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domingo, 23 de julho de 2017

Precisamos tirar o Brasil da UTI



Quando a totalidade das manchetes dos jornais trata da grave crise política do País de forma recorrente, não é preciso ser perspicaz para deduzir que chegamos ao fundo do poço. Se o assunto em voga gira em torno de quem apoia ou não a permanência do presidente da República no cargo, quem será preso e quem vai delatar, para pararmos por aqui, onde ficam os debates sobre os problemas sociais, que deveriam ser o foco das preocupações da Nação? Quem sabe, por exemplo, a quantas andam os investimentos em Saúde, área sempre abandonada, em um momento como esse? Pois vos digo: a situação é insustentável. Para o bem do Brasil é essencial a saída do presidente Temer, pois não há mais a mínima condição de governança.
                     
Há quase um ano, víamos o impeachment de Dilma sob promessas de tirar o País do caminho da crise, principalmente a econômica, tema sensibilizou a população, com boa parcela indo às ruas para apoiar.

Ao mesmo tempo, uma operação envolvendo juízes, procuradores e os chamados liberais da classe política propunha desvendar um gigantesco esquema de corrupção que atingia uma das principais empresas brasileiras, a Petrobrás.

A impressão disso tudo, hoje, é que assistimos a um jogo de cana montado para manter alguns privilegiados no poder em detrimento de outros. E aqui retomo a pergunta que muito me importa e à maioria dos brasileiros, em particular aos mais vulneráveis socialmente: como ficam as questões da Saúde?

Houve até tentativas tímidas de projetos de lei e de reformas com o propósito de recolocar o Brasil no rumo do desenvolvimento e da modernização. Mas fica difícil pensar em avanços com a PEC do teto dos gastos públicos que congelou os investimentos sociais pelos próximos 20 anos em um País ainda tão carente de infraestrutura.

Nem é preciso citar que a Saúde foi fortemente penalizada. Basta passar em qualquer hospital público para verificar que as filas e a falta de condições de atendimento seguem presentes, sendo que o quadro tende a se agravar, já que a inflação do setor é maior que os índices de preços.

Já as reformas seguem ao ritmo do “toma lá, dá cá”, perdendo qualquer sentido e seriedade. Educação, previdência e leis trabalhistas, na verdade, caminham na contramão da modernização por total falta de transparência. Pouca ou nenhuma discussão com os grupos diretamente ligados às áreas afetadas é promovida, o que já indica retrocesso.

Como a sociedade reagirá às mudanças? É uma incógnita ainda. Ao menos por enquanto, o brasileiro parece anestesiado, talvez reflexo de uma mídia que em vez de informar, com raras exceções, usa seu poder mais para manipular.

Em meio a esse show de irresponsabilidade governamental e midiática, em que os interesses particulares e ações políticas contestáveis estão acima dos interesses públicos e do Estado, voltamos a enfrentar pesadelo do qual pensáramos ter nos livrado há pouco: regressamos ao mapa da fome.

Relatório produzido por mais de 40 entidades da sociedade civil, a ser entregue em breve às Nações Unidas, mostra que o País está ultrapassando o índice de 5% de cidadãos sem se alimentar adequadamente, o que nos recoloca na desumana geografia da miséria absoluta. Fome, miséria, educação e saúde em colapso. Futuro de risco.

A solução é rever o modelo político do Brasil, com foco único nos interesses da sociedade. É preciso mudar. já. Precisamos de união nacional para tirar a Nação da UTI.





Antonio Carlos Lopes - presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.




 

Haja ouvidos!



 Em um show de rock ou utilizando um aparelho eletrodoméstico, a exposição prolongada a altos níveis de ruídos pode causar problemas de saúde. A questão é abordada em várias normas técnicas.




           Foi comemorar o Dia Mundial do Rock, 13 de julho, e ficou com uma sensação estranha nos ouvidos? Isso é consequência do alto nível de ruído causado por uma banda: de 115 a 130 decibéis (dB), o mesmo de um avião a jato e uma britadeira. Mas para quem se identifica com o famoso refrão dos Rolling Stones - It´s only rock´n´roll (But I lik it) –, pode ser apenas rock, o que importa é gostar.

            De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o limite para ruído contínuo, sem efeitos negativos, é de até 50 dB. Desse nível até 65dB a pessoa fica em estado de alerta e com menor poder de concentração. E afinal, ninguém vai a show de rock para meditar. Para quem busca sossego, melhor apreciar o canto de um passarinho, que gera só 5 dB.

            Em ambientes como fábricas, oficinas e obras de construção civil, por exemplo, a partir de 115 dB os ouvidos devem estar protegidos. O excesso de ruído, por sinal, é uma das principais causas de incapacitação no trabalho.

            A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) dispõe de um consistente conjunto de documentos relacionados ao ruído causado por máquinas, veículos e aparelhos eletrodomésticos, entre outros, em diferentes ambientes. 

            A norma mais lembrada é a ABNT NBR 10151:2000. Versão Corrigida:2003 - Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade - Procedimento, que  fixa as condições exigíveis para avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades, independentemente da existência de reclamações.


Confira outras normas:








sexta-feira, 21 de julho de 2017

Fórum Popular



A Reprodução Humana Assistida, com cada vez mais espaço no mundo moderno, hoje entendida como tratamento de saúde em sentido amplo, com possibilidade de novos arranjos familiares e tratamentos aos solteiros, viúvos, divorciados, independentemente do estado civil e da opção sexual, hetero, homo, bi ou transexuais, provocam a necessidade de reflexão de profissionais das mais diferentes áreas.

Para buscar entender a nova roupagem das entidades familiares, bem como o sentimento da sociedade civil a respeito das inovações médicas presentes e possibilidades futuras, será realizado um Fórum Popular, durante no Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida- www.cbra2017.com.br

Neste “Momento de Diálogo”, que ocorrerá no próximo dia 02 de agosto, às 9h, em São Paulo, no Hotel Pullman, Vila Olímpia, após exposição sobre Relações e Emoções Humanas do Professor Paulo Sergio Camargo, o médico que preside o Congresso, Edson Borges Jr.,  explicará as inovações e possibilidades futuras em matéria de reprodução humana. Já a presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, a médica Hitomi Miura Nakagawa, lançará a campanha : Fertilidade, o tempo não para.
Em seguida, o Professor Marcelo Salarolli de Oliveira, especialista em Registro Civil, contará como são feitos os registros de nascimento das crianças nascidas com as técnicas médicas em debate. 

Por fim, com a coordenação da Juíza de Família do Tribunal de Justiça de São Paulo, Deborah Ciocci, serão apresentadas questões direcionadas ao público leigo presente, para que expresse sua  opinião.
 



INFORMAÇÕES:
Data:  02 de agosto, às 9h.
Local: Hotel Pullman, Vila Olímpia- em São Paulo.
Entrada: 1kg de alimento não perecível, após prévia da sua inscrição no site www.cbra17.com.br.
As doações serão realizadas ao ITACI - Instituto de tratamento do câncer infantil (www.itaci.org.br).






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