenças graves e mostrar quais são as implicações físicas e mentais que o álcool faz e traz ao organismo da pessoa com esta dependência. 

Já é de amplo conhecimento que os exercícios físicos liberam na corrente sanguínea substâncias durante e depois de sua prática (as endorfinas e os opioides endógenos) que proporcionam a sensação bem-estar, euforia e relaxamento. Deste modo, a sua prática como adjuvante no tratamento do alcoolismo mostra-se imprescindível com evidências concretas no contexto do processo de recuperação, visto que o abuso do álcool vem aumentando a cada ano e as pessoas têm iniciado o seu consumo cada vez mais cedo. Segundo o educador físico e especialista em saúde mental, Eduardo Rocha, da Movimente Reabilita, a prática de exercício físico pode ser vista como uma ferramenta para reabilitar e promover saúde integralmente em contrapartida dos efeitos nocivos causados pelo abuso/dependência do álcool.  “A prática de exercícios físicos como adjuvante no tratamento do alcoolismo é uma ótima maneira de complementar e potencializar o tratamento das dependências químicas e dentre elas, a dependência do álcool”, afirma.

O especialista explica que durante o processo de desintoxicação o paciente entra em contato com diversas alterações no âmbito físico e mental, como por exemplo, fraqueza muscular, perda e/ou aumento de apetite, alterações do sono e do humor. Portanto os benefícios que os exercícios físicos sistematizados e supervisionados trazem faz toda a diferença. “Além de melhorar o condicionamento físico, a auto eficácia e de elevar a autoestima, à prática de exercícios sistematizados diminui a ansiedade, e a irritabilidade, que são sensações frequentes neste processo muitas vezes difícil, porém não impossível para aqueles pacientes que conseguem perceber que o seu tratamento passa pela esfera do controle dos impulsos (mente) e reabilitação corpórea”, observa.

Eduardo Rocha, enfatiza também que qualquer tipo de atividade física alivia o estresse, diminui a ansiedade e proporciona a sensação de bem-estar. “Os exercícios aeróbios são os mais indicados para a maioria dos transtornos psiquiátricos dentre eles o uso de álcool e drogas, uma boa indicação de exercício aeróbio seria iniciar com a caminhada acima de 40 minutos e chegando até a 1 hora de atividade continua, logo após um período de adaptações fisiológicas que podem durar de 4 a 8 semanas – é muito interessante começar a fazer caminhadas intercaladas com breves corridas de leve a moderada intensidade. Um treino de corrida de 30 minutos, por exemplo, melhora o humor, o entusiasmo, a energia e o engajamento nas atividades cotidianas. A natação, a dança, as lutas e outras modalidades também são alternativas positivas”, destaca


Como identificar um dependente em álcool

A dependência alcoólica é considerada uma doença, em que o paciente sofre de um transtorno mental e perde o controle do uso do álcool, o indivíduo tem sua vida psíquica, emocional e física gravemente prejudicadas. Por isso, no caso de obsessão por qualquer tipo de droga, a pessoa precisa de tratamento e de ajuda competente e adequada. “Geralmente, a família e outras pessoas que convivem com o dependente de álcool percebem mudanças no comportamento da pessoa. Além disso, o uso de bebidas alcoólicas causa alterações no metabolismo orgânico, manifestando quadros de ansiedade, irritação, incapacidade de dormir normalmente, isolamento e consumo constante e sem controle”, diz. 

Para o especialista o exercício físico faz a pessoa se sentir melhor, mas ela nem imagina o porquê. “A verdadeira razão da sensação de bem-estar é que faz o sangue bombear e isso faz o cérebro funcionar ao máximo. Digo rotineiramente a meus pacientes que o mais importante no exercício físico é desenvolver e condicionar o cérebro. O benefício do exercício físico como adjuvante no tratamento do dependente de álcool é bem mais importante e fascinante do que o que ele faz pelo corpo. O cérebro reage como os músculos: ele cresce com o uso e atrofia com a inatividade. Os neurônios no cérebro se conectam uns aos outros por meios de ‘folhas’ em ramos semelhantes aos das árvores, e o exercício físico faz com que esses ramos cresçam e floresçam, aumentando assim, a função cerebral num nível fundamental, ” conclui.







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