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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Hospital São Camilo lembra a importância da reciclagem das bitucas de cigarro



Rede de Hospitais coletou 48 kg de bitucas nos últimos sete meses, deixando de contaminar aproximadamente 60 mil litros de água


As bitucas de cigarro, apesar de parecerem inofensivas, são o lixo mais comum do mundo e responsáveis por poluírem o meio ambiente, entupir as redes fluviais das cidades, gerar incêndios e o principal: poluir litros de água.

A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo tem como uma de suas metas de responsabilidade social, conscientizar, incentivar e organizar o descarte correto dos resíduos de cigarro em suas dependências e arredores. Nos últimos sete meses, por exemplo, os impactos ao meio ambiente foram minimizados de forma expressiva: nesse período foram coletados 48 kg de bitucas que deixaram de contaminar aproximadamente 60 mil litros de água.

Só em São Paulo, segundo a organização social "Rede Papel Bituca", são jogadas no chão, diariamente, 34 milhões de pontas de cigarro, o que corresponde a 1,7 milhões de maços, que poderiam encher um apartamento de 70 metros quadrados. Para Marisa Coutinho, gerente de hotelaria da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo e uma das responsáveis pelo projeto, esses são números alarmantes. “Os trabalhos de combate ao tabaco não devem se restringir apenas à conscientização da saúde, mas também da responsabilidade individual nesse processo de descarte, que pode ser nocivo para a saúde e para o ambiente coletivo.”

Como as bitucas de cigarro são classificadas como lixo tóxico Classe 1 (a mesma categoria dos resíduos hospitalares), pois carregam mais de 8 mil substâncias tóxicas somente no filtro, o projeto conta com parceria da Poiato Recicla, a primeira estação de coleta e reciclagem de resíduos de cigarro do Brasil.  Os resíduos recolhidos são submetidos a um processo de reciclagem no qual são transformados em massa celulósica utilizando tecnologia 100% nacional desenvolvida pela UnB - Universidade de Brasília.

Para Marisa, a colaboração da população, clientes e funcionários da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo é o grande segredo para os bons resultados do projeto. “O sucesso do programa se dá pela colaboração dos usuários, preservando a limpeza do ambiente e a saúde de todos”.





80% dos brasileiros classificam gestão Temer como ruim e péssima, aponta pesquisa Ipsos



Estudo revela que a atual administração federal atinge a maior taxa negativa de avaliação desde que Michel Temer assumiu a presidência



Em maio, a avaliação do governo do presidente Michel Temer alcançou o maior índice de rejeição, já que 80% dos brasileiros classificam-no como ruim e péssimo, segundo pesquisa Pulso Brasil, realizada pela Ipsos. Comparando o número atual da gestão do peemedebista com o de abril, percebe-se uma elevação de cinco pontos percentuais neste quesito (de 75% para 80%).  O estudo ainda aponta que 93% dos entrevistados consideram que o Brasil está no rumo errado – uma piora de um ponto percentual em relação ao índice do mês anterior (92%).

“O levantamento é uma fotografia da percepção dos brasileiros poucos dias antes da divulgação do acordo de delação premiada da JBS. Analisando a série histórica, tanto a taxa de aprovação quanto o barômetro sobre os rumos do país, é possível projetar que o noticiário recente tem grande probabilidade de acentuar a tendência identificada na pesquisa de maio”, comenta Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs, responsável pelo Pulso Brasil.

No ranking “Barômetro Político”, a pesquisa também analisou a popularidade de 44 nomes listados entre políticos e personalidades públicas.  O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, continua sendo o nome mais rejeitado, com índice de 88%. Na segunda colocação está o presidente Michel Temer com 86%, seguido pelo senador Renan Calheiros, que soma 80%, e por Fernando Collor de Mello e Aécio Neves que estão empatados, com 77% de reprovação.

Analisando a imagem dos últimos três ex-presidentes do país, Dilma Rousseff totaliza 73% de rejeição versus 22% de aprovação. Fernando Henrique Cardoso soma 70% de desaprovação contra 12% de aprovação. Já, Luiz Inácio Lula da Silva possui 63%de reprovação e 33% de aprovação.  

Medindo os políticos que já disputaram o segundo turno em um pleito presidencial, Aécio Neves é o tucano com maior taxa de rejeição com 77%, alta de um ponto percentual sobre o mês passado.  Seguido por José Serra, que permanece com os 70% de abril, e por último, Geraldo Alckmin com 64% (único do partido que teve uma queda na desaprovação de quatro pontos percentuais). Já Marina Silva, da REDE, continua melhorando seu índice e diminuiu seis pontos percentuais em relação a última edição do estudo, somando 52% de desaprovação.

Por outro lado, o juiz Sérgio Moro e o ex-juiz Joaquim Barbosa são as personalidades mais bem avaliadas com 69% e 43% de aceitação, respectivamente. Na sequência está o ex-presidente Lula da Silva e o deputado federal Tiririca, empatados com 33% de aprovação, seguidos por Cármen Lúcia que acumula 30% de favorabilidade.

A pesquisa da Ipsos ampliou, no levantamento de maio, a lista de pessoas analisadas. Outras personalidades que foram avaliadas quanto ao índice de desaprovação e aprovação são: Sérgio Cabral (72% e 1%, respectivamente); Anthony Garotinho (69% e 4%, respectivamente); Aloizio Mercadante (50% e 3%, respectivamente); Rodrigo Maia (50% e 2%, respectivamente); Jair Bolsonaro (50% e 14%, respectivamente); Romero Jucá (49% e 3%, respectivamente); Celso Russomano (49% e 17%, respectivamente); Ciro Gomes (48% e 13%, respectivamente); Eduardo Paes (48% e 2%, respectivamente ); Jean Wyllys (47% e 5%, respectivamente); Marcelo Crivella (46% e 12%, respectivamente); Romário (46% e 20%, respectivamente); Paulinho da Força (46% e 4%, respectivamente); ACM Neto (45% e 7%, respectivamente); Gilmar Mendes (44% e 3% respectivamente); Henrique Meirelles (44% e 6%, respectivamente); Fernando Haddad (44% e 5%, respectivamente); Roberto Justus (40% e 18%, respectivamente); Gleisi Hoffmann (40% e 3%, respectivamente); João Doria (39% e 16%, respectivamente); Lindberg Farias (39% e 1%, respectivamente); Paulo Skaf (38% e 6%, respectivamente); Rodrigo Janot (36% e 20%, respectivamente); Deltan Dallagnol (25% e 12%, respectivamente); Jorge Paulo Lemann (20% e 6%, respectivamente); Abilio Diniz (19% e 12%, respectivamente); Guilherme Leal (17% e 7% respectivamente); Luiza Trajano (17% e 8% respectivamente) e Viviane Senna (16% e 22% respectivamente).

 
Com margem de erro de 3 pontos percentuais, a pesquisa da Ipsos realizou 1.200 entrevistas presenciais em 72 municípios brasileiros.





Ipsos



Legalidade da taxa de conveniência e impressão na compra de ingressos via internet



Os frequentadores de shows musicais, espetáculos e exposições que optam por adquirir os ingressos pela internet, têm que pagar uma taxa de conveniência que pode chegar a 20% do valor do ticket adquirido, tendo que optar ainda pela taxa de entrega dos Correios ou a de impressão, cujos valores variam de R$ 8,00 a R$ 30,00. Normalmente, a opção pela compra online se dá pela comodidade de não enfrentar fila e resolver tudo sem precisar sair de casa, mas a grande discussão que cerca o tema é sobre a legalidade da cobrança adicional. 

A taxa de conveniência é válida se garantir uma vantagem ao consumidor, por exemplo, se a entrega for feita em casa ou se ele tiver preferência pela retirada no local do evento. No entanto, o valor tem sido cobrado mesmo nos casos de o cliente imprimir o bilhete em sua própria casa, utilizando a sua própria impressora, apenas pelo fato de ter escolhido a internet como o canal da compra, que é a citada taxa de impressão.

As empresas que praticam essa política geralmente alegam que a comodidade oferecida ao consumidor implica em custos, como o da constante atualização dos serviços de venda e distribuição dos tickets e de todo o investimento em estrutura que é necessário para executar uma operação a nível nacional com a devida segurança. Além disso, elas mantêm publicada a informação sobre a cobrança, deixando o usuário à vontade para escolher a bilheteria oficial, em que não há a incidência de tarifas extras. 

Segundo o Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-MG) a cobrança dessas taxas caracteriza-se como transferência de custos internos da empresa para o consumidor, impondo a ele onerosidade excessiva. Dessa forma, a tarifa é considerada abusiva e remunera uma conveniência que não existe, já que o cliente está sendo cobrado por utilizar um recurso que já é inerente ao serviço prestado pelas empresas. 

Corroborando com este parecer, temos o Processo Administrativo n.º 0024.15.005625-7, que foi instaurado pela Promotoria do Consumidor de Minas Gerais através de denúncia, no qual foi apurado prática abusiva de mercado pela empresa Tickets For Fun (que controla 80% do mercado de megashows), com base no artigo 6º, inciso II e art. 39, inciso I e V do CDC, aplicando multa no valor de R$ 1.734.062,50.

O certo é que mesmo com a vantagem de pagar a compra em casa, com cartão de crédito, o valor adicional pode não compensar a comodidade, já que os ingressos, por si só, já têm preços bastante altos. O recomendado é que o consumidor que se sentir lesado procure o Procon mais próximo e formalize uma reclamação.






Henrique Gobbi  - Diretor de Expansão do grupo Souza Novaes Soluções Jurídicas



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